Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Literatura Infantojuvenil (/aluno/timeline/in… Av1 - Literatura Infantojuvenil Sua avaliação foi confirmada com sucesso (/notific × Informações Adicionais Período: 06/02/2023 00:00 à 22/05/2023 23:59 Situação: Cadastrado Tentativas: 2 / 3 Pontuação: 2000 Protocolo: 827508380 Avaliar Material 1) a) b) c) d) e) 2) Em O que é literatura infantil, Lígia Cademartori coloca em foco a questão do adjetivo “infantil”: “A principal questão relativa à literatura infantil diz respeito ao adjetivo que determina o público a que se destina. A literatura enquanto só substantivo, não predetermina seu público. Supõe-se que este seja formado por quem quer que seja interessado. A literatura com adjetivo supõe que sua linguagem, seus temas e pontos de vista objetivam um tipo de destinatário particular. Com isso: I - Já se sabe a priori, o que interessa a esse público específico. II - Procura-se atender a seus interesses e ao mesmo tempo “criar” e “alimentar” esses interesses. III – Estabelece-se uma relação de dependência desse público em relação ao adulto. Está correto o que é afirmado em: Alternativas: I apenas. I, II e III. Alternativa assinalada I e II. I e III. II e III. Regina Zilberman (1985) problematiza: “Como procede a literatura? Ela sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra é concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com o destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor.” (ZILBERMAN, R. 1993, p. 22) Tendo por base essa premissa e o que vimos sobre o conceito e natureza da literatura em geral e da literatura infantil em particular, é correto afirmar, sobre um bom texto de literatura infantojuvenil que: https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2979946605?ofertaDisciplinaId=1972398 https://www.colaboraread.com.br/notificacao/index javascript:void(0); a) b) c) d) e) 3) a) b) c) d) e) 4) a) b) c) d) e) 5) Alternativas: Se um texto é ruim ou bom, isso vai depender da identificação da criança com ele. A criança irá se identificar com as personagens infantis das histórias, vendo nos textos as qualidades e defeitos dessas personagens. A moral da história é imprescindível para a distinção entre um bom e um mau texto e sem ela a mensagem principal pode se perder. Alternativa assinalada Os critérios que permitem o discernimento entre o bom e o mau texto para crianças não destoam daqueles que distinguem a qualidade de qualquer outra modalidade de criação literária. Seu aspecto inovador merece destaque, na medida em que é o ponto de partida para a revelação de uma visão original da realidade, atraindo seu beneficiário para o mundo com o qual convivia diariamente, mas que desconhecia. Uma fábula, cujas personagens são animais, não permite a identificação com situações humanas cotidianas. Mas seu caráter moralizante faz com que ela seja adotada por todos os povos, adultos ou crianças, e serve como forma de difusão das ideias da classe dominante para as classes populares e para as crianças. A leitura de textos literários é importante na formação da criança pois a ajuda a distinguir entre o certo e o errado por meio da vivência de outras personagens com as quais ela pode se identificar e querer imitar. Um texto de literatura infantojuvenil é bom quando é possível estudá-lo por meio da psicanálise, encontrando fatores do inconsciente dentro de histórias aparentemente desmembradas da realidade do leitor. Podemos comparar alguns contos de fadas que aparecem na coletânea de Perrault e dos Irmãos Grimm, que estão afastados no tempo e espaço, sendo Perrault da França do Século XVII e os irmãos Grimm terem vivido na Alemanha no século XIX. Ambos acabaram sendo lidos como literatura infantil. Porém a principal diferença entre a versão de Perrault e dos irmãos Grimm é que, na história de Chapeuzinho vermelho, os Grimm acrescentaram: Alternativas: Um ogro. A moral da história. Detalhes violentos. O capuz vermelho. Um final feliz. Alternativa assinalada Carecendo a criança de um horizonte qualquer, que, no adulto, provém de sua vivência acumulada no tempo, ela é permeável a tudo; daí a maleabilidade das balizas oferecidas aos textos ditos infantis. Tal fato fornece a estes últimos uma grande margem de criatividade, que poderia ser capitalizada em inovação. Sobre a citação acima podemos concluir que: Alternativas: o leitor infantil não está preso à formalidade dos saberes de forma geral e, portanto, se permite brincar com a linguagem livremente, numa experiência de leitura que traz para ação todos os seus sentidos. Alternativa assinalada como a criança não possui o mesmo repertório do adulto, o escritor de literatura infantojuvenil precisa ser muito criativo para consegui transmitir uma mensagem. os textos infantis são um campo fértil de inovação porque os autores consultam crianças no processo de redação de um livro e, assim, beneficiam-se de sua criatividade. o leitor infantil não está preso à formalidade dos saberes de forma geral de maneira que os escritores não precisam estar compromissados com uma literatura bem elaborada. a criatividade da criança poderia ser aproveitada no mercado editorial infantil, em grande ascensão. A literatura apresenta seu potencial em resgatar o ser humano de uma existência superficial. Para entendermos como isso é possível, precisamos compreender o que há na expressão literária que a difere da linguagem cotidiana e informativa. A linguagem literária difere da linguagem cotidiana na medida em que: a) b) c) d) e) Alternativas: a linguagem literária usa a palavra de forma inabitual, explorando suas virtualidades significativas, enquanto a linguagem cotidiana está geralmente atrelada a uma função referencial. Alternativa assinalada a linguagem literária nunca tem a intenção de criar um sentido, enquanto a linguagem cotidiana é sempre clara e coerente. a linguagem literária é aquela que se encontra nos livros de ficção e nos poemas, enquanto a linguagem cotidiana é aquela utilizada nos jornais e revistas. a linguagem literária só faz uso da sonoridade das palavras, descartando seus conceitos referenciais que, por sua vez, são comuns à linguagem cotidiana. ao contrário da linguagem cotidiana, a linguagem literária nunca tem a função de comunicar informações.
Compartilhar