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Oculares (pouco comuns): Depósito corneal de lipídeos. Derrame de lipídeos no humor aquoso. Ceratoconjuntivite seca. Testes bioquímicos: Hipercloesterolemia. Hipertrigliceridemia Hemograma: Anemia normocítica normocrômica branda. Testes específicos da função tireoideana: Concentração sérica de T4 T4 total 2-4 ug/dL no cão – normal – teste de triagem. T4 Livre por diálise – método mais confiável. Qualen. Fatores que inflenciam no T4: Hiperadreno, diabetes, IRC, doença hepática, outras causas de hipoproteinemia Drogas Glicocorticóides Anticonvulsivantes - fenobarbital Fenilbutazona Contrastes radiográficos Salicilatos Sulfa/trimetoprim Tsh mais caro e não é tão confiável pois pode oscilar. Tiroxina sinética: 20 a 40 ug/kg Comprimidos de 25, 50, 75, 100, 150 e 200 ug Adaptar a dose nas primeiras 4-8 semanas. Iniciar com 25% na dose total e aumentar 25% a cada semana. Após 90 dias dosar T4 para avaliar terapia. Sempre em jejum Sinais de tirotoxicose: Nervosismo Emagrecimento Aumento do apetite Febre Taquicardia - HIPERTIREOIDISMO EM GATOS: Doença de animal velho. Acima de 10 anos; Cursa com aumento dos hormônios tireoidianos. Causas: Hiperplasia adenomatosa Adenoma de tireóide Carcinomas (raro). SINAIS: Perda de peso (caquexia). Apetite aumentado. Inquietude e hiperatividade. Anormalidades na pelagem. Podem parar de se lamber ou lambedura excessiva até retirar o pelo. PU/PD (aumento da filtração glomerular). Comportamento agressivo. Alterações cardíacas – cardiomiopatia. Diarréia. 90% dos gatos apresentam aumento de volume na região da tireóide. 5º espaço traqueal; não é palpável em gatos saudáveis. Alteração laboratorial: Leve policitemia, Leucocitose matura. Diagnóstico: Concentração alta de T4 e T3 Normal: T4: 1,5 a 5 ug/gdL T3: 15 – 60 ng/dL Encontramos normalmente: T4 > 4ug/dL e T3 > 200ng/dL Terapia: Drogas antitireoidianas: Metimazol (5-15 mg/gato). Pode dar vomito e diarreia impedindo a terapia. Gel de metimazol manipulado – aplicar no interior da orelha. 15 mg 30-60 dias – dosa novamente T3 T4 e avalia Cirúrgica: Perigo de hipocalcemia – paratireóides. Alteração cardíaca não regride com tratamento. Iodo radioativo: Melhor terapia Perigo para quem manipula o animal Necessidade de instalações específicas. 15.05 ------------------------------------------------------------ - DIABETES MELLITUS EM CÃES E GATOS: Pâncreas: US: animais pequenos – não visível. Porção exócrina – enzimas digestivas. Porção Endócrina – hormônios importantes para controle da glicose. Células B – insulina. Permite que a glicose entre nas células. Células alfa – glucagon. Células delta – somatostatina. Células PP – polipeptídeo pancreático. Deficiência absoluta ou relativa de insulina – levando a mau aproveitamento da glicose, aa e ác. Graxos pelos tecidos periféricos. - Deficiência absoluta - Pâncreas que não produz insulina. - Deficiência relativa – produz insulina, mas receptor não aceita e glicose não entra na célula. *SNC – não precisa de insulina para que glicose entre nas células. Tipos de diabetes: Cães – 99% dos casos: Tipo I – deficiência absoluta de insulina. Deficiente produção de insulina pelas células B do pâncreas. Gatos – 85% dos casos: Tipo II – deficiência relativa: Resistência dos tecidos periféricos a insulina. Gato obeso predisposto a ter. Ao Emagrecer, e enriquecer ambiente – existe possibilidade de voltar a ter glicemia normal, mas não é 100%. Pâncreas começa a produzir cada vez mais – exaustão. Diabético tipo II se torna do tipo I. Etiologia: Tipo I – multifatorial: Pancreatite. Causa imunomediada. Amiloidose. Predisposição genética. Tipo II – antagonismo: Catecolaminas: paciente nervoso pode ter glicose acima do normal e não ser diabetes – gatos. Glicocorticóides – inibem ação da insulina. Hiperadreno + diabetes = comum. Hormônio do crescimento (progesterona) – diabetogênico; GH liberado aumenta P4 – inibição da ação da insulina. o Cadela gestando/recebeu progestágenos também pode ter diabetes pela elevação de P4. Glucagon – tira glicose de dentro da célula e coloca na corrente sanguinea. Excesso: tira toda glicose e coloca no sangue – diabetes. o Glucagonoma – produz muito glucagon. o Insulinoma – produz muita insulina – reduz glicose no sangue – hipoglicemia. Tratamento difícil. Obesidade – responde menos a insulina. Predisposição genética. Sinais clínicos: Fase inicial: sem sinais. Após ultrapassar o limiar renal: Perda de peso, polifagia, poliúria, polidipsia. Enquanto não perde glicose pela urina – não tem sinais clínicos Glicose = diurético osmóstico – puxa água para os túbulos renais – Poliúria com polidipsia compensatória. Epidemiologia: Cães: 4-14 anos (média 7-11). Sexo: fêmeas caninas não castradas mais predispostas (2x). Raças: poodle, terriers, schnauzer, bichon frise, pinscher, beagle, samoyeda, husky siberiano, hotweiller, shihtzu. Gatos: Sexo: machos castrados mais predispostos que fêmeas (sobrepeso ou obesos). Idade: normalmente maior que 6 anos. Raça: SRD e birmanês. Dosar glicose sanguinea em jejum: Normal: 70-110 mg/dL. Limiar renal: Cão 180-220 mg/dL. Gato: 200 a 240 mg/dL. Exame comum de urina: Glicosúria. Felinos – podem ter hiperglicemia por estresse – fazer exame de frutosamina. Frutosamina sérica: Ligação não enzimática irreversível entre glicose e albumina. Quanto mais glicose tiver mais se liga a albumina e mais tem frutosamina. Avalia ultimas 2-3 semanas da glicemia do animal.
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