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Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Câncer de faringe, laringe Câncer de laringe A faringe é uma estrutura importante comum ao aparelho digestivo e respiratório. Tumores vão ocorrer nessas regiões e apresentarão uma etiologia e uma causa; Fatores predisponentes ou desencadeantes: Gênero masculino Fumo Álcool – álcool + fumo Alimentação: alimentos quentes, alimentos processados picantes, que podem provocar uma irritação na região da faringe, podem provocar um CA. Vírus Epstein – Baar: câncer de nasofaringe (devido ao vírus ter afinidade com as localizações linfáticas). HPV: câncer da orofaringe. TIPO DE CÂNCER DE LARINGE carcinoma de células escamosas = carcinoma espinocelular = carcinoma epidermoide 90% dos cânceres de boca e garganta são carcinomas de células escamosas, também chamados de carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermoide. Acima da camada basal. Apresentando como característica histológicas: pérolas córneas. Os principais sinais e sintomas de um CA de faringe: odinofagia (Dor ou dificuldade para engolir) disfagia (dificuldade para engolir) Dor de ouvido ou infecções recorrentes de ouvido em adultos; Sensação de congestão e obstrução nasal, que acomete um lado, e depois de algum tempo, os dois lados; Alteração da fala ou até mesmo rouquidão; Aparecimento de nódulos (caroços) no pescoço Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Dispneia: por estar na região da orofaringe, tem obstrução que vai irradiar ou metástase pulmonar. Sibilo INSPIRATÓRIO. Secreção ou sangramento nasal: SINAL DE PRESSÃO E DESTRUIÇÃO DA MUCOSA. Tosse com sangue Perda de peso Sintomas gerais: odinofagia e disfagia Sintomas de compressão: dor de ouvido, congestão Metástase: linfoadenopatia Considerações clínicas Silencioso Raramente apresenta sintomas Tende a ser diagnosticado em estádios mais avançados Exames complementares Laringoscopia indireta: espelhos pequenos especiais para visualizar a laringe e áreas adjacentes. Laringoscopia direta flexível: laringoscópico de fibra óptica, flexível com iluminação própria. Laringoscopia direta rígida: geralmente realizado em centro cirúrgico, sob anestesia geral. Panendoscopia: laringoscopia + esofagoscopia + broncoscopia Para confirmação de diagnóstico: BIÓPSIA Biópsia por endoscopia Bióspia por agulha fina de aspiração (PAAF) Exames pré cirurgia: ECG Hematológicos Bioquímicos Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Exame dentário: devido ao risco de endocardite e como recomendação para radioterapia, como proteção para o osso (mandíbula), pois durante as sessões a radiação pode destruir o osso. Plano terapêutico Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Terapia-alvo Imunoterapia Tratamento paliativo Estadiamento Nasofibrolaringoscopia TC ou RM RX de tórax Endoscopia digestiva alta PET -TC (pósitrons) Imunomarcadores Plano terapêutico Maximizar as chances de cura Mínimo de efeitos colaterais Menor impacto possível na qualidade de vida do paciente Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Estar atento Estado geral de saúde Tipo e estágio do tumor Chances de cura Impacto do tratamento da fala, na mastigação e deglutição Quimioterápicos mais usados em CA de faringe Cisplatina (40mg/m2) Carboplatina (300mg/m2) Fluorouracil (5FU) Docetaxel Paclitaxel Metotrexato Capecitabina Cirurgia Convencional Robótica Menos invasivas, mais precisas, aceleram a recuperação, praticamente não causam alteração na fala e na deglutição. Esvaziamento cervical ou dissecção do pescoço Para fazer o esvaziamento, vai depender do tamanho do tumor primário e do quanto se disseminou para os glanglios linfáticos. Consequências: Dormência da orelha: causada pela resseção do nervo grande auricular. Fraqueza ao erguer o braço acima da cabeço: causada por resseção do nervo espinhal acessório. Traqueostomia A traqueostomia é necessário em caso de obstrução, pois o câncer bloqueia a orofaringe ou após a cirurgia devido o edema pós- cirúrgico. Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Sondas para manter a nutrição Nasogástricas: Em caso de problema com deglutição temporário Gastrostomia: um tubo (sonda ou cateter) é colocado no estômago e fica acessível através da pele do abdome (implantação percutânea). Quando necessita de nutrição enteral por mais de 1 mês. Jejunostomia: um tubo é colocado diretamente no jejuno. Quando o paciente está impossibilitado de utilizar o estômago para receber a nutrição. Thays Manesco T6 ONCOLOGIA Câncer de laringe EPIDEMIOLOGIA: Gênero masculino; 25% dos tumores acometem essa área ⇀ 2% de todas as doenças malignas ⇀ órgão: laringe supraglótica, glote e subglote Aproximadamente ⅔ dos tumores surgem na corda vocal verdadeira localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais). Carcinoma epidermoide (90%); Também está associado ao fumo, alimentos quentes e picantes ou que provoquem alguma irritação, cigarro e uso da voz (calos da corda vocal). SINAIS E SINTOMAS: Acima da corda vocal: dor → tumor supraglótico (acima das cordas vocais) Glote e subglote: rouquidão → tumor glótico ou subglótico Alteração da qualidade da voz, disfagia leve sensação de nódulo Lesões avançadas das cordas vocais disfagia e dispneia DIAGNÓSTICO: Laringoscopia Biópsia e histopatológico TRATAMENTO: Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Consequências do procedimento cirúrgico: nervo laríngeo recorrente, problema nos dentes, alteração de fala e deglutição, próteses fonatórias. CONSEQUENCIAS: Problemas nos dentes, fala e deglutição Prótese fonatória
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