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2 bimestre Materno Infantil (1)

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PAPEL DA ENFERMAGEM NA ESTIMULAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO 
• O leite materno é uma substância de alta qualidade, grande complexidade biológica, forte ação protetora e imunológica. O 
alimento é reconhecido como proteção natural contra alergias e infecções, além de estimular o desenvolvimento adequado 
do sistema imunológico do bebê. O leite materno não se compara a nenhum outro tipo de alimento devido a sua composição 
rica em nutrientes. Uma criança amamentada exclusivamente com leite materno até os seus seis primeiros meses de vida 
tem um potencial reduzido de ser acometida com certos tipos doenças é possíveis atrasos no seu desenvolvimento é no seu 
ganho de peso (JUNQUEIRA, 2005). 
• O profissional enfermeiro deve está capacitado para lidar com os pais para que ocorra a conscientização sobre a importância 
do aleitamento materno desde o pré-natal. O apoio deve ocorrer durante todo o processo de aleitamento materno, sendo 
necessário que o profissional se mantenha atualizado seu conhecimento. 
• O acompanhamento da enfermagem durante o pré-natal e o pós-parto se faz necessário, pois as lactantes são informadas e 
orientadas sobre os benefícios que serão proporcionados para si e para a criança durante a amamentação. 
A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO E SEUS BENEFÍCIOS 
• A valorização do aleitamento exclusivo nos 6 primeiros meses é relativamente recente. Isso foi notado no final da década de 
80, pois surgiram relatos que a suplementação precoce alimentos que não seja leite materno trazia prejuízos à saúde da 
criança (DE CARVALHO, 2010). 
• Em 1985 com o desenvolvimento do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) criado em 1981 os 
bancos de leite passaram a assumir um novo papel na saúde pública (BRASIL, 2008). 
• O processo de aleitamento exclusivo tornou-se crescente através da conscientização do mesmo (DE CARVALHO, 2010). 
• O aleitamento materno é iniciado a partir do nascimento do recém-nascido através das modificações hormonais e dos 
estímulos exercidos pelo mesmo (JUNQUEIRA, 2005). 
• Após o nascimento da criança, a prolactina em conjunto com outros hormônios, promove a secreção do leite. (DE CARVALHO, 
2010). 
• O processo de produção de leite dar se numa sequência de eventos estimulada por ação hormonal apresentada da seguinte 
maneira: Lactogênese (É o mecanismo de preparação da Glândula Mamária, que ocorre ao longo da gestação para haja a 
produtividade de leite), Galactopoiese (A manutenção do leite e a secreção dele) (REGO, 2009). 
• O aleitamento materno exclusivo também oferece benefícios como a redução de gastos para a família, sistema de saúde e 
para a sociedade, pois evita gasto com leite artificial (DE CARVALHO, 2010). 
• O termo amamentação difere-se de aleitamento materno, o conceito de amamentação refere-se ao meio em que a mãe dar 
o peito, já o termo aleitamento materno significa que a criança só ira receber leite ordenhado da mama ou ordenhado (HUGO, 
2008). 
• Uma gestação planejada ou desejada parece ser um pré-requisito importante para o sucesso do aleitamento materno, 
sugerindo a importância das consultas de planejamento familiar (LEVY, BERTOLO, 2012).” 
• “O incentivo do aleitamento materno da amamentação deve começar no período pré-natal, e prosseguir nos primeiros 
dias/meses após o nascimento do bebê. Faz parte desse incentivo o esclarecimento da amamentação natural e 
principalmente o apoio, acesso e conhecimento que possam facilitar e viabilizar o ato (JUNQUEIRA, 2005) 
DIREITOS QUE GARANTEM A AMAMENTAÇÃO 
• No Brasil a licença maternidade passou de 120 dias para 180 através da Lei: 11770/08 que visa o bom desenvolvimento da 
criança, e uma amamentação regular durante o tempo em que a mãe estiver de licença, esta entrou em vigor a partir 
10/09/2008 (BRASIL, 2008). Algumas empresas particulares mantem os 120 dias impossibilitando, assim a amamentação 
exclusiva até os 6 meses. 
• O Decreto-Lei número 229 em seu artigo 389 inciso 1 garante que onde trabalhem 30 mulheres ou mais tenha instalado 
berçário e creche, caso o contrário a funcionaria poderá se retirar do serviço para a realização do aleitamento materno 
(BRASIL, 1967). 
• A Consolidação das Leis Trabalhistas estabelece que devam ocorrer dois intervalos mínimos de 30 minutos cada durante a 
jornada de trabalho até o sexto mês de vida da criança. A mesma também fala quando a saúde da criança exigir ou 
comprovado por atestado médico este período poderá ser aumentado (BRASIL, 1943). 
• O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que o poder público é instituições empregadoras devam disponibilizar 
condições adequadas é dignas para a realização do aleitamento materno mesmo durante o horário de trabalho (BRASIL, 
1990). 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DURANTE A AMAMENTAÇÃO 
• A mulher durante o período da amamentação em determinadas situações se depara com complicações, a forma e a dimensão 
dos mamilos podem ser fatores que influenciam no aumento da preocupação para as gestantes e mulheres que estão 
amamentando, pois dependendo do tamanho e da dimensão pode atrapalhar na boa pega da criança (REGO, 2008). 
• Entre o 3º e o 5º dia após o parto pode ocorrer das mamas ficarem cheias ou ingurgitadas devido ao aumento muito rápido 
no volume de leite, podendo causar congestão vascular, deve se orientar a ordenha manual antes das mamadas (BRASIL, 
2010). 
• As fissuras nos mamilos são comuns durante o período de amamentação, porém é uma causa de desmame precoce, sendo 
assim necessário investigar a causa dessas fissuras (VIEIRA, MARTINS ET al., 2010). 
• Outro problema comum durante esse período é a chamada mastite, que é a estase lática que é causada pela remoção 
insuficiente de leite (VIEIRA, SILVA, MENDES ET al., 2006). 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ESTIMULAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO 
• O enfermeiro durante o pré-natal realizar um levantamento de informações sobre a vida antecedente da gestante tais como: 
sexualidade, informações sobre gestações passadas, histórico de doenças, também devem ser solicitados exames 
preconizados. O levantamento que e realizado através do pré-natal se faz necessário, pois representa uma parte essencial na 
profilaxia ou detecção precoce de doenças (ARAUJO, SILVA, MORAES, ALVES, 2010). 
• O profissional enfermeiro deve preparar psicologicamente a gestante sobre a fisiologia da lactação, como cuidar das mamas, 
o mesmo deve ressaltar que toda mulher têm a capacidade de amamentar e que não existe leite fraco e que este é ideal 
para as necessidades da criança (MARQUES, COTTA ET al. 2010). 
• Também durante o pré-natal faz-se necessário conhecer as condições de vida da família e da gestante, para que se possa 
estabelecer e implementar ações de acordo com as condições de vida da mesma (ALMEIDA, RIBEIRO, RODRIGUES ET al., 
2010). 
• Ações preventivas contra interferências que venham atrapalhar o aleitamento materno devam ocorrer através de rotinas 
durante o pré-natal, durante o parto e o pós-parto (VIEIRA, SILVA, MENDES ET al., 2006). 
• O profissional deve orientar a mãe a realizar a ordenha do leite num intervalo de 2 a 3 horas entre uma ordenha e outra no 
intuito de evitar complicações que possam interferir no aleitamento materno, o mesmo também deve orientar as mães que 
esse leite tem a validade de 24horas na geladeira e de 15 dias no congelador ou freezer (FONSECA, SCOCHI, 2005). Porém 
não cabe ao profissional de saúde ter somente conhecimento e as habilidades sobre aleitamento materno, o profissional 
precisa ter a capacidade para se comunicar com eficácia com os pais e familiares (BRASIL, 2009). 
• Os profissionais de saúde devem instruir as grávidas portadoras de HIV, sobre a passagem do vírus durante a gravidez e a 
lactação, as mesmas devem ser orientadas a não amamentar seu bebê devem ser adotadas ações para a mãe e o bebê(REGO, 
2008). 
• “O aleitamento materno cruzado não deve ser realizado, incluindo aquele comumente praticado nos sistemas de alojamentoconjunto e pelas tradicionais amas-de-leite. 
• A melhor forma de promover e incentivar o aleitamento materno é através do acompanhamento e o aconselhamento por 
parte dos profissionais de enfermagem sobre os benefícios que o mesmo oferece, os profissionais também devem orientar 
quanto a as possíveis dificuldades que as mães poderão encontrar durante este processo que é de extrema necessidade para 
a criança. 
• O aleitamento materno é benéfico para a criança e para a mãe, pois reduz as chances de acometimento de doenças além da 
redução de gastos para a família é o sistema de saúde. 
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS 
1. Altura uterina: Tirada com fita métrica, que tem a função de acompanhar o desenvolvimento da gravidez. Além disso, quando 
a gestante está no quinto mês é a fase em que o útero fica visível e o teste começa a ser realizado. São quase 20 cm entre a 
bacia e a barriga, e a elevação pode chegar à altura do umbigo. 
2. Amniocentese: Exame que recolhe líquido amniótico da placenta para investigar possíveis alterações de cromossomos, como 
o da Síndrome de Down, e outras doenças de origem genética. O teste é recomendado em casos específicos e só pode ser 
realizado após a 16ª semana de gestação. 
3. Analgesia: É um método farmacológico que alivia a dor, um dos mais conhecidos é a peridural. 
4. Apgar: Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia de 1 a 10. 
5. Apojadura: É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em até 72h após o parto. 
6. BCF (Batimentos cardíacos fetais): A frequência varia entre 120 e 160 batimentos por minutos e vai desacelerando até o 
momento do parto. Entretanto, é normal que tenha um pouco de oscilação durante a gravidez. É porque as células do coração 
estão amadurecendo. 
7. Pré-termo: bebê com menos de 37 semanas; 
8. A termo: bebê entre 37 semanas e 41 semanas; 
9. Pós-termo: bebê com 42 semanas ou mais. 
10. Bebê defletido: Apesar do feto estar na posição correta (cefálica e de cabeça para baixo), mas com o queixo erguido para 
cima. Esta posição é como se o bebê olhasse para o chão e não na direção do rosto da mãe, como é o correto. Mesmo que a 
inclinação seja leve e que não impeça a saída pelo canal vaginal, a cabeça pode estar muito virada. 
11. Bolsa rota: Quando a bolsa das águas (ou as membranas) rompe. Se ele ocorre antes do trabalho de parto se chama ruptura 
prematura das membranas. 
12. Cesárea eletiva: Quando ela tem hora e data marca Pode ser por algum motivo médico ou por conveniência. Por outro lado, 
a cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico que consiste no corte de sete camadas do corpo para que o bebê possa 
ser retirado pelo abdômen da mãe. 
13. Colo apagado ou colo fino: Neste caso o colo do útero já começou o processo de dilatação. Com isso, ele precisa afinar e 
abrir (não necessariamente nesta ordem) e está com uma espessura menor que o colo que ainda não foi “trabalhado”. 
14. Colostro: Líquido anterior ao leite materno, que pode começar a ser produzido ainda no meio da gestação ou só após o parto. 
Ele é um composto rico em proteínas e calorias, mais amarelado e grosso do que o leite propriamente dito. Mas na transição 
de um para o outro a mãe pode ter febre. 
15. Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): A placenta se separa do útero antes do nascimento do bebê. Isso pode causar 
dor e em alguns casos até sangramento, o que coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Nesse caso ocorre a cesariana. 
16. Doula: Acompanhante treinada para auxiliar a gestante em trabalho de parto. 
17. Episiotomia: O corte é feito na entrada da vagina com a intenção de facilitar ou acelerar a saída do bebê no parto. Porém, o 
procedimento de rotina está desaconselhado. 
18. Fórceps e vácuo extrator: Instrumentos utilizados para retirar o bebê de dentro da mãe por meio de tração. Podem ser 
usados tanto no parto normal quanto na cesariana, quando indicado. 
19. Hiperêmese gravídica: Quando o enjoo ocasional do começo da gravidez se transforma em vômitos excessivos, e isso 
demanda atenção médica. O quadro pode provocar desequilíbrio no nível de minerais no sangue e até exigir internação. 
20. Índice de Líquido Amniótico (ILA): Varia durante a gestação e pode ocorrer de estar normal (normodrâmnio ou 
normodramnia), estar aumentado (polidrâmnio ou polidramnia), ou estar reduzido (oligodrâmio ou oligodramnia). Ele estar 
aumentado ou reduzido apenas não é indicação de cesariana, deve ser avaliado caso a caso. 
21. Mecônio: É a primeira evacuação do bebê. Ele já produz e elimina mecônio ainda no útero, ou seja, ele engole e digere o 
mecônio sem nenhum risco. Quando o bebê sofre uma redução na sua oxigenação pode eliminar mecônio também. No 
entanto, ele pode se tornar um problema quando é aspirado pelo bebê. Portanto, é de extrema importância o monitoramento 
durante o trabalho de parto, principalmente na presença de mecônio, quando a bolsa rompe e o líquido sai esverdeado. 
22. Ocitocina: Hormônio produzido no cérebro que auxilia as contrações uterinas no trabalho de parto e atua na liberação do 
leite materno. Após o nascimento, ajuda o corpo da mãe a entrar em forma novamente. Quanto mais amamentação, maior 
a produção da substância. 
23. Períneo: Musculatura que fica entre a vagina e o ânus. 
24. Pré-eclâmpsia: Picos de aumento da pressão arterial durante a gravidez. Quando não controlados, levam à eclampsia, que é 
a condição que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do bebê. É preciso tomar medicamentos e fazer um 
acompanhamento rigoroso. 
25. Puerpério: Período pós-parto que tem a duração física de 40 dias após o nascimento, e emocional de dois anos ou mais. 
https://bebe.abril.com.br/amamentacao/leite-materno-infografico-mostra-como-ele-e-produzido/
https://www.bellyhome.com.br/blog/doula-como-contratar/
26. Sofrimento fetal: Quando o bebê tem o suprimento de oxigênio comprometido parcial ou totalmente, provocando uma série 
de sintomas. 
27. Spinning babies: Técnicas posturais que ajudam no alongamento dos ligamentos da bacia e no melhor posicionamento do 
bebê. 
28. TN: Ecografia de Translucência Nucal: Mede a espessura de uma região na parte posterior do crânio até a região inferior do 
tórax, para avaliar se há algum problema genético. Se a quantidade for maior, há risco elevado de Síndrome de Down e outras 
alterações cromossômicas. 
29. Toque ou exame de toque: Exame que introduz dois dedos na vagina da mulher, durante o trabalho de parto para avaliar a 
dilatação do colo ou a posição da cabeça do bebê. 
30. Versão Cefálica Externa (VCE): Manobra que pode ser feita no final da gravidez pelo obstetra para virar de cabeça pra baixo 
um bebê que está sentado. 
31. Vernix: Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que se desprenderam da pele do bebê no período 
intrauterino. 
32. Violência Obstétrica (VO): Toda e qualquer situação onde não se respeita o protagonismo da mulher, onde não se utilizam 
evidências científicas para o atendimento à gestante e onde não é possível ter uma equipe transdisciplinar. 
33. Nutriz : mulher que amamenta 
34. Parto espontâneo: parto que evolui espontaneamente, sem qualquer intervenção5 
35. Parto dirigido: parto com a participação ativa do(a) obstetra (amniotomia, tocoanalgésicos, ocitócitos, episiotomia) em seu 
desenrolar. 
36. Parturiente: é a mulher em trabalho de parto. 
37. Puerpéra: mulher que se encontra no puerpério (período pós-parto). 
38. Primigesta precoce: primeira gestação durante a adolescência 
39. Primigesta tardia: à mulher que concebia seu primeiro filho após os trinta anos 
40. Gestação tardia ou pós-data: Gestação após os 35 anos 
41. Parto prematuro: um parto é considerado prematuro quando ele acontece antes de 36 semanas e 6 dias 
42. Multigesta: é a mulher que teve mais que três gestações. 
43. Multípara: Mulher que deu à luz 2 ou mais vezes. 
44. Nuligesta: mulher que nunca esteve grávida 
45. Nulipara: mulher que não tevenenhuma gravidez que terminasse depois das 22 s de gestação 
46. Primigesta: mulher grávida pela primeira vez 
47. Primípara: mulher que teve 1 parto com mais de 20 semanas de gestação 
48. 1º trimestre da gestação: IG até 12 semanas de gestação. 
49. 2º trimestre da gestação: IG ≥ 12 semanas e < 28 semanas de gestação. 
50. 3º trimestre da gestação: – IG ≥ 28 semanas até ao final da gestação. 
51. Nascimento: é a saída do feto do útero materno. 
52. Aborto: ação ou efeito de expulsar espontaneamente o feto ou retirá-lo por meios artificiais, sem que ele tenha condições 
de sobrevivência fora do útero. 
53. Nativivo: um feto é nascido vivo com batimentos cardíacos ou respiração indiferentemente da idade gestacional, sendo 
asssim, tal nativivo é chamado de recém-nascido. 
54. Natimorto: é a morte de um feto após 20 semanas de gravidez. 
55. Nascituro: o ser vivo que está por nascer. 
56. Engurjitamento mamário: empedramento e mamas muito cheias 
57. Mastite: nome dado a uma inflamação aguda que ocorre nas glândulas mamárias, que pode ou não evoluir para uma infecção. 
58. Intercorrência: eventual problema inesperado no decorrer de um procedimento cirúrgico ou no período de recuperação. 
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL 
O diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da unidade básica, de acordo com: avaliação do ciclo 
menstrual (data da última menstruação), da atividade sexual da paciênte e de teste imunológico de gravidez (TIG). 
Após confirmação da gravidez em consulta médica ou de enfermagem, dá-se o início do acompanhamento da gestante, registrando-
se os seguintes aspectos: 
• nome, idade e endereço da gestante; 
• data da último menstruação; 
• idade gestacional; 
• avaliação nutricional: utilizando a curva de peso/idade gestacional e/ou medida do perímetro braquial. 
• trimestre da gravidez no momento em que iniciou o pré-natal: 
→ abaixo de 13 semanas - 1° trimestre; 
→ entre 14 e 27 semanas - 2° trimestre; 
→ acima de 28 semanas - 3° trimestre; 
Nesse momento, a gestante deverá receber as orientações necessárias referentes ao acompanhamento pré-natal - seqüência das 
consultas médica e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas. 
Deverão ser fornecidos: 
• o cartão da gestante, com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo; 
• o calendário de vacinas e suas orientações; 
• a solicitação dos exames de rotina; 
• as orientações sobre a participação nas atividades educativas - reuniões em grupo e visitas domiciliares. 
Observações: 
• De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem - Decreto nº 94.406/87 -, o pré-natal de baixo risco pode ser 
inteiramente acompanhado pela enfermeira. 
• São necessárias no mínimo 8 consultas pré-natais. O intervalo entre as consultas deve ser de quatro semanas. Após a 36° 
semana, a gestante deverá ser acompanhada a cada 15 dias.’ 
• Triagem para consulta médica e/ou com enfermagem: avaliação da pressão arterial, da presença de edemas, dos movimentos 
do feto, dos batimentos cardiofetais, do peso e da altura da gestante, da altura uterina (realizada com fita métrica flexível, 
consite da medida da distância da borda superior da sínfese púbica até o fundo do útero, estando amulher em decúbito 
dorsal, com a finalidade de observar o crescimento fetal que é normalmente de 4 cm por mês.) 
• Imunização: 
→ Vacina hepatite B – 3 doses 
→ Vacina Influenza 
→ Vacina antitetânica - 2 doses DT e 1 dose DTPA 
→ Vacina Covide 19 
• Deve ser realizada a anotação de todos os dados de acompanhamento na caderneta da gestante. 
TRABALHO DE PARTO E PARTO 
➢ Trabalho de parto 
O trabalho de parto compreende os vários processos que ocorrem no corpo da mulher levando à dilatação do colo do útero 
e à expulsão do bebê para o meio externo. Inicia-se com contrações uterinas que, com o tempo, tornam-se mais frequentes 
e dolorosas. Essas contrações, responsáveis pela expulsão do bebê e da placenta, ocorrem, principalmente, em virtude da 
ação do hormônio ocitocina. 
Costuma-se dividir o trabalho de parto em quatro períodos distintos: 
1. Primeiro período: Caracteriza-se pelo encurtamento (apagamento) e pela dilatação do colo do útero. Esse período pode ser 
dividido em duas partes: 
→ Fase latente: É a fase inicial, lenta. Termina quando a mulher apresenta dilatação de 3 cm do colo. 
→ Fase ativa: Inicia quando a mulher apresenta um colo com 4 cm de dilatação e termina com a dilatação completa. 
Nesse período, ocorre um aumento na frequência das contrações, sendo possível observar de 2 a 3 contrações a 
cada 10 minutos. 
2. Segundo período: É a fase de expulsão do bebê, por isso, é conhecido como expulsivo. Inicia-se com a completa dilatação do 
colo. Durante esse período, a gestante começa a apresentar movimentos involuntários expulsivos. 
→ Fase de transição ou expulsão: É a fase mais difícil e curta com contrações fortes e intensas, finalizando a dilatação 
completa do colo em 10 cm. Nesse momento, a mãe requer apoio emocional e encorajamento. Ela sente tremores; 
eliminação de gazes; pânico; perda de controle (não querem mais partos normais); amniorrexe (estouro da bolsa 
amniótica). O profissional de enfermagem deve oferecer apoio verbal; trocar a paciente de posição; manter a 
paciente focada em seu objetivo; encorajá-la com palavras de confiança e elogios; lembrá-la que essa fase é mais 
curta e que logo estará com seu bebê em seus braços. 
3. Terceiro período: Inicia-se depois da saída do bebê e finaliza-se com a expulsão da placenta e das membranas para o meio 
externo. Nesse período, observam-se o descolamento da placenta, sua descida e expulsão. 
4. Quarto período: É considerado o período de estabilização do quadro da mulher. Durante, aproximadamente, uma a duas 
horas, a mulher ficará em observação para verificar se não estão ocorrendo hemorragias, por exemplo. 
 
➢ TRABALHO DE PARTO VERDADEIRO E FALSO 
No final da gestação, a mulher pode apresentar contrações, que podem fazer com que ela pense que está em trabalho de 
parto: é o falso trabalho de parto ou contrações de Braxton Hicks . O falso trabalho de parto, no entanto, apresenta algumas 
diferenças quando comparado ao trabalho de parto verdadeiro. Veja a seguir algumas diferenças entre eles: 
• O trabalho de parto verdadeiro provoca contrações regulares, enquanto o falso apresenta contrações irregulares. 
• No trabalho de parto verdadeiro, com o tempo, observa-se a redução do intervalo das contrações. No falso trabalho 
de parto, não há alterações. 
• A duração das contrações tende a aumentar no trabalho de parto verdadeiro. No trabalho de parto falso, permanece 
inalterada. 
• A intensidade das contrações aumenta no trabalho de parto verdadeiro e não se altera no falso. 
➢ TIPOS DE PARTO 
1. Parto Normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de maneira espontânea, entre 37 e 42 semana, 
pela via vaginal. De acordo com o Ministério da Saúde, esse é o parto mais seguro e o mais aconselhado caso não ocorra 
nenhum problema com a mãe ou com a criança que inviabilize esse tipo nascimento. A segurança desse parto está no 
fato de que os riscos de infecção, hemorragia e nascimento prematuro do bebê são menores. 
 O parto normal pode ocorrer de diferentes formas. Entre os diferentes tipos de parto, podemos citar: 
• Parto na água: A mulher dá à luz dentro de uma banheira com água aquecida. A água morna ajuda a aliviar as 
dores provocadas pelo trabalho de parto, proporcionando à mulher um maior conforto. 
• Parto de cócoras: A mãe fica na posição de cócoras, de modo a facilitar a saída do bebê. A posição também 
ajuda a aliviar as dores do parto. 
2. O parto cesárea é aquele que envolve procedimentos cirúrgicos para o nascimento do bebê. É recomendado em 
situações em que há risco para a mãe e/ou para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009, cerca de 
34% dos partos realizados na rede públicaforam cesáreas. Entretanto, apesar de muitos considerarem o valor 
relativamente pequeno, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o procedimento não ultrapasse 15%. 
Como dito anteriormente, a cesariana não é um procedimento recomendado em todos os casos, uma vez que apresenta 
maior risco de complicações, como infecções e hemorragias, e apresenta um maior tempo de recuperação. De acordo 
com a campanha “Quem Espera, Espera”, da Unicef, deve-se optar pela cesariana quando: 
• A mãe tem uma forma de hipertensão grave que descompensa; 
• A gestante é soropositiva para o vírus da Aids; 
• O cordão umbilical sai antes do bebê; 
• A placenta descola antes do nascimento do bebê; 
• A cabeça do bebê é desproporcional à passagem da mãe; 
• O bebê está atravessado ou sentado; 
• A localização da placenta impede a saída do bebê. 
3. Parto Humanizado de uma maneira simplificada, pode ser definido como aquele em que a mulher tem sua vontade e 
seus sentimentos respeitados, garantindo um maior conforto e segurança para ela e para o bebê. No parto humanizado, 
dizemos que a mulher possui autonomia, podendo escolher sua posição na hora do parto, escolhendo quem estará 
presente no momento e, até mesmo, como o ambiente será organizado para a chegada do bebê. Para essa autonomia, 
no entanto, é fundamental que a mulher receba informação comprovadas e de qualidade sobre cada tipo de parto. No 
parto humanizado, é comum a figura da doula, que acompanha a mulher durante a gestação e o parto . Essas 
profissionais não realizam procedimentos médicos, mas estão presentes ajudando a mulher a encontrar conforto e 
tranquilidade durante esse momento mágico. 
OBS: Vale destacar que algumas pessoas não consideram a cesariana como um tipo de parto humanizado. 
Entretanto, outros grupos enfatizam que, em alguns casos, esse procedimento é necessário e, se feito apenas em 
situações adequadas e respeitando a segurança e a vontade da mulher, pode ser considerado humanizado. 
 
4. O Parto em casa: atualmente, tem sido observado um aumento do número de mulheres que escolhem esse tipo de 
parto, também chamado de parto domiciliar. Entretanto, é importante frisar que esse tipo de parto só deve ser realizado 
em casos de gestação de baixo risco, ou seja, sem complicações. Além disso, é importante que esses partos sejam 
realizados por profissionais habilitados e que a gestante tenha como ser levada a um hospital caso ocorram 
complicações. 
 
O QUE É METROSSÍSTOLES? 
As metrossístoles, a força de contração do diafragma e a parede abdominal se associam ao se contrair gerando a compressão do útero 
de cima para baixo e de frente para trás. O intervalo das contrações uterinas diminui cada vez mais e sua intensidade aumenta, até 
que ocorram 5 contrações a cada 10 minutos. Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterino até a cérvice expandir-se 
totalmente. 
MÉTODOS DE CONTROLE DA DOR NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO 
O profissional de enfermagem deve adequar o pré-natal, utilizando um meio ou estratégia que possibilite a garantia de que as 
gestantes recebam informações satisfatórias no pré-natal sobre os métodos não farmacológicos de alívio da dor, melhores posições 
de parto, seus direitos de ter um parto da forma mais natural possível, empoderando a mulher para que ela seja a principal 
personagem do seu parto e tenha prazer nesse momento tão especial. 
➢ Indicados na Fase latente (4 à 5 cm de dilatação): 
• Banho morno de aspersão (chuveiro), 20 à 30 min. 
• Deambulação 
• Distração (musicoterapia, por exemplo) 
 
➢ Indicados na Fase ativa - Partolândia (5 à 8 cm de dilatação) 
• Banho morno de aspersão (chuveiro), 20 à 30 min. 
• Movimentação pélvica 
• Agachamento 
• Dança 
• Posição em decúbito lateral esquerdo – DLE 
• Bola suíça (movimentos circulares ou agachamento) 
• Deambulação 
• Posição do banquinho 
• Aromaterapia com óleos essenciais calmantes (necessário especialização) 
 
➢ Indicados na Fase de transição ou de expulsão (9 à 10 cm de dilatação) 
• Posição do banquinho 
• Posição de cócoras 
• Posição apoiada 
• Deambulação 
• Banho de imersão (banheira) 
• Massagem na lombar 
• Aromaterapia com óleos essenciais ativos(necessário especialização) 
PUERPÉRIO 
Puerpério é o período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições normais (pré-gestação). Assim, ele se inicia com 
a saída da placenta e termina com a primeira ovulação, que será seguida de menstruação. Consiste em um período que dura entre 45 
e 60 dias. 
O profissional de enfermagem deve: 
• Verificar os sinais vitais (pulso, respiração, temperatura e pressão arterial), de 6/6 horas. 
• Observar o estado das mucosas e hidratação. 
• Estimular ingestão hídrica nas primeiras 48 horas. 
• Encorajar a deambulação precoce (6 horas para parto vaginal e 12 horas para cesariana). 
• Ter conhecimento sobre a Involução uterina - até 6 meses para voltar ao normal. 
• Ter conhecimento sobre o Léquios = sangramento pós parto (dura em média 15 dias) - até o 3º dia sangue vivo; do 4º ao 10º 
sangue escuro; do 11º ao 15º dia sangue seroso. 
• Realizar orientações quanto a imunização do bebê e testes de triagem neonatal (teste do olhinho - reflexo vermelho, teste 
da orelhinha ou audiometria neonatal, teste do coração, teste do pezinho, e teste da linguinha.) 
• Realizar a promoção do aleitamento materno. 
 
	PAPEL DA ENFERMAGEM NA ESTIMULAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
	A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO E SEUS BENEFÍCIOS
	DIREITOS QUE GARANTEM A AMAMENTAÇÃO
	PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DURANTE A AMAMENTAÇÃO
	O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ESTIMULAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
	4. Apgar: Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia de 1 a 10.
	5. Apojadura: É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em até 72h após o parto.
	6. BCF (Batimentos cardíacos fetais): A frequência varia entre 120 e 160 batimentos por minutos e vai desacelerando até o momento do parto. Entretanto, é normal que tenha um pouco de oscilação durante a gravidez. É porque as células do coração estão a...
	29. Toque ou exame de toque: Exame que introduz dois dedos na vagina da mulher, durante o trabalho de parto para avaliar a dilatação do colo ou a posição da cabeça do bebê.
	30. Versão Cefálica Externa (VCE): Manobra que pode ser feita no final da gravidez pelo obstetra para virar de cabeça pra baixo um bebê que está sentado.
	31. Vernix: Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que se desprenderam da pele do bebê no período intrauterino.
	32. Violência Obstétrica (VO): Toda e qualquer situação onde não se respeita o protagonismo da mulher, onde não se utilizam evidências científicas para o atendimento à gestante e onde não é possível ter uma equipe transdisciplinar.
	➢ TIPOS DE PARTO
	1. Parto Normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de maneira espontânea, entre 37 e 42 semana, pela via vaginal. De acordo com o Ministério da Saúde, esse é o parto mais seguro e o mais aconselhado caso não ocorra nenhum problema com ...
	O parto normal pode ocorrer de diferentes formas. Entre os diferentes tipos de parto, podemos citar:
	OBS: Vale destacar que algumas pessoas não consideram a cesariana como um tipo de parto humanizado. Entretanto, outros grupos enfatizam que, em alguns casos, esse procedimento é necessário e, se feito apenas em situações adequadas e respeitando a segu...
	4. O Parto em casa: atualmente, tem sido observado um aumento do número de mulheres que escolhem esse tipo de parto, também chamado de parto domiciliar. Entretanto, é importante frisar que esse tipo de parto só deve ser realizado em casos de gestação ...

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