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Profa. Dra. Vânia Lamônica
UNIDADE I
Educação Alimentar
e Nutricional
Início da Educação Alimentar no Brasil – Década de 1930
 Aumento da industrialização.
 Instituição das leis trabalhistas.
 Definição da cesta básica.
 Estudos de Josué de Castro.
 Surgimento dos visitadores de alimentação.
 Anos 1970, 1980 e 1990 – EAN era desprestigiada.
 Final dos anos 1990 – foco na promoção de práticas 
alimentares saudáveis e modo de vida saudável.
 Anos 2000 – EAN ganha relevância com a implementação do 
Programa Fome Zero.
1. Histórico da Educação Alimentar e Nutricional no Brasil
 Campanhas publicitárias.
 Temas em EAN no currículo escolar do primeiro grau.
 Normatização para comercialização de alimento. 
 Ações de alerta para aprimoramento na rotulagem de alimentos.
 Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
 Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) – Lei n. 11.947/2009.
 Pnan (Política Nacional de Alimentação e Nutrição). 
1. Histórico da Educação Alimentar e Nutricional no Brasil
Fonte: https://www.gov.br/cidadania/pt-br 
Destaques na Pnan:
 Incentivo ao aleitamento materno.
 Socialização do conhecimento sobre alimentos, 
alimentação e problemas nutricionais.
 Temas sob a perspectiva do Direito Humano à Alimentação 
Adequada (DHAA).
 Processos educativos considerando os diferentes espaços 
geográficos, econômicos e culturais.
 Disciplinamento da publicidade de produtos 
alimentícios infantis.
 Acompanhamento e monitoramento de práticas e 
marketing de alimentos.
 Elaboração de material para formação e orientação 
alimentar para profissionais da saúde.
1. Histórico da Educação Alimentar e Nutricional no Brasil
Fonte: BRASIL. PNAN (2013).
Artigo 2º, da Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006, estabelece sobre Direito Humano à 
Alimentação Adequada:
2. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para políticas 
públicas
“A alimentação adequada é o direito fundamental do ser 
humano, inerente à dignidade da pessoa humana e 
indispensável à realização dos direitos consagrados na 
Constituição Federal, devendo o poder público adotar as 
políticas e ações que se façam necessárias para promover 
e garantir a segurança alimentar e nutricional da 
população” (BRASIL, 2006, p. 2).
Segurança Alimentar e Nutricional (SAN)
Fonte: https://www.gov.br/cidadania/pt-br 
 Sustentabilidade social, ambiental e econômica.
 Planejamento, avaliação e monitoramento de ações.
 Comida e alimento como referências; valorizar a culinária 
como prática emancipadora.
 Intersetorialidade.
 Abordar o sistema alimentar em sua integralidade.
 Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade 
de opiniões e perspectivas, considerando legítimos 
diferentes saberes.
 Educação como processo permanente e gerador de 
autonomia e participação ativa das pessoas.
 Diversidade no cenário de práticas.
 Promoção do autocuidado e da autonomia.
2. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para políticas 
públicas
Princípios norteadores do 
marco de EAN:
O que é comportamento?
De acordo com Skinner (1957), comportamento é um conjunto de ações que derivam de 
múltiplas causas.
 Causas sociais
 Causas biológicas
 Causas ambientais
O que é comportamento alimentar?
 Segundo Houaiss e Villa (2009), comportamento alimentar é 
um conjunto de condutas, procedimentos e ações ligadas ao 
ato de comer que decorrem da relação do indivíduo ou dos 
grupos com o ambiente no qual se inserem.
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Escolhas alimentares:
 Rozin (2006) descreve escolhas alimentares como: a seleção e o consumo de alimentos e 
bebidas, considerando o que, como, quando, onde e com quem as pessoas comem e bebem.
Determinantes das escolhas alimentares:
 Determinantes biológicos.
 Determinantes psicológicos.
 Determinantes sociais.
 Determinantes culturais.
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Determinantes biológicos
Focam-se nos mecanismos fisiológicos que explicam
o que se passa no corpo e no cérebro quando ocorre 
uma escolha alimentar.
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Determinantes psicológicos
Envolvem as experiências da psicologia individual 
que se desenvolvem a partir da relação da pessoa 
com pais, amigos, colegas de trabalho, mídia 
e publicidade que geram todos, alguma forma de 
aprendizado e que, no final, influenciarão as 
preferências alimentares do indivíduo.
Determinantes culturais
 São ligados às preferências culturais do 
grupo no qual se insere o indivíduo e em 
acordo com as diferentes fases da vida, 
além de depender dos custos dos 
alimentos e atitudes ligadas à comida 
para aquela cultura. 
Determinantes sociais
 Consideram as influências sociais sobre 
a escolha alimentar, sendo elas as ligadas 
aos aspectos demográficos, tais como sexo, 
renda, escolaridade, localização geográfica 
do indivíduo ou grupo, assim como as 
influências sobre a escolha alimentar 
que ocorrem para cultura.
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
O processo de escolha alimentar ao longo do curso de vida:
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: adaptado de: Devine et al. (1998). 
Sociedade, cultura, economia, governo etc. (chamados de macrocontextos)
Transições
iniciais Momentos
marcantes
iniciais
Últimas
transições
Últimos
momentos
marcantes
Escolha
alimentar atual
Famílias, amigos, escola, trabalho, comunidade etc. (chamados de microcontextos)
Tempo
Atitudes alimentares
 As atitudes alimentares, de maneira geral, são 
uma avaliação que cada indivíduo ou um grupo 
de pessoas realiza em relação aos aspectos 
favoráveis e desfavoráveis em relação ao 
alimento ou a comportamentos alimentares 
(AJZEN e FISHBEIN, 1977).
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Componente cognitivo: diz respeito às avaliações 
(favoráveis ou não) do indivíduo ou grupo, ligadas 
às crenças e ao conhecimento em relação à comida 
e ao comer.
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Atitudes alimentares
Componente afetivo: diz respeito às avaliações 
(favoráveis ou não) do indivíduo ou grupo, ligadas 
ao afeto (humor, emoções e sentimentos) em 
relação à comida e ao comer.
Componente volitivo: refere-se a uma 
predisposição a ir de acordo com as cognições 
(crenças e conhecimentos) e afetos no que diz 
respeito à comida e ao comer.
Hábitos alimentares
 Hábito alimentar pode ser, de maneira objetiva, definido como um conjunto de costumes e 
forma de comer de uma pessoa ou de uma comunidade e que ocorre de maneira geral, 
inconscientemente. Inconscientemente porque se constitui por regras alimentares que vão 
se tornando mecânicas na medida em que o indivíduo as repete
(ALVARENGA; PHILIPPI, 2011).
3. Comportamento, escolhas, atitudes, hábitos alimentares e seus 
determinantes: aplicações em educação alimentar e nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
A EAN, embora seja de grande importância na promoção da saúde, nem sempre recebeu 
incentivos governamentais para sua implementação junto à população. A EAN só ganhou 
notoriedade e relevância após algumas ações importantes. Entre as alternativas abaixo, 
assinale qual delasmenciona o fato que favoreceu o incremento da EAN no Brasil:
a) Os “visitadores de alimentação” na década de 1930.
b) A definição da cesta básica brasileira.
c) A implementação do programa governamental “Fome Zero”.
d) Os estudos científicos de Josué de Castro.
e) O aumento da industrialização no país.
Interatividade
A EAN, embora seja de grande importância na promoção da saúde, nem sempre recebeu 
incentivos governamentais para sua implementação junto à população. A EAN só ganhou 
notoriedade e relevância após algumas ações importantes. Entre as alternativas abaixo, 
assinale qual delas menciona o fato que favoreceu o incremento da EAN no Brasil:
a) Os “visitadores de alimentação” na década de 1930.
b) A definição da cesta básica brasileira.
c) A implementação do programa governamental “Fome Zero”.
d) Os estudos científicos de Josué de Castro.
e) O aumento da industrialização no país.
Resposta
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Comportamento alimentar é algo complexo
Restringir ações de educadores nutricionais e 
programas de educação alimentar e nutricional a 
enfoques estritamente biologicistas e prescritivos, 
sem considerar o como fazer, é uma abordagem a 
ser questionada.
Pedagogia tradicional
Pedagogia tecnicista
 A partir dos anos 2000 despontam as abordagens pedagógicas ativas (dialógicas). Essas 
abordagens consideram não só os aspectos biológicos do alimento e do comer que gerariam 
ações apenas prescritivas, mas também as dimensões culturais e históricas da comida e 
do comer. 
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Desenvolvimento da capacidade de 
questionamento e compreensão 
crítica da realidade, que coloca o 
indivíduo que faz escolhas 
alimentares em uma situação ativa 
de interpretação do mundo, daquilo 
que o cerca e impacta em sua 
forma de comer.
As mudanças alimentares que 
ocorrem por vontade da própria 
pessoa (e que dependerão também 
do aumento da autonomia). 
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Tendências
liberais
Tecnicista
Tradicional
Renovada
 Considera que os indivíduos têm funções 
específicas na sociedade que são determinadas 
por suas características pessoais;
 Valoriza oportunidades para todos, mas sem 
considerar as disparidades socioeconômicas 
existentes na sociedade;
 Tem caráter individualista e com valorização de 
conquistas dos indivíduos, mas de maneira 
separada dos contextos sociais e disparidades 
existentes na sociedade.
Pressupostos comuns das correntes 
pedagógicas liberais:
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Tendências progressistas
Pedagogia crítico-social dos conteúdos  voltada ao 
desenvolvimento de senso-crítico do aluno na medida em 
que ele é exposto a situações de sua realidade.
Pedagogia dialógica  tem como fundamento a ideia de 
que a educação é geradora de indivíduos conscientes e que 
provocam transformações na estrutura social em que vivem.
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Teorias de mudança de comportamento
Teorias comportamentais
 Modelos de crenças em saúde
 Teorias da motivação para proteção
 Teoria do comportamento planejado
 Teoria cognitiva
 Modelo transteórico da mudança
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Técnicas comportamentais
 Entrevista motivacional
 Comer intuitivo
 Comer com atenção plena (Mindful Eating)
 Aconselhamento nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Conner e Armitage (2006).
Modelos de crença em saúde
Percepção de
suscetibilidade à 
doença
Percepção de 
gravidade da doença
Motivação para ação
Percepção de
benefícios para saúde
Percepção de
barreiras
Ação
Gatilhos para ação
Teoria da motivação 
para a proteção
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Shepherd et al. (2006).
Percepção de
vulnerabilidade/
gravidade
Adaptação ou não
adaptação do indivíduo
à situação
Capacidade de
enfrentamento (e.g., 
autoeficácia)
Motivação
para proteção
Proteção da
saúde
Teoria do comportamento 
planejado
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Fishbein e Ajzen (1975).
Atitudes
Normas
sociais
Autoeficácia
Intenções Comportamento
Teoria social cognitiva
 De acordo com Bandura (1986)  confiança de uma pessoa na sua própria habilidade de 
realizar algo ou um comportamento.
 Julgamentos de acordo com 
as expectativas do indivíduo 
ou grupo.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Favoráveis Desfavoráveis
Entre as alternativas abaixo, qual delas apresenta as características fundamentais para o 
sucesso no planejamento da Educação Alimentar e Nutricional?
a) Dependência e obediência.
b) Dissimulação e afetação.
c) Subordinação e pretensão.
d) Autonomia e espontaneidade.
e) Sujeição e artificialidade.
Interatividade
Entre as alternativas abaixo, qual delas apresenta as características fundamentais para o 
sucesso no planejamento da Educação Alimentar e Nutricional?
a) Dependência e obediência.
b) Dissimulação e afetação.
c) Subordinação e pretensão.
d) Autonomia e espontaneidade.
e) Sujeição e artificialidade.
Resposta
Modelo transteórico da 
mudança 
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Equilíbrio de 
decisões
Autoeficiência
Processo de mudança
Fonte: https://pixabay.com/pt/image
Modelo transteórico da 
mudança 
Estágios da mudança
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
PREPARAÇÃO
AÇÃO
MANUTENÇÃO
RECAÍDA
Pré-contemplação  é o estágio no qual os indivíduos não têm intenção de tomar uma ação 
num futuro próximo, talvez por falta de percepção das consequências do comportamento atual, 
ou por tentativas passadas que não ocorreram como esperado e os tornaram mais resistentes 
ou desmotivados para ação.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
Contemplação  é o estágio no qual os indivíduos já têm uma intenção de agir (por exemplo, 
nos próximos 6 meses), pois, apesar dos contras, eles estão mais conscientes dos prós para 
mudança, embora esse balanço “prós versus contra” faça muitos ficarem estagnados nessa 
fase.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
Preparação  a intenção de agir para mudança já é prevista num futuro mais imediato, por 
exemplo no mês seguinte, e tipicamente os indivíduos aqui já têm algum possível plano de 
ação. Pessoas nesse estágio seriam as “indicadas” para iniciar programas destinados à 
mudança de comportamento. 
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
PREPARAÇÃO
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
Ação  corresponde àquelaem que os indivíduos já tiveram ações de mudanças nos últimos 6 
meses e que são visíveis. No entanto, nem todas as modificações no comportamento contam 
como ação nesse modelo, uma vez que critérios específicos para cada comportamento 
precisam ser atingidos (exemplo: reduzir o número de cigarros fumados versus ação, consenso 
que é parar de fumar).
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
PREPARAÇÃO
AÇÃO
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
Manutenção  as pessoas trabalham para evitar recaídas e são mais confiantes de continuar 
na mudança. Os novos comportamentos aqui são mantidos por pelo menos seis meses.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
PREPARAÇÃO
AÇÃO
MANUTENÇÃO
RECAÍDA
Fonte: adaptado de: Prochaska et al. (2004).
Entrevista motivacional
 Falta de motivação
 Motivação intrínseca
 Motivação extrínseca
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
M
o
ti
v
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s
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c
a
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
 Move-se por recompensas externas
 Receio da punição é o motivador
 Observa e repete ações de outros
 Traz para si o interesse dos outros
 Esse interesse passa a fazer parte de si
 Age a partir dessa situação
 Faz transição para motivação intrínseca
 Passa a valorizar de modo mais consciente a 
atividade
 Reconhece-se quando atinge as próprias metas
 Maior alinhamento das metas com aquilo que lhe 
é importante
 Praticamente uma motivação intrínseca 
Regulação externa
Regulação introjetada
Regulação identificada
Regulação integrada
Motivação intrínseca
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
 Interesse completo e genuíno pela 
realização da atividade
 Satisfação inerente pela atividade
 Motiva-se de maneira autônoma com 
alinhamento da atividade com seus 
valores
Estratégias do 
aconselhamento 
nutricional
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
 Início da conversa com grupos ou individualmente (utilizando 
questões abertas para explorar a motivação)
 Negociação da agenda (apresentação de plano e metas)
 Foco em construir a motivação e fortalecê-la:
 Explorando ambivalências (contradição simultânea. Ex.: 
quer comer bolo de chocolate e ao mesmo tempo ter 
medo de fazê-lo)
 Explorando a prontidão para mudar (explorar a 
disposição de mudança – modelo transteórico)
 Compartilhando informações, planejando os próximos passos e 
encerrando o encontro
Considerando o modelo transteórico, quais são os estágios da mudança? 
a) Falta de motivação, motivação extrínseca e motivação intrínseca.
b) Pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção.
c) Ambivalência e predisposição.
d) Falta de motivação, ambivalência e ação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
Considerando o modelo transteórico, quais são os estágios da mudança? 
a) Falta de motivação, motivação extrínseca e motivação intrínseca.
b) Pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção.
c) Ambivalência e predisposição.
d) Falta de motivação, ambivalência e ação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Resposta
Técnica elaborada pelas 
nutricionistas Evelyn Tribole e 
Elyse Resch (2012):
 A abordagem tem a premissa de 
ensinar os indivíduos a terem uma 
relação saudável com a comida e a 
se tornarem autônomos e 
especialistas dos seus 
próprios corpos.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Comer intuitivo
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Sincronia
Internos
Pensamentos
Emoções
Necessidades fisiológicas
Externos
Família
Comunidade
Cultura
Comer intuitivo 
Pilares do comer intuitivo:
 Permissão incondicional para comer;
 Comer para atender as necessidades fisiológicas e não emocionais;
 Apoiar-se nos sinais internos de fome e saciedade para determinar não só o que se come, 
mas quanto e quando se come.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
De acordo com Alvarenga et al. (2019), existem 10 princípios 
para a prática do comer intuitivo:
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
1 – Rejeitar a mentalidade de dieta
2 – Honrar a fome
3 – Fazer as pazes com a comida
4 – Desafiar o “policial” da comida
5 – Sentir a saciedade
6 – Descobrir a satisfação em comer
7 – Lidar com as emoções em usar a comida
8 – Respeitar seu corpo
9 – Exercitar-se sentindo a diferença
10 – Honrar a saúde praticando a nutrição gentil
Mindfulness – Atenção Plena
 Atenção Plena diz respeito à nossa 
capacidade intencional de trazer atenção 
ao momento presente sem que haja 
julgamentos ou qualquer tipo de crítica e 
com uma atitude de abertura e curiosidade.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
 Atenção Plena é uma habilidade a ser 
treinada por meio de técnicas meditativas 
com raízes no budismo, porém sem 
fins religiosos.
 Prática popularizada nos anos 1990 e tem 
se mostrado efetiva nos tratamento de 
sintomas físicos, mentais e emocionais.
Mindful Eating – Comer com Atenção Plena
 A aplicação de técnicas de Mindful Eating
tem sido utilizada com eficácia no tratamento de 
obesidade.
 O comer com atenção plena é caracterizado 
como um comer “com presença” de maneira 
que não ocorram julgamentos ou críticas em 
relação às sensações físicas, pensamentos, 
emoções, que ocorrem durante todo o cenário 
da alimentação (FRAMSON et al., 2009).
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
De acordo com Bays (2009), o Mindful Eating pode ser definido como:
 Experiência que engaja todas as partes do nosso ser, corpo mente e coração, na escolha e 
no preparo da comida, bem como no ato de comê-la em si. O comer com atenção plena nos 
imerge nas cores, nas texturas, nos aromas, nos sabores e até mesmo nos sons do comer e 
beber. Permite que sejamos curiosos e até lúdicos enquanto investigamos nossas respostas 
à comida e nossos sinais internos de fome e saciedade.
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Com o desenvolvimento das habilidades do 
Mindful Eating, o indivíduo passa a ter 
autonomia quanto ao que quer comer e a 
forma que quer comer. 
Sem julgamentos prévios como:
 Alimentos bons e ruins
 Alimentos engordativos
 Alimentos proibidos
 Alimentos permitidos
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Observar Saborear
Estar 
presente
Não 
julgar
Prato Mindful Eating
Fonte: adaptado de: https://pixabay.com/pt/images
Aconselhamento nutricional
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Aconselhamento  envolve a 
consideração de pensamentos, 
vivências, percepções e atitudes em 
relação ao comer daquele ou daqueles 
que estão sendo aconselhados.
Aconselhamento  não visa a 
desconsiderar a prescrição dietética.
O encorajamento da escuta do educador 
nutricional em relação àquilo que é dito 
pelos assistidos
O entendimento do contexto da pessoa além de 
barreiras e dificuldades apresentadas por ela
Compartilhamento e discussões das informações 
trazidas pelopaciente
Condutas terapêuticas, metas, divisão de 
responsabilidades e planejamentos estabelecidos 
em conjunto
Estratégias definidas com o indivíduo e/ou grupo 
não apenas para indivíduos e/ou grupo. Há então 
um trabalho horizontal e não vertical
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Abordagens exclusivamente 
prescritivas
Abordagens que englobam 
aconselhamento nutricional
Foco no que se come 
Foco também na dinâmica daquilo 
que se come
Intervenções focadas no curto 
prazo
Intervenções focadas a longo prazo
Foco na educação alimentar Educação alimentar e nutricional
Relacionamento cordial, mas 
distante
Relacionamento intenso como parte 
do tratamento
Plano alimentar baseado 
apenas em uma prescrição 
determinada no início da 
consulta
Plano alimentar baseado em metas 
e planos individualizados e 
desenvolvidos ao longo de várias 
consultas
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
 Postura adequada do educador nutricional  estar atento 
a comentários, aparência física, exames bioquímicos, 
condições de saúde, personalidade dos assistidos.
 Acompanhamentos  estabelecimento de vínculo ao 
longo de sua atuação.
 Comunicação  utilize comunicação específica, 
valorizando as perguntas abertas e favorecendo a 
participação ativa dos indivíduos.
Premissas para o atendimento durante o aconselhamento nutricional:
Exemplos de comunicação com perguntas abertas. 
4. Correntes pedagógicas e teorias de mudança de comportamento aplicadas 
à educação alimentar nutricional 
Fonte: adaptado de: Alvarenga et al. (2019).
- Por que você não come frutas?
- Por que você come tanto?
- O que você não gosta nas frutas?
- Como foi para você tentar comer frutas?
- O que acontece quando você coloca uma 
fruta na boca?
- Quais são suas primeiras lembranças 
das frutas?
- O que essa quantidade que você come 
representa para você?
- O que você acha da quantidade que come?
- Como é para você comer essa quantidade?
Como você se sente?
Qual é o diagrama idealizado para o “Prato Mindful Eating”?
a) Comer, beber, alimentos proibidos e alimentos permitidos.
b) Alimentos permitidos, alimentos proibidos, estar presente e observar.
c) Saborear, alimentos bons e ruins, alimentos engordativos e observar.
d) Não julgar, alimentos proibidos, alimentos permitidos e estar presente.
e) Observar, saborear, estar presente e não julgar.
Interatividade
Qual é o diagrama idealizado para o “Prato Mindful Eating”?
a) Comer, beber, alimentos proibidos e alimentos permitidos.
b) Alimentos permitidos, alimentos proibidos, estar presente e observar.
c) Saborear, alimentos bons e ruins, alimentos engordativos e observar.
d) Não julgar, alimentos proibidos, alimentos permitidos e estar presente.
e) Observar, saborear, estar presente e não julgar.
Resposta
AJZEN, I.; FISHBEIN, M. Attitude-behavior relations: A theoretical analysis and review of 
empirical research. Psychological Bulletin, v. 84, n. 5, p. 888-918, 1977. 
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Referências
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