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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
 ANA CRISTINA SANTIN SCORSATTO 
 
 
➢ Alimentos volumosos são aqueles 
que possuem mais de 18% de fibra 
(proteína) bruta na matéria seca. 
Utilizado principalmente para 
ruminantes, podendo variar entre 
aquoso (silagem) ou seca (feno). 
➢ A fonte de proteína dos ruminantes 
são as proteínas microbianas. 
➢ Alimentos concentrados são aqueles que 
possuem menos de 18% de fibra bruta na 
matéria seca. 
➢ Divide-se entre dois grupos: proteico = 
possui mais de 20% de PB (farelo de 
soja, algodão), energético = possui 
menos de 20% de PB (grãos de milho, 
trigo, farelo de carne). 
➢ Na dieta dos ruminantes, não deve ser 
utilizada proteína de origem animal. 
 
✓ NDT = nutrientes digestíveis totais, 
calcula-se a quantidade de energia 
presente na ração dos ruminantes. 
Representa a soma das frações 
digestíveis dos alimentos de acordo 
com análises de Wendee. 
✓ Método de Wendee = separa o 
alimento em frações. 
Vantagens: prático, fácil execução, 
baixo custo etc.; 
Desvantagens: o alimento é 
separado em grupo de substância e 
não em nutrientes. 
✓ PBD = proteína digestível; 
✓ FBD = fibra bruta digestível (carb. estrutural); 
✓ ENND = extrativo não nitrogenado 
digestível (carb. não estrutural); 
✓ EED = extrato etéreo digestível (gordura); 
✓ PNDR = proteína não digerida no rúmen; 
ps.: não deve-se engordar bovinos velhos 
porque ele converterá boa parte dos 
nutrientes em gordura, 1kg de gordura = 2,25x 
mais energia do que 1kg de músculo. 
 
% NDT = (%EED X 2,25) + %FBD + %PBD + ENND 
ENN = 100 – (H2O + EE + PB + MM + FB) PB= N X 6,25 
➢ Fatores que interferem na digestibilidade: 
 
• Composição química dos 
alimentos; 
• Adição de nutrientes; 
• Idade do animal; 
• Taxa de consumo; 
• Frequência de alimentação; 
• Processamento do alimento. 
➢ Fórmula para calcular a 
digestibilidade de um alimento: 
 
dig% = alimento consumido – 
alimento excretado x 100 / alimento 
consumido 
 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
 ANA CRISTINA SANTIN SCORSATTO 
 
✓ Método de Van Soest = 
consiste em separar o 
conteúdo da parede celular 
(aquecendo parte da 
amostra em solução de 
detergente neutro). 
Determina a fração 
digestível da matéria seca. 
➢ FDA = fibra degradante ácida. 
Não é aproveitada pelos animais. 
➢ FDN = fibra degradante neutra. 
Parcialmente aproveitada pelos 
animais; 
Muita FDN causa menor 
digestibilidade, o animal come 
menos matéria seca devido a alta 
quantidade de fibra no rúmen. 
Pouca FDN causa diminuição da 
saúde do rúmen, produzindo pouca 
saliva e alterando o pH do rúmen. 
Muita ruminação = muita fibra, 
pouca ruminação = pouca fibra. 
 
✓ Método de Éber = teste de 
putrefação, define o nível de 
composição dos alimentos de 
origem animal. Ex.:farinha de 
carne. 
➢ Teste de peróxidos = define a peroxidase 
através da formação de peróxidos, a 
presença de peróxidos indica rancidez 
oxidativa. 
Recomenda-se a utilização desses 
métodos para evitar prejuízo, tendo em 
vista que ambos detectam anormalidades 
nos alimentos. 
 
✓ Urease = enzima que desdobra a 
uréia. 
➢ Teste de urease = identifica alguns tipos 
de bactérias através da detecção da 
urease. 
• 1 - Produção de silagem = quais os principais cuidados?? 
Silagem = Material resultante da fermentação da planta forrageira, que tenha 
quantidade suficiente de carboidratos para esta fermentação, na ausência de ar, 
após ser triturada e armazenada em silos. Silagem bem preservada tem pH de 
3,7 a 4,2 e as de baixa qualidade de 5 a 7. 
Ensilagem = todo o processo para a conservação do alimento. 
 
Cuidados: 
• Instalação da Cultura – Seguem os mesmos padrões para culturas com objetivo de 
colheita de grãos (correção do solo, adubação, semeadura); 
• Época de plantio recomendada para a região (coincidir a época de corte com um período 
em que se disponha de máquinas e mão de obra); 
• Ponto adequado para a colheita (teor de MS = não deve estar inferior a 30%, pois dará 
perdas por lixiviação, podendo chegar até a 8% de MS ensilada. Se maior que 35%, 
dificulta a compactação e consequentemente a fermentação, aumentando as perdas no 
campo. Neste caso deve-se reduzir o tamanho do picado. No caso anterior, aumentar o 
tamanho do picado.) 
• Tamanho do MP adequado (1 a 1,5cm com maior teor de umidade ideal, 0,6 a 1cm um 
pouco mais seca); 
• Descarregamento do MP (material picado) adequado; 
• Após cada descarregamento fazer a compactação com o trator mais pesado que possuir; 
• Após cada descarregamento fazer a compactação com o trator mais pesado que possuir; 
• Vedação do silo após o assentamento natural da massa; 
• Proteger o silo (fazer drenos para evitar acúmulo de água e cercar para evitar contato de 
animais). 
 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
 ANA CRISTINA SANTIN SCORSATTO 
 
 
 A MS da silagem influencia o ácido total, o 
pH e o tipo de processo de fermentação pelo 
qual a silagem será submetida. Silagens com 
baixo teor de MS podem levar a uma 
fermentação prolongada, quebra excessiva 
de proteínas e níveis elevados de ácido por 
meio da conversão de nutrientes. Quando a 
MS é muito alta, a massa da forragem é 
difícil de embalar e tende a ser instável, 
permitindo o crescimento de leveduras e 
bolores. 
pH alto = pouca matéria seca, pH baixo = 
muita matéria seca. 
 
• 2 - Principais cuidados no 
fornecimento de água para os 
animais: 
A água não entra no cálculo da ração 
porque o animal sabe regular o consumo 
de acordo com sua necessidade. Calcula-
se o consumo de água por garantia de 
que não falte esse nutriente. - Depende 
da matéria seca ingerida, condições 
climáticas, composição da dieta e bem-
estar do animal. 
Ingestão de água (Kg/dia) = 2,15 x 
(ingestão de matéria seca,Kg/dia) + 0,73 x 
(leite produzido,Kg/dia) + 12,3. 
- A água deve ser pura e transparente, 
sem sabor, livre de sujeiras ou odores. 
 
• 3 - Qual a importância da 
vitamina colina: 
A colina é metabolizada pelo fígado e 
possui fator lipotrópico que age em 
processos de formação de compostos 
(lecitina, creatina), assim como em 
reações de desintoxicação. 
 
 
 
 
Fontes = farinha de soja e de peixe, 
resíduos de destilaria, germem de cereais 
e principalmente as lecitinas são boas 
fontes de colina. O produto sintético mais 
utilizado é o cloruro de colina. 
Deficiência = fígado gorduroso, baixa 
eficiência reprodutiva, baixa produção de 
leite em porcas , perose em frangos 
(rompimento do tendão de aquiles). 
 
• 4 - Qual a importância da dieta 
aniônica: 
A dieta aniônica consiste no fornecimento de 
sais aniônicos com base em sulfatos e 
cloretos para negativar o balanço cátion-
aniônico da dieta. Utilizada principalmente no 
pré-parto de bovinos pois tem efeito benéfico 
a longo prazo na produção e saúde do 
animal. Induz na vaca uma acidose 
metabólica que facilita a reabsorção óssea e 
a absorção intestinal de cálcio, baixam o pH 
do sangue e estimulam a ação do 
paratormônio. 
 
• 5 - Por que deve-se considerar a 
proporção de cálcio e fósforo 2 
para 1. O que ocorre quando tem 
deficiência de cálcio na dieta: 
 
Pois 77% dos minerais do organismo 
é cálcio e fósforo, a proporção deve 
ser mantida para manter o equilíbrio 
do organismo. 
Com a deficiência de cálcio, os animais 
podem apresentar o quadro de hipocalcemia 
clínica (febre do leite) ou hipocalcemia 
“subclínica” em que as vacas não 
apresentam os sintomas de hipocalcemia, 
mas com os baixos níveis de cálcio, a 
capacidade de contração muscular fica 
reduzida e ocorre uma imunossupressão. 
 
 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
 ANA CRISTINA SANTIN SCORSATTO 
 
• 6- Conceitue proteína ideal, quais 
são os benefícios da utilização 
na formulação de rações: 
Esse conceito consiste em reduzir o 
nível de proteína bruta das dietas 
levando em consideração uma relação 
ideal entre os aminoácidos essenciais, 
impactando no custo de fórmulae 
trazendo mais lucro e menos 
desperdício ao produtor, tendo em 
vista que, proteína está entre os 
nutrientes mais caros da dieta. Além 
de que, com a alimentação 
balanceada, a saúde do animal 
também vai estar. No caso dos 
ruminantes, a principal fonte de 
proteína é microbiana e a de origem 
animal é estritamente proibida. 
 
• 7 – Como deve-se utilizar a ureia 
na nutrição dos ruminantes: 
A ureia é um composto nitrogenado 
não-proteico, então ela é usada para 
baixar custos. Deve ser usada uma 
dose correta e apenas em animais 
adultos pois se for introduzida em 
excesso pode levar o animal a óbito. 
A ureia não pode ser maior que 1% da 
MS, podendo ser utilizada no máximo 
40g a cada 100kg de peso do animal 
por dia e não toda a quantidade em 
apenas uma refeição. O excesso, se 
identificado a tempo, pode ser 
revertido com vinagre e água gelada 
(8L vin. + 10l ág. p/ 100kg). 
 
• 8 – Defina FDN e FDA, o que 
mudar na alimentação dos 
animais quando defecam fezes 
muito secas e quando estão com 
diarreia: 
FDN significa fibra detergente neutro, 
a célula é banhada em detergente 
neutro, tendo o conteúdo celular 
digerido e a parede celular não-
digerida. 
FDA significa fibra detergente ácido, 
novamente a parede celular não- 
 
digerida é banhada, tendo a celulose e 
hemicelulose digerida. Sendo assim, o 
que foi digerido faz parte do FDN 
sendo utilizado por ruminantes e o que 
não foi digerido, FDA, que não é 
aproveitado por nenhum dos animais. 
Em ambos casos é aconselhado 
reformular a dieta. No caso de fezes 
muito secas o animal está ingerindo 
muita fibra, no caso da diarreia, pouca 
fibra. O aconselhamento seria uma 
dieta de 60% volumosos e 40% 
concentrados. 
 
• 9 – Como é produzido o farelo de 
soja e qual o objetivo de realizar 
o teste da urease nele: 
O farelo de soja é a melhor fonte de 
proteína para ração animal, é produto 
da moagem da soja e subproduto da 
extração do óleo de soja. 
O principal objetivo do teste da urease 
é identificar alguns tipos de bactérias 
através da detecção da urease 
(enzima que desdobra a ureia). A alta 
urease indica uma falta de tostamento, 
já a baixa atividade em urease, indica 
um tostamento adequado e, 
consequentemente, a sojina presente 
na soja também terá uma atividade 
baixa. 
 
• 10 – Classifique volumosos e 
concentrados dando exemplos: 
Alimentos volumosos são aqueles que 
possuem mais de 18% de fibra 
(proteína) bruta na matéria seca. 
Utilizado principalmente para 
ruminantes, podendo variar entre 
aquoso (silagem) ou seca (feno). 
Alimentos concentrados são aqueles 
que possuem menos de 18% de fibra 
bruta na matéria seca. 
Divide-se entre dois grupos: proteico = 
possui mais de 20% de PB (farelo de 
soja, algodão), energético = possui 
menos de 20% de PB (grãos de 
milho, trigo, farelo de carne).

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