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Estruturas Isostáticas e Hiperestáticas Viga Gerber Análise Estrutural - Conceitos Bibliografia: SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise Estrutural Globo, vol. 1, 1980. HIBBELER. R. C. Análise de estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/3819/pdf/0 BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2013. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177895/pdf/0 KASSIMALI, A. Análise Estrutural. Cengage Learning, 5ª edição, 2015, ISBN: 978-85-221-2498-5 https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/3819/pdf/0 https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177895/pdf/0 Cargas coplanares: Esforços externos: Reações de apoio:𝐴𝑦; 𝐴𝑥; 𝑀𝐴 Cargas aplicadas: P1 e P2; Esforços internos: esforços na seção a-a: Diagrama de esforços internos em vigas: Momento fletor: MB Normal: NB Cortante: VB CONVENÇÃO DE SINAL PARA ESFORÇOS INTERNOS: Somatório das forças internas: será igual a zero, pois essas forças entre as partículas do próprio corpo ocorrem aos pares, são opostas e de mesma intensidade, conforme a terceira lei de Newton. Somatório das forças externas: ∑𝐹𝑥 = 0 ∑𝐹𝑦 = 0 ∑𝑀𝑜 = 0 Representação gráfica: V x x M Diagrama de cortante Diagrama de momento fletor N x Diagrama de normal Observação: no eixo horizontal ‘x’ temos os pontos da viga. Aspecto geral das curvas nos diagramas: Carregamento: Curva dos diagramas Observação M(x) V(x) carga distribuída linear 3° grau 2° grau M’(x) = V e V’(x) = w carga distribuída constante (w) 2° grau 1° grau M’(x) = V e V’(x) = w força pontual (F) 1° grau força constante ΔV = |F| momento fletor aplicado (M0) momento constante nula ΔM = |M0| Aspecto geral das curvas nos diagramas: V: esforço cortante M: momento fletor 𝑑𝑉 𝑑𝑥 = −𝑤 𝑥 𝑑𝑀 𝑑𝑥 = 𝑉 Exemplos: Calcular o diagrama de esforços internos para a viga a seguir. A B C A B C 𝑨𝒚 𝑨𝒙 𝑩𝒚 Reações de apoio: ↶ ∑𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 4 − 10 ∙ 2 − 10 ∙ 6 = 0 ∴ 𝐵𝑦 = 20 𝐾𝑁 ↑ ↑ ∑𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 − 10 + 20 − 10 = 0 ∴ 𝐴𝑦 = 0 ∑𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Diagrama de cortante: aplicando equação de equilíbrio: ∑𝐹𝑦 = 0 Trecho AB: equação de 1° grau Trecho BC: constante 𝑉𝐴 = 0 𝑉𝐵 𝐴𝐵: ↑ ∑𝐹𝑦 = 0:−10 − 𝑉𝐵 𝐴𝐵 = 0 ∴ 𝑉𝐵 𝐴𝐵 = −10 𝐾𝑁 Menos no resultado significa que o sentido que eu coloquei para 𝑉𝐵 𝐴𝐵 tem que ser trocado para que o equilíbrio exista. Internamente a força à direita do ‘corpo’ para cima é negativo. 𝑉𝐵 𝐵𝐶: ↑ ∑𝐹𝑦 = 0:−10 − 𝑉𝐵 𝐴𝐵 + 20 = 0 ∴ 𝑉𝐵 𝐴𝐵 = 10 𝐾𝑁 Mais no resultado significa que o sentido que eu coloquei para 𝑉𝐵 𝐵𝐶 está certo para que o equilíbrio exista. Internamente a força à direita do ‘corpo’ para baixo é positivo. 𝑉𝐶 = 10 𝐾𝑁 2,5 × 4 = 10 𝐾𝑁2 m + -10 10 20 10 No ponto B, para o diagrama de cortante existirá uma descontinuidade que vale a força aplicada em B (reação de apoio). O mesmo ocorre para o ponto C (10 KN). A B C 𝑨𝒚 𝑨𝒙 𝑩𝒚 2,5 × 4 = 10 𝐾𝑁2 m -10 10 Outra forma para calcular o diagrama de cortante Se eu ‘caminhar’ na viga da esquerda para a direita, basta seguir o sentido da força que estarei respeitando a convenção de sinais para cortante interno. Ou seja: • se a força está para baixo eu subtraio o valor no diagrama • se a força está para cima eu somo no diagrama 𝑉𝐴 = 0 (não tenho força aplicada em A) 𝑉𝐵 𝐴𝐵 = 0 − 2,5 × 4 = −10 (acrescento a carga distribuída em 4 m) 𝑉𝐵 𝐵𝐶 = −10 + 20 = 10 (somo a força aplicada em B de 20 KN) 𝑉𝐶 = 10 − 10 = 0 (chego com o valor de 10 KN constante até C e acrescento a força aplicada de 10 KN) + A B C 𝑨𝒚 𝑨𝒙 𝑩𝒚 2,5 × 4 = 10 𝐾𝑁2 m -10 10 Diagrama de momento: aplicando equação de equilíbrio: ∑𝑀 = 0 Trecho AB: 2° grau Trecho BC: 1° grau Nos extremos sempre tenho zero. Se eu tiver um momento aplicado nos extremos tenho zero mais o momento aplicado. Não é o caso do ponto A e C. 𝑀𝐴 = 0 𝑀𝐶 = 0 Em B tenho o mesmo valor de momento interno para os 2 trechos porque não tenho momento aplicado em B. 𝑀𝐵: ↶ ∑𝑀𝑠 = 0: 10 ∙ 2 +𝑀𝐵 = 0 𝑀𝐵 = −20 𝐾𝑁𝑚 + Para que o equilíbrio exista preciso que o momento esteja sentido contrário ao que considerei inicialmente. O momento à direita do corpo no sentido horário é negativo internamente. -20 V (KN) M (KNm) Vigas com Dentes Gerber: • Definição de viga Gerber: trata-se da associação de vigas com estabilidade própria com outras sem estabilidade própria apoiadas sobre as primeiras, que dão a estabilidade ao conjunto. Tem estabilidade própria Não tem estabilidade própria A parte que não tem estabilidade própria se apoia na parte que tem estabilidade própria. Como o ponto C é um ponto de transmissão de forças, não transmitindo momento algum, ele será representado por uma rótula: Procedimento para resolver viga Gerber: 1. Decompor a viga Gerber nas vigas que a constituem; 2. Inicialmente resolver aquelas sem estabilidade própria; 3. Em seguida as dotadas de estabilidade própria, para as cargas que lhe estão diretamente aplicadas, acrescidas, para estas últimas, das forças transmitidas pelas rótulas. • Para determinar as quatro reações de apoio, dispomos das três equações da Estática no plano (∑𝑿 = 𝟎, ∑𝒀 = 𝟎, ∑𝑴 = 𝟎) e, devido à existência da rótula em C (o que significa não haver transmissão de momento em C), temos uma quarta equação dizendo que o momento fletor em C é nulo (𝑴𝑪 = 𝟎). • 4 equações e 4 incógnitas → 𝑨𝒙, 𝑨𝒚, 𝑩𝒚 e 𝑫𝒚 → diagramas solicitantes na viga Gerber. As vigas Gerber tiveram seu aparecimento por motivos de ordem estrutural e construtiva. Exemplos de decomposição: 7 Reações de apoio 3 equações de equilíbrio 4 rótula, logo temos 4 equações (momento interno na rótulo vale zero). Tem estabilidade e o número de equações é igual ao número de reações: Isostática! https://www.youtube.com/watch?v=JmNMuVzD_A4 https://www.youtube.com/watch?v=JmNMuVzD_A4 1) Obter os diagramas solicitantes para a viga Gerber da Figura abaixo: Exemplos: 2) Obter os diagramas solicitantes para a viga Gerber da Figura abaixo: 3) Obter os diagramas solicitantes para a viga Gerber da Figura abaixo: 4) Obter os diagramas solicitantes para a viga Gerber da Figura abaixo: 5) Obter os diagramas solicitantes para a viga Gerber da Figura abaixo: Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14: Vigas com Dentes Gerber: Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24: Exemplos de decomposição: Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28: Exemplos: Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33
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