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INSTRUÇÕES: Esta Avaliação vale 10 (dez) pontos; Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica; Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: o Nome / Data de entrega. As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática; o Quando solicitado Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. Riscos à atmosfera - A poluição do ar é provocada pelo acúmulo de elementos como monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, de enxofre, ozônio, compostos de chumbo, fuligem e fumaça branca que, em determinadas concentrações, podem apresentar efeitos nocivos ao homem e ao meio ambiente. Essas substâncias, conhecidas como poluentes atmosféricos, podem aparecer sob a forma de gases ou partículas provenientes de fontes naturais, como vulcões e neblinas, ou ainda de fontes artificiais, produzidas pelas atividades humanas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2015), a poluição atmosférica é responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano no mundo devido à grande incidência de materiais particulados, constituídos por poeiras e fuligem, que estão entre os principais causadores de doenças ocupacionais, como a silicose e a asbestose. Além dos efeitos nocivos causados pela emissão de gases e particulados, os odores, as radiações ionizantes, as emissões radioativas e a poluição sonora também podem ser considerados como fatores de risco para a atmosfera. O crescimento nas taxas de incidência de algumas doenças ocupacionais de origem respiratória e as condições extremas de contaminação do ar, que se tornavam cada vez mais comuns em algumas regiões dos países industrializados, foram os principais fatores que atuaram em favor de um controle mais rigoroso do lançamento de poluentes no ar. Pode-se dizer que, hoje, não existem mais razões técnicas para que as indústrias continuem a lançar poluentes no ar, graças aos avanços alcançados nos projetos de instalações de filtragem e de tratamento de gases e vapores expelidos pelos processos industriais. Redes de monitoramento, modelos de dispersão e sistemas de medição contínua são alguns dos recursos técnicos disponíveis para assegurar um bom controle da qualidade do ar; no entanto, em razão dos custos elevados de muitas destas instalações, esse processo ainda pode ser postergado. Obs: Material retirado de literatura que compõem o curso de Técnico de Meio Ambiente. a) O que causa a silicose(Relação ao antigo PPRA). A silicose é uma doença pulmonar causada pela inalação contínua e constante da sílica cristalina. Ao longo do tempo, a sílica se deposita nos pulmões e enrijece as estruturas ali presentes, que precisam ser flexíveis facilitando a entrada e saída de ar. Com isso, a silicose acaba causando a chamada “fibrose pulmonar”, uma condição em que o paciente apresenta dificuldade para respirar. A silicose pulmonar pode ser crônica, desenvolvendo- se após longos períodos de exposição, ou aguda, quando o paciente já apresenta sintomas mesmo após um período curto de exposição à sílica.Pacientes com a silicose são mais Avaliação Pratica Avaliação de Risco e Impactos Ambientais Aluno (a): Bruna Aparecida Ricotta do Nascimento Data: 20/07/2022 propensos, ainda, a desenvolver outras patologias pulmonares. É o caso, por exemplo, da tuberculose e do câncer de pulmão. b) O que causa a asbestose? A asbestose é uma doença do sistema respiratório que é causada pela inspiração de poeira contento asbesto, também conhecido por amianto, que ocorre geralmente em pessoas que trabalham desempenhando funções que as deixam expostas a esta substância, podendo levar a uma fibrose pulmonar crônica, que não pode ser revertida. Se não for devidamente tratada, a asbestose pode dar origem a um mesotelioma, que é um tipo de câncer de pulmão, que pode aparecer 20 a 40 anos após a exposição ao amianto e cujo risco está aumentado em fumadores. c) Em relação as mortes por covid-19, a poluição sim, parece se tratar de uma pandemia. Reflita sobre esta alegação. Novas evidências mostram que o ar poluído torna a covid-19 mais letal, fato que não surpreendeu as pessoas interessadas na ciência da poluição atmosférica — mas a dimensão do efeito foi impressionante. Em estudo que ainda precisa ser revisado por pares para publicação, constatou-se que as minúsculas partículas poluentes denominadas MP2,5, quando respiradas por muitos anos, aumentam acentuadamente as chances de morte pelo vírus. A extensa lista de doenças associadas á poluição do ar ganha mais um componente, particulas invisiveis suspensas na atmosfera aumentam risco de infecçao por covid-19. Uma vez que a poluiçao atmosférica pode aumentar o risco de infecçao respirátorias, como influenza e Sars, a pandemia de covid despertou a suspeita de que também contribuisse para o risco elevado decontágios pelo corona virus. d) Na revista Exame em sua atualização em 25/3/2014 às 06:11, já nesta época, mais de 7 milhões de pessoas morrem por poluição. A primeira guerra, matou cerca de 20 milhões de pessoas e a segunda entre 70 e 85 milhões. Assim, em 2022, quem terá matado mais, as duas grandes guerras ou a mortandade que se arrasta desde 2014 pelo menos, sem ninguém fazer nada demais? A devida atenção dada à pandemia do coronavírus está ofuscando outras doenças que já existem e situações ambientais que provocam mais e mais mortes por períodos contínuos. A própria poluição do ar e a falta de saneamento básico acentuam esses problemas. Na sexta-feira, 13, o Jornal da USP no Ar conversou com Pedro Luiz Côrtes, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP. Temos um nível de letalidade maior em outras doenças e isso escapa da nossa atenção cotidiana ou é considerado uma ‘coisa usual’. Um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), feito no ano passado, calcula que, anualmente, entre sete e oito milhões de pessoas morrem no mundo, em decorrência da poluição do ar, explica Côrtes. De acordo com o professor, a poluição do ar atinge a todos democraticamente. Um exemplo é a capital São Paulo, que possui áreas com menor ou maior concentração de poluentes, mas que, mesmo assim, torna todas as pessoas suscetíveis aos efeitos da poluição. “Diversos estudos internacionais mostram que as faixas mais sensíveis da população que sofrem com isso são as crianças e os idosos, que hoje são classificados como categoria de risco em relação ao novo coronavírus.” Ainda segundo Pedro Côrtes, a mobilização que o governo faz agora para a pandemia mostra que também pode ser feita para problemas já recorrentes, como os problemas ambientais e patologias que causam mortes maior que a covid-19. “Temos uma epidemia de dengue em várias cidade brasileiras, como em Londrina, no oeste do Paraná. Isso vem sendo noticiado pela imprensa, mas parece que não está recebendo a devida atenção por parte do governo e população”. Comprometendo a qualidade de vida, o professor também ressalta a existência da preocupação em relação às mudanças climáticas, mas que isso ainda não está incluído na agenda prioritária de governos. https://projects.iq.harvard.edu/files/covid-pm/files/pm_and_covid_mortality.pdf
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