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O tabagismo pode causar algumas doenças, sendo elas: Hipertensão: uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, podendo causar doenças cardiovasculares, acidentes vasculares e insuficiência renal. Quando a pressão está alta, o coração faz mais força para bombear o sangue, porque com a idade as artérias ficam menos complacentes e oferecem mais resistência à sua passagem. Câncer: Pode se desenvolver nos lábios, língua, céu da boca, gengiva, amígdala e glândulas salivares. São doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. Cigarro contém várias substâncias tóxicas, como o alcatrão, o benzopireno e o nitrosaminas, que são carcinogênicas e podem causar mutações no DNA das células da boca. Essas substâncias são absorvidas pela mucosa bucal e podem causar danos celulares, levando ao desenvolvimento de tumores malignos. -Neoplasia benigna ou tumor benigno: suas células são semelhantes àquelas do tecido normal, do qual elas se originaram. Não se observa a ocorrência de invasão de tecidos próximos, nem a ocorrência de metástase (formação de novos tumores em outras partes do corpo). O lipoma, o adenoma e o mioma são exemplos de tumores benignos. -Neoplasia maligna ou tumor maligno: apresenta uma massa com limites imprecisos e células diferentes daquelas do tecido que o originou. O crescimento desse tumor é rápido, ele é invasivo, sendo capaz de invadir tecidos próximos, e a metástase também é presente. Enfisema pulmonar: É uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar. Leva à perda de elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares, causando uma série de desconfortos que variam de leves a bastante intenso. O contato com queimadas, fogão a lenha e carvoarias está também entre as causas que levam o paciente a, lentamente, desenvolver bolhas nos pulmões e inflamação dos brônquios. Os principais sintomas são: falta de ar, tosse crônica, sibilância, infecções respiratórias de repetição. Gengivite: O cigarro causa gengivite devido às substâncias químicas presentes nele, como a nicotina e o alcatrão, que acaba reduzindo a capacidade do corpo de combater e curar infecções na gengiva. Periodontite: perda da inserção, perda óssea, mobilidade dentária, recessão gengival, formação de bolsa periodontal. A nicotina provoca vasoconstrição, dificultando a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos periodontais, deixando fraco a infecções bacterianas. O cigarro também promove o crescimento de bactérias patogênicas orais, que agridem o periodonto, levando à inflamação e destruição dos tecidos que sustentam os dentes. Por isso, o cigarro é considerado um importante fator de risco para o desenvolvimento da periodontite. Escurecimento da gengiva e dentes: a nicotina se acumula nas superfícies dos dentes, deixando uma pigmentação escura, chamada de melanose do fumante. As mulheres são mais afetadas, devido aos hormônios femininos. Parando com o vício essas manchas podem sumir, em alguns casos demoram até 3 anos para que isso ocorra. Hipossalivação: O cigarro diminui a secreção salivar, deixa uma sensação de boca seca, denominada xerostomia, o que provoca dificuldade na mastigação, deglutição e fonação, além de tornar a mucosa bucal mais sensível, o que pode levar a feridas na boca e fissuras na língua. O cachimbo possui 70x mais substâncias toxicas que o cigarro, até mesmo a aspiração da fumaça ativa receptores da mucosa oral, que absorvem a nicótica e levam direto para o cérebro. Além disso, os usuários de cachimbo possuem mais chances de contrair outros tipos de câncer como o de pâncreas, rins, bexiga, cólon, colo de útero e leucemia, como também doenças pulmonares, cardiovascular e cerebral. Cigarro eletrônico: Causam inflamações locais, aumento do estresse oxidativo e alterações celulares que desencadeiam fatores de riscos para as doenças periodontais, supressão imunológica e enfraquecimento do tecido mole. Os estresses celulares causam lesões endoteliais, o que aumentam os riscos de patologias orais e câncer.