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Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 8° fase – 2023.1 Pequenas Cirurgias UCXXIII Incisões, biópsias e retirada de corpo estranho Incisões Seguindo a linha de tensão da pele Menor possível Descolamento das bordas em áreas bem vascularizadas Lâmina 11 ou 15 Técnica Lâmina de tamanho e formato adequados Perpendicular à pele Firme Biópsias Indicações Diagnósticos morfológicos e diferenciais Estratificação da doença – grau, extensão Avaliação do tratamento – acometimento das bordas, Tu residual pós RTX ou QTX Avaliação de tecidos normais Avaliação do funcionamento normal dos tecidos (ex.endométrio) Avaliação da presença/intensidade de rejeição em órgão pós- TX. Princípios Utilizar cuidados inerentes de uma cirurgia Retirar amostra significativa Evitar áreas de esmagamento, fibrose, infectadas Biopsiar a área mais significativa, vários locais se necessário Manipular adequadamente o material Usar fixador adequado Proporcionar informações ao patologista (completas) Tipos Punção o Agulha fina: exame citológico o Agulha calibrosa: exame histológico Incisional o Retira-se apenas uma parte da lesão o Músculos, ossos tecidos inflamatórios o Programação de cirurgia mutiladora Excisional o Retira-se toda a lesão o Diagnóstica e terapêutica Punch o Pele e mucosa o Contra indicado em áreas sobre artérias o Instrumento que contém, em sua ponta, uma lâmina circular cortante (punch) o Seu diâmetro pode variar de 2 mm a 10 mm o Complicação: sangramento Shave (biópsia em barbear) o Remove porção elevada da pele o Indicada nas lesões exofíticas como ceratose seborreica, ceratose solar, verrugas vulgares e nevos epidérmicos. o Contraindicada para lesões profundas e inflamatórias Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 8° fase – 2023.1 Tesoura o Lesão pedunculada o Indicada nas lesões exofíticas como ceratose seborreica, ceratose solar, verrugas vulgares e nevos epidérmicos. o Contraindicada para lesões profundas e inflamatórias Retalhos Pele e tecido subcutâneo que são movidos de uma parte a outra do corpo, mantendo-se, nesse procedimento, um pedículo vascular para sua nutrição. Princípio do mais simples para o mais complexo – fechamento primário >> retalhos à distância Avanço: movem em direção reta, com incisões compensadoras. o Simples o Com triângulo de compensação na base o V-Y Transposição: quadrangulares ou retangulares, localizados imediatamente adjacentes ao defeito e a área doadora pode ser fechada por simples aproximação, enxerto ou outro retalho (retalho bilobulado). Rotação: semicirculares que rodam sobre um ponto pivô para cobrir o defeito, bastante largo, com circunferência de 5 a 6 vezes maior que o tamanho do defeito a ser reparado Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 8° fase – 2023.1 Interpolação: áreas próximas, mas não imediatamente adjacentes à área receptora, podendo ter seu pedículo transferido abaixo ou acima do segmento de pele interveniente entre as áreas doadora e receptora. Retalhos a distância: diretos, tubos ou livres. Retalhos diretos: aproximação direta dos sítios doador e receptor, como no retalho inguinal, utilizado para defeitos do membro superior. Retalhos em tubos: usados se os dois sítios não podem ser aproximados diretamente. Retalhos livres ou microvasculares possibilitam grande transferência de tecido Corpo estranho Considera-se como CE todo material orgânico ou inorgânico introduzido no organismo, por vias naturais ou não, de maneira acidental ou consequente a doenças e/ou procedimentos cirúrgicos. Local mais comum é a pele e subcutâneo Secundário a acidente, inserção proposital, esquecimento (cirurgia) Pode atingir qualquer parte do corpo Sem distinção de paciente – sexo, raça, gênero... Qualquer tempo de evolução – de horas a anos Inúmeras formas de “acidente” Resposta do organismo – destruir, expulsar, isolar Reação inflamatória intensa no local >> fibrose ao redor do material - Depende do material Complicações: o Infecção local, formação de abscesso o Fístula com ou sem saída de secreção purulenta o Massa ou tumoração dolorosa Identificação pelo exame físico – difícil o Raio X – fácil, barato, ideal para os CE radiopacos, maiores o Ultrassom – exame ideal, alta sensibilidade e especificidade, fácil, barato, pouco invasivo. Podem auxiliar no centro cirúrgico durante a retirada do CE o Complementar- Tomografia Tratamento clínico Analgesia Antibioticoterapia – em infecções em evolução Drenagem postural (evelação do membro) Vacina antitetânica Tratamento cirúrgico: “Se a operação que se propõe fazer pode potencial-mente ser mais lesiva do que a presença do CE, o melhor é deixá-lo ficar.” Mark W. Wolcott Portanto, a indicação do tratamento cirúrgico: Objetos palpáveis ou que, por suas dimensões, tenham produzido um trajeto facilmente identificável. Objetos infectantes Sintomáticos Subungueal: mais conservador, retira apenas a porção que está acometida Nos trajetos fistulosos antigos e fibróticos, o objeto deve ser removido juntamente com o orifício de drenagem Agulha de máquina de costura: tornar a ferida fechada em aberta; sempre drenar hematoma subungueal. Método de Rees: espinhos, agulhas, ferpas incisão sobre o orifício de entrada apenas na epiderme e derme, numa extensão suficiente para permitir boa exposição do tecido gorduroso subjacente. as bordas da pele devem ser descoladas utilizando-se lâmina afiada (+ou- 1 cm as bordas da ferida são separadas com os dedos exercida uma pressão moderada contra a ferida, provocando extrusão do tecido subcutâneo e carregando consigo o CE Projétil sempre fazer inventário da cavidade onde se instalou Avaliar risco x beneficio da retirada do projétil (massa muscular, tecido subcutâneo) Anzol Gancho na ponta “Empurrar” para expor a ponta Fragmento de grafite – retirada opcional 1. Anestesia troncular – evita perder o contato tátil com o corpo estranho 2. Hemostasia adequada – manguito pneumático (opção) 3. Programar a operação – necessidade de equipamentos (USG, RX)
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