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PAPER 4

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TÓPICOS ESPECIAIS
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL 
Jeane Martinha Arantes
Joana de Oliveira Carvalho Leão
Rita de Cassia Britto Sarmento
Prof. Nildéia Goulart Ferreira Morone
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física – Bacharelado (FLC21057BEF) – Prática Interdisciplinar
20/10/2022
RESUMO
O presente PAPER tem como objetivo analisar os benefícios da atividade física no envelhecimento, ajudando a prevenir doenças, muitas das quais surge silenciosamente. Sendo assim, foi realizada uma análise entre o idoso e a atividade física, sendo um importante instrumento para auxiliar no envelhecimento saudável e que pode ser fundamental em suas vidas, favorecendo um melhor desempenho e também melhor convívio social e acima de tudo os seus benefícios. Partindo desta visão foi realizada uma revisão bibliográfica, considerando as contribuições de autores como: HAYASHI, Shayla (2020), ARAÚJO, CARLOS (2017) e MARTINS, J. A partir desta pesquisa conclui-se que o exercício físico pode e deve ser utilizado como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social, abrangendo todos os idosos em todos os sentidos.
Palavras-chaves: Educação Física. Envelhecimento. Atividade física. Desenvolvimento Social. Aptidão Física. Saúde.
1. INTRODUÇÃO
Sabemos que atualmente a expectativa de vida das pessoas tem aumentado, dessa forma é necessário entendermos o quão benéfico é a prática do exercício física para que possamos envelhecer de forma saudável. Antigamente as pessoas morriam com pouca idade, e logo se aposentavam na faixa dos 40 anos. Depois de aposentados, ficavam em casa, fazendo os afazeres domésticos. É inevitável que as funções fisiológicas irão reduzindo no processo de envelhecimento, mas podemos consideravelmente diminuir essa redução, com exercícios físicos, utilizados de forma preventiva e até para pessoas que já atingiram a melhor idade, auxiliando no sistema motor e até mesmo psicológico, sendo funções correlacionadas. Podemos evitar depressões e diversas doenças, já que o exercício físico aliada de uma boa alimentação, aumentam a imunidade. É certo que a velhice chegará, mas cabe a nós ter todos os cuidados preventivos, para vive-la da melhor maneira possível. A faixa etária da população que mais cresce no Brasil, são as pessoas que estão acima dos 60 anos, e a estimativa é que em 2050 esse número duplique. Em sua maioria, estamos chegando na velhice com saúde, ainda trabalhando e super produtivos. A velhice está diferente e para os educadores físicos será um grande nicho de mercado, pois cada vez mais todos estão em busca de uma vida saudável. Os meios de informação, estão chegando à todos, e o que mais tem sido falado, é de como manter um corpo ativo contribuirá com sua saúde.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 PROCESSO DO ENVELHECER 
Antes da atividade física, precisamos conhecer dois fatores importantes a Senescência e a Senilidade. Senescência: “É o nome utilizado para descrever o envelhecimento fisiológico, ou seja, as alterações que todo ser humano passará durante o envelhecimento. Esse processo é marcado pela diminuição gradativa das funções sistêmicas, mas não há a originação de incapacidades no indivíduo.” (S. Hayashi, 2020). Senilidade: “É o nome utilizado para caracterizar o envelhecimento patológico, ou seja, as alterações no envelhecimento que afetam o organismo e levam ao desenvolvimento de doenças. Ela pode acarretar a incapacidade funcional; como exemplo, pode-se citar a osteoartrose. Artigos mostram que, a partir dos 70 anos, de 25% a 50% da população idosa apresenta alterações no envelhecimento patológicas.” (S. Hayashi, 2020). O processo do envelhecimento, é algo natural onde ocorrem alterações psicológicas e fisiológicas, não existe uma idade específica para o início desse processo, pois é algo individual, de acordo com J. Martins, D. Barra (2007) seu início não tem previsão cronológica exata dependendo de cada indivíduo que sofre as influências sociais, ambientais e culturais. Existem fatores que podem acelerar este processo, como tabagismo, isolamento social, má alimentação, falta de sono adequado até mesmo guardar ressentimentos, pois estudos mostram que possui um vínculo com o aumento do cortisol, conhecido como hormônio do stress, que por permanecer por muito tempo em desequilíbrio, pode virar stress crônico, acelerando o envelhecimento. Neste processo acontece a perca de água no organismo, além disso, também há uma redução da massa muscular, o que pode desenvolver a sarcopenia, e uma redução da massa óssea, o que pode desenvolver um quadro de osteoporose (S. Hayashii, 2020). Também acontece a diminuição dos sentidos, sistemas são afetados, como o imunológico, cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário, nervoso e musculoesquelético, aumentando as possibilidades de infecções e doenças. Segundo Fraiman (1991), o envelhecer é então, não somente um “momento” na vida de um indivíduo, mas, um “processo” extremamente complexo, que tem implicações tanto para a pessoa que vivencia, como para a sociedade que o assiste, suporta ou promove. Para Tribess e Virtuoso (2005), o declínio nos níveis de atividade física habitual para o idoso contribui de maneira significativa para a redução da aptidão funcional e a manifestação de diversas doenças relacionadas a este processo, trazendo como consequência a perda da capacidade funcional. 3 Neste sentido, tem sido enfatizada a prática de exercícios físicos como estratégia de prevenir as perdas nos componentes da aptidão física funcional e da saúde desta população. Dessa forma, vemos a importância de um olhar mais atento a prevenção dos malefícios do envelhecimento tendo uma melhor qualidade de vida para um psicológico e físico saudável. Neste sentido, as atividades físicas possuem um papel muito importante nesse processo, para formar um corpo e mente sadios.
2.2 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO
 Uma prática decorrente é a falta de diferenciação de “Atividade física” e “Exercício físico”. Sendo assim, atividade física segundo ARAÚJO (2017) pode ser compreendia como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em dispêndio energético maior do que os níveis de repouso. Assim, a quantidade de energia necessária para realizar determinado movimento do corpo deverá traduzir o nível de prática de atividade física exigido por esse mesmo movimento. Não obstante exercício físico pode ser entendido como uma atividade física, porém com planejamento, intensidade e frequência. Neste sentido, exercício físico é todo esforço físico previamente planejado, estruturado e repetitivo, com maior ou menor demanda de energia, que tem por finalidade induzir a um melhor funcionamento orgânico, mediante aprimoramento e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (ARAÚJO, 2017). Desta forma a prática de exercícios físico torna-se um elemento essencial para um envelhecimento saldável, reduzindo a probabilidade de obter obesidade, hipertensão e osteoporose, por exemplo, sendo assim o indivíduo que realiza exercício físico com frequência pode não só prevenir como também controlar ou reduzir efeitos de possíveis enfermidades.
2.3 EXERCÍCIO FÍSICO
 A prática de exercícios físicos aliado a uma alimentação balanceada desencadeiam inúmeras vantagens para o indivíduo, dentre elas podemos citar a prevenção e o controle de doenças cardiovasculares, melhora do sistema respiratório, melhora das articulações, potencialização da imunidade, desaceleração do envelhecimento e o aumento da auto estima. Não é novidade que a prática de exercícios físico proporciona longevidade e qualidade de vida, porém manter uma rotina de exercício físicos torna-se cada vez mais um desafio diário, seja pela falta de cultura dos benefícios de se manter ativo ou pela dificuldade da disciplina que devemos ter. Quando falamos que a prática de exercícios físicos auxilia no controle e prevenção de doenças, temos que lembrar que o quanto antes o aluno inicia suas atividades mais fácil fica a 4 constância em suas atividades,uma vez que, quando o aluno começa sua rotina de atividades, de certa forma, tardia existe uma dificuldade de início das atividades seja ela pela perca da mobilidade ou possíveis encurtamentos da musculatura, por exemplo. Neste sentido o profissional de educação física tem o papel principal de auxiliar o aluno de acordo com suas necessidades e limitações, evitando que este tenha lesões provenientes da falta de técnica nas execuções potencializando seus resultados. Não obstante, cabe ao profissional de educação física avaliar baseando-se em um atestado de aptidão física ou documento equivalente qual a rotina ou intensidade de exercícios físicos o aluno deve realizar para que ele possa alcançar seus objetivos de maneira eficaz e segura. 
2.4 TIPOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA DIFERENTES DIAGNÓSTICOS 
Quando falamos de envelhecimento saudável para ter uma longevidade com qualidade devemos ao máximo prevenir ou/e controlar as enfermidades decorrentes do processo de envelhecimento e para isso, devemos entender que existem inúmeros diagnósticos que podem ser tratados ou controlados com a realização de exercícios físicos. Neste sentido cada modalidade de exercício físico tem uma resposta fisiológica no organismo estudado pela fisiologia do exercício que estuda os efeitos fisiológicos agudos e crônicos do corpo provenientes do exercício, podendo variar de acordo com o tipo, duração e intensidade do estímulo proporcionado, estes exercícios são os mais variados podemos citar, por exemplo, os treinamentos de força (TF) e exercícios aeróbicos. O treinamento de força (TF), também conhecido como treinamento contra resistência ou musculação, é um dos métodos mais eficazes para melhorar o desempenho esportivo, por promover aumento da força, velocidade, potência, hipertrofia, desempenho motor, resistência de força, equilíbrio e coordenação (KRAEMER & RATAMESS, 2004). Entre mecanismos físicos e hormonais, basicamente o que é necessário para gerar hipertrofia são micro lesões nas células musculares. Essas lesões serão reparadas durante o descanso e posteriormente ocorrerá o aumento do tecido muscular para que este possa aguentar a carga de estímulos proporcionado pelo exercício. O treinamento de força é indicado para alunos com atrofia muscular, problemas articulares e posturais como a hiper cifose torácica, que ocorre um desvio da coluna torácica fazendo com que o indivíduo fique com a coluna curvada, estes problemas ocorrem muita das vezes pela falta de equilíbrio na musculatura, visto que o indivíduo que tem sua musculatura forte e preservada dificilmente terá problemas articulares pois os ligamentos das articulações são auxiliados em todas as atividades pelos músculos, porém quando o tecido muscular não está em conformidade com as atividades desempenhadas possivelmente ocorrerá uma sobrecarga nas articulações levando a lesões e possíveis doenças articulares como artrite e artrose.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 	Á abordagem do problema dessa pesquisa é qualitativa e bibliográfica. Os materiais de pesquisa desse paper foram baseados através de livros e artigos relacionados ao assunto. Para atingir os objetivos propostos, buscamos respostas através de livros e artigos que nos deram base para confirmar a importância do exercício físico para um envelhecimento saudável. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Ao concluir esta pesquisa fica evidente o quanto o exercício físico previne diversas doenças e colabora para que o indivíduo envelheça de maneira saudável e tenha uma melhor qualidade de vida. É necessário destacar que o aconselhável é manter uma rotina de exames e visitas ao médico e quando iniciar uma atividade física procurar um profissional de educação física, o mesmo irá planejar um programa de treinamento e prescrever exercícios de acordo com os objetivos, limitações e necessidades de cada pessoa. A questão que fica é: Será que todos tem acesso a uma academia com orientação especializada de um profissional de educação física? O quão importante é isto, visando que na atualidade as taxas de obesidade e suas comorbidades só crescem? É interessante que o governo passe a olhar com a devida atenção sobre essas questões e desenvolva mais programas públicos de treinamentos para aqueles que são desfavorecidos economicamente. O indivíduo que faz exercícios físicos e tem escolhas mais saudáveis hoje, no futuro diminuirá consideravelmente as visitas ao médico e possíveis doenças.
5. CONCLUSÃO
 Podemos concluir então, que o corpo em atividade seja ela de qualquer forma de expressão, irá melhor em diversos aspectos, que vão muito além de um corpo saudável. O corpo humano é uma máquina que precisa estar em constante movimento para que todas suas funções sejam trabalhadas. Envelhecer com saúde não é apenas pensar na pessoa que está vivendo esse momento, e sim também nas pessoas que estão assistindo esse período e irão ajudar de todas as formas para que essa fase da vida seja feliz e não de sofrimento. Envelhecimento não pode ser igual ao adoecimento. Todas escolhas que você terá hoje, serão reflexo do seu futuro. Outra preocupação são as doenças crônicas, que hoje afetam 90% dos brasileiros acima de 60 anos no Brasil. Metade das mulheres acima de 50 anos de idade sofrem de pressão alta. Essas doenças 6 podem desencadear várias outras, por isso a necessidade do cuidado o quanto antes para diminuirmos essas estatísticas. O exercício físico é sim, uma das ferramentas para fugirmos de tantas estatísticas que vem só aumentado em fatores negativos. Também é importante passar as informações corretas e claras, principalmente há essas pessoas que estão chegando na fase de envelhecimento, e aderindo ao uso da tecnologia, e sabemos que nesse meio há diversas fake News. Aos Educadores Físicos, é importante saber que o número de pessoas em fase de envelhecimento irá aumentar e precisa estar preparado, inclusive pensando em todas as preocupações que um corpo precisa ter nessa idade.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ARAÚJO, CARLOS. ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE. Mestrado Profissional em Exercício Físico na Promoção da Saúde, Biblioteca Central Setor de Tratamento da Informação, p. 1-225.
Blog. HAYASHI, Shayla. Saiba quais são as principais alterações no envelhecimento. Blog Fisioterapia, 01/04/2020
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
KRAEMER, W.J.; RATAMESS, N.A. Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.36, n.4, p. 674-688, 2004
MARTINS, J. Influência do processo de envelhecimento na qualidade de vida do ser humano. Revista mineira de enfermagem, volume 11.3.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
TRIBESS, S.; VIRTUOSO, J. Prescrição de exercícios físicos para idosos. Revista Saúde, 2005. 
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