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APG 24 - PUERICULTURA

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Uma alimentação saudável se inicia com o aleitamento 
materno, que isoladamente é capaz de nutrir de modo 
adequado a criança nos primeiros 6 meses de vida. 
Já a partir dos 6 meses de vida, devem ser introduzidos 
alimentos complementares ao aleitamento materno, por 
dois anos ou mais. A criança que é alimentada somente 
com leite materno até os 6 meses de vida apresenta 
menor morbidade. Além disso, maiores são os efeitos 
benéficos à sua. Existem evidências de que não há 
vantagens em se iniciar os alimentos complementares 
antes dos 6 meses (salvo em alguns casos individuais), o 
que pode, inclusive, trazer prejuízos à saúde da criança 
BENEFÍCIOS PARA O BEBE 
• Diminuição de morbidade, especificamente 
relacionada a infecções como: meningite bacteriana, 
bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório, 
enterocolite necrosante, otite média, infecção do trato 
urinário e sepse de início tardio em recém-nascidos pré-
termo. 
• Alguns estudos sugerem diminuição das taxas de 
morte súbita do lactente 
• Redução de hospitalizações: o aleitamento materno 
reduz o risco de hospitalização por vírus sincicial 
respiratório (VSR). 
 
 
 
 
• Redução de alergias: O aleitamento materno exclusivo 
reduz o risco de asma e de sibilos recorrentes; O 
aleitamento materno protege contra o desenvolvimento de 
dermatite atópica; A exposição a pequenas doses de leite 
de vaca durante os primeiros dias de vida parece aumentar 
o risco de alergia ao leite de vaca, mas não afeta a incidência 
de doenças atópicas no futuro; Os efeitos benéficos do 
aleitamento materno observados em todas as crianças são 
particularmente evidentes em crianças com história familiar 
de doenças atópicas 
• Redução da obesidade 
• Diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto e 
diabetes 
• Melhor nutrição 
• Efeito positivo no desenvolvimento intelectual 
• Melhor desenvolvimento da cavidade bucal 
• O início precoce do aleitamento materno sem 
restrições diminui a perda de peso inicial do recém-nascido 
favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento 
promove uma “descida do leite” mais rápida aumenta a 
duração do aleitamento materno, estabiliza os níveis de 
glicose do recém-, diminui a incidência de hiperbilirrubinemia 
e previne ingurgitamento mamário. 
 
BENEFÍCIOS PARA MÃE 
• Involução uterina mais rápida e redução na 
hemorragia uterina pós-parto, devido à liberação de 
ocitocina 
• Perda mais rápida do peso acumulado na gestação 
• Auxílio no aumento do intervalo entre as gestações 
• Maior interação mãe-bebê 
• Benefício relativo aos aspectos econômicos, uma vez 
que o leite materno não tem custos 
• Praticidade, pois o leite materno está sempre pronto 
para ser consumido. 
• Diminuição do risco de câncer de mama e ovário 
 
 
NÃO É RECOMENDADO QUANDO: 
• Mães infectadas pelo HIV. 
• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus 
linfotrópico humano de linfócitos T). 
• Uso de medicamentos incompatíveis com a 
amamentação. Alguns fármacos são citados como 
contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, 
como, por exemplo, os antineoplásicos e radiofármacos. 
• Criança portadora de galactosemia, doença do xarope 
de bordo e fenilcetonúria 
 
Para que a monitorização do crescimento seja efetiva, 
faz-se necessário a aferição adequada dos dados 
antropométricos e a pontuação exata nas referidas 
curvas 
PESO: orienta-se que a criança seja pesada, 
preferencialmente no mesmo período do dia, na balança 
pediátrica mecânica ou eletrônica (capacidade máxima 16 
Kg). A criança deve estar totalmente despida, inclusive 
sem fraldas, mantida o mais imóvel possível. 
COMPRIMENTO: termo utilizado para a medida de 
crianças menores de 24 meses, em que se utiliza o 
estadiômetro infantil (infantômetro). A criança deve ser 
medida na posição deitada com as pernas relaxadas, 
apoiar a cabeça na haste fixa e a peça móvel é deslocada 
até tocar os pés da criança, que devem estar descalços 
e alinhados 
PERÍMETRO CEFÁLICO: o crescimento cerebral se 
completa quase que totalmente nos dois primeiros anos 
de vida, sendo acelerado no primeiro ano (83,6% em 
relação ao total do adulto). 
IMC: interpretar a relação peso/altura e permitir o 
diagnóstico de déficit de peso (desnutrição 
aguda/magreza) ou o excesso de 
peso(sobrepeso/obesidade) 
O processo de crescimento é influenciado por fatores 
intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre 
os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, 
a habitação e os cuidados gerais com a criança, que 
atuam acelerando ou restringindo tal processo 
O melhor método de acompanhamento do crescimento 
infantil é o registro periódico do peso, da estatura e do 
IMC da criança na Caderneta de Saúde da Criança 
Portanto, o desenvolvimento da criança será sempre 
mediado por outras pessoas, pelas famílias, pelos 
profissionais de saúde, da educação, entre outros, que 
delimitam e atribuem significados à sua realidade. 
Durante os dois primeiros anos, um aspecto 
importantíssimo do seu desenvolvimento é o 
desenvolvimento afetivo, caracterizado no apego, que é 
o vínculo afetivo básico. A criança estabelece o vínculo 
com as pessoas que interagem com ela de forma 
privilegiada, com características de condutas, 
representações mentais e sentimentos 
Nos anos pré-escolares diferentes dimensões e estilos 
paternos têm efeitos sobre diferentes aspectos do 
desenvolvimento social e das personalidades das crianças: 
autoestima, desenvolvimento moral, conduta pró-social, 
autocontrole etc. Além da família, não podemos nos 
esquecer da escola, que se transforma rapidamente em 
um importante contexto de socialização, que se 
encarrega, principalmente, da transmissão do saber 
organizado, que é o produto do desenvolvimento cultural. 
A criança deve atravessar cada estádio segundo uma 
sequência regular, ou seja, os estádios de 
desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança 
não for estimulada ou motivada no devido momento, ela 
não conseguirá superar o atraso do seu 
desenvolvimento. Afinal, o desenvolvimento infantil se dá 
à medida que a criança vai crescendo e vai se 
desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e os 
estímulos deles recebido. 
O baixo peso ao nascer e a prematuridade são eventos 
que aumentam o risco da criança para alterações globais 
em seu desenvolvimento (tais como: distúrbios de 
linguagem, de motricidade, de aprendizagem e atraso 
neuropsicomotor), podendo, contudo, evoluir durante os 
primeiros dois anos de vida para padrões de normalidade 
na maioria dos casos. 
 
 
Até o final do 3 mês: 
• O bebê sorri. 
• Sustenta a cabeça. 
• Descobre as mãos e brinca com elas, gosta de 
levá-las à boca. 
• Fixa e acompanha com os olhos o objeto que 
lhe interessa. 
• Virar a cabeça para o som. 
De 3 a 6 meses: 
• Busca objetos com as mãos e tenta segurá-los, 
leva-os à boca, passa-os de uma mão à outra. 
• Vira-se sozinho. 
• Rola na cama. 
• Senta com apoio. 
• Descobre os pés, brinca com eles e leva-os à 
boca. 
• Acompanha os objetos com os olhos. 
• Localiza o som. 
• A vocalização nos primeiros 6 meses de idade 
não significa que a criança escuta. 
• Este período assinala o início da fase cortical do 
desenvolvimento, ausência de memória dos 
reflexos primários, com mudança significativa do 
tônus muscular. 
• A criança sente prazer em emitir e ouvir seu 
próprio som 
De 6 a 9 meses: 
• Senta sem apoio. 
• Usa os braços e as mãos para se equilibrar. 
• Passa um objeto de uma mão à outra. 
• Expressa suas emoções. 
• Brinca de esconde-achou. 
• Reconhece o rosto da mãe entre os demais e 
pode reagir à sua ausência com angústia. 
• Gosta de ficar com quem conhece e pode 
estranhar as pessoas 
De 9 a 12 meses: 
• Balbucia monossílabos e inibe-se com o “não”. 
• Levanta-se e consegue ficar de pé com apoio, 
posteriormente, já fica em pé sozinho. 
• Pode engatinhar e tentardar os primeiros 
passos. 
• Acompanha com os olhos objetos em qualquer 
postura. 
• Localiza o som, em qualquer direção. 
• Adquire desde os 9 meses a preensão tipo 
pinça: segura objetos com os 3 dedos, usando 
polegar. 
De 12 a 36 meses: 
• As experiências sociais adquiridas, controle dos 
esfíncteres, andar e falar propiciam maior 
autonomia. 
15 dias: 
• Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, 
assimetria postural e preensão reflexa. 
• Reflexos: Apoio plantar, sucção e preensão 
palmar: desaparecem até o 6º mês. 
• Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês 
• Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da 
porção lateral do pé. No RN, desencadeia 
extensão do hálux. A partir do 13º mês, ocorre 
flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão 
é patológica. 
• Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de 
segurar a criança pelas mãos e liberar 
bruscamente seus braços. Deve ser sempre 
simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não 
deve existir a partir do 6º mês. 
• Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para 
um lado, com consequente extensão do 
membro superior e inferior do lado facial e 
flexão dos membros contralaterais. A atividade é 
realizada bilateralmente e deve ser simétrica. 
Desaparece até o 3º mês. 
1 mês: 
• Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um 
rosto, medida com base na distância entre o 
bebê e o seio materno 
2 meses: 
• Entre 2 e 3 meses: sorriso social. 
• Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta 
a cabeça e os ombros. 
• Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do 
seu campo de visão (o bebê visualiza e segue 
objetos com o olhar) 
4 meses: 
• Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. 
• Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na 
direção de uma voz ou de um objeto sonoro. 
• Aos 3 meses: o bebê adquire noção de 
profundidade 
6 meses: 
• Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de 
“permanência do objeto” 
• A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. 
• Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. 
• Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações 
a pessoas estranhas. 
9 meses: 
• Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou 
anda com apoio. 
• Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé sem 
apoio. 
12 meses: 
• Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda 
sozinho. 
• Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade 
visual de um adulto. 
15 meses: 
• Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre 
ou sobe degraus baixos 
2 anos: 
• Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome 
e nomeia objetos como seus. 
• Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no 
espelho e começa a brincar de faz de conta 
(atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no 
desenvolvimento cognitivo e emocional, 
ajudando a criança a lidar com ansiedades e 
conflitos e a elaborar regras sociais). 
• Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos 
poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo 
a usar o penico. 
4 a 6 anos: 
• Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. 
• Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa 
pequenas histórias. O comportamento da criança 
é predominantemente egocêntrico; porém, com 
o passar do tempo, outras crianças começam a 
se tornar importantes. 
• A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar 
com lógica, embora esta seja 
predominantemente concreta. Sua memória e a 
sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus 
ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de 
tirar proveito da educação formal. A autoimagem 
se desenvolve, afetando sua autoestima. Os 
amigos assumem importância fundamental. A 
criança começa a compreender a constância de 
gênero. A segregação entre os gêneros é muito 
frequente nesta idade (meninos “não se 
misturam” com meninas e viceversa) 
 
• 0 a 2 meses 
Desenvolvimento motor: 
Ao nascimento o padrão motor da criança é imaturo, e 
observa-se predominância do tônus flexor dos membros 
associado a uma hipotonia axial, uma preensão palmar 
reflexa e o reflexo de sucção. 
A avaliação do desenvolvimento dos reflexos, estão 
presentes em todos os recém-nascidos a termo, sendo 
considerados fisiológicos nos primeiros meses de vida. 
Sua ausência inicial ou permanência tardia sugere 
alterações patológicas que merecem ser investigadas. É 
importante lembrar que os prematuros devem ter seu 
acompanhamento feito de acordo com a idade 
gestacional corrigida até os 2 anos. 
Os principais reflexos a serem analisados são: preensão 
palmar, preensão plantar, reflexo cutâneo-plantar, reflexo 
de Moro, reflexo tônico-cervical, também conhecido 
como reflexo do esgrimista ou reação de Magnus-Kleijn, 
reflexo da marcha reflexa e reflexo da procura ou 
voracidade. 
No primeiro mês, o pediatra deve avaliar a postura de 
flexão de membros superiores e inferiores e a 
lateralização da cabeça. Ao longo do segundo mês, 
observar a movimentação ativa dos membros superiores 
e inferiores e a abertura espontânea das mãos em alguns 
momentos. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
No primeiro mês de vida a única forma de comunicação 
é o choro alto e repetido, associado às necessidades 
primárias do bebê. No segundo mês, a criança começa a 
emitir alguns sons que não o choro. 
Desenvolvimento socioemocional: 
A criança interage com o outro desde os primeiros 
momentos de vida. É um ser social e depende do outro 
para sobreviver. Seu objetivo principal é atingir o controle 
homeostático com o ambiente, e aos poucos ele vai se 
tornando alerta e consciente sobre o responsável pelos 
seus cuidados. O sorriso social inicia-se entre o primeiro 
e segundo mês de vida. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Começa a prestar atenção aos rostos, a seguir as coisas 
com os olhos e a reconhecer as pessoas a distância. 
• 2 a 4 meses 
Desenvolvimento motor: 
Os reflexos primitivos vão desaparecendo para dar lugar 
a um movimento mais intencional. Nesse momento o 
bebê deve ser capaz de manter a cabeça firme ao ser 
segurado pelo tronco, além de manter suas mãos 
abertas com mais frequência, e começa a estender a 
mão em direção ao que lhe interessa, embora ainda não 
seja capaz de agarrar o objeto, o que fará somente aos 
4 meses. 
Percebe-se que o desenvolvimento motor segue um 
padrão craniocaudal e outro proximal-distal. Deitado de 
costas, o lactente, aos 2 meses, deve manter sua cabeça 
na linha média, em alinhamento com o tronco. Na posição 
de bruços, a musculatura cervical mantém a cabeça 
elevada em torno de 45 graus por um momento breve, 
com os cotovelos posteriores às orelhas. 
Aos 4 meses, ao ser puxado pelos braços, a cabeça 
acompanha o movimento alinhada com o tronco, sem 
pender para trás. De bruços, o bebê mantém a cabeça 
elevada por muito tempo, em um ângulo de 90 graus, 
com os cotovelos alinhados com as orelhas. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
A produção verbal aos 2 meses já esboça um som de 
vogal, e pode-se perceber o bebê brincando com os 
próprios sons produzidos. Aos 4 meses o lactente já 
reconhece os diversos padrões sonoros, como 
repreensão ou elogios por parte do cuidador, 
respondendo com mudança da fisionomia para alegria ou 
tristeza. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Nessa fase o bebê já apresenta reciprocidade afetiva, 
vista pelo sorriso social, ao ser estimulado afetuosamente. 
Ele olha direta e demoradamente para a mãe ao ser 
amamentado, reage positivamente ao ser estimulado, 
sorrindo e emitindo grunhidos, demonstra satisfação nas 
atividades prazerosas, como aninhar-se ao corpo do 
cuidador. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Nessa fase, o bebê repete comportamentos que lhe 
pareçam agradáveis, ainda está focado em descobertas 
do seu próprio corpo, como chupar o dedo, colocar 
objetos na boca, ouvir os próprios sons, apertar as 
próprias mãos, permitindo saber se ele está feliz ou triste, 
responde ao afeto, pega o brinquedo com uma mão, usa 
as mãos e os olhos juntos, como ver um brinquedo e 
estender a mão para pegá-lo, segue coisas emmovimento com os olhos de um lado para o outro, 
observa rostos de perto e reconhece pessoas familiares 
e coisas a distância. 
• 4 a 6 meses 
Nesse momento do desenvolvimento são mais serenos, 
pacíficos, sem cólicas, sorrindo com mais frequência, 
iniciando um interesse maior pelo rosto humano, com os 
membros superiores, inferiores e a cabeça mais em linha 
média, fixando mais o olhar, melhor controle do tônus 
cervical, explorando os movimentos e objetos, ou seja, 
já vendo e percebendo um mundo a sua volta. 
Desenvolvimento motor: 
Aos 4 meses a criança já consegue segurar objetos e 
quando está em decúbito ventral levanta a cabeça de 
forma firme, apoiando-se nos antebraços. Apresenta 
postura simétrica, mãos abertas, reflexo palmar já 
praticamente ausente e brinca com as duas mãos. 
Aos 6 meses apresenta mudança de posição de forma 
ativa (o bebê já rola com facilidade) e consegue levar 
objetos sozinha à boca. Consegue sentar, apoiando-se 
para a frente com as mãos ou um apoio, sustenta o peso 
com membros inferiores, agarra o cubo com as mãos, 
tenta pegar objetos pequenos e brinca com os pés. 
Em relação aos reflexos primitivos: os reflexo da procura 
ou voracidade e de preensão palmar a partir dos 4 
meses desaparecem, e os movimentos vão se tornando 
voluntários. O reflexo de Moro começa a desaparecer e 
persiste até no máximo os 6 meses de vida. O tônico-
cervical persistente nessa idade já representa uma 
possível lesão cerebral grave. 
 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
Aos 4 meses a criança emite alguns sons (“gugu”, “eee”), 
vocaliza socialmente, grita e sorri. Aos 6 meses, 
consegue emitir sílabas isoladas, com combinação de 
consoante e vogal (“ba”, “ga”), e consegue obter a 
localização da fonte sonora. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Nessa etapa do desenvolvimento infantil há um aumento 
da reciprocidade social entre a criança e o cuidador. Os 
bebês são agora capazes de antecipar a intenção do 
cuidador e acompanham seus movimentos. Com 6 
meses manifestam expectativa do horário de comer, 
sentem o afastamento dos cuidadores, sorriem quando 
estimulados de forma ativa e intencional, bem como se 
decepcionam ao ser frustrados, fazendo caretas ou 
chorando. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Demonstra estar feliz ou triste, responde ao afeto de 
forma mais adequada, usa as mãos e os olhos juntos, 
como ver um brinquedo e estender a mão para pegá-
lo, observa rostos de perto e reconhece coisas a 
distância.3,5,6,8 
• 6 a 9 meses 
Desenvolvimento motor: 
Após os 6 meses, o bebê consegue sentar-se sozinho, 
sem ajuda ou com mínimo suporte de um adulto, e ficar 
um bom tempo sem cair para os lados ou para a frente. 
Percebe a forma e a textura das coisas, sendo capaz de 
levar pedaços de alimentos à boca. A criança tenta se 
locomover, às vezes apenas balançando o corpo para a 
frente e para trás com os quatro membros no solo, com 
o tronco e a cabeça elevados ou até mesmo rastejando 
com o abdome rente ao solo. 
Já é capaz de virar de prono para supino e vice-versa, 
usando o rolar como forma de locomoção por volta de 
8 meses. Aprende a transferir-se de deitado para sentado 
com apoio. Alguns lactentes, com 9 meses, conseguem 
engatinhar ou ficar de pé com apoio e se deslocam de 
um lado para o outro, por exemplo, apoiando-se no sofá. 
Nessa fase, a criança rola em todas as direções, inclusive 
durante o sono, o que requer muita atenção por parte 
de seus cuidadores. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
Após os 6 meses, a criança passa a reconhecer seu 
nome e se vira para tentar encontrar a origem de algum 
som mais chamativo. Alguns sons específicos, como o do 
telefone, assim como o som que representa o nome de 
objetos ou ações (cachorro, gato, bola, tchau), também 
são aprendidos. O lactente imita muitos sons, como “da-
da-da”, e sons específicos mais parecidos com palavras 
que balbucios. 
Desenvolvimento socioemocional: 
As pessoas ainda são mais interessantes que objetos. Os 
bebês são agora capazes de compreender-se como um 
ser separado da mãe e do mundo, passam a perceber a 
intenção do cuidador, reconhecem alguns objetos de sua 
convivência, brincam com as mãos, pés, roupas e 
brinquedos. 
Aos 6 meses, já iniciam o entendimento de seus próprios 
sentimentos, como a diferença entre sentir sede e a 
necessidade de afeto, com indícios de dicas se querem 
água ou carinho, por exemplo. Sentem o afastamento 
dos cuidadores, sorriem quando estimulados de forma 
ativa e intencional. 
É esperado que o lactente se preocupe com ruídos 
altos, como o aspirador de pó, batidas ou com uma voz 
em tom severo. Passa a demonstrar preferência por 
determinadas pessoas, objetos ou lugares e muitas vezes 
chora quando outra criança chora. Progressivamente o 
bebê vai desenvolvendo as preferências entre seus 
familiares, culminando com a ansiedade de separação, 
que acontece por volta dos 9 meses. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Aos 6 meses olha as coisas por perto, demonstra 
curiosidade e tenta obter coisas e objetos que estão fora 
de alcance. Começa a passar os objetos de uma mão 
para a outra. Aos 9 meses observa o caminho de algo 
que cai, procura coisas que vê alguém esconder, entende 
a brincadeira de esconde-esconde, coloca os objetos 
com facilidade na boca e pega pequenas coisas como 
cereais entre o polegar e o indicador. 
• 9 a 12 meses 
Desenvolvimento motor: 
Aos 9 meses os bebês começam a desenvolver as 
habilidades de se arrastar e engatinhar na direção daquilo 
em que voluntariamente têm interesse. Aos 10 meses 
caminham com o apoio de um adulto, sustentando o 
corpo nas próprias pernas. Aos 11 meses conseguem ficar 
em pé por seus próprios meios, e aos 12 meses 
deambulam se conduzidos pela mão. 
Desenvolvimento de linguagem e da comunicação: 
Nessa faixa etária os bebês começam a silenciar quando 
existe um interlocutor e esperam para responder com 
vocalizações quando seus parceiros param de conversar. 
Aos 9 meses mostram objetos e respondem de forma 
efetiva com o movimento de cabeça quando não 
querem algo; aos 10 meses buscam objetos e levantam 
os braços para serem colhidos; aos 11 meses mostram, 
compartilham e começam a responder de forma motora 
a situações sociais como abanar com a mão. Aos 12 
meses apontam com a mão aberta na direção do objeto 
e o tocam com intenção de exploração. 
Nessa fase a capacidade da criança de comunicação é 
mais importante que uma vocalização explícita. Algumas 
crianças, no final desse período, aos 12 meses, falam 
palavras singulares, que muitas vezes parecem 
representar o significado de toda uma sentença – 
conhecido como período holográfico. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Tipicamente nessa faixa etária, os bebês preocupam-se 
muito com o cuidador principal, podendo ter medo de 
outras pessoas que não fazem parte de seu cotidiano e 
mostrar-se muito reservados em situações novas. Já 
com 12 meses comunicam melhor suas emoções, 
mostrando claramente seu estado anímico e também um 
gradiente de resposta emocional diante de diversas 
situações, respondendo com intensidade positiva ou 
negativa em face de determinados estímulos. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Aos 12 meses o bebê explora as coisas de maneiras 
diferentes, como sacudir, bater e jogar. Olha para a 
imagem ou objeto certo quando é nomeado, imita 
gestos, começa a usar as coisas corretamente, por 
exemplo, bebidas de um copo, escova de cabelo, bate 
duas coisas juntas, coloca e tira as coisas de uma caixa, 
deixa as coisas correrem sem ajuda, cutuca com o dedo 
indicador e segue instruções simples como “pegue o 
brinquedo”. 
• 12 aos 18 meses 
Desenvolvimento motor: 
No campo motor, a principal aquisição é a marcha. Aos 
12 meses a criança assume a posição ereta e se sustenta 
sobre seus pés. Aos 15 meses, já prefere caminhar ereta, 
interagindo mais com o ambiente que a cerca. 
 
Consegue segurar objetos pequenos com precisão e 
facilidade.Nessa idade, sob estímulo, já consegue soltar 
um bloco dentro de uma caneca, articulando a 
coordenação visomotora com a habilidade de preensão 
e soltura voluntária. Contudo, aos 18 meses já terá a 
capacidade de colocar até 10 blocos dentro de uma 
caneca de forma ordenada, demonstrando um 
aprimoramento que é associado à maturidade. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
O processo de aquisição da linguagem, na ausência de 
comprometimentos neurológicos ou de insuficiência nas 
relações com o ambiente social, ocorre de forma tão 
ordenada quanto o que se observa nos comportamentos 
motor ou adaptativo. 
Aos 12 meses, a criança já compreende e reconhece 
boa parte das situações e objetos que fazem parte de 
seu cotidiano. Embora sua fala inclua apenas duas ou três 
palavras com significado, além de “papá” e “mamá”, ela 
já compreende ordens ou solicitações simples (“me dê a 
bola”), além de olhar corretamente para os objetos 
indicados pelos pais ou mesmo apontá-los para 
especificar o que deseja. 
Aos 15 meses a criança fala 4-6 palavras incluindo nomes, 
usando um jargão mais rico e elaborado. Aos 18 meses a 
linguagem da criança se aprimora, seu jargão se mostra 
correlato à maior percepção das pessoas e de eventos 
de sua rotina diária e seu vocabulário se amplia (em torno 
de 50 palavras). 
Desenvolvimento socioemocional: 
Nesse período do desenvolvimento a criança gosta de 
entregar coisas aos outros como brincadeira, pode ter 
acessos de raiva quando frustrada, tem medo de 
estranhos, demonstra afeto por pessoas conhecidas, 
pode se apegar aos cuidadores em novas situações, 
mostra aos outros algo interessante e explora sozinha 
com os pais em vigilância. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Mostra interesse em uma boneca ou bicho de pelúcia 
fingindo alimentá-los, aponta para uma parte do corpo, 
rabisca sozinho, pode seguir comandos verbais de 1 passo 
sem quaisquer gestos; por exemplo, se senta quando 
alguém diz “sente-se”. 
• 18 aos 24 meses 
O período que se inicia a partir dos 18 meses de vida 
deve ser visto com especial atenção, pois possíveis 
atrasos na comunicação e desenvolvimento da 
linguagem, assim como atrasos leves no 
desenvolvimento motor, podem ser melhor observados 
nessa fase. 
Desenvolvimento motor: 
Com 18 meses, as crianças já conseguem andar com 
segurança e até dar pequenas corridas, além de 
conseguirem subir e descer degraus baixos e se 
sentarem em cadeiras pequenas. A partir dos 2 anos, 
evoluções motoras importantes costumam ser 
observadas: a criança já é capaz de ficar na ponta dos 
pés, chutar e lançar bolas sem ajuda, aprende a correr, 
subir escadas, escalar, pular e abrir maçanetas e começa 
a tirar sozinha algumas peças de roupa. Em relação à 
coordenação, consegue copiar grosseiramente 
desenhos de círculos e linhas horizontais, manifesta 
preferência pelo uso de uma das mãos e segue ordens 
com dois comandos diferentes. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
Ao se aproximarem dos 2 anos já estão usando entre 
50-200 palavras e formando frases com 1 substantivo e 1 
verbo. Aos 18 meses a criança começa a obedecer a 
ordens simples e, quando solicitada, reconhece e aponta 
fotos, pessoas e partes do corpo, assim como o nome 
de objetos familiares. Aos 2 anos se chama pelo nome, 
completa frases e começa a diferenciar cores, formas e 
animais. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Um marco importante da criança entre 1-24 meses é o 
aprendizado do sentimento de posse, quando passa a 
entender o conceito de “meu” e “não” e a repetir 
frequentemente essas palavras no dia a dia. Nesse 
contexto, costuma brincar sozinha (com bonecos, p. ex.) 
e com mais de um brinquedo ao mesmo tempo, embora 
aceite a companhia de outras crianças para brincar. Ao 
mesmo tempo que podem demonstrar um 
comportamento desafiador, iniciando comportamentos 
de birra, crianças nessa faixa etária começam a 
demonstrar vergonha, culpa ou tristeza após a 
transgressão de uma regra. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Ao final desse período as crianças já encontram as coisas 
mesmo quando escondidas sob duas ou três tampas, 
começam a classificar formas e cores, completam frases 
e rimas em livros já familiares, brinca de jogos simples de 
faz de conta, segue instruções de 2 etapas, como 
“pegue seus sapatos e coloque-os no armário”, e nomeia 
itens em um livro de imagens, como um gato, pássaro 
ou cachorro. 
• 2 a 3 anos 
Desenvolvimento motor: 
Nesse momento a criança corre e bate numa bola sem 
perder o equilíbrio, tenta se equilibrar num só pé, sobe 
escadas alternando movimentos de membros inferiores, 
colocando um pé de cada vez no degrau, consegue se 
manter em pé sobre uma única perna, salta no mesmo 
local com ambos os pés e consegue andar de triciclo. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
A criança estabelece relações entre objetos e palavras, 
amplia o tempo de atenção e concentração, aprimora a 
percepção auditiva e visual, segue as instruções com 2 
ou 3 etapas, pode citar coisas mais familiares, fala o 
primeiro nome, idade e sexo, nomeia um amigo, diz 
palavras como “eu”, “nós” e “você”, alguns plurais (carros, 
cães, gatos), fala bem o suficiente para que estranhos o 
entendam na maior parte do tempo e mantém uma 
conversa usando 2-3 frases. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Imita adultos e amigos, demonstra afeto pelos amigos 
sem precisar ser estimulado, demonstra preocupação 
por um amigo chorando, compreende a ideia de “meu”, 
“dele” ou “dela”, mostra uma ampla gama de emoções, 
separa-se facilmente da mãe e do pai e pode ficar 
chateado com grandes mudanças na rotina. 
Desenvolvimento cognitivo: 
Consegue usar brinquedos com botões, alavancas e 
peças móveis, brinca de faz de conta com bonecos, 
animais e pessoas, monta quebra-cabeças com 3 ou 4 
peças, entende o que “dois” significa, copia um círculo 
com lápis ou giz de cera, vira as páginas do livro uma de 
cada vez, constrói torres de mais de 6 blocos, parafusa 
e desparafusa as tampas do frasco ou gira a maçaneta 
da porta. 
• 3 a 6 anos 
Nesse momento do desenvolvimento a formação de 
novas sinapses reduz o ritmo nas áreas de broca 
(responsável pela linguagem), giro angular (expressão 
verbal), córtex visual (visão) e córtex auditivo (audição) e 
torna-se mais intensa no córtex pré-frontal, responsável 
por funções cognitivas mais elevadas. É o estágio do 
pensamento representativo, quando a criança começa a 
gerar representações da realidade no próprio 
pensamento, possibilitando a aprendizagem da fala e as 
brincadeiras de “faz de conta”. 
Desenvolvimento motor: 
Aos 4 anos sobe e desce escadas alternando os pés, 
salta sobre um pé e consegue lançar uma bola, tendo 
maior controle dos movimentos. Desenha uma figura 
humana simples (garatuja nomeada), o controle vesical 
diurno e o anal estão consolidados e o vesical noturno 
em consolidação. 
Aos 5 anos, pula e pega uma bola arremessada e salta 
alternadamente sobre cada pé. Copia um triângulo, 
desenha uma pessoa em 6 partes (etapa pré-
esquemática) e usa a tesoura. Aos 6 anos anda em linha 
reta usando toda a superfície do pé. A lateralidade está 
definida e consegue escrever o próprio nome e está 
apta a comer sozinha com uma colher. 
Desenvolvimento da linguagem e da comunicação: 
Nessa fase lembra, conta historinhas e responde 
perguntas simples. Entre 4-5 anos, a criança adquiriu um 
vocabulário alargado, constituído de 1.500-2.000 palavras, 
manifestando um grande interesse pela linguagem. 
Apresenta grande curiosidade e faz muitas perguntas, 
gostando de contar e inventar histórias, usando 
conjunções e compreendendo preposições. Entre 5-6 
anos aprecia conversar durante as refeições, realizando 
muitos questionamentos (fase dos “porquês?”) e utiliza 
corretamente o plural, os pronomes e tempos verbais. 
Desenvolvimento socioemocional: 
Procura constantemente testar o poder e o limite dos 
outros e pode ter amigos imaginárioscom grande 
capacidade de fantasiar. A criança entre 5-6 anos 
consegue seguir bem as instruções e aceita supervisão. 
Está mais calma, não é tão exigente nas relações, gosta 
de copiar os adultos e tem maior sensibilidade às 
necessidades e sentimentos dos outros. A mãe ainda é 
o centro do mundo, e a criança receia perdê-la, podendo 
apresentar medos e certa ansiedade de separação 
Desenvolvimento cognitivo: 
Reconhece bem todas as cores, números, entende 
conceitos de antes e depois, em cima e embaixo e 
conceitos de tempo, como ontem, hoje e amanhã. 
Conhece as diferenças de sexo e começa a interessar-
se por saber de onde vêm os bebês. Consegue 
assegurar sua higiene com autonomia. Pode escrever 
algumas letras ou números, copia um triângulo e outras 
formas geométricas e entende sobre coisas usadas no 
dia a dia, como dinheiro e comida. 
O crescimento adequado de uma criança depende 
múltiplos fatores, dentre os quais a alimentação saudável 
e a ausência de doenças orgânicas, sendo está 
relacionada diretamente ao calendário vacinal completo 
Sua importância é reconhecida tanto na atenção 
primária, para acompanhar o crescimento e a saúde da 
criança e do adolescente, quanto na detecção precoce 
de distúrbios nutricionais, seja desnutrição, seja obesidade. 
A identificação do risco nutricional e a garantia da 
monitoração contínua do crescimento fazem da 
avaliação nutricional um instrumento essencial para que 
os profissionais da área conheçam as condições de saúde 
dos pacientes pediátricos. Ao monitorá-los, é possível 
obter o conhecimento de seu padrão de crescimento, 
instrumento importante na prevenção e no diagnóstico 
de distúrbios nutricionais. 
Cabe ressaltar que algumas deficiências nutricionais 
específicas podem ocorrer sem comprometimento 
antropométrico imediato, e sua detecção depende da 
realização de cuidadosa anamnese nutricional. A fome 
oculta, deficiência isolada ou combinada de 
micronutrientes, pode ser identificada e confirmada 
utilizando-se métodos dietéticos, clínicos e bioquímicos, 
que também fazem parte da avaliação do estado 
nutricional 
• Até 6 meses - leite materno exclusivo 
• 6 meses completos - papa de frutas e 1ª refeição 
(almoço) 
• 7º ao 8º mês - 2ª refeição (jantar) 
• 9º ao 11º mês - gradativamente, passar para 
refeição da família adaptando a consistência 
• 12º mês - alimentação da família (orientar práticas 
saudáveis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção 
Básica. Saúde da Criança: crescimento e 
desenvolvimento. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Brasília: 2012. ISBN 
978-85-334-1970-4. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca 
_crescimento_desenvolvimento.pdf. 
 BRASIL. Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação 
nutricional da criança e do adolescente – Manual de 
Orientação. Departamento de Nutrologia. São Paulo: 
2009. Disponível em: 
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/MAN 
UAL-AVAL-NUTR2009.pdf. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca%20_crescimento_desenvolvimento.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca%20_crescimento_desenvolvimento.pdf

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