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Dolo e culpa

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FACULDADE INSPIRAR
Direito
Mateus Ambrozio Bernardes
Direito Penal
CURITIBA – PARANÁ
2023
Mateus Ambrozio Bernardes
Mateus Ambrozio Bernardes[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do curso de Graduação em Direito da Faculdade Inspirar de Curitiba.] 
Dolo e Culpa
Relatório do Projeto de uma pesquisa como requisito para a obtenção de nota parcial para 3a atividade do 1° Bimestre do Direito Penal pelo Curso de Direito da Faculdade Inspirar.
Orientador: Rosalice[footnoteRef:2] [2: Docente do curso de Graduação em Direito da Faculdade Inspirar de Curitiba.] 
CURITIBA – PARANÁ
2023
Elementos subjetivos do crime: dolo e culpa.
O que é dolo e o que é culpa?
A Culpa e o Dolo há significados diferentes na linguagem jurídica, a palavra culpa é muita associada ao dolo, porém os dois há sentidos distintos. 
Rogério Greco, conceitua o dolo como:
“são à vontade e consciência dirigidas a realizar a
conduta prevista no tipo penal incriminador” (GRECO, 2013, p. 185).[footnoteRef:3] [3: GRECO, Rogério. Curso de direito penal. 15 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2013.] 
O conceito de dolo doutrinariamente é a vontade consciente de realizar os elementos objetivos do tipo de crime. A essência do dolo está na ação, o propósito pelo qual se deve agir. Nesse sentido, a intenção é um fator subjetivo, a ideia do sujeito, sua intenção e finalidade.
O conceito de Culpa considerado pelo Bitencourt:
é a inobservância do dever objetivo de cuidado manifestada numa conduta produtora de um resultado não querido, mas objetivamente previsível” (BITENCOURT, 2012, p. 363).[footnoteRef:4] [4: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. V. 1. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.] 
Depreendemos da Teoria Limitada da Culpabilidade que os Elementos da Culpabilidade são:
1. Imputabilidade penal
2. Potencial consciência da ilicitude
3. Exigibilidade de conduta diversa 
Assim, adentraremos em cada um dos elementos agora.
Ou seja, dolo é a consciência e a vontade dirigida para a realização da conduta definida como crime. Podemos citar o exemplo de trânsito, se o motorista quer atropelar e matar alguém, o que só muito excepcionalmente acontece, ocorre homicídio doloso. Já a culpa é o produto da negligência, da imperícia ou da imprudência.
A doutrina brasileira tem optado por tratar da tipicidade em dois núcleos, ou do tipo de ação dolosa e o do tipo de ação culposa, em razão das particularidades que se associam ao comportamento caso se esteja diante da responsabilização em razão do dolo ou de culpa.
Embora não existam problemas de fundo nessa opção, preferível, dado os objetivos didáticos do presente trabalho, visualizar a questão de outra forma, qual seja, a da unicidade do elemento estrutural tipicidade, salientando os diferenciais presentes quando se esteja diante do comportamento doloso ou do comportamento culposo.
O que ocorre é que não existe dois modelos conceituais de delito, um para o comportamento dos e outro para o comportamento culposo. Dessa maneira, melhor se ajusta a estrutura dogmática em que se funda a teoria do delito analisar a tipicidade em sua unicidade, apenas destacando quando o resultante da conduta será preenchimento de um tipo doloso e quando será o preenchimento de um tipo culposo. Pois bem, uma vez realizada a conduta, para que o enquadramento dela ao conceito jurídico penal de um crime é fundamental o seu ajuste perfeito à descrição do delito realizado pela lei.
Nesse sentido, se fala em juízo da tipicidade, como a significar subsunção do fato (conduta) à lei penal (tipo).
Justamente o tipo, seguindo a teoria alemã do "tabestand", descreve comportamentos, exatamente os não desejados e, por isso, definidos como criminosos, deverá ver um perfeito ajuste entre a ocorrência fática e está descrição legal. Há de se observar, porém, que a tipicidade penal não se confunde com a tipicidade legal, ou seja, com a descrição realizada da conduta pelo ordenamento jurídico.
A tipicidade penal é constituída do somatório do elemento subjetivo ou tipo objetivo, o elemento subjetivo ou tipo subjetivo e o elemento ou tipo conglobante, nos delitos dolosos. Já nos delitos culposos, a um somatório do tipo ou elemento objetivo, o normativo e o conglobante.
O reconhecimento da tipicidade penal exige a verificação da tipicidade legal, representada pela satisfação do tipo objetivo, bem como a tipicidade conglobante, além, conforme seja o caso de delito doloso ou culposo, do tipo subjetivo ou normativo, o que impõe a verificação de cada um desses elementos tipicidade penal detalhadamente.
Existem 3 características para o Dolo: Abrangência, Atualidade, Possibilidade de influenciar o resultado. 
· Abrangência: dolo em relação a todos os elementos objetivos do tipo.
· Atualidade: dolo no momento da conduta.
· Possibilidade de influenciar o resultado: resultado típico produzido pela vontade do agente.
Formas de conduta: dolosa ou culposa
 • Conduta dolosa: ocorre quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo (art. 18, I, CP).
 • Conduta culposa: inobservância do dever objetivo de cuidado manifestada numa conduta produtora de um resultado não querido, mas objetivamente previsível (art.18, II, CP). É o comportamento é voluntário desatencioso. A culpa exceção.
Teoria do Dolo
a) teoria da vontade: dolo é a vontade consciente de querer praticar a infração penal
b) teoria da representação: fala-se em dolo sempre que o agente tem a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decide prosseguir com a conduta
c) teoria do consentimento (ou assentimento): fala-se em dolo sempre que o agente tem a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decide prosseguir com a conduta, assumindo o risco de produzir o evento.
Teoria finalista: vontade consciente de realizar a conduta típica – dolo natural.
Teoria causalista: é vontade consciente de realizar a conduta típica + consciência de que se trata de um ato ilícito – dolo normativo.
O Código Penal, em seu artigo 18, adota as teorias da vontade (para o dolo direto) e a do consentimento (para o dolo eventual).
Teorias da culpabilidade
De acordo com as teorias, a culpabilidade podemos classifica-las como:
· A Teoria Limitada da Culpabilidade
Considera basicamente como elementos da culpabilidade a imputabilidade, o potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.
Aliás, é possível separa-las descriminantes putativas em dois tipos:
· Erro sobre pressuposto fático da causa de justificação (ou erro de fato)
Aqui aplicam-se as mesmas regras previstas para o erro de tipo (tem-se aqui o que se chama de ERRO DE TIPO PERMISSIVO).
· Erro sobre a existência ou limites jurídicos de uma causa de justificação (erro sobre a ilicitude da conduta)
Essa tal teoria defende que devam ser aplicadas as mesmas regras previstas para o erro de PROIBIÇÃO, por se assemelhar à conduta daquele que age consciência da ilicitude.
Referencias
Livro (Manual de Direito Penal, Parte Geral de Adel El Tesse, Biblioteca Inspirar).
Meu-site-jurídico
TJCE - Artigo – Dolo e culpa
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