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Anamnese no idoso ● Introdução: - A importância de ter noção sobre os aspectos mais importantes relacionados ao cuidado do paciente idoso é o aumento percentual da população de idosos > O crescimento da população acima de 60 anos está acontecendo de forma geométrica → e como consequência, nos próximos 5-6 anos o Brasil será o 6º país com maior percentual de idosos. > E isso consequentemente requer não só uma melhoria na questão da assistência à saúde desses pacientes, como também na assistência social e outras adaptações que vamos ter que fazer ao longo do tempo - Infelizmente existem muitos estigmas relacionados ao idoso → Falsos estereótipos relacionados ao envelhecimento: > Perda auditiva → Vou ter que gritar para ele escutar > Esquecido → Então pode ter dificuldade aos medicamentos que vai ter que tomar > Fedido → Não gosta de tomar banho > Repetitivo → repete várias vezes a mesma história - "Ageism" → Termo usado para denominar esse falso estereótipo, esse pensamento, essa ideia negativa em relação ao envelhecimento → é o "pré-julgar" pela idade > Em português é chamado de "idatismo" > Ele pode acontecer desde o atendimento desse paciente ● anamnese ● exame físico (Não fazer o exame físico completo por dificuldade de locomoção do paciente), ● requisição de exames (vou poupar esse exame mais invasivo por conta da idade dele, e na verdade você deixa de dar um diagnóstico importante ● Terapêutica: (Contra-indicar cirurgia ou internamento por conta da idade) ● Ciclo da vida: - Ageismo vem de uma percepção negativa do ciclo de vida: > Quando nascemos a perspectiva é de melhora, de independência > Inicialmente ainda muito dependente, mas com a perspectiva que vai se tornar independente, produtiva, vai trabalhar, estudar, e vai ter uma grande contribuição > Depois da 4ª década, começa a visão negativa → que começa a ter limitações em relação ao ponto de vista físico, com implicações em relação a produtividade, gerando custos ao sistema de saúde, relacionados à assistência social, impacto na renda familiar, maior demanda em relação à dependência física… > Na realidade, essa visão sobre o processo de vida, é uma visão totalmente errada ● Muitas vezes temos pessoas chegando ao final da vida ainda independente, autônomo, com boa capacidade física, trabalhando, produzindo → E mais do que isso, com uma cabeça muito boa (muita experiência, conhecimento, e isso deve cada vez mais ser aproveitado pela sociedade - Na realidade o objetivo é pegar um paciente que muitas vezes vai ter sua dependência física, suas incapacidades, suas limitações relacionadas às suas doenças crônicas → mas nós vamos conseguir buscar uma reabilitação, um tratamento de forma que ele se torne ainda um indivíduo com uma certa autonomia e independência - Então essa visão sobre a velhice improdutiva, assexuada, dependente é totalmente errada → Tem que mudar isso - Quando começamos a envelhecer? > O envelhecimento depende muito do que você considera o envelhecimento, ou qual o seu parâmetro. > Cronologicamente → começa logo após a fecundação > Fisiologicamente → Nós já temos redução da nossa capacidade física, e da capacidade de enfrentar desafios do convívio diário a partir dos 20 anos ● Depois dos 20 anos na verdade começamos a ter redução do consumo máximo de O2, diminuição da capacidade respiratória, diminuição do fluxo renal, diminuição da FC máxima → Tudo isso reflete em um processo de envelhecimento! ● A fertilidade cai bem precoce ● O que se mantém por muito tempo é a velocidade da condução nervosa ● Então nós não podemos começar a nos preocupar com o envelhecimento saudável depois dos 60 anos → Pois com 60 anos já perdemos muito da nossa capacidade funcional, diminui massa, magra, diminui massa muscular, aumentou tecido adiposo… LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI - Apesar da perda da capacidade funcional e comprometimento da capacidade de responder aos estímulos adversos da vida, e por tanto podendo influenciar na nossa produtividade do ponto de vista físico, quando comparado com um jovem > Apesar disso, já tem um aumento do psiquismo, ou seja, isso está relacionado não só a questão de eventualidades que aconteçam com maior sensibilidade, alguns problemas psíquicos → Mas principalmente coisas boas, como a maior capacidade com relação a resolução de problemas, com maior experiência, conhecimento, capacidade de solucionar conflitos muito maior com o passar dos anos ● Isso tudo depende da MATURIDADE que nós adquirimos ao longo do tempo > E isso pode ser muito bem aproveitado, do ponto de vista de trabalho, tendo em vista que pessoas que tem essa grande capacidade tem a possibilidade maior de desempenhar atividades como mediação de conflitos, gerenciamento de grandes instituições ● Então são pessoas que devem ser realmente aproveitadas - VELHICE NÃO É DOENÇA - Os idosos que chegam nessa idade são selecionados pela vida → Não tiveram hipertensão (40 anos), ou diabetes (50 anos), ou doença coronariana (60 anos), ou CA (70 anos), ou demência (80 anos) e tão chegando aos 90 anos produtivos, independentes, caminhando… - Os pacientes que chegam aos 90 anos são pessoas que usam pouquíssimos medicamentos, que tem poucas doenças crônicas… - Envelhecimento é um processo heterogêneo, e que tem relação com o que você faz hoje (alimentação, atividade física, interação social..) → tudo isso é cultivar uma velhice saudável ● Riscos em relação a saúde do idoso - Tendência a subestimar problemas: > É muito comum os profissionais subestimarem problemas no paciente idoso, achar que aquilo está relacionado ao processo normal do envelhecimento > está esquecendo porque é da idade > a dor lombar é da idade porque não tem massa muscular para sustentar a coluna… - Atribuir problemas ao envelhecimento > Então tem que ter muito cuidado com isso, pois muitas temos doenças por trás, e algumas doenças graves como demência, neoplasia com acometimento ósseo, que não pode deixar passar. - Atribuição de sintomas a causas externas > Tem que ter muito cuidado > Ex: uma dor lombar, às vezes é um mieloma que pode passar despercebido porque acha que é culpa da rede. - Associação com depressão (cuidado) > outro risco é associar tudo com a depressão > sabemos que o paciente com depressão são poliqueixosos → e tem que ter cuidado para não achar que as queixas do paciente idoso estão associadas com um quadro depressivo ● Tem que 1º descartar as causas orgânicas, depois pensar em um transtorno do humor que possa justificar aquelas queixas ● A maioria dessas queixas geralmente são orgânicas - Atenção: > "pessoas idosas doentes estão doentes porque estão doentes e não porque estão idosas" > "Maioria das queixas têm base orgânica" ● Particularidades do paciente idoso: - Apresentação atípica: > Quando se olha para um paciente jovem com pneumonia se imagina febre, tosse, secreção, dispneia, consolidação (raio-X), leucocitose (hemograma) → Entretanto no paciente idoso a apresentação da pneumonia nem sempre vai vir desse jeito > Muitas vezes a apresentação é através de uma perda funcional → Ex: semana passada se alimentava sozinho, andava sozinho, e essa semana começou a não se alimentar só, está confuso, não está se equilibrando > Muitas vezes não vai ter febre, nem dispneia, nem tosse importante, nem infiltrado pulmonar, ou leucocitose (só se apresenta tardiamente) ● OBS: No começo as doenças são de difícil diagnóstico, mas a terapêutica é mais fácil ● OBS: Se não reconhece isso no começo, depois ele vai começar a apresentar os sinais mais clássicos da doença (pois já vai tá mais avançada), porém o tratamento pode ser mais difícil > Essas apresentações atípicas estão relacionadas a várias alterações que acontecem na fisiologia e anatomia do paciente idoso ● Alterações anatômicas podem afetar no caso da pneumonia por exemplo, que não vai ter a tosse, pode ter dificuldade do hipotálamo em relação a febre > Além disso, outra coisa que afeta é a polifarmácia do idoso → que pode influenciar a apresentação clínica dele LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI> "Na velhice, a pneumonia pode ser latente, apresentando-se sem calafrios. A tosse e a expectoração são discretas e os sintomas constitucionais intensos. Pode não ocorrer febre, mas, quando presente, é sempre menos intensa do que nos jovens" - William Osler, século XX - Predominância de doenças crônicas: > Que se acumulam ao longo do tempo, e lá na frente pode ter repercussões > Ex: Diabetes que o paciente já tem a vários anos, e lá na frente começa a ter déficit visual > Ex: Hipertensão que o paciente já tem, e de repente tem AVC, ou perda da função renal > Então tem que saber que muitas manifestações clínicas no paciente idoso, naquele momento que está na sua frente pode ser complicações relacionadas às suas doenças crônicas ● Por isso é importante saber se tem doenças crônicas, se eram controladas, e quais são as repercussões mais frequentes nos pacientes depois de vários anos - Múltiplas doenças crônicas podem coexistir e interagir entre elas > Influenciando inclusive na sua manifestação > Existem algumas doenças que inclusive impedem a manifestação de outras: ● Ex: Paciente idoso com insuficiência cardíaca congestiva e que não realiza nenhuma atividade física porque tem deficiência articulares da artrite reumatóide, logo também não vai ter a dispneia > Alteração de uma doença em relação a outra ● Ex: Paciente com quadro demencial que evolui com infecção urinária → Muitas vezes ele não vai ter uma queixa urinária, mas vai ter uma piora da sua cognição (piora a memória) > Uma doença agravando outra doença ● Ex: um paciente com insuficiência coronariana que evolui com hipertireoidismo, que aumenta a FC, que aumenta a demanda do miocárdio, e pode piorar a insuficiência coronariana > Uma doença simulando outra ● Ex: Paciente que chega com queixas de esquecimento, muitas vezes com diagnóstico errado de demência, e na verdade ele tem é depressão > Uma doença que dificulta o tratamento de outra ● Ex: o paciente que tem doença coronariana e não pode tomar o beta-bloqueador porque ele também tem DPOC - É muito importante tratar as doenças precoces para não evoluir com uma "cascata de eventos" > Os médicos podem falhar em vários momentos - Existem doenças que são mais comuns no paciente idoso > Ex: Mieloma, arterite temporal, demência da doença de Alzheimer - Dificuldade dos diagnósticos: > Pois essas manifestações muitas vezes elas vem apenas como "a ponta do iceberg" > É uma manifestação que não é clássica, que dificulta o diagnóstico, que estaria na verdade submerso > Então o que o paciente procura o médico, é devido uma perda funcional, → que pode ser decorrente de diversos motivos > "No início, as doenças são de difícil diagnóstico e de fácil tratamento; tardiamente, as doenças são de fácil diagnóstico, porém de difícil tratamento" ● Avaliação do paciente" - É preciso saber colher uma boa história clínica, e no paciente idoso, vários fatores podem influenciar na anamnese: > O ambiente: ● Silencioso → Por conta da presbiacusia (dificuldade de ouvir sons, principalmente mais agudos, e não adianta gritar, pois vai para um tom mais agudo) # É importante falar pausadamente, e olhando para o paciente, com o tom de voz normal ● Bem iluminado ● Altura de macas e cadeiras adequadas # cadeiras com braços por exemplo ● Disposição dos móveis de forma que não seja um risco, e onde ele possa ser conduzido. - Princípios importantes: > É importante garantir uma boa relação médico-paciente, uma confiança ● Vamos precisar pedir exames, e eles precisam aderir a fazer, vamos ter que convencê-los a tomar os medicamentos > Apresentação, cumprimento, respeito ● Jamais, chamar de você → deve chamar de senhor, senhora LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI > O tempo de entrevista pode ser longo ● E é preciso ter a habilidade de dividir a consulta em 2 momentos (ex: pode avaliar a queixa principal logo, e as outras queixas na próxima consulta) → para evitar que a consulta seja enfadonha > Sempre tem que entrevistar o paciente, não o acompanhante ● Às vezes a queixa do paciente não tem nada haver com a do paciente ● 1º coleta do paciente, depois pode perguntar se o acompanhante tem algo a acrescentar > Obter dados de prontuários e relatórios ● Pois muitos dos pacientes têm doenças crônicas ● E pode descobrir coisas além desses relatórios - Aspectos negativos: → é preciso saber lidar com isso sem ter o preconceito > Cuidado com os preconceitos em relação a história > Dificuldade de locomoção > Dificuldade para estabelecer o diagnóstico ● até pelo fato dos termos serem diferentes dos usados pela nossa geração > Queixas vagas > Histórias longas - Aspectos positivos: > Pacientes extremamente cooperativos > Estabelecem uma boa relação > Saber que a história do idoso é muito rica, ligada ao passado, e ao futuro ● Nós aprendemos muito com os idosos durante a consulta > Saber que os problemas clínicos são desafiadores > Sucesso em relação a resposta é mais gratificante > Saber que os conhecimentos sobre o envelhecimento e seus problemas têm progredido bastante ● É preciso saber a melhor abordagem, devido a quantidade de idosos que vai ter no futuro - A comunicação: > Sempre tem que ser tranquila, com paciência > Explicar muito bem as perguntas, evitar usar termos técnicos > Sempre saber controlar habilidade e prolixidade ● saber direcionar a história! > Não hesitar em falar alto → Quando necessário ● Não é gritar, é falar de forma firme e segura > Sempre falar devagar e pausadamente > Gesticulando sempre que possível - A terceira pessoa (o acompanhante) > Acompanham os mais frágeis > Aumentam o tempo de consulta em 15-20% > O desafio: focar no paciente e não só nas queixas do acompanhante > Não corromper a confiança > Importante a que o acompanhante fique na sala pois ela vai ajudar nas pistas diagnósticas, nos cuidados e terapêutica > É muito importante quando o paciente tem um déficit cognitivo, ou quando tem um déficit sensorial importante (auditivo ou visual) - Particularidades da anamnese: > A anamnese pode ser terapêutica: ● São pacientes que convivem em ambientes multigeracionais (convivem com filhos, netos, bisnetos, mas não conversam pois estão ocupados) ● Então os pacientes às vezes só querem conversar > O tempo de consulta ● Não pode ser muito curta → tem que colher toda a história ● Não pode ser muito longa → Se não vai causar desconforta, fadiga > Conselhos: ● Postura respeitosa e profissional ● Nunca infantilizar o paciente ● Trate o paciente como você gostaria de ser tratado ● Aprenda com os pacientes > Na história clínica a parte da anamnese é muito semelhante no começo (sinais e sintomas, doenças associadas, antecedentes, medicamentos..) > Então tem que saber que muitas vezes vai ter a queixa principal do paciente e a queixa principal do acompanhante > Em alguns paciente faz uma avaliação cognitiva no início da consulta, para saber se aquela queixa pode estar sendo influenciada por alterações cognitivas - Cuidado com perguntas abertas: ● Paciente poli-sintomáticos ● A dica é escolher uma queixa principal que pode ter por trás uma doença grave e a que está causando desconforto ao paciente (IMPORTANTE) ● Outras queixas podem ficar para uma próxima consulta - Tem que ter muito cuidado quando a queixa principal já é um diagnóstico: "Dr estou com Alzheimer…" > Você escreve como QP, mas não considera realmente o diagnóstico definitivo > Tem que colher a anamnese para comprovar LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI - Conselhos: > Após a queixa principal e a duração, perguntar sobre doenças prévias ● Às vezes aquela queixa principal está diretamente relacionado com aquelas doenças prévias deles - Antecedentes pessoais: > Muitas vezes é difícil colher ● não só pela memória, muita coisa que ficou no passado na época não tinha como diagnosticar, ou também ele não tinha conhecimento > Saber que tem algumas situações que são de pouca importância naquele momento (condições de nascimento e doenças da infância…) > Entretanto é importante perguntar quando foi a última menstruação, quando elaparou de menstruar… > Diagnósticos anteriores, internações, cirurgias e hábitos são importantes de perguntar - Antecedentes familiares: > Muitas pessoas da família podem ter o problema e não terem o diagnóstico ● Ex: perguntar do que o pai morreu (AVC…) > Nesse momento o mais importante é saber as gerações subsequentes ● Algum filho ou irmão que teve infarto ou neoplasia - Medicamentos → Fundamental saber todos os medicamentos que o paciente toma, as doses e os horários! ● pode ter interação medicamentosa ● efeitos adversos ● além de que muitas vezes a queixa está relacionada justamente a isso. # Ex: Paciente está tendo muitas quedas e toma benzodiazepínico pela manhã > Pedir para trazer a lista dos medicamentos (até mesmo as caixas) > Lembrar de investigar medicamentos prescritos e não prescrito ● principalmente tranquilizantes e AINEs > Muito cuidados com medicamentos naturais ● vários estão associados a hepatotoxicidade ● alguns são usados cronicamente ● Alguns estão associados com sangramento - História vacinal → Fundamental > Vacina da gripe > Vacina para pneumonia > Vacina dupla adulto (dT) > Vacina contra o herpes zoster - Interrogatório sintomatológico: > A dica é : IOA direcionado, para queixas que são comuns no paciente idoso e que muitas vezes são negligenciadas por eles > Às vezes eles acham que aquela queixa não vale a pena relatar na consulta, pois: ● está relacionada ao envelhecimento, ● por ter um certo estigma em relatar durante a consulta, ● eventualmente por acharem que não tem tratamento ou solução > Infelizmente essas queixas que não são relatadas, e que devem ser lembradas no IOA estão associadas a maior mortalidade e piora da qualidade de vida > Então se ele não se queixou, deve-se perguntar de: ● Memória (esquecimento, se é de coisas antigas ou recentes) ● Humor (alterações do humor, deprimido ou ansiedade) ● Sono (Aumento ou diminuição do sono) ● Hábitos intestinais (diarreia ou constipação) ● Queixas urinárias (incontinência urinária na mulher, de esforço ou de urgência, e no homem queixas relacionadas ao prostatismo ● Quedas (saber se teve quedas nos últimos anos, investigar o mecanismo da queda) ● Dieta (pobre em proteínas, rica em carboidrato, pouca água) ● Atividade física (se pratica) ● Dor ● Perda de peso (intencional ou não) ● Queixas visuais ● Queixas auditivas ● Queixas sexuais ● Uso de prótese oral ● Uso de drogas ● Negligência, abuso ou maus tratos LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI ● Avaliação: - Saúde física - Capacidade funcional > Atividades básicas e Atividades instrumentais - Saúde mental - Recursos sociais > Familiares > Cuidadores > Assistência à saúde > Acesso a transporte - Condições ambientais > Viuvez > Solidão > Convívio multigeracional - Situação econômica > Aposentadoria > Pensões > Falência > Dependência ● Diagnóstico: - Grandes I's > Imobilidade > Instabilidade (quedas, fragilidade) > Incontinência > Intelecto comprometido (demência) > Iatrogenia > Isolamento (depressão) > Incoerência (delirium) > Insulina (resistência) > Inanição (desnutrição) > Impoverishment (empobrecimento) LIA DE OLIVEIRA JEREISSATI
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