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Análise Multimétrica Sistema de Utilidades de uma Fábrica de Pneus Guilherme Henrique Alves de Souza Igor Rennan Costa de Abreu 04 de maio de 2022 Sumário 1. Introdução 3 2. Descrição da indústria 3 2.1 Mistura de borracha do pneu: 4 2.2 Misturador 5 2.3 Compostos 5 2.4 Massa 6 2.5 Mantas 6 2.6 Corte 7 3. Descrição das demandas 9 3.1 Consumo de energia 9 3.1.2 Vulcanização 10 3.1.3 Central de produção de vapor 11 3.1.2 Rede de vapor 12 4. Modelo matemático 13 4.2 Tarifas 13 4.2 Valor Presente Líquido (VPL) 14 5. Levantamentos/estimativas dos dados 15 6. Cenários financeiros 17 6.1 Cenário 1 18 6.2 Cenário 2 19 7. VPL ambiental 20 8. Cenários ambiental 21 8.1 Cenário 1 21 8.2 Cenário 2 22 9. Comparativo: 22 10 Conclusão 23 11 Referências bibliográficas 23 2 1. Introdução Neste trabalho visamos aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Termodinâmica aplicada. Este trabalho tratará da análise multimétrica dos sistemas de utilidades de uma fábrica de pneus. Para desenvolver o relatório, foi necessário estudar e conhecer os insumos necessários para o funcionamento de uma fábrica de pneus na qual será detalhada na próxima seção. Ao fazer o levantamento e análises matemáticas dos sistemas de utilidades, foi levado a discussão cenários diferentes para atender tais demandas variando o modelo de fornecer energia, forma de instalações ou ainda como fornecer água gelada, estes serão apresentados posteriormente. O objetivo do trabalho é a análise de cenários e de como chegar aos mesmos, alguns dados foram escolhidos. Devido a isso, para que o projeto fosse executado, haveria a necessidade de uma pesquisa mais aprofundada desses dados. 2. Descrição da indústria Em uma indústria de pneus, é necessário uma complexa montagem que empregue a utilização de muitas matérias primas e processos. A seguir detalharemos 5 etapas, porém somente a primeira apresentará um maior detalhamento devido a ser a etapa que apresenta processos termodinâmicos. São utilizados 5 etapas para construir o pneu: 2.1 Mistura de borracha do pneu: Formada por aproximadamente por mais de 20 tipos diferentes de borracha e outros ingredientes, que são misturados para criar um composto negro que será enviado para a próxima fase do processo. 3 Figura 1: Borracha da seringueira Todo pneu tem uma parcela de borracha natural e outra de borracha sintética, derivada do petróleo, como esta. A quantidade de uma e de outra depende do tamanho e da performance de cada pneu. Pneus de carros maiores e caminhões, por exemplo, precisam de mais borracha natural do que sintética. Figura 2: Borracha sintética 2.2 Misturador É o processo no qual cada componente será separado em quantidades ideais para cada tipo de pneu e levados para o misturador, onde terá início a fabricação da borracha que vemos no pneu. 4 Figura 3: Misturador 2.3 Compostos Além das borrachas natural e sintética, entre os compostos também estão enxofre e negro de fumo, um subproduto do petróleo que aos poucos está sendo substituído pela sílica, que é renovável e menos poluente. Na Pirelli, a sílica utilizada vem da cinza da casca do arroz e, até 2015, a meta é que 40% dos pneus sejam feitos com esse material. Figura 4: Componentes para a fabricação 2.4 Massa Dentro do bambury (ou misturador), os compostos são misturados em altas pressão e temperatura até formarem uma massa preta, que sai da máquina na forma dessas grandes mantas de borracha 5 Figura 5: Bambury 2.5 Mantas As mantas de borracha saem desta maneira do misturador, mas ainda não estão prontas. Cada manta deve voltar ao bambury mais uma ou duas vezes, a depender das especificações, para a adição de novos componentes, até que fique com a composição exata. Figura 6: Mantas 6 2.6 Corte A borracha é cortada em faixas com o objetivo de formar a estrutura básica do pneu. 3 Construção do pneu: Os pneus são feitos do interior para fora. São montados os elementos têxteis, as cintas de aço, os talões, as telas, o piso e outros componentes. O resultado é o que se chama de “pneu verde”, bem parecido ao produto final. 3.1 Máquina de Cura do pneu: O “pneu verde”, que é o nome dado ao produto nesta etapa, é vulcanizado com moldes quentes numa máquina de cura, que comprime as partes do pneu para moldar o produto na forma final, incluindo também a marca do fabricante, por exemplo. 3.2 Planta utópica A análise sistemática será feita para uma indústria utópica retirada da internet. Seria preciso um estudo mais detalhado para que esta análise fosse feita para uma refinaria completa, pois as fábricas não disponibilizam suas informações por completo. Abaixo estão dispostas plantas de fábricas de pneus para termos noção dos segmentos desse tipo de indústria. 7 Figura 7: Planta TIRE Prodution Figura 8: Overview dos processos de fabricação de pneus 3. Descrição das demandas Nesse tópico será descrito os insumos necessários para a descrição do sistema de utilidades estudado. Para fins práticos tomaremos como parâmetro 8 dados da empresa CNB/CAMAC, que é uma indústria bastante renomada no mercado de pneus. Na empresa CNB/CAMAC há consumo de fuelóleo, gasóleo, vapor e energia elétrica, sendo o vapor a forma de energia mais consumida (36,1%) seguido da energia eléctrica (33,8%), fuelóleo (29,9) e gasóleo (0,3%). A cogeração consiste no aproveitamento local do calor residual originado nos processos termodinâmicos de geração de energia elétrica, que de outra forma seria desperdiçado. O aproveitamento pode dar-se sob a forma de vapor, água quente e/ou fria (trigeração), para uma aplicação secundária, que pode ou não estar ligada com o processo principal. Nos processos convencionais de transformação da energia fóssil em energia elétrica (centrais termoeléctricas), por mais eficiente que seja o processo, a maior parte da energia contida no combustível, usado na acionamento das turbinas, é transformada em calor e perdida para o meio ambiente. As demandas então são subdivididas em: 3.1 Consumo de energia O consumo de energia térmica na indústria de pneus é feita em duas etapas: 3.1.1 Banbury Este procedimento consiste essencialmente em uma câmara de mistura fechada com dois rotores, esses nos quais giram em sentidos opostos e com velocidades diferentes. A mistura e o cisalhamento ocorrem tanto entre os rotores como entre a câmara e os rotores. O Banbury é formado por alguns componentes como por exemplo pistões pneumáticos com descarga feita no interior da máquina, devido ser um misturador fechado a geração do calor durante a mistura é muito alta. Com isso , o Banbury dispõe de sistemas de circulação de água na faixa de 15 C a 30 C para o resfriamento dos seus rotores, câmara e porta de descarga (Grossman,1997) 9 Figura 9: Misturador interna 4. Pressão: A pressão exercida pelo pistão na mistura tem a finalidade de fixar os materiais na câmara agindo com os rotores sobre o material. Quanto mais pressão for aplicada, maior será a mistura. 5. Temperatura: Essa etapa é de extrema importância, o método de aquecimento e resfriamento em conjunto com o tempo. 6. Grau de enchimento: é o volume real do material que irá para o processo. 7. Velocidade dos rotores: A velocidade dos rotores apresentam influência direta no calor produzido sobre a borracha devido o atrito. 3.1.2 Vulcanização É uma espécie de prensa na qual se cozinha o pneu em alta temperatura e pressão. Seu molde interno irá criar os sulcos da banda de rodagem e as inscrições técnicas na lateral. Após essa etapa passa por um estágio de durabilidade e elasticidade. Figura 10: Vulcanização 10 3.1.3 Central de produção de vapor O vapor de água é utilizado como meio de geração, transporte e utilização de energia. Imensas razões coadjuvaram para a formação de energia através do vapor, uma vez que a água é o composto mais abundante na Terra, portanto de fácil obtenção, associado a um baixo custo. A necessidade de caldeiras de maior rendimento, rapidez de geraçãode grandes quantidades de vapor com níveis de pressão mais elevados, levou ao surgimento da caldeira aquatubular. Nesse tipo de caldeira, os tubos que, nas caldeiras flamotubulares, conduziam gases aquecidos, passaram a conduzir a água, o que aumentou muito a superfície de aquecimento, aumentando bastante a capacidade de produção de vapor. Na fábrica, a produção de vapor é conseguida através de duas caldeiras do tipo aquatubulares utilizando como combustível o óleo. Atualmente só se encontra em funcionamento uma caldeira. Figura 11: Fluxograma do processo produtivo 11 3.1.2 Rede de vapor Na figura 3.15 é apresentado a rede de vapor da empresa, para abastecimento do setor de vulcanização de pneus. Figura 12: Diagrama ilustrativo da rede de vapor Para chegar na indústria a água tem que ser descalcificada de modo a ser-lhe retirada a carga eletromagnética e de sais minerais. A água purificada é aquecida o retirando os gases, como o oxigénio e o dióxido de carbono; Como esta caldeira não tem economizador, a mistura é alimentada à caldeira a 85ºC. Deveria ter um sistema de pré-aquecimento feito através da troca de calor com os gases de combustão que saem da caldeira, que possuem temperaturas bastante elevadas. Para o aproveitamento do conteúdo energético dos gases de combustão, cederão calor à água passando a estar a uma temperatura inferior em seguida são libertados para a atmosfera. 12 Após esse procedimento o vapor produzido na caldeira será com uma temperatura de aproximadamente 235ºC, é encaminhado para o colector de onde sai o vapor a pressão de 12 bar e 23 bar depois de passar por um processo redutor de pressão (válvula redutora de pressão). Para a indústria, o vapor pode ser utilizado em diversas áreas como por exemplo no aquecimento das prensas, cilindros e câmaras. Quando desenvolve o condensado onde segue para o tanque de recuperação de condensados para serem de novo alimentados à caldeira. A caldeira é imprescindível como um tratamento químico adequado para impedir a geração de incrustações, para minimizar a corrosão da mesma ou da tubagem de vapor, para evitar a contaminação do vapor de água que pode ser transportado quer por formação de espumas quer por arrastamento e para reduzir a corrosão devido ao oxigénio dissolvido na água de alimentação.ASSIS, 2009] 4. Modelo matemático Aqui iremos detalhar os cálculos abordados para a análise multimétrica. 4.2 Tarifas Sabendo que ao longo das 24horas do dia o consumo de energia varia e que assim o sistema de geração de energia tem que ter capacidade de suprir o pico de consumo de qualquer horário, os custos também variam. Sendo assim, para incentivar um consumo com melhor distribuição de consumo durante o dia e assim ter um melhor aproveitamento da capacidade instalada, são definidas tarifas diferentes para esses horários diferentes. São elas, tarifa horário de ponta (THP) e tarifa fora de ponta (TFP). Além da diferenciação das tarifas, (THP) e (TFP), explicaremos o sistema tarifário que será considerado neste projeto. Além da tarifa binômia convencional, que será considerada, temos a tarifa monômia convencional e a tarifa hora-sazonal, que não são alvos de estudos deste projeto. Para tarifa binômia convencional, além de pagar pelo consumo também paga-se pela potência máxima necessária pelo estabelecimento. 13 4.2 Valor Presente Líquido (VPL) O modelo utilizado para o cálculo dos diversos cenários parte do Valor Presente Líquido (VPL). Esse método é indicado para fazer comparações de cenários que envolvam custos e benefícios em relação ao tempo. Com ele, conseguimos trazer esses valores para o presente e assim, fazer uma comparação mais assertiva. Como iremos comparar custos com os diferentes cenários projetados para suprir a demanda da refinaria, hipotética, de petróleo, dentre os cenários propostos aquele que tiver o menor VPL será o melhor indicado monetariamente. 𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝐼 + 𝑢. 𝑉𝑀 Onde: VI = Investimento inicial [RS] VM = Custo mensal [RS] FVP = Fator do valor presente = 𝑢 = 1+𝑖 𝑛( )−1 1+𝑖𝑛( ).𝑖 Neste trabalho, para todos os cálculos que envolvam VPL será considerado i = 1% a.m e n = 10 meses. Aqui, é importante deixar claro ao leitor que como esse trabalho se trata de um estudo de casos de uma fábrica de pneus que não temos acessos maiores informações restritas, consideramos uma receita de despesas mensais iguais para todos os meses nessa hipótese. A fórmula geral que será utilizada para o cálculo de todos os cenários que serão expostos no decorrer do trabalho é expressa da seguinte maneira: 𝑉𝑀 = 𝐾 𝑐𝑜𝑚𝑏 * 𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑏 + 𝑘 𝑐𝑜𝑛𝑠, 𝐹𝑃 * 𝑃 𝑒𝑙, 𝐹𝑃 * ∆𝑇 𝐹𝑃 + 𝐾 𝑐𝑜𝑛𝑠, 𝐻𝑃 * 𝑃 𝑒𝑙, 𝐻𝑃 * ∆𝑇 𝐻𝑃 * 𝐾 𝑑𝑒𝑚, 𝐹𝑃 * 𝑚𝑎𝑥 𝑃 𝑒𝑙, 𝐹𝑃( )𝐾𝑑𝑒𝑚, 𝐻𝑃. 𝑚𝑎𝑥 𝑃𝑒𝑙, 𝐹𝑃( ) Onde: ”Kinv,i = Custo de instalação do equipamento, da linha ou da rede em Rs/kW; Pi = Potência máxima do equipamento, da linha ou da rede; Kcomb = Taxa de combustível em Rs/kg; mcomb = massa do combustível em kg; Kcons,FP = Taxa de consumo elétrico no horário fora de ponta em Rs/kWh; Pel,FP = Potência elétrica no horário fora de ponta em kW; ΔT, FP = Tempo de operação no horário fora de ponta em horas ‘h’; 14 Kcons,HP = Taxa de consumo elétrico no horário de ponta em Rs/kWh; Pel,HP. = Potência elétrica no horário de ponta em kW; ΔTHP = Tempo de operação no horário de ponta em horas ‘h’; Kdem,FP = Taxa de Demanda no horário fora de ponta em Rs/kW; máx(Pel,FP) = Potência elétrica máxima no horário fora de ponta em kW; Kdem,HP = Taxa de Demanda no horário de ponta em Rs/kW; máx(Pel,HP) = Potência elétrica máxima no horário de ponta em kW”. 5. Levantamentos/estimativas dos dados Considerando que a respectiva indústria opera de forma constante, ou seja, com uma demanda fixa para todos os meses, as demandas energéticas necessárias para seu funcionamento são, segundo a neoenergia: Figura 13: Neoenergia Através de pesquisas conseguimos colher o consumo diário de energia por setor da fábrica da CNB/CAMAC. São eles: Tabela 1: Média de consumo diário de energia por setor da fábrica Com isso podemos pegar 3 parâmetros principais para analisar: O consumo de vapor (fluidos + vulcanização) e o de energia elétrica no geral (soma de todos os consumo de energia elétrica - vulcanização - centrais de fluido). 15 Vapor 5405 kwh Energia elétrica 6095 kwh Tabela 2: Demandas principais Para atender essas demandas, foi respeitada a ordem correta entre fonte, transformação e demanda. Os cenários propostos foram determinados através da combinação entre essas três etapas. Segue abaixo um esquemático demonstrando essas relações: Figura 14: Biblioteca de Fontes, Transformações e Demandas energéticas Os dados para equipamentos não se encontram disponíveis na bibliografia principal, dessa maneira, utilizaremos o formulário fornecido para o professor em que segue abaixo. 16 Tabela 3: Dados e considerações para análise dos cenários Sendo assim, os possíveis cenários que atendem as demandas energéticas da empresa em estudo são as que estão dispostas no tópico seguinte. 6. Cenários financeiros Considerando que todas as demandas são fixas, já explicado anteriormente, vamos considerar os valores de 6095 kWh para as demandas elétricas e para as demandas térmicas 5405 kWh (vulcanização + fluidos). Além disso, a fábrica trabalha 24h/dia, 7 dias/ semana. Ou seja, em um dia ela terá 21 horas de FP e 3 horas de HP. Também será usado os valores abaixo: ● Taxa de consumo elétrico no horário fora de ponta = 0,26 Rs/kWh ● Taxa de consumo elétrico no horário de ponta = 0,42 Rs/kWh 17 ● Taxa de demanda no horário de ponta = 70 Rs/kW ● Taxa de demanda no hor ́ario fora de ponta = 20Rs/kw Abaixo estará exposto o sistema de utilidades de cada cenário e, após isso, uma discussão sobre os mesmos: 6.1 Cenário 1 Fonte: Rede elétrica; Transformação: Caldeira Elétrica e Chiller de absorção; Demandas: EE e Vapor. Figura 15: Cenário 1 Nessecenário, o objetivo é gerar 6095 kW de energia elétrica e 5405 kW de vapor. Observe que a energia elétrica é obtida diretamente da rede elétrica. Já para obter a demanda de vapor uma caldeira elétrica é alimentada através da rede. Parte do vapor gerado alimenta o chiller de absorção para produzir água gelada. 𝑉𝐼 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 100 𝑅$𝑘𝑊 * 11. 784, 87 𝑘𝑊 = 𝑅$ 1. 178. 487, 00 𝑉𝐼 𝐶𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 100 𝑅$𝑘𝑊 * 5. 405 𝑘𝑊 = 𝑅$ 540. 500, 00 1.718.987,00𝑉𝐼 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 𝑇𝐶𝐻𝑃 = 63 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 * 11. 784, 87 𝑘𝑊 * 0, 7 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 519. 712, 767 𝑇𝐶𝐹𝑃 = 357 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 * 11. 784, 87 𝑘𝑊 * 0, 2 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 841. 439, 718 18 𝑇𝐷𝐻𝑃 = 11. 784, 87 𝑘𝑊 * 70 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 824. 940, 90 𝑇𝐷𝐹𝑃 = 11. 784, 87 𝑘𝑊 * 20 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 235. 697, 40 𝑉𝑀 = 𝑅$ 2. 440. 304, 79 𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝐼 + 𝑢𝑉𝑀 = 1. 718. 987, 00 + 9, 47 * 2. 440. 304, 79 = R$ 24.828.673,36 6.2 Cenário 2 Neste cenário usaremos o combustível como parcela da energia necessária para o sistema. Então, definindo os parâmetros ficamos: Fonte: Combustível; Transformação: GMG, Caldeira de Recuperação, caldeira de Queima Direta e Chiller de Absorção; Demandas: EE, Vapor e Água gelada. Figura 16: Cenário 2 𝑉𝐼 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 = 100 𝑅$𝑘𝑊 * 5. 379, 92 𝑘𝑊 = 𝑅$ 537. 992, 00 𝑉𝐼 𝐺𝑀𝐺 = 500 𝑅$𝑘𝑊 * 8. 872, 80 𝑘𝑊 = 𝑅$ 1. 394. 995 𝑘𝑊 𝑉𝐼 𝐶𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 = 150 𝑅$𝑘𝑊 * 2. 500 𝑘𝑊 = 𝑅$ 375. 000, 00 𝑉𝐼 𝐶𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 = 300 𝑅$𝑘𝑊 * 2. 095 𝑘𝑊 = 𝑅$ 628. 500, 00 19 2.936.487 kW𝑉𝐼 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 𝑇𝐶𝐻𝑃 = 63 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 * 5. 379, 92 𝑘𝑊 * 0, 7 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 237. 254, 472 𝑇𝐶𝐹𝑃 = 357 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 * 5. 379, 92 𝑘𝑊 * 0, 2 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 384. 126, 288 𝑇𝐷𝐻𝑃 = 5. 379, 92 𝑘𝑊 * 70 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 376. 594, 40 𝑇𝐷𝐹𝑃 = 5. 379, 92 𝑘𝑊 * 20 𝑅$𝑘𝑊ℎ = 𝑅$ 107. 598, 40 𝑉𝑀 = 𝑅$ 1. 124. 087, 56 𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝐼 + 𝑢𝑉𝑀 = 2. 936. 487 𝑘𝑊 + 9, 47 * 1. 124. 087, 56 = R$ 10.648.045,68 7. VPL ambiental O fator ambiental está cada vez tomando maior valor para as empresas. Estas, ganham vantagens, redução de tarifas, para quando reduzem as suas emissões ou apresentam projetos que impactam positivamente o meio ambiente. Por isso, é importante saber o quanto CO2 está emitindo. O VPL ambiental caracteriza como uma unidade de massa/kW na construção e na operação por unidade de massa/kWh, não apresenta distinção das taxas em horário de ponta ou fora de ponta. Seu principal objetivo é determinar a emissão de CO2 em cada cenário usando o VPL ambiental. Os valores da Intensidade Carbónica (kg CO2 e/tep), durante o ano de 2010 na empresa, encontram-se na tabela abaixo. 20 Tabela 4: Valores anuais da Intensidade carbónica (kgCO2/tep) nos diferentes setores A partir disso conseguimos estipular o consumo para cada equipamento do sistema. 8. Cenários ambiental Podemos partir do pressuposto dos mesmo cenários analisados no VPL financeiro. 8.1 Cenário 1 Como está ilustrado na figura 15: Figura 15: Cenário 1 𝐶𝑂2 = 0 𝑅$𝑘𝑊 * 11. 784, 87 𝑘𝑊 = 0 𝑘𝑔 kg𝐶𝑂2 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢çã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 12, 5 𝑘𝑔𝑘𝑊 * 5. 405 𝑘𝑊 = 𝑅$ 67. 562, 50 𝑉𝐼 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 67. 562, 50 𝑘𝑔 𝐶𝑂2 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢çã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 0, 972 𝑘𝑔𝑘𝑊ℎ * 11. 784, 87 𝑘𝑊/𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 * 420ℎ = 4. 811. 055, 33 𝑘𝑔 𝑉𝑀 = 4. 811. 055, 33 𝑘𝑔 de CO2𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝐼 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑢𝑉𝑀 = 45. 628. 256, 48 𝑘𝑔 21 8.2 Cenário 2 Figura 16: Cenário 2 = 0 kg/Kw * 5.379,92 kW = 0kg𝐶𝑂2 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢çã𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 = 270 KG/KW * 5.379,92 kW = 1.452.578,40 kg𝐶𝑂2 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢çã𝑜 𝐺𝑀𝐺 = * 5.379,92 kW = 5.229,28 kg𝐶𝑂2 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢çã𝑜, 𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 0, 972 𝑘𝑔𝑘𝑊ℎ 𝑉𝐼 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1. 457. 807, 58 𝑘𝑔 = 0,972 kg/kW * 5.379,92 kW * 420h = 2.196.298,54 kg𝐶𝑂2 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 Vm = 2.196.298,54 kg VPL = VItotal +uVM VPL = 22.256.754,75 kg de CO2 9. Comparativo: Fazendo um comparativo entre os cenários abordados, vemos: Tabela 5: Comparativo entre os cenários Análise Cenário 1 (VPL) Cenário 2 (VPL) Financeira R$ 24.828.673,36 R$ 10.648.045,68 Ambiental 45.628.256,48 de CO2 22.256.754,75 kg de CO2 22 Diante da observação e cálculos dos cenários fica evidente que o cenário 2 apresenta condições mais propícias no VPL ambiental e financeiro, portanto parece ser o cenário mais ideal de implantação. 10 Conclusão Análise multimétrica de uma fábrica de pneus, essa que é tão presente no nosso cotidiano, a pesquisa dessa atividade nos possibilitou um aprofundamento do conteúdo visto em sala de aula além do aprendizado quanto ao desenvolvimento e escolha de um sistema mais viável a ser implantado. O projeto foi uma proposta desafiadora para a duplas pois mesmo com tempo reduzido e menos pessoas do que em outros períodos conseguiu superar seus limites permitiu desenvolver características como resiliência, comunicação, disciplina e comprometimento que futuramente, no mercado de trabalho serão diferenciais importantes. Além disso foi possível ter uma melhor compreensão nos âmbitos social, econômico e ambiental do qual as indústrias e empresas estão inseridas, é conciliar um parâmetro de crescimento sustentável. No mais, a dupla conclui esse trabalho com satisfação e podemos dizer que agregou um enorme conhecimento sobre o conteúdo apresentado neste relatório. 11 Referências bibliográficas https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/cozinhando-borracha-e-assim-que-sao- fabricados-os-pneus-do-seu-carro/ https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35183/000792956.pdf?.. .1#:~:text=O%20Banbury%20consiste%20essencialmente%20de,a%20c%C3%A2m ara%20e%20os%20rotores. 23
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