Buscar

Resumo 9 - Zootoxinas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Zootoxinas
São substâncias químicas “venenos” secretados por animais que causam quadros de intoxicação.
· Serpentes;
· Aracnídeos;
· Escorpiões;
· Abelhas;
· Sapos;
O
Animais peçonhentos:
· Serpentes, aracnídeos, abelhas, entre outros;
Peçonha:
· Produzida e armazenada em glândulas especializadas e é transmitida à vítima por meio de mordedura ou ferroada (dentes modificados, quelíceras e ferrões);
Animais venenosos:
· Não possuem aparelho inoculador. Veneno está entremeado em tecido ou em órgãos, os quais promovem a toxicose na vítima ao serem ingeridos, pressionados ou mesmo por contato;
Acidentes ofídicos
Acidentes ofídicos por gênero de serpentes:
Jararaca-do-norte (Bothrops atrox)
Jararaca da seca (Bothrops erythromelas)
Jararaca cruzeira (Bothrops neuwiedi)
Jararaca (Bothrops jararaca)
Cascavel (Crotalus durissus)
Surucucu (Lachesis muta)
Coral verdadeira (Micrurus corallinus)
*Não dá bote e presas ficam no fundo da cavidade oral – acidentes são menos comuns (elas mordem).
Fosseta Loreal e Inoculadores:
· Gêneros Bothops, Crotalus e Lachesis;
· Gênero Micrurus (ausência de fosseta loreal e inoculadores pouco desenvolvidos);
Acidentes botrópicos
Acidentes mais comuns, sendo 90% dos casos.
· Bothrops sp – Jararaca;
· Agressivas;
Sensibilidade ao veneno:
· Ordem decrescente;
· Equino → bovinos → caprinos → suínos → cães → gatos;
Constituição:
· Enzimas, peptídeos, proteínas – atividade proteolítica;
· Hialuronidade – distribuição;
· Hemotoxina e citolisna – reações inflamatórias locais (necrose);
· Fosfolipase A e estearase – alteram a permeabilidade vascular (libera histamina e bradicina);
· Ações necrosantes, coagulantes, vasculotóxica e nefrotóxica;
Área afetada:
· Necrose tecidual;
· Aspecto gelatinoso;
· Dor intensa;
· Edema / eritema;
· Hemorragia;
· Isquemia local – acometimento arterial;
Ação coagulante:
· Tipo trombina;
· Tem como consequência alteração na hemostasia, CID e hemorragia;
Hemorragias:
· Ação vasculotóxicas com destruição da membrana basal do endotélio vascular;
· Tem como consequência hemorragia, exsudação e edema;
· Local e sistêmica;
Sinais clínicos:
· Depende da espécie, quantidade de veneno, local de inoculação e tempo decorrido do acidente;
· Prostração;
· Inapetência;
· Apatia;
· Taquipneia;
· Local – edema, equimose, hemorragia, dor;
Sinais clínicos – cabeça:
· Dispneia;
· Edema intenso;
· Insuficiência respiratória;
· Sonda nasogástrica – alimentação;
· Em equinos necessário traqueostomia – liberar vias aéreas;
Achados laboratoriais:
· Leucocitose por neutrofilia;
· Linfopenia;
· Eosinopenia;
· Monocitose;
· Trombocitopenia – hemorragia;
· Diminuição do número de hemácias, volume globular, fribrinogênio, hemoglobina, proteína plasmática total;
· ALT, FA e CK aumentadas;
Complicações:
· Contaminação bacteriana no local da picada – abcesso;
· Ambiental, iatrogênica ou flora bacteriana bucal da cobra;
· Baixa mortalidade;
· Extensão das hemorragias, perda de massa muscular pela necrose;
Diagnóstico:
· Anamnese;
· Poucos observam o acidente acontecido;
· Avaliar lesão e evolução do quadro clínico;
Tratamento:
· Soroterapia – antibotrópico ou antibotrópico-crotálico;
· Dose que neutralize 100 md go veneno – via IV, lenta;
· Repetir metade da dose após 12h – animal apresentar soro incoagulável;
· Fluidoterapia – fisiológica ou ringer;
· Internação de 24h a 48h;
· Não realizar torniquetes e nem cortes no local da picada;
Acidente crotálico
São acidentes que ocorrem com as cobras da espécie Crotalus sp – Cascavel.
· Campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas;
· Bote rápido, não tem comportamento agressivo;
· Defesa;
· Maior mortalidade (30%);
Ação neurotóxica:
· Crotoxina;
· Paralisia motora e respiratória;
· Bloqueio da liberação da acetilcolina na JNM;
Ação miotóxica:
· Crotoxina e crotamina;
· Lesão muscular;
· Rabdomiólise;
Ação coagulante:
· Consumo de fatores de coagulação (fibrinogênio):
Ação nefrotóxica:
· Toxicidade no labirinto;
Convulxina:
· Convulsões;
· Efeitos circulatórios;
· Lesões labirínticas;
Ações gerais:
· Neurotóxica;
· Miotóxica-sistêmica;
· Coagulante;
· Hemolítica;
Ordem da sensibilidade:
· Equinos → ovinos → bovinos → caprinos → cães → coelhos;
Manifestações:
· Influenciado por idade, peso e condições gerais do indivíduo;
· Quantidade de veneno inoculada (1 mg/kg – mortal);
· Número de picadas;
· Local atingido (inflamação e miosite purulenta);
· Tempo da picada até tratamento;
Sinais clínicos:
· Quadros leves, moderados ou graves;
· Ataxia;
· Fasciculações musculares;
· Flacidez musculatura facial;
· Sialorreia;
· Ptose palpebral;
· Midríase;
· Disfagia;
· Insuficiência respiratória aguda;
· Depressão;
· Retenção de urina;
· Oligúria / anuria;
Sinais clínicos ação miotóxica:
· Mialgia;
· Mioglobinúria;
Achados laboratoriais:
· Plasma avermelhado (hemólise);
· Leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda;
· Linfopenia / Eosinopenia;
· FA e ALT aumentados;
· CK e AST aumentados;
Diagnóstico:
· Anamnese;
· Exame físico e laboratorial;
· Quadro neurológico – norteiam o diagnóstico;
· Insuficiência renal aguda;
· Incoagulabilidade sanguínea – primeiras 6 horas;
Tratamento:
· Soro anticrotálico ou antibotrópico-crotálico;
· Dose capaz de neutralizar pelo menos 50 mg do veneno – IV, lento;
· Repetir metade da dose se não houver melhora (8 a 12h);
· Internação 24h a 48h;
· Monitorar produção urinária – sondagem;
· Manitol 20% 1 a 2 g/kg a cada 6 horas, IV – induzir diurese ou Furosemida 2 a 6 mg/kg a cada 8/12h, IV;
· Manter em fluidoterapia (ringer ou fisiológica);
· Mialgia – analgésicos opioides;
Prognóstico:
· Quadros leves e moderados – reservado a bom;
· Graves – IRA associada, reservado a ruim;
Escorpiões
Escorpião amarelo (Titys serrulatus)
Escorpião marrom (Tityus bahiensis)
Escorpião amarelo do Nordeste (Tityus stigmurus)
Efeito neurotóxico:
· Picada é extremamente dolorosa;
· Dor intensa no local afetado e por todo o corpo;
· Hiperestesia (sensível ao toque);
A ação neurotrópica:
· Age sobre o bulbo (medula oblonga) – controle dos movimentos respiratórios e cardíacos, além dos movimentos peristálticos;
· Atua sobre os canais de sódio – estimulação das fibras musculares e terminações nervosas do simpático, parassimpático e medula adrenal;
· Liberação de neurotransmissores, catecolaminas e acetilcolina, além de outros mediadores;
Efeitos inotrópicos:
· Hipóxia;
· Arritmia ventricular;
· “Lesão” celular por metabólitos;
· Alteração na permeabilidade da membrana;
· Vasoconstrição da microcirculação e/ou espasmo coronariano;
· Edema pulmonar;
Cuidados:
· Limpar o local com água e sabão;
· Se for possível, capturar o animal e leva-lo para identificação;
O que NÃO fazer:
· Não amarrar, fazer torniquete, cortar, perfurar, queimar ou aplicar nenhum tipo de substâncias sobre o local da picada;
· Compressas com gelo ou água gelada costumam acentuar a sensação dolorosa, não são indicadas;
· Qualquer outra medida ou procedimento local está contraindicado;
Sinais clínicos:
· Dor local;
· Sudorese;
· Êmese;
· Hipermotilidade gastrointestinal;
· Agitação / desorientação;
· Taquicardia sinusal;
· Bradicardia;
Sinais clínicos em casos graves:
· Hipertensão arterial;
· Hipotensão;
· Falência cardíaca;
· Edema pulmonar;
· Morte;
Achados laboratoriais:
· Hiperglicemia;
· Leucocitose com neutrofilia;
· Mioglobinemia;
· Mioglobinúria;
· CK e AST aumentadas;
· Ácidos graxos livres – alterações plaquetárias (trombose, CID);
Tratamento:
· Antídoto para neutralizar o veneno – soroterapia antiescorpiônico (difícil de encontrar na veterinária);
· Terapia de suporte para preservação das funções vitais – vasodilatadores, anticolinérgicos, antieméticos, corticosteroides, analgésicos, anticonvulsivantes;
Prazosina:
· “Antídoto farmacológico”;
· Tem ação antagonista α adrenérgico;
· Diminui resistência vascular periférica;
· Melhora do retorno venoso;
· Redução da pressão de preenchimento cardíaco;
Aranhas
Aranha marrom (Loxosceles sp)
· Tamanho:1cm de corpo e até 3cm de envergadura;
· Habitat: constroem teias em fendas de barrancos, sob cascas de árvores, telhas e tijolos empilhados, atrás de quadros e móveis, cantos de paredes, sempre ao abrigo da luz direta;
· São pouco agressivas, de hábitos noturnos e geralmente picam quando comprimidas;
Dermonecrose:
· Efeito direto (esfingomielinases, proteases, pepidases, entre outros) – destruição tecidual;
Hemólise:
· Eritrócitos suscetíveis à lise pelo sistema complemento;
Quadro clínico:
· Cutâneo necrótico – mais comum;
· Cutâneo visceral – anemia, icterícia, hemoglobinúria, insuficiência renal aguda;
Evolução da picada:
Tratamento:
· Soro antiloxoscélico – indisponível na medicina veterinária;
· AINE – evitar AAS;
· Local da picada – compressas frias e antissépticos;
· ANTB se necessário;
· Hiper-hidratação – prevenção de insuficiência renal;
· Transfusão se necessário;
Aranha armadeira (Phoneutria sp)
· Tamanho: 3 a 4 cm de corpo e até 15cm de envergadura;
· Habitat: são animais errantes (não se fixam num mesmo ambiente) e não constroem teias geométricas. São comuns em locais de mata e em bananeiras;
· São agressivas, levantam dois pares de pernas dianteiras, apoiando nas traseiras como sinal de advertência. Os acidentes ocorrem com frequência dentro das residências quando elas entram procurando abrigo, principalmente em calçados;
Ação neurotóxica periférica:
· Canais neuronais de sódio alterados, provocando despolarização das fibras musculares e terminações nervosas sensoriais, motoras e do sistema nervoso autônomo;
· Liberação de neurotransmissores acetilcolina e catecolaminas;
· Induz a contração da musculatura lisa vascular e o aumento da permeabilidade vascular por ativação do sistema calicreína-cininas e de óxido nítrico;
Sinais clínicos:
· Edema, eritema, parestesia no local da picada;
· Classificados em leve, moderado e grave;
· Leve – dor local na maioria dos casos, eventualmente taquicardia e agitação (91% dos casos);
· Moderado – dor local intensa associada a sudorese e/ou vômitos ocasionais e/ou agitação e/ou visão “turva” e/ou hipertensão arterial (7,5% dos casos);
· Grave – além das anteriores, pode apresentar sudorese profusa, sialorreia, vômitos frequentes, hipertonia muscular, choque e/ou edema pulmonar agudo (0,5% dos casos);
Tratamento:
· Lidocaína;
· AI, opioides;
· Compressas mornas;
· Soro antiaracnídeo – não disponível na veterinária;
· Observar o animal durante 3 horas (casos leves), 6 horas (casos moderados), 24 horas ou + (casos graves):
Abelhas
Gravidade do quadro é fetal devido a toxicidade do veneno.
· Abelhas africanas;
Mecanismo de ação:
· Complexo de aminas-biogênicas, peptídeos e proteínas;
· Melitinina (50% do veneno) – principal efeito nocivo cardiotóxico, citotóxico e hemolítica;
· Fosfolipase (12% do veneno) – ação hemolítica;
· Apamina / Histamina / Hialuronidase e Fator degranulados de mastócitos – eritema e dor;
· Quantidade de veneno seco 0,2 a 0,5 mg – inoculação da picada 0,1 mg;
Sinais clínicos:
· Áreas ocular, nasal e oral mais afetadas;
· Cor escura (pelagem) + atraentes para as abelhas;
Três tipos de acidentes:
· Reação inflamatória local (1 ou poucas picadas);
· Animal sensibilizado – reações de hipersensibilidade I – choque anafilático (1 picada);
· Múltiplas picadas – quadro mais grave;
Sinais clínicos:
· Agitação;
· Náusea;
· Hipotensão;
· Fraqueza generalizada;
· Taquicardia / Taquipneia;
· Edema pulmonar;
· Mialgia;
· Nistagmos / convulsões;
· Cardiotoxicidade – morte;
Sinais clínicos tardios: 
· Hematúria;
· Hemoglobinúria;
· Rabdomiólise;
· Hematomas;
· IRA / CID;
Achados laboratoriais:
· Diminuição do HT, HB e plaquetas -ação hemolítica;
· Hemoglobinúria (lesão renal) – necrose tubular aguda (deposição de cilindros de hemoglobina nos túbulos renais):
· Urinálise apresenta proteinúria, bilirrubinúria, hematúria, leucócitos e descamação celular;
· Leucocitose por neutrofilia;
· Hipoproteinemia – hemorragia;
Tratamento:
· Não há antiveneno;
· Fluidoterapia com solução fisiológica ou ringer – manter volemia e preservação renal e oxigenação;
· Adrenalina 0,01 mg/kg no início do atendimento (difícil diferenciar choque anafilático);
· Animais agitados e com mialgia intensa – sedação com benzodiazepínicos;
· Controlar efeitos da histamina – anti-histamínicos H1 e H2, Prometazina 0,1 a 1 mg/kg e cimetidina 5 a 10 mg/kg;
· Hidrocortisona 60 mg/kg e antibiótico (enrofloxacina 5 mg/kg) e anti-hemorrágico;
· Recuperação pode levar 7 dias;
· Rabdomiólise – administrar bicarbonato de sódio 4mg/kg infusão venosa contínua;
· Ferrões devem ser retirados com pinça ou raspar os pelos – previne contato com 2/3 do veneno que está armazenado no aparelho inoculador;
Prognóstico:
· Relacionado com o número de picadas por kg do animal;
· Animais que recebem menos de 14 picadas/kg – sobrevivem;
· Animais que recebem entre 14 a 24 picadas/kg – prognóstico reservado;
· Animais com mais de 24 picadas/kg – óbito;
Sapos
Distribuição mundial. Principalmente em climas temperado e tropical.
· Sapos possuem glândulas na superfície da pele que produzem veneno de alta toxicidade;
Glândulas paratoides:
Composição:
· Complexa;
· Aminas biogênicas (adrenalina e noradrenalina) e derivados de esteroides (bufoteninas, dihidrobuloteninase bufotioninas);
· Esteroides – agem como digitálicos, inibem bomba de Na e K, inibindo a musculatura cardíaca;
· Aumento da concentração de Ca intracelular;
Adrenalina:
· Agonista do sistema simpático – atua α, β1 e β2;
· Vasoconstrição da pele e vísceras;
· Vasodilatação na musculatura, broncodilatação, aumento da força de contração e frequência cardíaca;
Noradrenalina:
· Agonista do sistema simpático – atua em receptores A1 e B1;
· Causa mesmos efeitos que adrenalina;
Bufoteninas, dihidrobuloteninase e bufotionina:
· Efeito alucinógeno – atua no SNC;
Sinais clínicos:
· Locais / Sistêmicos;
· Toxicidade cardiotóxica – semelhante aos efeitos digitálicos;
· Sialorreia – eliminação do veneno;
· Arritmia / Edema pulmonar;
· Convulsões / Morte;
Classificação:
· Leve – irritação da mucosa oral e sialorreia;
· Moderados – sinais leves + vômitos, fraqueza, ataxia com andar em círculos, arritmias, evacuação e micção;
· Graves – moderados + edema pulmonar e cianose;
Sinais inespecíficos:
· Excitação / vocalização;
· Arqueamento do dorso;
· Cegueira / paralisia muscular;
· Incontinência fecal;
Tratamento:
· Lavagem da mucosa e cavidade oral abundantemente;
· Antagonista β1 e β2 adrenérgico para controle da arritmia (Propanolol);
· Pentobarbital sódico (30mg/kg) IV para convulsões e para facilitar intubação caso necessário;
Prognóstico:
· Depende da gravidade, espécie do sapo, potencial do veneno, quantidade, suscetibilidade individual e fatores genéticos;

Outros materiais