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Leishmaniose - veterigadaa

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@veterigadaa 
Leishmaniose 
Existem duas formas morfológicas: amastigota 
(hospedeiro vertebrado) e promastigota (hospedeiro 
invertebrado – vetor). 
Localização preferencial das formas morfológicas é no 
interior dos macrófagos; se multiplicam no interior da 
célula. 
Classificação: leishmaníase cutânea; leishmaníase 
muco cutânea ou cutânea-mucosa; leishmaníase 
cutânea difusa; Leishmaníase visceral ou calazar. 
O gênero do hospedeiro invertebrado é Phlebotomus ou 
Lutzomyia. 
 
Leishmaniose cutânea 
Não é comum acometer, mas quando ocorre a lesão é 
no pavilhão auricular e nas pontas da orelha, uma úlcera 
que não cicatriza. 
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Já em humanos também apresenta úlceras; quando 
observado uma citologia da lesão observa a 
multiplicação de histiócitos e presença de macrófagos 
que tentam combater a infecção. 
A coleta deve ser feita da borda da lesão não-ulceradas, 
há hipertrofia do epitélio e um crescimento tecidual que 
pode ser de tipo verrucoso ou papilomatoso. 
 
 
Admite-se que a disseminação no organismo possa 
fazer-se tanto por via hematogênica como por via 
linfática. 
Caso não seja tratado o processo tende para a 
cronicidade. Nas formas crônicas costuma haver 
infecção bacteriana associada. 
Leishmaniose mucocutânea 
 
Leishmaniose visceral 
Nos animais predispõe a doenças oportunistas, pelo 
arrepiado, emagrecimento, crescimento exagerado da 
unha (animal debilitado; multiplicação das células 
amastigotas na unha). 
Onicogrifose é a denominação ao crescimento 
exagerado das unhas.: 
É possível observar na anamnese o aumento de volume 
dos órgãos, tais como esplenomegalia, hepatomegalia. 
 
@veterigadaa 
Devido ao animal estar imunocomprometido pode 
ocasionar lesão ao redor dos olhos causada pela sarna 
demodécica. 
Sob a forma de amastigotas, os parasitos crescem 
sobretudo nas células de Kupffer (macrófago do fígado) 
e nas do sistema fagocítico mononuclear do baço, da 
medula óssea e dos linfonodos. Hipertrofia e hiperplasia 
do sistema macrofagico. 
Ciclo evolutivo 
O mosquito ingere o sangue contendo as formas 
amastigotas, após ingeridas se transformam em 
promastigotas no intestino do vetor e se multiplicam por 
fissão binária. Posteriormente migram para as glândulas 
salivares e no repasto sanguíneo inocula a forma 
promastigota, onde é fagocitada no interior do 
macrófago e se transformam em amastigota, se 
multiplicam por fissão binária. 
 
Diagnóstico 
Exame parasitológico: esfregaço de raspado de borda; 
imprint de biópsia; histopatologia e isolamento em 
cultura. 
Exames sorológicos: imunocromatográfico; ELISA; RIFI 
e teste de aglutinação direta. 
Diagnostico diferencial: esporotricose; neoplasias. 
 Tratamento 
Em humanos há duas linhas de medicamentos, 
primeira linha de medicamentos: antimoniais pentas 
valentes; antimoniato de meglumine ou glucantine, IM, 
70% de cura. 
Segunda linha de medicamentos: anfotericina B 
administração lenta IV; isotiocianato de pentamidina 
menos eficaz e mais tóxica, IM; azitromicina oral, sem 
efeitos colaterais e 85% de cura. 
Prevenção e controle 
Vacina leishtec utiliza uma proteína da leishmania, mas 
não reage positivamente nos exames de sorologia; 
 
Utilização de coleiras repelentes ao mosquito palha; 
precisam ser trocadas assim que acabar o tempo de 
validade, para que não ocorra a resistência. 
Tratamento ou eutanásia 
Decisão do tutor, apresentar riscos, efeitos colaterais e 
custos. Animais que apresentam sinais clínicos mais 
expostos possuem maior possibilidade de eutanásia. 
 
Possui uma notificação compulsória por ser questão de 
saúde pública o veterinário que confirma o diagnóstico 
é obrigado a notificar a Secretaria da saúde de seu 
município.

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