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Doença Arterial Obstrutiva Periférica

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Doenç� Arteria� O�trutiv� Periféric�
Prof. Gilmar Sant�
A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma isquemia crônica das
extremidades por obstrução das artérias periféricas, principalmente em MMII,
que piora com a idade e está associada a alto risco de morbi-mortalidade
cardiovascular.
Epidemiologi�
❤ Prognóstico
➺ 13% de óbitos
➺ 21% de isquemia crítica em membros
➺ 27% de amputação de membros
❤ Fatores de risco
➺ Sexo masculino
➺ Idade avançada
➺ HAS
➺ DM
➺ Síndrome Metabólica
➺ Tabagismo
Etiologi�
➺ Aterosclerose
➺ Vasculite
➺ Displasia fibromuscular
➺ Compressões extrínsecas: tumores, síndrome de aprisionamento da artérias
poplítea
➺ Doenças cística adventícia
Manifestaçõe� clínica�
❤ Claudicação intermitente (patognômonico)
Dores intensas nas pernas, similares às caimbras ou fisgadas, que ocorrem ao
caminhar ou realizar atividade física, e melhoram no repouso
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➺ Quanto mais grave a doença, menor o caminho percorrido até o início da
claudicação e maior o tempo para recuperar;
❤ Sinais e sintomas
➺ Dor: em repouso, de neuropatia isquêmica, por ulceração e gangrena ou por
atrofia por desuso
➺ Fraqueza muscular e rigidez articular
➺ Distúrbios sensitivos
➺ Sensibilidade ao frio
➺ Impotência sexual
❤ Exame físico
➺ Diminuição de fâneros
➺ Atrofia da pele e dos músculos
➺ Prova de Buerger: elevar a perna em 45º por 1 minuto - positivo se apresentar
palidez ou cianose
➺ Edema
➺ Elevação do tempo de enchimento venoso
➺ Pele fria
➺ Pulsos diminuídos
➺ Sopros e frêmitos
❤ Isquemia crítica
Estágio mais avançado da doença, que se não for tratado, leva a amputação ou
óbito
➺ Dor ao repouso e à elevação do membro
➺ Coloração pálida e fria do membro
➺ Lesão trófica: perda de unhas e pêlos e formação de feridas
Diagn�tic�
O diagnóstico envolve o quadro clínico, antecedentes pessoais e familiares e
exames complementares
❤ Índice tornozelo-braquial (ITB)
Indica doença arterial obstrutiva periférica quando < 0,9
➺ Leve: 0,7 a 0,9
➺ Moderado: 0,4 a 0,7
➺ Grave: < 0,4
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❤ Laboratoriais
➺ Glicemia de jejum e Hb glicada
➺ Função renal: ureia, creatinina, TFG, eletrólitos e urina 1
➺ Perfil lipídico: colesterol e triglicérides
➺ PCR: nível de inflamação
❤ Imagem
➺ USG color doppler arterial
➺ Angiotomografia: reconstrução tridimensional do vaso, permitindo a
visualização de placas foradas
➺ Angioressonância magnética
➺ Arteriografia (angiografia arterial)
• Padrão ouro
• Limitações: invasivo, com radiação e uso de contraste iodado
❤ Avaliação do risco cardiovascular
➺ USG doppler arterial de carótidas
➺ USG de abdome total
➺ Ecocardiograma com doppler colorido
➺ Escala de avaliação de risco: ASA
Classificaçã�
➺ Classificação da claudicação ou dor
➺ Teste da esteira
➺ Pressão do tornozelo
➺ Pressão dos pododactílos
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❤ Escala de Rutherford
Tratament� clínic�
➺ Cessação do tabagismo
➺ Controle das comorbidades
• Hb glicada > 7
• LDL < 110 mg/dl
• PAS < 130x80 mmHg
➺ Medicamentos: para pacientes com isquemia crítica
• Estatinas e antiagregantes plaquetários
Tratament� cirúrgic�
➺ Indicações:
• Falha no tratamento clínico da claudicação intermitente
• Claudicação incapacitante
• Isquemia crítica (Graus 4, 5 ou 6)
➺ Importante:
• O paciente deve estar com as comorbidade controladas
• A escolha do tipo de cirurgia varia com o tamanho da lesão, se for longa a
revascularização é aberta, se for curta, é realizada a terapia endovascular
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❤ Revascularização aberta
Realiza-se a anastomose de um vaso (área in-flow) com outro (área out-flow),
para criar um novo caminho para a vascularização da região, com conduto,
sintético ou autólogo
➺ Condutos:
• Enxerto autólogo: retirada do próprio pacientes, como a veia safena.
Esse procedimento não é indicado em pacientes com varizes ou veias irregulares
• Enxerto sintético: próteses de dacron ou teflon (PTFE)
➺ Técnicas: derivação aorto-bifemoral, fêmoro poplítea, anastomose proximal e
distal e endarterectomia.
• Endarterectomia: retirada da placa de ateroma para realização da anastomose
❤ Terapia endovascular
➺ Balão de angioplastia
A partir de uma via endoscópica é colocado um balão na artéria para reduzir a
placa, sendo precedido pela colocação de um stent.
➺ Stent farmacológico: libera medicações que impedem a formação da placa, de
forma que não ocorre reicidiva
➺ Angioplastia transluminal percutânea
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Referência� bibliográfica�
Maffei, Francisco Humberto de, A. et al. Doenças Vasculares Periféricas - 2
Vols.. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo GEN, 2015.
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA -
https://drive.google.com/file/d/1FGxWvqmWFVAPZx6RCqPTvS6ZNdughZp6/vi
ew
https://drive.google.com/file/d/1FGxWvqmWFVAPZx6RCqPTvS6ZNdughZp6/view
https://drive.google.com/file/d/1FGxWvqmWFVAPZx6RCqPTvS6ZNdughZp6/view

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