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Nome: Marina Pinto dos Santos Período: 2º período Tarefa: Tireoidectomia Data: 31/03/2023 O que orientar a um paciente candidato a uma tireoidectomia total? O paciente deve, sempre que possível, ser encaminhado eutireóideo para a cirurgia (faz-se o tratamento prévio com tionamidas), para evitar crise tireotóxica pelos agentes anestésicos e pela manipulação cirúrgica. Ainda, nos casos de doença de Graves, quando as tireoides costumam ser grandes e ricamente vascularizadas, deve-se idealmente administrar iodeto de potássio ou lugol (ou algum agente iodado) nos dias imediatamente precedentes à data cirúrgica, para ajudar na redução da vascularização da glândula e do sangramento no intraoperatório (o lugol reduz a velocidade de pico sistólico da artéria tireoidiana, de maneira comprovadamente inferior ao doppler). Geralmente é solicitada laringoscopia no pré-operatório, para avaliar se há paralisia de cordas vocais prévia (o que deve fazer o cirurgião redobrar sua atenção para não lesar o nervo laríngeo recorrente, sob o risco de não conseguir extubar o paciente), e se há traqueomalácia pelo bócio, que pode também dificultar a extubação. Quais os riscos que podem ocorrer nesta cirurgia? Paralisia do nervo laríngeo recorrente (0,9%), hipoparatireoidismo transitório (7 a 30%) ou permanente (1%), sangramentos, infecções e riscos inerentes à anestesia. REFERÊNCIAS SALES, Patrícia; HALPERN, Alfredo; CERCATO, Cintia. O Essencial em Endocrinologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788527729529. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729529/. Acesso em: 31 mar. 2023.