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RELATÓRIO DE ESTÁGIO GESTÃO EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COM DEFICIENTES (2)

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1 
 
Universidade Santa Cecília – Educação a Distância 
 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
GESTÃO DE ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COM DEFICIENTES 
2ª LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
HELENA APARECIDA DE OLIVEIRA MIGUEL 
RA: 199093 
 
ESTUDO DE CASO 
Ana Maria, com nove anos, matriculada em uma turma da segunda série em 
uma escola pública da rede municipal, apresenta deficiência intelectual, com atraso 
no desenvolvimento neuropsicomotor. Apresenta também dificuldades de 
aprendizagem relacionadas à linguagem e ao raciocínio, assim como atitudes 
antissociais. As atividades mais difíceis para ela são as que envolvem leitura e 
escrita, porque não as domina. Ela participa do Projeto Recreativo e Educacional de 
uma cidade de porte médio. Este atende crianças de 8 a 15 anos no contra turno da 
escola, possibilitando que as crianças possuam alguma atividade, sendo ela 
recreativa, esportiva ou educacional, afastando-as das ruas e da marginalidade 
(muitas vezes presente no cotidiano da vida da criança), assim como promovendo a 
inclusão de alunos com algum tipo de deficiência. - Como gestor de um espaço não 
2 
 
formal que atende também alunos com deficiência, que tipo de atividades podem ser 
propostas para o desenvolvimento integral destas crianças, como Ana Maria? 
Baseado (a) na pergunta apresentada acima, você deverá elaborar um texto que 
sintetize todas as informações pertinentes, descrevendo assim seu estudo de caso, 
que certamente poderá ser algo vivido em sua carreira docente e o fez buscar o 
curso de Educação Especial. Lembre-se que de se trata de equipe gestora. 
 
 A equipe gestora deve garantir o direito assegurando por lei ao 
acesso, a formação na rede regular de ensino a crianças com necessidades 
especiais. O gestor neste contexto, deve promover meios para que o Projeto em que 
Ana Maria participa, cumpra este direito. O papel dos diretores é criar condições 
adequadas para inclusão de todas as crianças, assim, transformando o ambiente 
educacional em uma gestão participativa e democrática. O gestor deve envolver 
toda a equipe a fim de atender as necessidades dos alunos. 
 A Educação Inclusiva requer a reorganização do Projeto Recreativo e 
Educacional, que a criança está inserida. Isso envolve todos os setores. É preciso 
reformular o Projeto Político Pedagógico, promover a readaptação do currículo e a 
formação continuada do corpo docente. Quando há um aluno com deficiência 
intelectual participando de um Projeto Educativo, da mesma forma que ocorre na 
escola a melhor coisa a ser feita é tentar identificar qual é a sua maior dificuldade 
para que as iniciativas sejam tomadas de forma significativa. Ou seja, conhecer a 
aluna, é uma das formas mais fáceis de dar sentido ao aprendizado é relacioná-lo 
com a vida da criança. 
 Ao propor atividades para Ana Maria, todo um procedimento deve ser 
pensado. Os níveis de estímulo, de ajuda e de complexidade da atividade de acordo 
com seu desempenho. 
 Para tornar um Projeto inclusivo, é preciso reconhecer as “diferenças” 
dos seus alunos diante do processo educativo, e buscar a participação e o 
desenvolvimento de todos os envolvidos, adotando práticas pedagógicas efetivas. 
 É interessante que o Projeto Recreativo e Educacional desenvolva 
atividades lúdicas. Dentre as possíveis atividades que podem ser realizadas com 
3 
 
Ana Maria e os demais alunos, são aquelas que visam trabalhar as dificuldades que 
ela apresenta. 
 Para trabalhar a dificuldade que Ana Maria tem com raciocínio, uma 
ótima atividade seria montar peças com formas geométricas. Esta atividade estimula 
o raciocínio matemático. Contar os palitos, atividade que visa ensinar números e 
criar brinquedos utilizando materiais recicláveis, que tem como objetivo trabalhar a 
concentração, paciência, criatividade, lógica e formas geométricas. 
 Como Ana Maria apresenta atitudes antissociais é possível desenvolver 
atividades esportivas que explorem bastante a socialização com as demais crianças 
como: o vôlei sentado e o jogo de passes. 
 A expectativa dos professores é que com o atendimento especializado, 
ela consiga superar as dificuldades e consiga desenvolver-se em diferentes áreas do 
conhecimento. 
 Alguns problemas no desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, 
emocional e de linguagem que podem estar relacionado ao contexto familiar, escolar 
e social em que Ana Maria está inserida. O fracasso escolar e ou problemas de 
aprendizagem de Ana Maria, pode estar relacionados a diferentes fatores como: aos 
problemas de saúde, as suas relações familiares, principalmente a sala de aula 
comum, ou seja, a metodologia utilizada pela professora, falta de vínculo afetivo, as 
dificuldade de comunicação e de socialização. O desenvolvimento cognitivo não 
corresponde à idade cronológica. A queixa principal, ou seja, problema principal 
segundo o caso apresentado: apresenta dificuldades de aprendizagem relacionadas 
à linguagem e ao raciocínio, assim como atitudes antissociais. As atividades mais 
difíceis para ela são as que envolvem leitura e escrita, porque não as domina. 
Caracterizando-se um déficit cognitivo. Mas, também detectamos pelas informações 
contidas no caso que ela apresenta dificuldade de socialização. 
 
 
 
 
4 
 
 Atividades propostas para Ana Maria 
 Dificuldades cognitivas na leitura e na escrita: 
 • Realizar atividades com texto, com imagens, trabalhar o alfabeto móvel, 
fazer construção de frases e texto a partir de sequência de fatos. Montar quebra-
cabeça, trabalhar com vários gêneros textuais, diferentes jogos pedagógicos com 
palavras cruzadas e com formação de palavras através da figura. Para 
desenvolvimento sócio afetivo. 
 • Trabalhar com jogo simbólico e de cooperação, realizar atividades em 
grupo, utilizar diferentes recursos artísticos, pintura coletiva, fantoches, modelagem 
com diferentes materiais. Desenvolvimento da Linguagem. 
• Trabalhar com dramatizações, Teatro, Músicas, Leitura de imagens, 
Diferentes jogos que trabalhem com a expressão verbal e não verbal. Trabalhar com 
músicas, contação de histórias; Artes (pintura, modelagem, colagem etc.); Trabalho 
com utilização de softwares e outros recursos tecnológicos; criar personagens, criar 
seu próprio boneco. 
• Organizar situações em que Ana Maria seja estimulada, motivada e 
provocada a se expressar oralmente através de descrições de imagens, fotos, 
recontos orais e relatos de experiências. 
• Relatos orais, registro oral de passeios, visitas, atividades de dramatização 
e brincadeiras livres que permita a aluna exercitar sua capacidade criativa e de 
expressão verbal. 
 Resultados esperados: 
 •Como resultado, espera-se que Ana Maria supere as dificuldades 
cognitivas, de linguagem, social, afetiva e emocional, maximizando assim as suas 
potencialidades; 
•Que Ana Maria se reconheça como uma pessoa capaz de aprender e de se 
expressar e que ela desenvolva cada vez mais sua capacidade comunicativa por 
meio do uso de diferentes tipos de expressão (verbal e não-verbal, bem como que 
ela supere sua dificuldade de atenção e concentração. 
 
5 
 
ATIVIDADES RECREATIVAS QUE INCLUAM PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA 
O que deve variar são as estratégias e a metodologia de ensino voltadas as 
necessidades de cada indivíduo. Sendo necessárias algumas adaptações que 
tornem possível a inclusão e o efetivo envolvimento da pessoa com deficiência nas 
atividades propostas (MUNSTER, 2010). 
Não existe uma "bula" para a indicação ou prescrição das atividades 
recreativas para pessoas com essa ou aquela deficiência. O que temos é um 
processo contínuo de descobertas, por meio de tentativas e aprimoramento, de qual 
será a melhor forma de orientação para a atividade, quais serão as adaptações 
necessáriascom relação ao material e/ou espaço físico, ou se a mudança de regras, 
de alguma forma, pode colaborar no sentido de garantir o envolvimento dessa 
criança nas atividades de recreação. Estas são algumas etapas do processo de 
adaptação de atividades de recreação às necessidades e interesses da pessoa com 
deficiência (MUNSTER, 2010). 
 
CUIDADOS E ADAPTAÇÕES METODOLÓGICAS 
 
Alguns cuidados e dicas gerais podem contribuir para o bom andamento do 
programa, tais como: incentivar a autonomia e independência da pessoa com 
deficiência, evitando superproteção; posicionar os participantes com maior e menor 
nível de comprometimento intercaladamente durante a realização das atividades. 
Oferecer quantas chances necessárias. Elogiar as tentativas que realmente 
expressam o esforço do aluno (MUNSTER, 2010). 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
 A Educação Inclusiva consiste na ideia de uma escola que não 
selecione crianças em função de suas diferenças individuais. Sugere-se uma nova 
postura da escola regular, valorizando a diversidade em vez da homogeneidade. 
Nesta perspectiva a escola deve incorporar em seu projeto político-pedagógico e no 
currículo (englobando metodologias, avaliação e estratégias de ensino) ações que 
6 
 
favoreçam o desenvolvimento de todos os alunos. Esse processo requer o debate e 
o envolvimento de todos os profissionais da educação presentes no universo 
escolar, e não apenas daqueles ligados à Educação Especial. 
 Ana Maria apresenta dificuldades de aprendizagem relacionadas à 
linguagem e ao raciocínio, assim como atitudes antissociais. As atividades mais 
difíceis para ela são as que envolvem leitura e escrita, por que não as dominam. 
Ana Maria tem grandes dificuldades em realizar interpretações, em transmitir um 
recado. Ela demonstra muita dificuldade em se concentrar na tarefa, permanecendo 
um curto espaço de tempo interessado pelas atividades e raramente cumpre o que 
lhe é solicitado. Talvez este desinteresse esteja relacionado ao grau de dificuldade 
da atividade. Ana Maria apresenta memória comprometida e apresenta grande 
dificuldade na resolução de problemas cotidianos. 
 De acordo com Freitas (2014) para que haja inclusão dentro de um 
espaço não formal é necessário o comprometimento de todos os setores do Projeto 
na organização de ações destinadas a tal finalidade. Os professores, funcionários e 
a equipe gestora desenvolvem funções específicas dentro deste espaço. O gestor 
deve contar com a coletividade para que sejam elaborados meios que garantam o 
acesso e a permanência de Ana Maria e dos demais alunos. 
Inclusão da pessoa com deficiência Intelectual e a construção da 
aprendizagem 
 A inclusão do aluno com deficiência na escola e mais precisamente no 
ensino regular alerta para a promoção de um ensino que corresponda não somente 
às necessidades específicas deste aluno, mas que corresponda aos interesses e 
necessidades de todos os alunos da classe. A pessoa com deficiente intelectual 
almeja uma educação que favoreça ao máximo o desenvolvimento de suas 
estruturas lógicas através uma ação pedagógica que lhe possibilite construir e 
aplicar seus conhecimentos na resolução de problemas em situações específicas. 
 O aluno com deficiência intelectual tem um potencial, que pode ser 
estimulado na sala de aula comum, no AEE e através do convívio com outros 
alunos. Sem a intervenção do outro, não há desenvolvimento, pois todos os 
processos psicológicos superiores se desenvolvem, primeiramente, por intermédio 
da atividade coletiva (VYGOTSKI, 1997). A interação, assim, é um elemento 
7 
 
necessário à aprendizagem e ao desenvolvimento. Cabe lembrar que o 
desenvolvimento é impulsionado pela aprendizagem e vice-versa, num movimento 
dialético. A aprendizagem, por sua vez, é um processo social no qual os sujeitos 
constroem seus conhecimentos através da interação com o meio e com os outros, 
numa inter-relação constante entre fatores internos e externos (VYGOTSKI, 2001). 
O aluno com deficiência precisa que sua diferença seja respeitada. Isso não significa 
que ele deve ter privilégios em relação aos demais alunos. Ele não deve ser 
abandonado, nem superprotegido. O professor não pode negar a diferença. Ele deve 
trabalhar com seus alunos para que a diferença seja compreendida como uma 
característica do ser humano e que ela não tira a dignidade de ninguém. O aluno 
com deficiência deve ser avaliado, como os outros. Dependendo de sua condição, 
as provas e as avaliações podem ser diferentes na forma. Existem várias formas 
alternativas de se fazer uma avaliação; através de provas orais, prazo maior para a 
sua realização, texto com letras ampliadas etc. 
 
MATERIAIS DE APOIO 
BRINCADEIRAS INCLUSIVAS 
Vôlei sentado: a modalidade foi realizada com o uso de uma bola diferente 
e a criação de novas regras. 
Futebol de pano: o objetivo era conduzir a bola até o gol adversário, 
balançando um grande tecido de TNT com marcações de um campo de futebol 
feitas com fita adesiva. Se a bola saísse da “quadra”, era colocada de volta, sem 
penalização. A atividade foi executada em várias versões: na primeira, todos 
jogaram sentados no chão. Como algumas das crianças em cadeiras de rodas 
tiveram dificuldade para se manterem eretas, passamos a realizar as partidas com 
todos sentados em cadeiras. Nas turmas em que não havia alunos cadeirantes, o 
jogo foi feito em pé. Confeccionamos alças para os jogadores que tiveram 
dificuldade em segurar o pano e realizamos testes com diferentes tipos de bola até 
encontrar a mais adequada. 
Slacklin: a brincadeira nasceu da parceria com a família, já que o 
equipamento próprio do esporte foi doado por uma mãe. Nossa intenção inicial era 
8 
 
desenvolver o equilíbrio, mas, a partir da prática, descobrimos que outras 
habilidades e valores (como coragem, confiança, autoestima, autonomia e 
solidariedade) poderiam ser trabalhados. Na atividade, cada extremidade da fita foi 
presa a uma árvore do pátio da escola, a poucos centímetros do chão. Acima da 
altura da cabeça, instalamos uma corda. Foram criadas três modalidades. No 
slackline solidário, os estudantes fizeram a travessia segurando-se nas mãos de 
colegas. Na versão sem apoio, o único suporte era a corda acima da cabeça. Por 
fim, as crianças encararam o desafio com os olhos vendados, contando com apoio 
dos amigos. 
Jogo de passes: em duplas, os jogadores ficaram de frente um para o outro 
e trocaram passes deslocando-se para frente e para trás, de costas. Essa atividade 
foi bastante interessante. É frequente nas aulas de educação física que muitos 
alunos demonstrem medo de pegar uma bola lançada a eles. Porém, em equipe, 
entrou em jogo a valorização e responsabilidade para com o outro, o que fez com 
que eles superassem esse receio. 
Pique sensorial: com todos vendados, um jogador “pegador” deveria 
encontrar os demais, orientando-se pelo barulho produzido pelos guizos que foram 
distribuídos para os estudantes em pulseiras. A brincadeira fez com que todos 
experimentassem a sensação de, sem a visão, usar outros sentidos pouco 
requeridos em atividades motoras. 
Corrida sensitiva: em duplas, os alunos realizaram uma corrida com 
estafeta: um com os olhos vendados e o outro como guia. Depois, os papéis eram 
invertidos. O objetivo era estabelecer relações de confiança, segurança, respeito e 
responsabilidade. Em um primeiro momento, o caráter competitivo da atividade nos 
atrapalhou, uma vez que os alunos que conduziam, na ânsia de ganhar, correram 
sem se preocupar com as limitações dos parceiros. Depois de uma breve 
interrupção para reflexão, eles perceberam que o equilíbrio do time era fundamental 
para o sucesso da ação e, então, se adequaram a velocidade. 
Reaction ball: ou jogo da reação, foi praticado com uma bola diferenciada, 
que quica de maneira irregular e muda bruscamente de direção, por dois times de 
seis criançascada. Os jogadores deveriam lançar a bola para o campo adversário. 
Do outro lado, os alunos só poderiam pegá-la depois que quicasse uma vez no 
9 
 
chão. Dependendo das características do grupo, a quadra foi dividida por uma rede 
baixa, como no tênis, ou alta, como no vôlei. A proposta era desenvolver habilidades 
de deslocamento e atenção. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O atendimento educacional especializado tem grande importância para 
ajudar o aluno com deficiência a se desenvolver na vida escolar, pessoal, social e 
favorecer a sua inclusão na escola. 
 Observamos que apesar das dificuldades encontradas, tais como, falta 
de material específico para melhor trabalhar com cada deficiência, falta de intérprete 
de Libras, problemas familiares, entre outros, o trabalho está acontecendo e 
estamos avançando gradativamente na inclusão dos alunos com deficiência. 
Percebemos que fatores internos à estrutura escolar, tais como a organização 
(administrativa e disciplinar), o currículo, os métodos e os recursos humanos e 
materiais da escola são determinantes para a inclusão dos alunos com deficiência. 
Daí torna-se urgente a construção de um projeto político-pedagógico capaz de 
atender de fato a todos os alunos e suas diferenças. É necessário repensarmos e 
investirmos na formação contínua do professor tanto do ensino regular quanto do 
especial e nos recursos humanos e materiais que deverão ser apropriados pela 
escola e pela classe regular. É necessário e urgente mudar as atitudes e 
expectativas humanas, pois a política de inclusão exige eliminar concepções 
preconceituosas e atitudes e paradigmas conservadores. A criança tem que ser 
analisada sob o ponto de vista de suas potencialidades enquanto sujeito e, não 
analisada a partir de uma criança deficiente, pois a deficiência deve ser um dos 
fatores, não o único, mas um dos pontos a ser analisado para definição de 
estratégias de atendimento pedagógico adequado aos que realmente precisam. 
Outro ponto é da necessidade da formação continuada dos profissionais da 
educação. É de extrema importância a formação continuada. 
10 
 
 Para cada criança ou adolescente com deficiência deve-se estabelecer 
uma estratégia diferente que esteja em consonância com os objetivos e queixas dos 
pais e professores. E para cada escola um tipo de atendimento e de trocas. 
 É preciso entender e atender a cada uma das crianças, individualmente. 
Portanto, o professor do AEE deve: manter uma relação dialógica com todos os 
seguimentos já citados; Ajudar todos a aprimorar o olhar para o potencial do aluno; 
Ajudar o próprio aluno a ver e acreditar no seu potencial, uma vez que estes alunos 
necessitam desse investimento, por estarem desacreditado e ou excluído. É preciso 
despertar neles o desejo por aprender. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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educacional. Brasília: Líber Livro, 2005. 
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6. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação 
Fundamental. DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Lei nº 
9.394. 20 de dezembro de 1996. 
7. ______. Resolução 2/2001CNE/CEB de 11 de fevereiro de 2001. 
Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica. Brasília: 
Secretaria de Educação Especial, 2001. 
11 
 
8. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação 
Especial. Direito à educação: subsídios para gestão de sistemas 
educacionais: orientações gerais e marcos legais. Brasília, 2004. 
9. ______. Presidência da República - SEDH. Convenção sobre os 
direitos das pessoas com deficiência: protocolo facultativo à convenção sobre 
os direitos das pessoas com deficiência, 2007. 
10. CARVALHO, R. E. A nova LDB e a educação especial. Rio de 
Janeiro: WVA, 1997. 
11. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento educacional 
especializado: o que é? Porque? Como fazer? Disponível em 
12. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento educacional 
especializado: o que é? Porque? Como fazer? Disponível em 
13. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento educacional 
especializado: o que é? Porque? Como fazer? Disponível em 
14. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento educacional 
especializado: o que é? Porque? Como fazer? Disponível em 
15. ___. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. 
São Paulo: Moderna, 2006. PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos 
problemas de aprendizagem. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1992. 
16. VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas: fundamentos de 
defectología. BEIN E. S. et al. (Comp.). Madrid: Visor, 1997. v. 5 
17. ______. A formação social da mente. Tradução de José Cipolla; 
Luis Barreto; Solange Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 
18. . ______. A construção do pensamento e da linguagem. 
Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
19. Disponível em: http://educonse.com.br/2012/eixo_11/PDF/23.pdf 
acesso em 18/02/2021. 
20. Disponível em: 
https://www.cleberjunior.com.br/post/recrea%C3%A7%C3%A3o-e-pessoas-
com-necessidades-especiais acesso em 18/02/2021. 
21. ESCOTEIROS, Jogos e Dinâmicas de Grupo: pessoa com 
deficiência da União dos Escoteiros do Brasil. Disponível em: 
https://escoteiros.org.br/arquivos/inclusao/jogos_e_dinamicas_de_grupo_pess
oa_com_deficiencia.pdf>. 
http://educonse.com.br/2012/eixo_11/PDF/23.pdf%20acesso%20em%2018/02/2021
http://educonse.com.br/2012/eixo_11/PDF/23.pdf%20acesso%20em%2018/02/2021
https://www.cleberjunior.com.br/post/recrea%C3%A7%C3%A3o-e-pessoas-com-necessidades-especiais
https://www.cleberjunior.com.br/post/recrea%C3%A7%C3%A3o-e-pessoas-com-necessidades-especiais
12 
 
22. MUNSTER, Mey Van. Atividades recreativas e deficiência: 
Perspectivas para a inclusão. 2010. Disponível em: 
<http://construireincluir.blogspot.com/2011/05/atividades-recreativas-e-
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23. SANTOS, Ivan. Recreação para Pessoas com Deficiência. 2016. 
CONRECRE. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=q9dgFzaivPY>. 
24. SOUZA, Antônio Carlos Fernandes de; SOUZA, Elna Regina de; 
ARAÚJO, Otília Maria Miller de Souza. Alunos com e sem deficiência criam 
brincadeiras inclusivas para o ensino fundamental. 2017. Disponível em: 
https://diversa.org.br/relatos-de-experiencia/alunos-com-sem-deficiencia-
criam-brincadeiras-inclusivas-ensino-fundamental/.

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