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Terapia Nutricional Enteral e Parenteral NM QUESTÕES Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 2 Rumo ao único lugar possível 01. Paciente 21 anos, sexo feminino, solteira, gestante (20 semanas), portadora de nefrite lúpica, apresentou infecção do trato urinário sem resposta a medicação no internamento, evoluindo para lesão renal aguda (sem diálise). Após quadro de descompensação respiratória foi encaminhada para a unidade de terapia intensiva com rebaixamento importante do quadro clínico, sendo sedada. As demais medicações para o tratamento da infecção foram mantidas. Durante o exame físico nutricional, no quarto dia de internamento na UTI, ainda em dieta zero, observou-se um quadro de desnutrição moderada, sendo discutido com a equipe multiprofissional a urgência em iniciar suporte nutricional. Desta forma, após estabilidade hemodinâmica, marque a alternativa CORRETA a) Dieta por via nasogástrica, por bomba de infusão, fórmula padrão, normocalórica, hiperproteíca (1,5g/kg peso atual/dia) b) Dieta por via nasogástrica, por bomba de infusão, fórmula padrão, hipercalórica, hiperproteíca (1,5g/kg peso atual/dia) c) Dieta por via nasoentérica, por bomba de infusão, fórmula especializada, normocalórica, hipoproteíca (0,8g/kg peso atual/ dia) d) Dieta por via nasogástrica, por bomba de infusão, fórmula padrão, hipercalórica, hipoproteíca (0,8g/kg peso atual/dia) e) Dieta por via oral, de consistência pastosa, hipossódica, para lesão renal aguda 02. Em terapia nutricional enteral de adultos, quando se analisa o fator tempo na indicação da via de acesso, passa-se a recomendar preferencialmente a ostomia em relação a sonda nasal, quando se prevê uso da terapia por período maior que a) 2 semanas b) 3 semanas c) 5 semanas d) 6 semanas 03. Na seleção de dietas enterais é importante considerar que a presença de goma guar numa formulação contribui para a) Retardar esvaziamento gástrico e trânsito intestinal b) Retardar esvaziamento gástrico e acelerar trânsito intestinal c) Acelerar esvaziamento gástrico e retardar trânsito intestinal d) Acelerar esvaziamento gástrico e trânsito intestinal 04. Na seleção de dietas enterais é importante considerar a densidade calórica que, em fórmulas normocalóricas é padrão variar de a) 0,6-0,8kcal/mL b) 0,9-1,2kcal/mL c) 1,3-1,5kcal/mL d) 1,6-2,0kcal/mL 05. A carga de soluto renal tolerada pelos rins numa situação normal é de 800 a 1.200 mOsm/1. Qual a carga de soluto renal em uma formulação enteral contendo 54,3 mEq de sódio, 85,8 mEq de potássio e 52,2 mEq de cloreto? a) 96 mOsm/1 b) 128 mOsm/1 c) 192 Osm/1 d) 256 mOsm/1 e) 320 mOsm/1 06. Paciente do sexo feminino com 82 anos foi atendida em um hospital. Paciente hipertenso, sem registro de diabetes e outras patologias. Recordatório de ingestão alimentar habitual adequado, apresentando redução da ingestão há apenas 2 dias (ingestão aproximada de 60-75% das necessidades nutricionais). Registro de febre no momento da admissão e relato de início há três dias. Hipótese diagnóstica de infecção urinária. Foi passada sonda do tipo enteral em posicionamento gástrico para iniciar alimentação exclusiva do paciente por via enteral (Dados da paciente: peso atual: 60 Kg, altura referida: 1,62 m, circunferência da panturrilha de 34 cm). Considerando que é protocolo do hospital o uso de bomba de infusão para todos os pacientes internados, que conduta nutricional deve ser empregada? a) Fórmula polimérica, com densidade calórica de 1,0 Kcal/mL, volume total de 1000 mL/dia, administrada em bomba de infusão com vazão de 42 mL/h b) Fórmula polimérica, com densidade calórica de 1,5 Kcal/mL, volume total de 1000 mL/dia, administrada em bomba de infusão com vazão de 45 mL/h c) Fórmula enteral oligomérica, com densidade calórica de 1,5 Kcal/mL, volume total de 500 mL/dia, administrada em bomba de infusão com vazão de 25 mL/h d) Fórmula enteral oligomérica, com densidade calórica 1,0 Kcal/mL, volume total de 1000 mL/dia, administrada em bomba de infusão com vazão de 42 mL/h e) Uma bolsa de fórmula polimérica associada a uma de oligomérica, ambas com densidade calórica de 1,2 Kcal/mL, volume total de 1000 mL/dia ( já somadas as duas bolsas) e vazão de 30 mL/d 07. Forma de alimentação enteral planejada para facilitar a digestão e a absorção com suprimento de macronutrientes, particularmente proteínas, em uma forma hidrolisada ou parcialmente hidrolisada, tais como peptídeos ou aminoácidos é reconhecida como Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES a) Oligomérica b) Modular c) Polimérica d) Dietas para fins especiais e) Artesanal 08. Para um paciente com trato gastrintestinal funcionante, porém com retardo no esvaziamento gástrico, náuseas e vômito persistente, deve-se optar pelo suporte nutricional a) Enteral por via nasogástrica b) Enteral por via nasoduodenal c) Oral d) Parenteral total e) Parenteral periférico 09. Na avaliação das formulas alimentares por sonda, além da concentração de calorias, proteínas, carboidratos, gorduras, minerais e vitaminas, é importante observar a a) Liquidez b) Osmolaridade c) Digestibilidade d) Homogeneidade 10. Qual a contra indicação absoluta de alimentação por via enteral? a) Fístulas enterocutaneas de baixo debito b) Íleo paralítico pós-operatório prolongado c) Desnutrição moderada d) Queimaduras e) Câncer 11. A diarreia é uma complicação comum ao uso de nutrição enteral. Quanto aos fatores relacionados a fórmula que possam justificar a diarreia, assinale a alternativa INCORRETA a) Alta osmolaridade da dieta b) Intolerância a lactose c) Contaminação da dieta d) Intolerância ao volume administrado e) Presença de má absorção ou de outros distúrbios gastrointestinais 12. A implementação da terapia nutricional enteral no paciente crítico deve ocorrer em curto espaço de tempo. Para início da sua administração é exigência primária a) Albumina sérica acima de 2mg/dL b) Hemoglobina acima de 10mg/dL c) Balanço ácido-básico normal d) Estabilidade hemodinâmica 13. Puérpera desmaia na enfermaria após fortes dores de cabeça. Médico atende e rapidamente percebe se tratar de uma eclampsia puerperal tardia. A paciente é encaminhada desacordada para Unidade de Terapia Intensiva imediatamente. Após a paciente estar hemodinamicamente estável, trato gastrointestinal funcionando, porém ainda comatosa, peso pré-gravídico de 60 kg e altura de 1,61 m, qual melhor conduta nutricional inicial a ser tomada, considerando a escolha da fórmula? a) Fórmula polimérica, contendo óleo de canola, sem lactose e com densidade calórica de 1,5 Kcal/mL b) Fórmula contendo os macronutrientes intactos, sem lactose e com densidade calórica de 1,2 Kcal/mL c) Fórmula contendo di- e tripeptídeos, triglicerídeos de cadeia longa e densidade calórica de 1,0 Kcal/mL d) Fórmula elementar com dipeptídeos, triglicerídeos de cadeia média e densidade calórica de 0,8 Kcal/mL 14. A ostomia é a colocação cirúrgica de sonda, sendo indicada nos casos de a) Odinofagia b) Coma prolongado c) Refluxo gastroesofágico d) Risco de aspiração e) Vômitos 15. As fórmulas poliméricas caracterizam-se por oferecer a) Nutrientes sob a forma de oligossacarídeos b) Alimentos in natura e/ou industrializados liquefeitos c) Nutrientes não hidrolisados em soluções de baixa osmolaridade d) Nutrientes na sua forma mais simples e hidrolisados e) Apenas alimentos industrializados liquefeitos 3 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 4 Rumo ao único lugar possível 16. Dentre as orientações para o emprego da nutrição enteral (NE), assinale a alternativa CORRETA a) Deve-se prescrever a NE em casos de íleo paralítico b) O peristaltismo intestinal não interfere no posicionamento da sonda c) Para as sondas de localização duodenal e jejunal, prefere-se utilizar as fórmulas hiperosmóticas d) No que se refere a composiçãodas fórmulas enterais, a inges- tão de ácidos graxos essenciais deve ser de 3% a 4% do total das necessidades energéticas e) Atualmente, as fórmulas especializadas para diabéticos apre- sentam quantidades mais baixas de gordura total 17. São indicações de nutrição enteral a) Manter trofismo intestinal b) Trato gastrointestinal intacto c) Grave comprometimento do trato gastrointestinal d) As alternativas a e b são corretas 18. Indicador de qualidade (IQ) é uma medida utilizada para determinar, através do tempo, o desempenho de funções, processos e resultados de uma instituição. Assim são instrumentos de melhoria, pois só é possível melhorar aquilo que se consegue medir. No que se refere aos Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional (IQTN) é CORRETO afirmar a) Após a avaliação da qualidade em TN deve-se estabelecer protocolos institucionais que possam direcionar as atividades dos profissionais b) Os IQTN são de fácil implementação na prática clínica e administrativa, pois não demandam tempo para a monitorização uma vez que fazem parte da rotina hospitalar c) Frequência de diarreia em TN é considerado um indicador de efetividade da TN d) Porcentagem de pacientes com volume de nutrição enteral (NE) infundido maior que 70% do prescrito é considerado um indicador de efetividade da Terapia Nutricional (TN) e) A porcentagem de pacientes com tempo de jejum inadequado antes do início da TN é considerada um indicador de resultado que visa conhecer a frequência de jejum inadequado antes da indicação de TN 19. Embora não seja totalmente unânime, comumente o período de tempo que diferencia nutrição enteral de curto e de longo prazo é de a) 10 dias b) 2 semanas c) 6 semanas d) 10 semanas 20. Dentre as situações citadas abaixo, constitui indicação de colocação pós-pilórica da sonda para nutrição enteral a) Lesão de face e mandíbula b) Gastroparesia c) Obstrução intestinal d) Caquexia cardíaca 21. A utilização de fibras solúveis em nutrição enteral a) Acelera trânsito intestinal b) Retarda esvaziamento gástrico c) Retarda a atividade da lipase lipoproteica d) Acelera a absorção da glicose 22. Paulo, 62 anos, internou na enfermaria de cirurgia de tórax para ser submetido a esofagectomia. Durante a cirurgia, foi confeccionada uma jejunostomia para instituir nutrição enteral precoce. O nutricionista optou por prescrever uma dieta a base de di e tripeptídeos porque esta formulação a) É melhor absorvida do que uma dieta à base de aminoácidos cristalinos b) Favorece maior retenção nitrogenada que proteínas intactas c) Tem maior osmolaridade do que as dietas monoméricas d) Requer pequena capacidade de digestão de peptídeos 23. A melhor via de acesso indicada para terapia nutricional não prolongada (menor que seis semanas), considerando um paciente, homem idoso, desnutrido (75% do peso habitual), com comprometimento total da capacidade de deglutição logo após acidente vascular encefálico, é a) Cateter nasogástrico b) Cateter nasoentérico c) Periférica para npp d) Jejunostomia e) Gastrostomia 24. Nas dietas poliméricas e oligoméricas, a proteína veiculada é oriunda de alimentos que são fontes de proteína animal ou vegetal. A proteína obtida através do tratamento térmico de uma emulsão aquosa de soja, posteriormente desidratada ou liofilizada, é classificada como Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES a) Intacta b) Elementar c) Aglutinada d) Hidrolisada 25. Durante a administração de dieta enteral, a melhor conduta para um paciente que apresenta distensão abdominal é a) Utilizar laxativos b) Reduzir gotejamento c) Utilizar dietas isentas de fibras d) Administras água após a dieta e) Aumentar a concentração da dieta 26. Restrição hídrica e dieta hipossódica são indicadas em casos graves de insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Nesses pacientes, o conteúdo de água e sódio da dieta precisa ser minuciosamente calculado para não haver sobrecarga cardíaca. Considerando um paciente que atualmente utiliza dieta via oral com 6 g de cloreto de sódio e que necessitará iniciar dieta enteral hipercalórica, qual será o volume máximo diário de fórmula a ser oferecida e quanto de sódio será ofertado por sua dieta via oral atual? Considere: restrição hídrica de 800 mL; densidade calórica da dieta de 2,0 kcal/mL e 71% de conteúdo de água da dieta a) Até 1127 mL e 2000 mg de sódio b) Até 1127 mL e 2400 mg de sódio c) Até 1759 mL e 2000 mg de sódio d) Até 1759 mL e 3200 mg de sódio 27. José, 25 anos, índice de massa corporal = 25,2 kg/m², foi operado há três dias para ressecção de hemangioma hepático. Apresenta-se, no momento, com peristalse inaudível, distensão abdominal franca e cateter nasogástrico em sifonagem, com drenagem de 800 mL nas últimas 24 horas, estando impossibilitado de alimentar-se via oral. A conduta nutricional CORRETA para o momento é dieta do tipo a) Nutrição parenteral periférica b) Nutrição parenteral total c) Enteral d) Zero 28. João, 45 anos, portador de cirrose crônica, ascite e varizes de esôfago e vômitos persistentes, é internado no CTI devido a encefalopatia hepática grau IV. Apresenta-se com hipoalbuminemia e desnutrição grave. O tipo de acesso para nutrição enteral mais indicado a) Cateter nasoentérico b) Cateter nasogástrico c) Gastrostomia d) Jejunostomia 29. Recentemente, vários estudos têm proposto o uso de alimentação enteral precoce após trauma e/ou sepse, prevenindo complicações frequentes, com EXCEÇÃO de a) Secreção excessiva de hormônios catabólicos b) Aumento do balanço nitrogenado negativo c) Aumento da carga bacteriana intestinal d) Translocação bacteriana e) Distensão abdominal 30. Em uma dieta enteral com 1500 mL, ofertou-se 200g de carboidratos, 80g de lipídios e uma densidade calórica de 1,2kcal/ mL. A relação kcal não proteica/g de nitrogênio da dieta é a) 21,7 b) 25,7 c) 135,7 d) 160,7 e) 118,60 31. A administração e monitoramento criterioso da terapia nutricional enteral (TNE) e terapia nutricional parenteral (TNP) são pontos importantes para garantir uma maior eficácia da terapia nutricional (TN) planejada. Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA a) A TNP pode ser administrada de forma contínua ou de forma cíclica, sendo a administração cíclica utilizada preferencialmente em hospitais b) Deve-se estabelecer periodicidade de troca dos dispositivos utilizados na TNE e TNP, de acordo com protocolo institucional e legislação vigente c) O uso de bombas de infusão para TNE é recomendado para melhor controle da administração do volume dietético e prevenção da broncoaspiração, sem influência no controle da diarreia d) Quanto ao controle de glicemia em pacientes em TN, a via de introdução da TN e o tipo de fórmula utilizada são mais importantes que a quantidade total de calorias e carboidratos ministrada e) Para administração segura da TNP, é fundamental o conheci- mento dos métodos e técnicas de controles, sendo a responsa- bilidade de administração de todos os membros da equipe mul- tiprofissional de TN 5 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 6 Rumo ao único lugar possível 32. O aminoácido abaixo citado é usado em nutrição enteral nas situações clínicas que cursam com imunossupressão a) Triptofano b) Histidina c) Cisteína d) Arginina e) Metionina 33. São consideradas vantagens do cateter de posicionamento gástrico, EXCETO a) Menor risco de saída acidental da sonda b) Progressão mais rápida da dieta c) Meio mais fisiológico para fornecimento de nutrientes d) Melhor tolerância a fórmulas hiperósmicas 34. Podem ser indicações de terapia de nutrição enteral com sonda nasogástrica, EXCETO a) Hiperemese gravídica b) Caquexia cardíaca c) Queimaduras em grande extensão d) Anorexia nervosa 35. Das alternativas abaixo, aquela que não se relaciona com a terapia de nutrição enteral é a) A terapia nutricional enteral é indicadaquando houver risco de desnutrição, ou seja, quando a ingestão oral for inferior a 2/3 a 3/4 das necessidades diárias nutricionais b) A osmolaridade e a osmolalidade refletem a concentração de partículas osmoticamente ativas na solução, por esta razão, para fins comparativos de fórmulas, torna-se desnecessário padronizar as grandezas das medidas c) As fórmulas que apresentam valores de densidade calórica de 0,9 a 1,2 kcal/mL são classificadas como padrão d) As formulas enterais que apresentam valores de osmolalidade de solução entre 300 e 350 mOsm/kg são classificadas como isotônicas 36. Em relação à terapia nutricional enteral e parenteral assinale a alternativa INCORRETA a) Para pacientes com câncer no estômago é fundamental que a nutrição enteral seja composta por dieta oligoméricas ou monoméricas, pois a maioria dos pacientes não tolera bem as fórmulas poliméricas b) Em pacientes com fístula digestiva pós-operatória de alto débito, associada à distensão abdominal, a nutrição parenteral é a conduta preferencial, pois propicia repouso intestinal e favorece o fechamento espontâneo da fístula c) Pacientes em uso de nutrição parenteral total (NPT) podem apresentar colestase e hipofosfatemia d) A localização da sonda em posição jejunal permite boa aceitação de fórmulas hiperosmolares e) Quando houver risco de broncoaspiração a sonda de alimentação enteral deve ser posicionada após o piloro 37. Na indicação e emprego de terapia nutricional enteral, deve-se considerar que a) A localização duodenal e jejunal da sonda permite boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas b) A motilidade gástrica é menor com soluções nutricionais enterais de ph superior a 3,5 c) A alimentação via sonda nasogástrica apresenta alto risco de aspiração para pacientes com dificuldades neuromotoras da deglutição d) A osmolaridade da fórmula enteral é influenciada principalmente pelo conteúdo de lipídios e amido da solução 38. Os componentes da fórmula a ser infundida que representam elevada carga de soluto renal são a) Sódio, cálcio e ferro b) Sódio, potássio e cloreto c) Magnésio, cálcio e fósforo d) Magnésio, fósforo e potássio 39. No 8º dia de internação na Unidade de Terapia Intensiva, Ronaldo apresentou vômito em grande volume seis horas após a infusão da 3ª etapa de nutrição enteral. A equipe de enfermagem programou a aspiração da sonda com seringa de 50 mL antes de cada infusão e a cada 4 horas nos 5 dias subsequentes. O nutricionista responsável verificou que o volume do aspirado gástrico foi de 160 mL. Diante desta situação, a equipe tomou a seguinte conduta a) Mantê-la, retornando o aspirado gástrico b) Mantê-la, desprezando o aspirado gástrico c) Suspende-la, mantendo a sonda em sifonagem d) Suspende-la, reposicionando a sonda a nível entérico 40. Na impossibilidade da utilização da via oral para a administração da dieta, a via enteral se torna a opção mais fisiológica. Quanto a via de acesso da dieta enteral, é CORRETO afirmar que Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES a) A nasoduodenal geralmente é utilizada para nutrição no pós- operatório em combinação com a descompressão gástrica b) A jejunostomia é indicada quando a nutrição for inferior a 3 semanas devido ao risco de aspiração pulmonar c) A nasogástrica é preferencial para a nutrição de curta duração e permite a administração contínua d) A nasoentérica permite o uso de sondas de maior calibre que a enterostomia, o que facilita a administração de dietas com maior osmolaridade 41. Assinale a alternativa que indica os casos em que a terapia nutricional enteral é contraindicada a) Alcoolismo crônico, pancreatite e anorexia nervosa b) Trauma, neoplasias e septicemia c) Refluxo gastroesofágico intenso, enterocolite grave e pan- creatite aguda grave d) Inconsciência, fístula grave e doença de Crohn e) Íleo paralítico, depressão grave e queimaduras 42. Na transição da alimentação enteral por sonda para a oral aconselha-se uma dieta a) Rica em proteínas e TCM b) Rica em carboidratos simples e proteínas c) Pobre em lipídeos e carboidratos simples d) Pobre em proteínas e rica em lipídeos e) Pobre em carboidratos simples e aminoácidos essenciais 43. O método de administração intermitente por bólus da dieta enteral por sonda é indicado em pacientes com a) Sistema digestório não funcionante b) Peristalse ausente c) Esvaziamento gástrico normal d) Estase gástrica e) Hemorragia digestiva alta 44. Assinale a opção cujos nutrientes são os que mais elevam a osmolalidade da fórmula enteral a) Eletrólitos e triglicerídios de cadeia longa b) Amido e triglicerídios de cadeia média c) Monossacarídios e proteínas intactas d) Dissacarídios e aminoácidos 45. Assinale a opção CORRETA acerca da terapia nutricional a) As principais complicações da nutrição enteral estão relacio- nadas à sonda, à dieta, ao método de preparo, à administração e às alterações metabólicas b) A utilização do trato gastrointestinal é sempre a via pre- ferida para ministrar os alimentos/nutrientes, mesmo que este não esteja funcionando c) Existem evidências de que o uso de terapia nutricional parenteral, por curto prazo (7-10 dias), em pacientes desnutridos, tem impacto significativo no aumento da incidência de morbidade e mortalidade d) A escolha da fórmula enteral adequada exige avaliação da capacidade digestiva e conhecimento da fonte do substrato nutricional 46. Com relação à administração da terapia nutricional enteral (TNE), é CORRETO afirmar que a infusão a) Contínua requer o uso de bomba infusora b) Intermitente é inapropriada ao paciente que deambula c) Em bolo é a mais indicada para administração em jejuno d) Gravitacional impede a irrigação da sonda com água 47. Na terapia nutricional enteral, a complicação mais frequente é a a) Hiperglicemia b) Hiperidratação c) Sepse por contaminação do cateter d) Diarreia 48. As fórmulas nutricionais podem ser administradas de forma exclusiva ou complementar na alimentação de indivíduos com capacidade limitada de ingerir, digerir, absorver ou metabolizar alimentos preparados convencionalmente ou de indivíduos que possuem necessidades nutricionais específicas determinadas por sua condição clínica. São consideradas fórmulas nutricionais hipocalóricas aquelas com a) 0,6 a 0,8 Kcal/mL b) 0,7 a 0,9 Kcal/mL c) 0,8 a 1,2 kcal/mL d) 0,9 a 1,2 kcal/mL 49. Sobre a terapia nutricional enteral (TNE), assinale a afirmativa CORRETA a) Pacientes com restrição hídrica tem indicação de fórmulas com menor densidade calórica 7 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 8 Rumo ao único lugar possível b) A seleção da via de acesso deve considerar apenas o período provável da TNE c) Fórmulas poliméricas tem osmolalidade mais alta, quando comparadas às fórmulas parcialmente hidrolisadas d) A preservação da integridade da barreira mucosa intestinal é um dos benefícios da TNE 50. Sobre as fórmulas artesanais, é INCORRETO afirmar que a) Podem ser indicadas para indivíduos estáveis clinicamente e nutricionalmente, com doenças crônicas ou em tratamento paliativo b) São fórmulas nutricionais preparadas com alimentos (cereais, leguminosas, carnes, vegetais, frutas, laticínios, ovos, açúcares e óleos) e necessitam de uma adequada combinação de alimentos para que seja completa e equilibrada nutricionalmente c) São preparações usadas somente em situações em que o sistema digestório encontra-se sem capacidade de digestão e de absorção fisiológicas e podem variar quanto à sua composição e características, em função da forma com que os alimentos são empregados e processados d) Os alimentos contêm compostos bioativos, flavonoides e outros compostos fenólicos 51. Considerando pacientes gravemente enfermos, internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com nutrição enteral e sepse, marque a alternativa INCORRETA a) A alimentação deve ser iniciada cedo, nas primeiras24 - 48 horas da admissão na UTI, e avançada em direção à quantidade necessária durante as próximas 48 - 72 horas b) A ingestão de 50 a 65% da quantidade necessária de calorias durante a primeira semana de internação é considerada suficiente para alcançar o benefício médio da nutrição enteral c) A prática da nutrição enteral é direcionada a pacientes que se encontram hemodinamicamente estáveis. A alimentação por sonda deve ser evitada na instabilidade hemodinâmica d) Alimentação via intestino delgado é a forma de nutrição enteral mais segura para um paciente que não pode se alimentar por via oral 52. Três métodos habituais de administração de alimentos por sonda são alimentação por bolus, infusão intermitente e infusão contínua. Sobre a administração de alimentos por sonda, marque a alternativa CORRETA a) Quando os pacientes estão clinicamente estáveis e com estômago funcionando, o método de escolha é a infusão intermitente administrada com seringa b) As questões relacionadas com melhor qualidade de vida frequentemente são a razão para o início dos regimes de infusão contínua c) A infusão contínua exige o uso de uma bomba e esse método é adequado para pacientes que não toleram grandes volumes d) Pacientes com função gástrica normal conseguem tolerar 750 mL da fórmula a cada alimentação 53. A osmolaridade é a medida de concentração das partículas osmoticamente ativas na solução. Os principais componentes dietéticos que influenciam a osmolaridade são a) Açúcares simples e lipídios b) Açúcares compostos e lipídios c) Cloreto de sódio e açúcares simples d) Cloreto de sódio e açúcares compostos 54. A terapia nutricional enteral está indicada em algumas situações, por exemplo, quando há risco de desnutrição do paciente e quando o trato digestório estiver total ou parcialmente funcionante. As contraindicações da terapia nutricional enteral são relativas ou temporárias, em vez de serem definitivamente absolutas. Qual das seguintes opções trata-se de uma contraindicação para terapia nutricional enteral em indivíduos adultos? a) Depressão grave b) Doença de crohn c) Anorexia nervosa d) Pancreatite aguda grave 55. Paciente em terapia nutricional domiciliar apresenta queixa de que a dieta não está descendo pela sonda. Em que categoria de complicação da nutrição enteral esta queixa se encaixa? a) Gastrointestinal b) Administração c) Metabólica d) Acesso 56. As vias de acesso em nutrição enteral podem estar dispostas em diferentes locais, conforme as facilidades técnicas, rotinas de administração, bem como alterações orgânicas e/ou funcionais a serem corrigidas. Para uma maior tolerância a fórmulas variadas, boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas, permitindo uma progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal e possibilitando a introdução de grandes volume a) Ileal b) Jejunal c) Gástrica d) Duodenal Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES 57. Mulher de 27 anos dá entrada na emergência com fratura na mandíbula após acidente automobilístico. Descartado traumatismo cranioencefálico e constatando que a paciente encontra-se hemodinamicamente estável, o médico e o cirurgião dentista decidem por tratamento cirúrgico. Conversando com a nutricionista da equipe, o cirurgião informa que a paciente não poderá se alimentar pela via oral por até 21 dias. Qual a melhor conduta a ser tomada pela nutricionista a) Iniciar terapia de nutrição enteral, determinando como via de acesso a nasal e com posicionamento gástrico b) Iniciar terapia de nutrição parenteral, determinando como via de acesso, o central, inserido perifericamente c) Iniciar terapia de nutrição mista, determinando como vias de acessos a gastrostomia e central de curto prazo d) Iniciar terapia de nutrição mista, determinando como vias de acessos a nasogástrica e periférico de curto prazo 58. Entende-se por formula enteral polimérica aquela que é a) Composta de macronutrientes íntegros, principalmente pro- teínas inteiras b) Composta de proteínas hidrolisadas c) Administrada em períodos de tempo específicos por todo o dia d) Uma mistura de nutrição parenteral total e cíclica e) Administrada diretamente dentro de uma veia periférica 59. O início precoce da terapia de nutrição enteral (TNE) no paciente crítico visa a) Impedir a quebra de barreira e o aumento da permeabilidade das células epiteliais intestinais b) Aumentar o fluxo sanguíneo local e a liberação de hormônios e agentes endógenos c) Aumentar o funcionamento do tecido linfoide intestinal e a liberação de igA d) Impedir o hipermetabolismo e catabolismo associados à resposta inflamatória sistêmica 60. A seleção adequada de uma fórmula enteral requer avaliação da capacidade digestiva e absortiva do paciente. Qual das alternativas abaixo contém um exemplo de dieta polimérica, isenta de fibras e hipercalórica a) Caseína (100%), maltodextrina, TCM, frutooligossacarídeo. Densidade calórica: 1,1 b) Proteína isolada de soja (100%), maltodextrina, óleo de soja e TCM. Densidade calórica: 1,0 c) Proteína isolada de soja (100%), amido de milho, óleo de canola e óleo de peixe. Densidade Calórica: 1,5 d) Proteína do soro do leite hidrolisada (100%), maltodextrina, óleo de peixe e TCM, inulina. Densidade calórica: 1,5 61. Assinale a alternativa que traz uma desvantagem para a localização gástrica da sonda em terapia nutricional enteral a) Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas b) Oferta de grandes volumes em curto tempo c) Fácil posicionamento da sonda d) Maior risco de pneumonia por aspiração e) Facilidade de acesso da sonda 62. Pacientes obesos críticos podem receber nutrição hipocalórica permissiva quando estão sob suporte nutricional enteral. Para isso, os valores recomendados são de até 14 kcal/ kg de peso atual/dia e 2,0 g/kg de peso ideal por dia. A fórmula disponível apresenta densidade calórica de 1,5 kcal/mL e 35% de proteínas. Quais seriam, portanto, o valor energético total, a quantidade de proteínas e o volume dessa dieta, respectivamente, prescrita a uma paciente na UTI, que tenha 90 kg e 1,60 m? a) 753 kcal/dia; 180 g/proteína/dia e 503 mL de volume da dieta b) 1260 kcal/dia; 180 g/proteína/dia e 840 mL de volume da dieta c) 753 kcal/dia; 107,5 g/proteína/dia e 503 mL de volume da dieta d) 1260 kcal/dia; 107,5 g/proteína/dia e 840 mL de volume da dieta 63. Para um paciente em terapia nutricional enteral foi oferecida uma fórmula composta de 24% de proteína (77% de caseinato de cálcio e sódio, 23% L-arginina), 53% de carboidrato (100% maltodextrina) e 23% de lipídios (19% TCM, 67% óleo de peixe, 12% de óleo de milho e 2% de lecitina de soja), acrescida de arginina e nucleotídeos, isenta de lactose, sacarose e fibra. Essa dieta é classificada como sendo a) Monomérica b) Oligomérica c) Polimérica d) Elementar 64. Uma dieta enteral polimérica industrializada, contendo 1,3 kcal/mL e uma osmolalidade de 330 mOsmol/kg de água, é categorizada, respectivamente, como 9 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 10 Rumo ao único lugar possível a) Normocalórica / hipertônica b) Hipercalórica / hipertônica c) Normocalórica / isotônica d) Hipercalórica / isotônica 65. Os alimentos que podem ser utilizados na alimentação enteral são a) Sucos de frutas, amido, caseinatos, gema de ovo, leite e creme de leite b) Açúcar, solução fisiológica, suco de frutas e frutas em pedaços c) Caldo de carne, vegetais crus, caseinatos e farinhas d) Suco de laranja, alimentos pastosos, açúcar e legumes e) Creme de leite, carnes, farinha e ovos 66. A terapia nutricional enteral é uma alternativa importante no tratamento do paciente com doença hepática crônica/ cirrose e no pré e pós transplante hepático. Diante das características desse tipo de terapia nesse tipo de paciente, é CORRETO afirmar que a) Nos pacientes com ascite leve ou moderada e que têm previsão para uso de NE pormais de 3 semanas, não há contraindicação para a realização de gastrostomia. Contudo, se a ascite for grave, este procedimento deve ser evitado b) Naqueles pacientes que apresentem cirrose avançada, deve- se optar por fórmulas enterais com baixa densidade energética, a fim de evitar o maior trabalho gastrintestinal c) Em pacientes que apresentam varizes esofágicas não há contraindicação para o uso de sonda nasogástrica d) Fórmulas enterais enriquecidas com BCAA, glutamina e arginina, são úteis para minimizar riscos de isquemia/reperfusão e) O uso de nutrição parenteral deve ser feito com cautela, em especial naqueles pacientes mais descompensados. O uso dessa terapia não é recomendada, por exemplo, em pacientes com encefalopatia hepática 67. A osmolaridade ideal das dietas enterais, para evitas complicações como diarréias, náuseas e vômitos, deve ser de, aproximadamente (mOsm/l) a) 650 b) 500 c) 340 d) 480 68. A nutrição enteral é de indicação rotineira, com eficácia comprovada, diante das seguintes complicações a) Quimioterapia em altas dosagens, pós-operatório imediato, choque b) Fístulas de alto débito, pancreatite aguda grave, pré- operatório imediato c) Disfagia grave, fístulas digestivas de baixo débito, grandes queimados d) Obstrução intestinal mecânica complexa, enterite aguda e politraumatismo 69. Leia o relato do caso a seguir. Paciente M.B.S., de 25 anos, com 49 kg, 1,64 m, estando no quinto dia de internação na clínica médica. Cardiopata, previamente desnutrida, inapetente, com aceitação da dieta oral menor que 60%. Nesse caso, a conduta é a) Terapia nutricional enteral com 1,0 a 1,2 g/proteína/kg, 25- 30 kcal/kg b) Suplementação oral com 1,0 a 1,2 g/proteína/kg, 25- 30 kcal/kg c) Terapia nutricional enteral com 1,2 a 1,5 g/proteína/kg, 30- 40 kcal/kg d) Suplementação oral com 1,2 a 1,5 g/proteína/kg, 30- 40 kcal/kg 70. A escolha da fórmula utilizada para nutrição enteral vai depender do objetivo da terapia, da idade do indivíduo e da via de acesso. Para uma criança com síndrome do intestino curto, foi estabelecido o uso de uma fórmula oligomérica, que se caracteriza por a) Ter baixa osmolaridade e conter soro de leite ou lactoalbumina b) Ser composta por aminoácidos livres e maltodextrina c) Apresentar lipídeos intactos e caseína d) Conter proteínas extensamente hidrolisadas e ser isenta de sacarose 71. João, 53 anos, foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário após uma cirurgia de câncer de cabeça e pescoço com quadro estável. Para ele, a equipe multidisciplinar de terapia nutricional enteral e parenteral determinou a terapia nutrição enteral (TNE) precoce. Um dos potenciais benefícios da TNE, iniciada em até 24h, para João é a) O estímulo de imunoglobulina A e de tecidos linfoides associados ao intestino e à mucosa b) Evitar o metabolismo de primeira passagem no fígado c) Prevenir episódios de diarreia provocados pelo uso de antibióticos d) O aumento de resíduos gástricos quando o esvaziamento do estômago está deficiente Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES 72. Vitaminas, minerais e eletrólitos utilizados na formulação da nutrição parenteral devem ser ajustados a partir da monitorização regular de biomarcadores sanguíneos, perdas gastrintestinais, alterações da função renal ou outros parâmetros clínicos. Nesse contexto a) A dextrose aumenta as concentrações sanguíneas de magnésio b) Os sais de sódio e potássio, na forma de cloreto, são utilizados para corrigir a alcalose c) O selênio e zinco desestabilizam a formulação da nutrição parenteral periférica d) As vitaminas devem ser adicionadas às emulsões lipídicas 73. A Terapia Enteral Nutricional refere-se a um conjunto de procedimentos que visa recuperar ou manter o estado nutricional por meio da oferta de alimentos ou nutrientes para fins especiais. Há contraindicação absoluta dessa terapia quando o paciente apresentar a) Fístulas enterocutâneas de baixo débito ou obstrução intestinal b) Fístulas enterocutâneas de baixo débito ou intolerância à lactose c) Síndrome de intestino curto (insuficiência intestinal) ou intolerância à lactose d) Obstrução intestinal completa ou síndrome de intestino curto (insuficiência intestinal) 74. Leia o caso a seguir. Paciente T.N.C., de trinta anos, no sétimo dia de internação na clínica médica, cardiopata, desnutrida, em terapia de nutrição enteral, com dieta de 1,5 kcal/mL administrada sob infusão contínua. Para administrar nesta paciente um total de 2.100 kcal diárias é necessário prescrever o gotejamento de, aproximadamente a) 50 mL/h b) 54 mL/h c) 56 mL/h d) 58 mL/h 75. Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a um Acidente Vascular Encefálico (AVE), o senhor José Eufrásio, 62 anos, tem recebido nutrição enteral por via nasogástrica, há 2 dias. A dieta é industrializada, padrão com fibras, 1,0 kcal/ mL, 350 mOsm/l e infundida por bomba de infusão, 100 mL/h durante 18h. No terceiro dia, foi observado o volume residual gástrico de 120 mL, antes de infundir a dieta. O paciente também apresentava quadros de diarreia. Nessa situação, recomenda-se a) Reduzir o volume da infusão da dieta e, em caso de melhora, aumentar gradualmente b) Alterar dieta para padrão sem fibras e aumentar volume infundido a fim de alcançar 2000 kcal diárias c) Alterar a dieta para uma osmolaridade menor d) Mudar a posição da sonda para posição distal ou ostomia 76. Paciente S.R.N., de 48 anos, portador de desnutrição moderada, com insuficiência renal aguda e insuficiência respiratória, intubado há quatro dias na UTI, com câncer de esôfago e estômago estadiamento III. O paciente apresentou distensão abdominal, sinais de desidratação e sintomas de diarreia antes da intubação. Diante deste quadro, qual é a melhor conduta para a terapia nutricional de S.R.N.? a) Gastrostomia com dieta polimérica, hiperproteica b) Jejunostomia com dieta polimérica, hiperproteica c) Terapia por sonda nasogástrica, dieta oligomérica, hiperproteica d) Terapia nutricional parenteral 77. Os métodos de administração da dieta enteral são a) Bolo e intermitente b) Contínua c) Gastrostomia d) As alternativas A e B estão corretas e) Nenhuma das alternativas está correta 78. O Suporte Nutricional Enteral apresenta métodos de administração. Assinale a alternativa CORRETA a) Nasogástrica e nasojejunal b) Aberto e fechado c) Contínuo, intermitente e bolo d) Gastrostomia e jejunostomia e) Colostomia e ileostomia 79. A desnutrição tem alta prevalência no ambiente hospitalar. Sua identificação precoce, por ferramentas validadas, possibilita estabelecer a conduta nutricional mais apropriada para tentar recuperar o estado nutricional do paciente. Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral (2018), quais são os principais métodos indicados na prática hospitalar para avaliar a função muscular? a) Dobras cutâneas e bioimpedância b) Espessura do músculo adutor e polegar e circunferência da panturrilha c) Força do aperto de mão e teste de caminhada d) Ultrassom e circunferência muscular do braço 11 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 12 Rumo ao único lugar possível 80. O tratamento cirúrgico eletivo, de urgência ou de emergência, desencadeia respostas fisiológicas nos pacientes de acordo com a magnitude do traumatismo. Ainda que não se possa evitar completamente a ocorrência dessas respostas ao estresse cirúrgico, alguns nutrientes podem minimizar os efeitos deletérios inerentes ao procedimento. Para melhorar a cicatrização, com redução de complicações pós-operatórias, recomenda-se a utilização de fórmulas suplementadas com a) Ômega 3 b) Probióticos c) Prebióticos (inulina e frutooligossacarídeos) d) Arginina e) Citrulina 81. Pacientes em necessitam de suporte nutricional enteral e/ou parenteral, são, com frequência desnutridos e uma complicação provável, principalmentena nutrição parenteral é a Síndrome de Realimentação. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os marcadores desta síndrome a) Hiperfosfatemia, hipermagnesemia e hipocalemia b) Hipoglicemia, hiponatremia e hipofosfatemia c) Hiperglicemia, hipercalemia e hiperfosfatemia d) Hipomagnesemia, hipofosfatemia e hipocalemia e) Hipernatremia, hipofosfatemia e hipercalemia 82. O suporte nutricional do paciente grave é um dos maiores desafios clínicos dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A terapia nutricional nesta população deve diminuir as complicações relacionadas à hiperalimentação, reduzir as comorbidades, diminuir o catabolismo proteico, restaurar as funções orgânicas e metabólicas, bem como aumentar a expectativa e a qualidade de vida. Em se tratando de pacientes obesos críticos, é CORRETO afirmar que a) Os pacientes obesos não se beneficiam da nutrição enteral precoce b) A perda de peso não é recomendada durante a permanência na UTI c) A oferta calórica deve garantir no mínimo 90% do valor calórico total aferido por CI d) Se recomenda oferta de proteína de 1,2g/kg/peso ideal/dia para portadores de IMC entre e) Quando a regra prática for usada para estimar o gasto energético em repouso (GER), recomenda-se terapia dietética de 11 a 14kcal/kg de peso atual/dia e 22 a 25kcal/kg de peso ideal/ dia, quando o IMC>50kg/m² 83. Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (2011), quais são as recomendações para a terapia nutricional no paciente pediátrico gravemente desnutrido durante a fase de estabilização? a) Dieta isenta de lactose e à base de aminoácidos livres, com até 100 kcal/kg/dia, 130 mL/kg dia de oferta hídrica e de 2 a 2,5 g de proteína/kg/dia b) Dieta com baixos teores de lactose e sódio, com até 100 kcal/ kg/dia, 130 mL/kg dia de oferta hídrica e de 1 a 1,5 g de proteína/ kg/dia c) Dieta com baixo teor de lactose e suplementação de micronutrientes, com 150 kcal/kg/dia, 150 a 200 mL/kg dia de oferta hídrica e de 3 a 4 g de proteína/kg/dia d) Dieta isenta de lactose e suplementação de micronutrientes, com 200 kcal/kg/dia, 150 a 200 mL/kg dia de oferta hídrica e de 2 a 2,5 g de proteína/kg/dia 84. Quais as complicações gastrintestinais mais frequentes, da terapia de nutrição enteral a) Diarreia/obstipação b) Alterações da função hepática c) Náuseas d) Obstrução da sonda e) As alternativas A e C estão corretas 85. O suporte nutricional enteral é contra indicado a) Desnutrição proteica energética b) Diabetes descompensado c) Pancreatite aguda grave d) Crescimento deficiente e) Doenças neurológicas 86. Estudos mostram que o desuso do tubo digestivo favorece a atrofia intestinal progressiva, a quebra da integridade da mucosa intestinal e o achatamento das microvilosidades, com consequente translocação bacteriana e dificuldades para realimentação. A nutrição enteral precoce está associada a menor incidência de úlcera de estresse e de lesão trófica intestinal, menor produção sistêmica de citocinas inflamatórias e menor morbidade infecciosa em pacientes graves. A nutrição enteral é considerada precoce nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quando iniciada _______________. A alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do trecho acima é a) Imediatamente após a passagem da sonda b) Entre 24 e 48 horas após a admissão na UTI Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES c) Dentro de cinco dias após a admissão na UTI d) Assim que for desmamada a nutrição parenteral e) Imediatamente após a estabilização hemodinâmica 87. O suporte nutricional enteral tem sido usado em pacientes hospitalizados para melhorar o estado nutricional, visando a) Melhorar a resposta imune b) Prevenir a atrofia intestinal c) Evitar a translocação bacteriana d) Diminuir a resposta inflamatória e) Todas as alternativas estão corretas 88. A terapia nutricional compreende normas e protocolos que visam a oferecer ao paciente pediátrico ambulatorial ou hospitalizado quantidade de nutrientes necessários a seu crescimento e desenvolvimento, auxiliando também na resposta a algum agravo inflamatório ou infeccioso. A utilização da terapia nutrição enteral pediátrica requer um monitoramento adequado para evitar as possíveis complicações metabólicas. No que se refere às causas, prevenção e tratamento das complicações metabólicas da Nutrição Enteral, é INCORRETO afirmar a) A dieta hiperosmolar pode estar associada à desidratação b) A proporção de lipídeos como fonte calórica pode favorecer o paciente com insuficiência respiratória que apresenta hipercapnia c) O stress metabólico pode desencadear a hiperglicemia, devendo ser monitorada a velocidade com que a dieta está sendo infundida, bem como monitorar glicemia e glicosúria d) A hipernatremia só poderá ser corrigida com oferta hídrica 89. A importância da terapia de nutrição enteral, se deve a a) Possibilidade de nutrir pacientes, manter a homeostase e a competência imunológica b) Não poder ser usada no pós-operatório imediato c) Poder ser utilizada quando o TGI não está funcionante d) Todas as respostas estão corretas 90. O suporte nutricional enteral apresenta complicações. As principais complicações mecânicas apresentadas são a) Erosão nasal, sinusite aguda, fístula traqueoesofágica b) Obstrução da sonda, abscesso septonasal, otite c) Pneumonia infecciosa, falta de estímulo do paladar d) As respostas A e C estão corretas e) As respostas A e B estão corretas 91. Pacientes com pancreatite frequentemente desenvolvem insuficiência desse órgão, levando a limitações no processo de metabolização e aproveitamento de nutrientes. Por isso, podem necessitar de suporte nutricional enteral. Quais são as características de uma fórmula enteral que seria mais adequada para um paciente com pancreatite aguda? a) Proteína intacta, com até 55% de carboidratos e até 35% de lipídios, prioritariamente na forma de triglicerídeos de cadeia longa b) Proteína na forma de peptídeos, com até 50% de carboidratos e 30% ou menos de lipídios, prioritariamente na forma de triglicerídeos de cadeia média c) Proteína na forma de peptídeos, com até 50% de carboidratos e 30% ou menos de lipídios, prioritariamente na forma de triglicerídeos de cadeia longa d) Proteína intacta, com até 45% de carboidratos e até 35% de lipídios, sendo 85% na forma de triglicerídeos de cadeia longa e 15% de cadeia média 92. A um paciente em terapia nutricional enteral foi oferecida uma fórmula composta de 10% de proteína (75% de isolado proteico do leite, 25% de caseinato de sódio), 42% de carboidrato (60% maltodextrina, 4% de maltodextrina modificada,18% sacarose, 18% de isomaltose) e 42% de lipídios (67% de óleo de girassol de alto teor oleico, 29% de óleo de canola, 4% de lecitina). Essa dieta é classificada como a) Polimérica b) Oligomérica c) Elementar d) Monomérica 93. A nutrição enteral precoce (NEP) tem importância na evolução e no prognóstico do paciente. A maior parte das diretrizes e dos consensos estabelece como NEP aquela a) Realizada entre 24 horas e 48 horas após a internação hospitalar ou após evento traumático b) Iniciada em até 24 horas após a admissão em unidade de terapia intensiva c) Realizada em até 48 horas após a finalização do jejum cirúrgico programado d) Iniciada nas primeiras 24 horas após verificado funcionamento intestinal 94. Os triglicerídeos de cadeia média (TCM) são muito utilizados na formulação de dietas enterais. A vantagem metabólica desse tipo específico de lipídios é de 13 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 14 Rumo ao único lugar possível a) Ser capaz de potencializar a absorção de lipídios essenciais, como o linoleico (ômega-6) e αlinolênico (ômega-3), necessários para a prevenção de deficiências b) Dispensar o alongamento da cadeia carbônica antes de serem usados nas vias da ciclooxigenase ou da lipo-oxigenase c) Dispensaro transportador carnitina palmitoil transferase para atravessar a membrana mitocondrial externa d) Ser absorvidos por uma via única através da circulação portal, ao invés da absorção padrão por vasos linfáticos 95. Um paciente do sexo masculino, pesando 55,0kg, com 1,77m, precisará se submeter a uma grande cirurgia do trato gastrointestinal em breve. A equipe médica avaliou e decidiu que não será possível a terapia nutricional enteral no período pré-operatório. Qual a conduta nutricional a ser tomada para esse paciente antes da cirurgia acontecer? a) Oferecer dieta através de jejunostomia para minimizar os riscos b) Proporcionar nutrição parenteral durante 5 a 7 dias no pré- operatório c) Ofertar calorias através de soro glicosado e suplementação de micronutrientes d) Manter terapia oral com a quantidade máxima de calorias que o paciente aceitar 96. Os principais sítios disponíveis para nutrição parenteral, são a) Veia subclávia b) Veia jugular interna c) Veia axilar (pediatria), veia femoral d) Todas as alternativas estão corretas e) Nenhuma das resposta anterior 97. As vias de administração para terapia nutricional parenteral são a) Periférica e central b) Jejunostomia c) Oral d) Nasogástrica e) Ileostomia 98. Na terapia de nutrição parenteral podemos dizer, que as vias de acesso são a) Subclávia b) Jugular c) Femoral d) Safena e) Todas as respostas estão corretas, exceto a letra D 99. A nutrição parenteral é indicada quando a) TGI não se encontra funcionante b) Pacientes hemodinamicamente instáveis c) Edema agudo de pulmão d) Anúria sem diálise e) Todas as respostas anteriores 100. Em nutrição parenteral, uma solução estéril de nutrientes é infundida via intravenosa, por meio de um acesso venoso periférico ou central. Em qual das situações abaixo a nutrição parenteral está indicada? a) Anúria sem diálise b) Edema agudo de pulmão c) Choque cardiogênico ou séptico d) Síndrome do intestino curto (insuficiência intestinal) Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com 16 Rumo ao único lugar possível 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 a d a b c b a b b b 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 e d b b c d d d c b 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 b a b a b b d a e c 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 b d a a b d c b a c 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 c c c d a a d a d c 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 d c b d d c a a a c 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 d d c d a c c c d b 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 a b d d a b d c c d 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 d e b e b b d d a e 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 b a a c b d a e a d Gabarito Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com QUESTÕES Central de Atendimento ao Aluno contato@nutriçãomoderna.com.br (11) 9.3312-8708 17 Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - M arcela R ocha S antos - P rotegido por E duzz.com