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Princípios de tratamento e prevenção das infecções
Odontogênicas 
Infeções precoces que inicialmente se manifesta como celulite pode ser caracterizada como infecções por estreptococo aeróbicos e mais tarde os abscessos crônicos podem ser caracterizados por bactérias anaeróbicas
História natural da progressão das infecções odontogênicas
Possui duas origens principais :Periapical, em consequência de necrose pulpar e invasão bacteriana subjacente do tecido periapical ,carie e infecção periapical.
E periodontal resultante de uma bolsa periodontal profunda com inoculação de bactérias nos tecidos moles entre elas a periapical mais comum ou gengivite 
Tratamento da polpa necrosada e por meio de tratamento endodôntico ou extração do dente, antibiótico apenas pode paralisar a infecção podendo voltar
PRINCÍPIOS DA TERAPIA DAS INFECÇÕES ODONTOGENICAS
Princípio l: 
 Determinar a gravidade da infecção
➢ História completa da doença
➢ Queixa principal como o paciente descreve
➢ Quanto tempo tem a infecção
➢ Quanto tempo apresentou os primeiros sintomas e sinais 
➢ Se tem dor tumefação e calor
➢ Verificar a lesão
➢ Como paciente de sente de modo geral
➢ História médica passada do paciente
➢ Exame físico, frequência do pulso sinal vital
➢ frequência respiratória
➢ Exame intraoral
➢ Exame radiográfico 
Diagnostico diferença entre celulite e abcesso 
A celulite é uma infecção aguda e dolorosa cuja tumefação é mais extensa, com limites difusos. Pode ser mole ou dura à palpação e não contém pus. Pode representar um processo que se dissemina rapidamente, transformando-se em infecção séria. 
O abscesso é uma infecção crônica com dor mais localizada, cuja tumefação tende a ser menor, com limites bem circunscritos. É flutuante à palpação, como acontece com toda cavidade preenchida com pus. Um abscesso crônico geralmente progride de modo lento e e menos sério que a celulite.
Princípio II: Avaliar o estado dos mecanismos de defesa do hospedeiro
O organismo se defende contra invasão bacteriana por meio de três mecanismos principais :defesas locais, humorais e celulares
Condições médicas que comprometem a defesa do hospedeiro
comprometimento das defesas do hospedeiro:
➢ Doenças metabólicas não-controladas ➢ Uremia
➢ Alcoolismo
➢ Diabete avançado
➢ Doenças que causam supressão ➢ Leucemia
➢ Linfoma
➢ Tumores malignos
➢ Medicamentos supressores
➢ Agentes quimioterápicos contra o câncer imunossupressores
Com esses problemas pode ser necessário um antibiótico antes da cirurgia para evitar infeção
Princípio III: Decidir se o paciente deve ser tratado por um dentista generalista ou por um especialista
Três critérios principais sugerem o encaminhamento imediato ao especialista. O
primeiro é uma história de infecção de progressão muito rápida. Isto significa que a infecção começou 1 ou 2 dias antes da consulta e está piorando rapidamente 
O segundo critério é a dificuldade de respiração. Pacientes portadores de tumefação grave dos tecidos moles das vias aéreas superiores, em consequência de infecção podem ter dificuldades de manter pérvias as vias aéreas.
Terceiro critério e a dificuldade de deglutição paciente com trismo e tumefação pode te dificuldade de engolir a própria saliva deve encaminhar ao hospital
Critérios para encaminhamento a um especialista
1. Infecção de progressão muito rápida
2. Dificuldade de respiração
3. Dificuldade de deglutição
4. Envolvimento dos espaços faciais
5. Temperatura corporal elevada (acima de 38°C)
6. Trismo acentuado (menos de 10 mm de abertura da
boca)
7. Aparência tóxica
8. Comprometimento das defesas do hospedeiro
Princípio IV: Tratamento cirúrgico da infecção
Anestesiar bloqueio do nervo e infiltrativa no local da incisão
Drenagem do pus e colocado um dreno ou dique de borracha esterilizado para manter abertura e suturado e permanece de 2 a 5 dias
E remoção da causa que pode ser extração ou endo
Princípio V: Suporte médico para o paciente
Princípio VI: Escolher e prescrever os antibióticos apropriados
Indicações para uso de antibióticos
1. Infecção aguda
2. Tumefação difusa com dor intensa a moderada
3. Comprometimento das defesas do hospedeiro
4. Envolvimento dos espaços faciais
5. Pericoronarite grave 
6. Osteomielite
Três fatores para indicação de antibiótico
1 - gravidade da infecção se tem tumefação moderada, progride rapidamente ou e uma celulite difusa fica indicado o uso de antibiótico além da cirurgia.
2- e se o tratamento cirúrgico adequado pode ser alcançado quando não pode extrair o dente imediato pode se indicar o antibiótico para controlar a infecção de modo que pode esperar a extração do dente .
3- observação e o estado das defesas do paciente aqueles portadores de doenças metabólicas grave ou fazendo quimioterapia para câncer pode precisar de antibiótico terapia.
situações em que é desnecessário o uso de antibióticos
1. Abscesso crônico bem-localizado :incisão e drenagem e tratamento do dente irá solucionar.

2. Abscessos reduzidos situados do lado vestibular :dente deve ser aberto e remover a polpa necrosada ou dente e extraído e o abscesso e drenado .
3. Alvéolo seco tratamento paliativo. 

4. Esterilização do canal radicular

5. Pericoronarite branda :irrigação com peróxido de hidrogênio ou clorexidina irá resultar em resolução
Paciente com pulpite não precisa antibiótico
Antibióticos úteis nas infecções odontogênicas administrados por via oral
1. Penicilina :primeira escolha
2. Eritromicina e clindamicina e a 2 opção em pacientes
alérgicos a penicilina
3. Metronidazol: e útil apenas as bactérias anaeróbicas
4. Tetraciclina existe muitas bactérias resistente a ela
5.Clindamicina
6.Cefalexina{ cefalosporina De largo espectro
7.Cefaclor{ cefalosporina de largo espectro devem usar com cautela a pacientes alérgicos a penicilina pois podem ser alérgicos também
Indicações para a cultura e testes de sensibilidade aos antibióticos
1. Infecção que se dissemina rapidamente
2. Infecção pós-operatória
3. Infecções que não respondem ao tratamento
convencional
4. Infecção redicivante
5. Comprometimento das defesas do hospedeiro b.
Osteomielite
7. Suspeita de actinomicose
Infecção metastática
É aquela que ocorre em uma localização distante da porta de entrada das bactérias distante susceptível, Propagação por via hematogênica com Defesas comprometidas
Fatores necessários para desenvolvimento da infecção metastática
1. Área distante suscetível
2. Propagação bacteriana por via hematogênica
3. Defesas locais enfraquecidas
Princípios de profilaxia da infecção metastática
ex: endocardite bacteriana que se dá através de bactéria na corrente sanguínea por extração dentária deve ser tratado em hospital com doses de antibiótico endovenoso Esquemas de profilaxia contra a endocardite bacteriana após intervenções odontológicos são direcionados com o objetivo de destruir eficazmente os Streptococcus. Nesse caso, os objetivos da profilaxia antibiótica são os de reduzir a intensidade da bacteremia, auxiliar o sistema reticulo endotelial na destruição das bactérias, e reduzir a aderência bacteriana às válvulas cardíacas avariadas e às vegetações.
Profilaxia da endocardite nós caso de
1- Exodontia 
2-Cirurgia periodontal
3-Profilaxia, dentária subgengival 
4-Cirurgia endodôntica
5- Incisão e drenagem de infecções
Intervenções odontológicas que não requerem profilaxia da endocardite
1. Profilaxia supra gengival
2. Preparo dentário para restaurações
3. Colocação de aparelhos ortodônticos
4. Tratamento endodôntico convencional
Esquema de antibióticos na profilaxia da endocardite bacteriana
Esquema padrão I. Penicilina
1. Pré-operatório: 3 g por via oral 1 h antes da cirurgia
2. Pós-operatório: 1,5 g por via oral 6 h depois da dose
inicial
II. Paciente alérgico à penicilina A. Eritromicina
1. Pré-operatório: 1 g por via oral 2 h antes da cirurgia
2. Pós-operatório: 500 mg por via oral 6 h depois da dose
inicial
OU
B. Clindamicina
1. Pré-operatório: 300 mg por via oral 1 h antes da cirurgia
2. Pós-operatório: 150 mg por via oral 6 h depois da dose inicial
INFECÇÕESDOS ESPAÇOS FASCIAIS
O processo de erosão óssea das infecções e penetração nos tecidos moles.A rigor, a infecção provoca erosão através do osso mais fino e causa infecção do tecido adjacente. Se essa infecção se torna ou não abscesso do espaço vestibular ou facial e determinado basicamente pela relação da inserção muscular da região onde a infecção penetra.
Infecções odontogênicas complexas(Espaços faciais (primários, secundários e cervicais)
I. Infecções dos espaços faciais
1-Espaços maxilares 
2-Espaços mandibulares 
3-Espaços faciais secundários 
4-Espaços faciais cervicais 
5-Osteomielite 
6-Actinomicose
7-Candidose
Espaços envolvidos nas infecções Odontogênicas
 
Espaços primários da maxila
Canino: o espaço canino e um espaço fino entre músculos elevadores do canto da boca e abaixo da origem do músculo elevador do lábio superior infecção envolve primariamente o canino superior com tumefação nas áreas nasolabial e infraorbitária (DRENAGEM ESPONTANEA OCORRE ABAIXO DO CANTO MEDIAL DO OLHO
Bucal: O espaço bucal e envolvido quando a infecção dos dentes superiores perfura o osso em posição superior a inserção do músculo bucinador pode ocorrer tanto por infeção dos dentes superior ou inferior (TUMEFACAO ABAIXO DO ARCO ZIGOMATICO E BORDA INFERIOR DE MANDIBULA limites ,bucinador ,pele,arco zigomático e mandíbula 
Infratemporal: espaço infra temporal situa-se posteriormente a maxila com infecção de terceiro molar superior ele e limitado, medialmente pela lamina lateral da apófise pterigoideo do osso esfenoide e superiormente pela base do crânio 
Espaços primários da mandíbula
Submentoniano:Situa-se entre os ventres anteriores do músculo digástrico e entre o músculo miloioide e a pele suprajacente sofre infecção primária através dos incisivos inferiores, envolvendo o músculo mentoniano
Bucal: espaço bucal pode ser infectado em consequência da propagação da infecção dos dentes inferiores, da mesma maneira pelo qual é envolvido a partir dos dentes superiores
Submandibular: os espaços submandibular e sublingual são envolvidos primeiramente pela perfuração lingual de infeção de2 e 3 molares inferiores mais pode também se envolvidos pelos pré molares a inserção do músculo milohioideo na crista milohioideo da parte mediana da mandíbula ,quando a infecção se propaga abaixo a linha milohiodeo será envolvido o espaço submandibular 
Sublingual: se a infecção se propaga pelo aspecto medial da mandíbula acima da linha do musculo milohioideo ela se instala no espaço sub lingual ,localiza entre a mucosa oral do assoalho da boca e o músculo milohiodeo envolvido por infecção de pre molar inferior e 1 e 2 molar
 
Obs: Quando os espaços submandibular e sublingual e submentoniano são envolvidos bilateralmente por uma infeção a mesma e conhecida como angina de Ludwig
Está infeção e uma celulite de propagação rápida e se difunde em sentido posterior para os espaços secundários da mandíbula
Com tumefação intensa com elevação deslocamento da língua e um endurecimento tenso e pétreo da região submandibular acima do osso hióideo
Geralmente paciente apresenta Trismo,sialorreia,dificuldade de deglutição e respiração. Consequente de estreptococo deve ser tratada com antibioterapia incisão e drenagem .
Espaços fáscia secundários
Massetérico: situa-se entre o aspecto lateral da mandíbula e o limite medial do músculo masseter o ângulo da mandíbula fica edemaciada paciente apresenta trismo de moderado a intenso causado pela infecção do músculo masseter esse processo infeccioso pode se alojar no musculo masseter,bucinador e patisma
Pierigomandibular: situa se na porção medial da mandíbula e lateralmente ao músculo pterigoide medial
Espaço Temporal: ocupa posição posterior e superior ao espaço massetérico e espaço pterigomandibular e dividido em duas partes (superficial e profundo)
Espaços faciais cervicais
Faríngeo lateral: está localizado entre o musculo pterigoide medial e faringe,inclui trismo ,tumefação lateral do pescoço região de ângulo da mandíbula , dificuldade de deglutição e temperatura elevada ficando muito enfermo ,progride rápido
Retro faríngeo : fica situado atrás do tecido mole da superfície posterior da faringe
Espaço pré-vertebral : entre fáscia alar e fáscia pré-vertebral 
Tratamento das infecções dos espaços faciais
1- Suporte médico 
2- Antibioticoterapia
3- Remoção cirúrgica do Foco infeccioso
4- Drenagem com colocação de dreno
5- Reavaliação constante da resolução da infecção
Como infeção de espaços faciais exigem tratamento mais abrangente e agressivo com avaliação completa e suporte dos mecanismo de defesa , administrar analgésicos hidratação e nutrição , antibióticos em dose elevadas quase sempre por via endovenosa
Controlar vias áreas com traqueostomia quando necessário
Área massetérico espaço secundário infectado atenção Drenagem tira paciente da fase aguda para fase crônica
Fracasso do tratamento cirúrgico
1- Cirurgia inadequada
2- Comprometimento das defesas 3- Corpo estranho
4- Problemas com antibióticos
.
Falta de obediência não alcança o foco
5-Dosagem
6- Espectro errado
Osteomielite:inflamação da medula óssea (infecção do osso) tem inicio na cavidade medular envolvendo o osso esponjoso depois propaga a o osso cortical e eventualmente para o periósteo.A deficiência de micro circulação de sangue no osso esponjoso e um,fator fundamental no estabelecimento da osteomielite pois a área envolvida torna-se isquêmico e o osso e necrosado acontece mais em mandíbula pois o suprimento de sangue na maxila e melhor
Osteomielite dos maxilares dois tipos
A osteomielite supurativa aguda que ocorre logo depois do evento predispotente e dependendo do tratamento,sofreram resolução ou progredirá para estágio crônico o segundo tipo e a osteomielite crônica :isso só acontece quando o diagnóstico e feito quando já está com a infecção por várias semanas ou pq a infecção foi resistente ao tratamento prévio
Tratamento osteomielite aguda :Antibiótico de primeira escolha penicilina e segunda escolha clindamicina, extração de dente sem vitalidade na área da infeção,remoção de fios ou placas ósseas que poderem te sido usados para estabilizar uma fratura na área ou retirada de fragmento solto de osso se tiver fratura de maxila deve estabilizar com a mandíbula com fixação intermaxilar
Tratamento osteomielite Crônica :Antibiótico terapia e cirugia agressiva o paciente geralmente é hospitalizado e recebe
dose elevadas de antibióticos para controlar sintomas e sinais deve colher material para cultura deve remover todo osso necrosado e tecido com vascularização dependente por uma incisão extra oral e irrigação coloca drenos para irrigação e sucção paciente perna esse no hospital de 6 a 18 dias recebendo antibióticos para cicatrização primária sem pus e problemas de cicatrização.
Actinomicose: e uma infecção relativamente rara dos tecidos moles dos maxilares e causará pelo actinomyces israelli ,
actinomicose e uma bactéria endógena sendo bactérias anaeróbicas
A infecção ocorre em tecidos moles em áreas de extração recente , dentes muito cariados ou pequenos traumatismos oral
Tratamento:incisão cirúrgica e drenagem e excisão de todos os trajetos fistulosos e antibiótico de escolha penicilina segunda escolha tetraciclina
Candidose: paciente com saúde comprometida as duas causas mais comuns de comprometimento são à adi ministração de
antibiótico por períodos prolongados e à quimioterapia ,tratamento feito com antifúngicos nistatina e clotrimazol

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