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Colporrafia posterior

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 
 Usada para reparo de prolapso da parede posterior 
da vagina (retocele); 
 Reforça a camada fibromuscular entre a vagina e o 
reto para prevenção de prolapso do reto para o 
lúmen vaginal; 
 Se não houver tratamento do descenso apical, é 
possível que haja prolapso recorrente; 
 Perineorrafia frequentemente é realizada em 
conjunto com a colporrafia posterior; 
 Métodos: plicatura medial, reparo direto do defeito 
e aplicação de materiais de reforço; 
 Pré-operatório: 
o Preparo intestinal pré-cirúrgico para prevenção 
de contaminação fecal durante a cirurgia; 
o Antibioticoterapia e profilaxia para trombose; 
 
 Anestesia geral ou regional; 
 Posição de litotomia alta com o estribo escolhido a 
critério do cirurgião; 
 Não há necessidade de cateter de Foley; 
 
Incisão vaginal e 
dissecção 
 Os cantos do introito 
vaginal são seguros com 
pinça de Allis; 
 Uma terceira pinça de 
Allis é posicionada na 
linha média vaginal no 
ápice proximal da 
protuberância vaginal; 
 No períneo, faz-se uma incisão horizontal que é 
estendida entre as pinças de Allis e o introito; 
 Tesoura de Metzenbaum → incisão com dissecção 
da mucosa vaginal; 
 Na região imediatamente adjacente ao corpo 
perineal há necessidade de dissecção cortante; 
o Ao atingir a mucosa perineal, encontram-se 
planos bem definidos e passa a ser possível 
combinar divulsão com dissecção cortante; 
 A dissecção deve se estender em direção cefálica 
até o nível da pinça de Allis proximal previamente 
posicionada no ápice; 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 Utilizando a tesoura de Metzenbaum, realiza-se 
uma incisão na linha média desde a incisão perineal 
até o ápice; 
 Necessidade de divulsão e dissecção cortante 
bilateralmente para separação complementar da 
camada fibromuscular do epitélio vaginal lateral; 
Exame retal 
 Realizado para identificar a camada fibromuscular 
assim como a parede do reto e os músculos 
levantadores do ânus; 
Plicatura de linha média 
 Pontos interrompidos com fio 2-0 de absorção lenta 
ou permanente para a plicatura da musculatura 
vaginal na linha média, e a linha de sutura se 
estende desde o ápice até o períneo; 
 Uma segunda linha de sutura com pontos 
interrompidos faz a plicatura da musculatura que se 
encontra lateralmente aos tecidos aproximados com 
a primeira camada; 
 Após a aplicação de todas as suturas, deve-se 
proceder a exame do reto para excluir a 
possibilidade de algum ponto ter atravessado a 
parede do reto; 
 Se os ligamentos uterossacrais forem identificados 
nos cantos laterais do ápice, utilizam-se pontos 
interrompidos para conectá-los à camada 
fibromuscular do segmento superior da parede 
posterior; 
Reparo da falha 
 Indicado em casos de defeito isolado na camada 
fibromuscular posterior após o início da dissecção 
→ laterais, em linha média, apicais ou perineais; 
 Reparo direto do defeito com pontos interrompidos 
com fio 2-0; 
 Fechamento em camada única; 
Correção com tela 
 Indicação: ausência de tecido fibromuscular de 
qualidade; 
 Dissecção inicial do epitélio é mantida lateralmente 
até o ápice; 
 O material é suturado ao ápice vaginal assim como 
às bordas distal e laterais da camada fibromuscular 
com pontos interrompidos usando fio 2-0 de 
absorção lenta; 
 Tela permanente → deve ser mantida no mínimo 
a 2 cm do corpo perineal (risco de erosão da tela 
aumenta quando posicionada perto do corpo 
perineal); 
 Se a necessidade do uso de tela for prevista, a 
dissecção inicial deve ser feita em plano tecidual 
mais profundo a fim de aumentar a distância entre a 
tela e o lúmen vaginal; 
Fechamento da incisão 
 A mucosa vaginal é reaproximada com sutura 
contínua de fio de absorção lenta 2-0; 
Perineorrafia 
 Frequentemente realizada em conjunto com o 
reparo posterior; 
 Ocorre após o fechamento da incisão vaginal; 
Pós-operatório 
 Banho de assento 2x/dia; 
 Amolecedores de fezes e dieta rica em fibras → 
constipação intestinal deve ser evitada; 
 Relações sexuais devem ser postergadas até nova 
avaliação 1 mês após a cirurgia; 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109

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