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Doencas micoticas de aves (primeira prova)

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Doenças micóticas de aves
Doenças fungicas: 
· Enfermidades bacterianas/virais
· Não ocupam – papel destacado
· Prejudicada – micoses e micotoxicoses
· Micoses: Doença causada pelo fungo (levedura)
· Micotoxicoses: Doença causada por micotoxinas
· Desenvolvimento fungico
· Local ou sistêmico
· Via = ingestão ou inalação
· Causa uma grande perda econômica
· Aves de produção geralmente são descartadas 
Aspergilose
· É um fungo do tipo bolor;
· É a doença de maior importância;
· Acomete todas as espécies de aves, porém, com maior frequência em perus, galinhas e patos, pelo modo de criação;
· Os patos tem relação com a água, desenvolvimento maior de fungos.
Espécies de fungos:
· Aspergillus fumigatus Mais envolvido
· Aspergillus flavus 
Principais órgãos acometidos: 
· Sistema respiratório;
· Sistema nervoso;
· Olho.
Primeiro caso relatado: 
· 1800 Patos e cisnes 
Etiologia:
· Fungos imperfeitos: Assexuada
· Encontrados em grãos, solo e material de origem vegetal (AMENDOIM) 
Epidemiologia: 
· Aspergillus fumigatus são encontrados em incubatórios, é a principal fonte de infecção ;
· Embriões ou pintos contaminados
· Aspergillus penetra na casca ocorre a multiplicação mata os embriões ou pintos com sintomatologia em 5 dias ;
Forma aguda:
· Surtos graves (muitos animais com o mesmo sintoma);
· Aves jovens;
· Alta taxa de mortalidade e morbidade.
Forma crônica:
· Aves adultas: Perus*, frangos de corte, galinha poedeira, matrizes;
· Incidência baixa;
· Mais difícil o tratamento; 
· Grande perda econômica.
Ocorrência de surtos: 
· Maior incidência de surtos no inverno, devido à má ventilação dos galpões.
Fatores pré disponente: 
· Ambiente pouco ventilado;
· Estresse;
· Cama suja (úmida);
· Ração mofada. 
Manejo: 
· Substituição das camas contaminadas.
Cama suja:
· Proporciona irritação no sistema respiratório por evaporação de amônia, pode ser o ponto facilitador para contaminação por Aspergillus.
· Viragem de cama: Para não formar blocos e irritar os pés das aves.
Suspensão dos fungos:
· A cama suja tende a formar blocos, a cama é misturada, o agente é suspenso e é facilmente inalado.
Pinguins: Os pinguins de cativeiro são extremamente suscetíveis
Avestruz: - Forma pulmonar - 3 a 8 meses de vida 
Substituição 
· Antes – alojamento novo lote
Hospedeiro
· Aves doméstica e silvestres
· Forma aguda
· Aves jovens – todas as espécies
· Forma crônica
· Aves adultas
· Matrizes
· Frango de corte
· Perus
· Poedeiras
· Pinguins
· Extremamente suscetíveis
· Criados em cativeiros *
· Avestruzes
· Forma pulmonar
· 3 a 8 semanas de vida
· A. fumigatus e A. niger
Fatores predisponentes
· Surtos
· Grandes concentrações 
· Aspergillus no ambiente
· Resistência imunológica das aves
· Estresse
· Má nutrição
· Agentes imunossupressores
vacinaçao e Aspergilose
· Vacinas vivas
· Newcastle
· Gumboro
· Bronquite infeciosa
· Primeiros dias de vida 
Patogenia:
· Surtos: Grande concentração de Aspergillus no ambiente;
· Resistência imunológicas das aves: Estresse, má nutrição, agentes imunossupressores;
· Vacinas vivas: Newcastle, Gumboro e Bronquite infecciosa.
 Causa lesão no sistema respiratório
Infecção por Aspergillus fumigatus
Produção da toxina gliotoxina
Imuno supressão
Inibição da proliferação e diferenciação de linfócitos no sangue
Disseminação
Sinais clínicos: 
· Surtos
· Dispnéia severa
· Respiração acelerada
· Bico aberto
· Crista e barbela cianóticas 
· Ruídos respiratórios causado pelas doenças concomitantes (conjuntas) Laringotraqueíte, Newcastle e bronquite
· Prostração
· Sonolência 
· Diminuição do consumo de água
· Disfagia
· Comprometimentos do esôfago 
· Secreção nasal e ocular 
· Convulsão (quando tem danos no SN) pode ser o único sinal clinico e causar morte em 24 horas
· Afecção ocular 
· Torcicolo
· Problemas de coordenação
· Ascite: Forma pulmonar grave
· Dermatite necrótica: forma rara, acomete pombos e galinhas 
· Período de incubação
· 48 horas
· Infecção – doses elevadas
· 24 horas
· Codornas
Pneumonia da chocadeira: 
· Incubadoras
· Aspecto dos ovos
· Ovos – bolor
· Câmara de ar
· Umidade e temperatura
Vias de infecção: - Ovos contaminados
 - Entradas e ar 
 - Contaminando a casca, penetra nos poros 
Mortalidade embrionária: - 16 dias de incubação, se faz a ovoscopia
 - Taxa de mortalidade elevada 
Achados macroscópicos: 
· Presente principalmente no sistema respiratório
Pulmão: 
· Nódulos caseados e esbranquiçados
· Sem formação de nódulos nos casos agudos Sem a formação de nódulos - invasão dispersa 
Sacos aéreos: 
· Espessados
· Presença de placas ou nódulos 
Seringe e traqueia: 
· Presença de nódulos
· Mais presentes em flamingos e avestruz 
Aerosaculite:
· Inflamação dos sacos aéreos
· Sacos aéreos espessados
· Placas de nódulos esbranquiçados
Forma tegumentar: 
· É mais rara;
· Presença de manchas amareladas;
· Penugem fraca, seca e quebradiça;
· Mais comum em pombos jovens;
· Dermatite necrótica: áreas escurecidas, nódulos
Forma ocular: 
· Comumente - unilateral;
· Associada ou não a forma pulmonar;
· Tem ocorrências em todas as espécies (mais comum em perus e matrizes);
Forma neurológica: 
· Cérebro e cerebelo
· Áreas circunscritas com coloração esbranquiçado ou amarelado em cérebro/cerebelo isso exolixa e quadro neurológico na forma ossea
Forma óssea: 
· Devido a um surto sistêmico 
· Acomete perus jovens
Achados microscópicos: 
Forma respiratória: 
· Granulomas com necrose na área central
· Fase inicial: infiltração de linfócitos, macrófagos, células gigantes e hifas
· Fase avançada: granulomas (reação inflamatória) com necrose na área central.
· Neutrófilos 
· Heterófilos margeados por: macrófagos, células gigantes, linfócitos e tecido conjuntivo
Forma neurológica: 
· Cérebro e cerebelo;
· Centros necróticos;
· Hifas;
· Heterofilos;
· Células gigantes. 
Forma ocular:
· Edema;
· Infiltração de heterofilos, monócitos e hifas.
Diagnóstico:
· Sinais clínicos
· Achados macroscópicos
· (nódulos caseosos)
· pulmões e sacos aéreos.
· Aves silvestres 
· Broncoscópio coleta de material cultura 
· Culturas fungicas: Aspergillus fumigatus
· - Branca acinzentada
· -Condióforos característicos de A. fumigatus 
Tratamento:
· Anfotericina 3 
· Ambriões contaminados 
· Enilconazole 
· Fumigação 
· Pintos de até 1 dia 
· Tetraciclina 
· Durante 5 dias 
· Água de bebida 
· 200 mg/L
· Muitas vezes
· Economicamente inviável
· Prevenção
· Melhor forma de controle
· Ventilação adequada;
· Ração livre de fungos;
· Limpeza da área (comedouros e bebedouros). 
· Higiene das incubadoras
Candidíase
· Gênero Cândida sp. 
- Constitui a flora intestinal integra 
Causas de aumento da população:
· Estresse;
· Uso incorreto de antibióticos;
· Mudanças de pH. 
· Imunossupressão 
Cândida albicans
· Comensal
· Presente em pequenas quantidades 
· É uma levedura (causa desequilíbrio no organismo)
· Causa infecções no: Tgi*, sistema reprodutor, olhos e sistêmica 
Características
· Filo: Deuteromycetos
· Classe: Blastomycetos
· Familia: Cryptococaceae
· Genero: Candida
Epidemiologia
· Acomete aves de todas as idades 
· As aves jovens são mais sensíveis por ter o sistema imune imaturo e pôr a microbiota gastrointestinal em formação.
· As aves adultas tem uma queda na imunidade, uma redução da microbiota e a colonização e brotamento são acentuados.
Fontes de infecção:
· Água e alimentos contaminados;
· Problemas no trato digestório
· Inalação do agente 
· (Desordens respiratórias, RARO) 
Sinais clínicos:
· Sonolências
· Depressão
· Anorexia
· Penas eriçadas
· Aumento da conversão alimentar (ideal que seja baixa)
· Redução do ganho de peso
· Inglúvio retardo do esvaziamento ingluvial
· Compactação ingluvial ( incomum)
· Acumulo de muco
· Regurgitaçao
· Lesoes no trato digestivo superior
Achados macroscópicos: 
· Tgi: 
· Placas esbranquiçadas e salientadas 
· Recobertas por muco viscoso e esbranquiçado
· Infecçãoes crônicas: 
- Áreas com muitas placas elevadas· Locais mais acometidos:
· Cavidade oral;
· Inglúvio;
· Esôfago 
· Pró-ventrículo. 
· Outras lesões: 
· Cutâneas, anormalidades no bico, necrose lingual, infecções cloacais, lesões nos pés, infecções respiratórias.
Achados microscópicos: 
· Estruturas arredondadas e ovaladas;
· Compatíveis com leveduras
· Associadas com infiltrado expiratório predominantemente granulócito;
· Heterófilos e basófilos.
Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Análise laboratorial:
· Suabe cavidade oral e fezes
· Metodo de Gram
· Visualização de estruturas arredondadas eosinofílicas compatíveis com leveduras 
· Achados anatomopatológicos
Diagnóstico definitivo:
· Cultura micológica
· Exame micopatológica 
Diagnóstico diferencial: 
· Avitaminose A sintomatologia semelhante
· Micotoxicoses sintomatologia semelhante
· Bouba aviária 
· Placas no Tgi
Tratamento: 
· Aves de produção: 
· Economicamente inviável
· Tratamento na água de bebida e ração 
· Clorexidina:
· Tratamento na água de bebida
· Previne o crescimento exagerado de Cândida 
· Aves jovens durante uma antibioticoterapias prolongadas altera a microbiota e favorece a multiplicação
· Outras aves= antibioticoterapias porlongadas
· Antifúngicos de eleição: 
· Nistatina: não é bem absorvida no Tgi
· Requer contato com a lesão 
· Anfotericina B e cetoconazol: efeitos colaterais (rim) 
 Sistêmico 
 Casos de candidíase resistente 
Controle e prevenção: 
· Sanitização: Ambientes e equipamentos desinfetantes (iodo, fenol, formaldeído) 
Micotoxicoses
Alfatoxina
· Micotoxinas produzidas para fungos do gênero Aspergillus spp.
Tipos:
· B1*, B2, G1, G2
*Mais toxica/cancerígena/hepatóxica/mutagênica/embriotóxica/imunotóxica 
· Sensíveis a todas as espécies aves jovens
 Principalmente: Patos, perus, reprodutoras e poedeiras 
Patogenia:
· Inibe as polimerases, alterando a síntese de DNA e RNA;
· Inibição da síntese proteica;
· As proteínas vão ser alteradas. 
Aspectos epidemiológicos: 
· As propriedades tóxicas dependem da dosagem, do tempo de exposição, da susceptibilidade associadas (idade), sexo, raça e idade.
Sinais clínicos: 
· Perda de peso;
· Aumento da conversão alimentar (ingere mais para ganhar peso);
· Queda da postura;
· Diminuição da taxa de eclodibilidade;
· Alterações locomotoras (prejudica ossos);
· Contenação abatedouro.
Macroscopia:
· Alteração no tamanho dos órgãos;
· Aumento do fígado, baço e rins;
· Diminuição da burça de Fabricius e timo;
· Fígado amarelado com áreas multifocais de hemorragia;
· Interferem no metabolismo lipídico;
· - Esteatose hepática
· - Bordas arredondadas e mais claras 
· Rins aumentados;
· - Deposição de uratos (pontos brancos);
· - Casos severos.
Controle:
· Umidade dos alimentos
 Características; processo de montagem; ambiental.
· Evitar fatores imunossupressores
Fusariotoxicose
· Gênero: Fusarium
· Numerosas micotoxinas 
· Importante na medicina veterinaria
· Tricoteceno, fumonisina; moniliformina; fusarocromanona e zeralenona (suínos) 
Sinais clínicos: 
Primeiros sinais:
· Recusa se alimentar;
· Ulcerações;
· Crostas;
· Lesões necróticas;
· Contato direto com a toxina fungica;
· Mucosa oral.
Macroscopia:
· Desidratação;
· Dificuldade de remoção da pele
· Fígado 
· (Aumenta de volume/hemorragia);
· Baço 
· (atrofia severa/efeito imunossupressor) 
· Moela
· A mucosa fica hiperemica e hemorrágica (ulcerações remoção membrana colínica);
· Pró-ventrículo: Lesões e ulceras;
· Intestino: Hemorragia;
· Osso: Afeta a calcificação e discondroplasia.
Doenças micóticas em suínos
Micotoxicoses
Zearalenona: Transtornos reprodutivos
· Fungo: Fusarium
· Ocorrência: Cereais
· Cevada/ milho/sorgo/aveia
Patogenia:
· Estimula os receptores estrogênicos citoplasmáticos;
 Hormônio reprodutivo que desenvolve o cio
· Aumento da secreção de células endometriais;
· Síntese de proteínas uterinas; 
· Aumento do peso do trato reprodutivo.
Sinais clínicos:
· Pseudogestação (manutenção do corpo lúteo);
· Leitões fracos e natimortos (quadro de Splayleg);
 Pernas e braços abertos
· Diminuição dos índices reprodutivos (acompanhadas de repetições de cio);
· Vulvo vaginite (matrizes, infantil (leitoas recém-nascidas);
· Prolapso de vagina e abortamento.
· Em machos: 
Jovens: 
 - Feminização (edema de prepúcio, atrofia testicular, aumento da glândula mamária); 
 - Não afetam a capacidade reprodutiva do animal adulto 
 Cachaços: 
 - Redução da libido; discreta redução da qualidade espermática.
Macroscopia: 
· Vulva edemaciada;
· Hiperemica;
· Presença de exudato purulento;
· Atrofiados membros (Splayleg)
· Feridas cutâneas;
· Prolapso de vagina;
· Atrofia de testículo;
· Glândula mamaria aumentada;
· Edema de prepúcio. 
Fumonisina: Interfere no desempenho
· Fungo: Fusarium
· Edema pulmonar em suíno (geralmente associado a hidrotórax) 
· Órgãos: Pulmão, fígado e coração.
Aspectos epidemiológicos:
· Suínos em fase reprodutiva são mais sensíveis;
· Os machos são mais susceptíveis;
· Estresses de manejo;
· Déficit nutricional.
· Taxa de mortalidade: 80%
· Taxa de letalidade: 0 – 100%
Edema:
· Ocorre a ingestão de altas doses altas de micotoxinas em curtos períodos
Doses baixas:
· Maiores prejuízos;
· Sem suspeitas;
· Lesões hiperplásicas na mucosa esofágica em suínos desmamados;
· Diminuição do ganho de peso.
Sinais clínicos:
· Dispneia;
· Cianose;
· Menor ganho de peso;
· Diarreia;
· Ascite;
· Aumento do índice de mortalidade na granja.
Macroscopia:
· Edema pulmonar;
· Hidrotórax;
· Itidropericardite;
· Palidez do miocárdio;
· Ascite;
· Edema e congestão renal;
· Pulmão brilhoso e hidrocreptante; 
· Hemorragias.
Microscopia: 
· Presença de material homogêneos e eosinofílico no interior de alvéolos, conhecido como edema;
· Ruptura da parede alveolar: Enfisema pulmonar 
Tricotecenos:
· Fungo: Fusarium (graminearum e trincictum)
· Só produzem os tricotecenos quando parasitarem culturas de inverno (trigo, cevada, aveia, arroz e centeio) 6 a 24° C
Aspectos epidemiológicos:
· Suínos e outros monogástricos, algumas aves também.
Patogenia: 
· Inibe também as enzima peptiltransferase; 
· Diminuição da síntese proteica;
· Afeta principalmente: células em constante divisão (Tgi, pele, células linfoides e eritrócitos);
· Ação imunossupressora (destrói as células de defesas);
· Associados a hemorragias (diminuição do fator VII de coagulação sanguinea);
· Podem ser agudamente letais;
· Maiores problemas: Toxicoses subagudas e crônicas (sinais inespecíficos associados ao mau desempenho).
Sinais clínicos:
· Recusa em se alimentar;
· Êmese;
· Aumento da conversão alimentar;
· Diarreia. 
Síndrome sanguinolenta: Tricoteceno T2
· Hemorragias gástricas e viscerais;
· Dermatite ulcerativas;
· Abortamentos;
· Distúrbios nervosos;
· Conjuntivite;
· Necrose de cauda.
Macroscopia: 
· Dermatite;
· Aumento de volume do fígado;
· Hemorragias em diferentes órgãos;
· Erosões no estômago e intestinos (nem sempre são evidentes).
Diagnóstico de micotoxicoses:
1) Presuntivo: 
· Sinais clínicos;
· Analise de dados ambientais (colheita e armazenamento da alimentação);
· Alimentação dos suínos;
· Achados macroscópicos (necropsia) 
2) Definitivo: 
· Detecção da micotoxina no alimento;
· Técnicas mais utilizadas: Kits de ELISA e cromatografia.
Tratamento das micotoxicoses:
· Retirada do alimento contaminado;
· Primeira medida adotada;
· Tratamento de suporte: aminoácidos sulfurados (efeito detoxicante eficácia duvidosa).
Controle e prevenção das micotoxicoses:
· Técnicas de cultivo e manejo adequados
· Inviabilizam o crescimento fungico;
· Colheita dos cereais imediatamente após a maturação fisiológica;
· Secagem e estoque: Análise constante nos silos cada tipo de cereal e subproduto.Dermatofitóse
· Afetam grande variedade de animais (zoonose) e o homem;
Lesões: Pele e anexos queratinizados)
Etiologia
· Dermatofitos
· Marcada afinidades – queratina
· Pelos
· Unhas
· Cascos
· Células queratinizadas da pele
· Gêneros: Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton.
Espécies em suínos: Microsporum nanum 
 Não é zoonose
 Não é exclusivo de suínos 
Importância zoonótica: M. canis; Trichophyton verrucosum, Trichophyton metagrophytes. (dermatofitose ou tinha humana)
Transmissão
· Contato direto (animais doentes ou portadores);
· Contato indireto (materiais ou solo contaminado com artroconídeos do fungo);
· Animais contaminados (fonte de infecção) + fator pré disponente.
 1) Superpopulação;
 2) Deficiência nutricional;
Facilita 3) Idade
 o 4) Doenças concomitantes;
desenvolvimento 5) Imunossupressão;
 6) Maceração cutânea;
 7) Estresse.
Sinais clínicos: 
Lesões focais superfície cutânea
· Secas;
· Arredondadas; + Se expande pela periferia
· Comumente não pruriginosas; 
· Eritrema e crostas. 
· Geralmente não causam transtornos sistemicos aos animais afetados;
Macroscopia:
· Lesões em peles e anexos.
Microscopia:
· Histopatológico ou raspado de pele;
· Exame direto dos pelos: pelos quebradiços;
· Periferia das lesões.
1) Histopatológico:
 - Foliculite, perifolivulite e furunculose;
- Hiperqueratose paraqueratótica e dermatite perivascular superficial;
- Hifas septadas e esporos ovais (queratina superficial ou em folículo piloso).
Diagnóstico: 
· Lesões cutâneas.
Tratamento: 
· Tópico: Solução de iodo ou quartenários de amônia;
· Sistêmico: Griseofulmina e Intraconazol.
Dermatite Postular Psoriaforme
· Sem etiologia definida.
· Scopulariopsis brevicaulis mais provável 
Sinais clínicos:
Fase inicial:
· Pequenas pápulas eritrematosas;
· - Bordos elevados
· - Cor: Vermelha
· - Região ventral do suíno 
Fase avançada:
· Lesões coalescem
· Área interna com cicatriz e aspecto escamoso
· Bordos hiperemicos e salientes.
Epidemiologia: 
· 3 e 14 semanas de idade;
· Comum em raças brancas;
· Raro afetar adultos.
Diagnóstico: 
· Sinais clínicos;
· Epidemiologia;
· Macroscopia.
Tratamento:
· Sintomático.
Mucormicose
· Gênero: Mucor e Rhizopus
· Micose infrequente
· Evolução: Grave e aguda 
Forma digestiva:
· Estômago Leitões desmamados;
· Gastrite micótica;
· Diarreia severa;
· 4% - causas de mortalidade neonatal na suinocultura.
Transtornos reprodutivos:
· Abortamentos.
Forma disseminada:
· Tgi, pulmão e fígado;
· Quadros digestivos;
· Quadros respiratórios são raras;
Tratamento:
· Antifúngicos de ação sistêmica (traconazol, cetoconazol)
Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Microscopia;
· Culturas fungicas.
Candidiase
· Candida albicans
· Lesões locais: esbranquiçadas 
 - Cavidade oral;
 - Esôfago; Tgi superior 
 - Estômago.
· Imunossupressão ou desequilíbrio do microbioma. 
Sinais clínicos:
· Emagrecimento;
· Sialorréia;
· Dificuldade de se alimentar/ lesoes na cavidade oral
· Dor e caquexia.
Epidemiologia:
· Desequilíbrio de cândida;
· Candidíase mucocutânea associada a circovirose suína;
· PVC – 2 em suínos imunossupressão e proliferação da cândida.
Tratamento: 
· Antifúngicos de ação sistêmica.
· Cetoconazol
· Anfotericina B
Pneumocistose
· Pneumocystis sp.
· Transtornos respiratórios (Pneumonia fungica)
· Sensíveis: leitões jovens
Epidemiologia:
· Imediatamente após o desmame;
· Surtos;
· Creches: Estresse, superpopulação, troca de alimentação.
· Índice da doença: 40%
Sinais clínicos:
· Apatia;
· Dispneia;
· Tosse produtiva;
· Diarreia;
· Perda de peso.
Macroscopia:
· Pulmão: Palidos;
· Bordos arredondados;
· Consolidação (difusa ou multifocal com cor, arredondada e acinzentada).
Microscopia: 
· Pneumonia intersticial (espaçamento – septos; infiltrado inflamatório linfócitos e macrófagos; hiperplasia dos pneumócitos do tipo 2)
· Outros órgãos: Linfonodos; baço; timo; fígado e medula óssea infiltrado inflamatório não supurativo.
Doenças parasitárias em aves
Coccidose aviária
· Eimeria protozoário
· Maior importância econômica;
· Distribuição mundial;
· Infecção clínica e subclínica;
· Galinhas domésticas; E. acervulina, E. máxima, E. tenella
· Baixa dos índices zootécnicos;
 A Eimeria interfere na digestão e absorção
· Aumento da conversão alimentar;
· Queda e ganho de peso
· Desuniformidade do lote;
· Aumento da mortalidade ( gravidade da infecção).
Espécies:
· E. aceruulina Duodeo e jejuno;
· E. máxima Jejuno e íleo;
· E. necatrix Jejuno, íleo e cecos;
· E. tenella Ceco;
· E. brunetti Íleo, ceco e reto.
Transmissão:
· Ingestão de oocistos esporulados.
· Cama de aviário;
· Água e ração;
· Quando maior a contaminação ambiental, maior será o número de animais contaminados 
· Com 28 a 35 dias de vidas: Pois as aves liberam um grande número de oocistos no ambiente nesse período;
· Após essa idade: As aves adquirem imunidade, tem a menor liberação;
· Criação de poedeiras: Não é uma doença comum, por causa do piso;
· Criação em gaiolas, longe de contato direto com as fezes;
· Surtos esporádicos: Ração ou água contaminados;
Patogenia: 
· Manifestações clinicas variáveis;
· Idade, imunidade, espécies de Eimeria, número de oocistos ingeridos;
· Lise de eritrócitos Aumento da permeabilidade vascular (exsudação de eletrólitos e proteínas no lúmen) hemorragia diminuição do nível de proteínas plasmáticas desequilíbrio hidro - eletrólito anemia.
Sinais clínicos: 
1) E. acervulina: 
· Infecção de leve a grave;
· Má pigmentação cutânea; diminuição do ganho de peso;	
· Desuniformidade do lote;
· Macroscopia: Lesão em duodeno e jejuno (placas brancas transversais isoladas ou coalescentes) 
· Muco, hiperemia, espessamento da mucosa.
2) E. máxima:
· Infecção moderada;
· Eventual mortalidade;
· Diarreia com muco amarelo – alaranjado;
· Inapetência;
· Má pigmentação cutânea;
· Macroscopia: lesão no jejuno e íleo muco amarelo – alaranjado e petéquia.
3) E. necatrix:
· Patogenicidade elevada = Matrizes;
· Taxa de mortalidade moderada;
· Macroscopia: lesão no jejuno, íleo e ceco petíquias e pontos brancos (tecido necrótico) na serosa, distenção intestinal, hemorragia
 Bac. Fermentativas
4) E. brunetti:
· Moderada;
· Perda de peso e diminuição da conversão alimentar;
· Macroscopia: lesão em íleo, ceco e reto espessamento/ petéquia e necrose de coagulação mucosa com aspecto difitérico a caseoso.
 mucosa Aspecto de queijo.
5) E. tenella:
· Grave;
· Fezes sanguinolentas;
· Macroscopia: Lesão nos cecos petéquias na mucosa sangue parede espessada tampões caseosas na luz.
Diagnóstico: 
· Espécie, morfologia dos oocistos, estágios evolutivos, local parasitado, lesões macroscópicas, PCR (ração em cadeia polimerase)
Prevenção e controle:
· Administração preventiva e contínua (agentes anticoccidianos na ração);
· Vacinas;
· Práticas de higiene: desinfecção para amônia (liquida ou gás).
Nematoides
· Machos possuem espículas.
· Grupo mais importante de endoparasitas
· Criação moderna de aves
· Parasitos redondos com dimorfismo sexual (macho possui espiculas);
1) Ascarídia galli
· Parente do Ascaris suun
· Muito frequente;
· Nematoide de intestino delgado: esôfago/Pró ventrículo e moela;
· Acomete: Galinhas, perus, pombos, patos e gansos;
· Ciclo: Ingestão de ovos ovos incubam no pró ventrículo/duodeno eclode a larva larva jovem livre na luz do duodeno (primeiros 9 dias) depois penetra na mucosa (fase tecidual)17°/18° dia as larvas voltam para luz intestinal adulta aos 28 a 30 dias;
· Transmissão de Reovírus aviário ; efeito sinérgico com coccidiose;
· As aves mais resistentes são as com idade maior de 3 meses e as de linhagem mais pesada.
2) Capillaria obsignata:
· Pequeno;
· Nematoide de intestino delgado e cecos;
· Acomete: Galinhas, perus, gansos, galinhas d’angola, pombos e codornas;
· Infecções graves amontoamento, diarreia, conversão alimenta ruim, enterite hemorrágica e morte;
· Tratamento: Febendazole (excelente em galinhas e perus) 45 ppm para 6 dias 
 Partes p/ milhão
3) Heterakis gallinarum:
· Cecos;
· Muito pequeno;
· Sensíveis; galinhas, perus, patos, gansos, galinhas d’angola, faisões e codornas;
· Parasitas adultos ; pequenos e brancos;
· Inflamação grave nos cecos engrossamento das paredes; nódulos na mucosa e submucosa;
· Parasito portador: Histomonas meleagridis
· Tratamento: Febendazole ( 100% eficácia/120 pm 3 dias/45 ppm 6 dias);
· Histomonas meleagrides
· Enterohepatite; cabeça negra;
· Acomete galinhas e perus;
· Invadem mucosas e via CS chega no fígado;
· Maior taxa de mortalidade (6 a 7 semanas);
· Perda de apetite;
· Aumento da sede;
· Apatia;
· Diarreia;
· Regiões escuras na face;
· Cecos: distendidos, paredes espessadas com lesões necróticas e ulcerativas, conteúdo caseoso e presença de sangue na luz;
· Fígado: aumentado, com áreas necróticas e lesões amareladas/esverdeadas;
· A ave libera o ovo de Heterakis com a presença de histomonas outra ave ingere infecção dupla. 
· A minhoca ingere o ovo e a ave come a minhoca;
· O Heterakis se torna portador após parasitar uma ave que tenha Histomonas.
· Localização
· Traqueia
· Bronquios
· Bronquiolos
4) Syngamos trachea:
· Macho e femeas Formato de “Y” na hora da cópula;
· Acomete traqueia, brônquios e bronquíolos;
· Sensíveis (Galinhas, perus, gansos, galinhas d’angola, faisões e codornas);
· Chamada de minhocas vermelhas ou bifurcadas 
· A ave infectada libera os ovos no ambiente tem a maturação em L2 e L3 a ave ingere o ovo em L3 ou L3 eclodida ou a minhoca que ingeriu L3 intestino CS brônquios;
· Em aves jovens: é mais grave, rápido crescimento dos parasitas na luz da traqueia onde dificultará a respiração;
· O alto crescimento na luz da traqueia causa tosse e irritação;
· Tratamento: Tiabendazole, Mebendazole e Levamizole.
Cestódeos
· Alta porcentagem de aves infectadas;
· Principalmente em épocas mais quentes (H.I são abundantes).
1) Davainea proglotina:
· Microscópico;
· Acomete a mucosa do duodeno; 
· Com presença de proglótides grávidas acima das vilosidades
· H.I: lesmas e caracóis – são mais comuns em criações de subsistência;
· Sensíveis: galinhas
· Acomete principalmente aves jovens;
· Mortes podem ocorrer.
Ectoparasitoses
· Acomete aves de postura;
· Criações extensivas 1950
· Criação intensiva: causa estresse e dificulta a higienização;
 Aumento da produção de ovos em menor espaço.
· Favorece o desenvolvimento de artrópodes (carrapatos, piolhos e moscas);
· Para evitar a mutilação faz-se a debicagem. 
Ácaros hematófagos
· Avicultura brasileira
· Sérios prejuízos
· Ataques de ácaros hematófagos
· Popularmente ‘’ piolho de galinhas’’
· Sensíveis
· Galinhas, perus, pombos, canários e pardais
· Repasto sanguíneo
· Necessário para o desenvolvimento

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