Educação em ambientes não escolares - Dicas de Prova

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Licenciatura 7º Período 
Educação em ambientes 
não escolares 
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1. Comprando a Educação não Formal, informal e não formal. 
Educação formal 
envolve: 
Educação informal 
envolve: 
Educação não formal 
envolve: 
• Espaço escolar. 
• Conteúdos 
predeterminados. 
• Diretrizes, leis etc. 
• Professor e aluno. 
 
• Espaço não escolar. 
• Incorpora valores. 
• cultura, sentimentos. 
• Familiares, amigos, 
religião etc. 
 
• Espaço não escolar. 
• Intencionalidade. 
• Formação para cidadania, 
autonomia, humanização. 
• Mediador e educador 
social. 
2. Compreendendo a Educação Não Formal. 
Para Trilla (apud CARO, 2010, p. 151): 
“A Educação não formal costuma ser mais hábil, flexível, versátil e dinâmica que a 
formal. Nasce como uma contribuição ao atendimento daqueles que se encontram 
excluídos de qualquer proteção necessária para seu desenvolvimento.” 
A educação não formal ocorre a partir da iniciativa de movimentos populares, 
associações, organizações que visam à mudança social. Possui caráter 
transformador. Forma cidadãos conscientes de seu valor e sua importância. 
Objetivos da Educação Não Formal: Contribuir para a formação integral do 
indivíduo. Atender aos interesses e necessidades dos educandos em ambiente 
adaptado para sua cultura e meio social (GOMES, 2013, p. 8). 
3. Características da Educação Não Formal. 
Segundo Gohn (1997), é a experiência das pessoas em trabalhos coletivos que 
gera aprendizado: 
A maior importância da educação não formal está na possibilidade de criação 
de conhecimentos novos. 
• Interações são fundamentais. 
• Aquisição dos saberes ocorre através da comunicação oral. 
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• Não se restringe ao pedagogo. 
Segundo Petrus (2003 apud GOMES, 2013): 
“A educação deve capacitar para a vida em sociedade, mas a escola, muitas vezes, 
não aborda os conflitos e problemas sociais dos alunos. 
Assim, a educação não formal visa suprir déficits da educação formal com 
relação aos problemas oriundos do contexto social e de necessidades culturais dos 
alunos. 
• Enriquece a biografia dos indivíduos. 
• Amplia vivências e experiências formativas. 
• Público: crianças, jovens, adultos, idosos. 
• Mescla idades e gerações. 
• Não obrigatoriedade de frequência. 
• Não compete com a educação formal. 
• Tempo e espaços flexíveis, não fixados por órgãos reguladores. 
4. Relações entre a Educação Formal e a Educação Não Formal 
A Educação não formal contribui para educação formal, via programações 
específicas, articulando escola e comunidade educativa. 
Formação do cidadão pleno. 
Desenvolvimento de objetivos específicos, a exemplo de um conselho ou a 
participação em uma luta social contra as discriminações. 
5. Campos de Atuação para Práticas Educativas Não Formais 
► Organizações sociais. 
► Movimentos sociais. 
► Associações comunitárias. 
► Programas de formação sobre: 
• Direitos humanos. 
• Cidadania. 
• Práticas identitárias. 
• Lutas contra desigualdades e exclusão social etc. 
 
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6. Metodologia da Educação Não Formal. 
É polêmica. 
Metodologia parte da cultura do grupo. 
Métodos com alto grau de provisoriedade. 
É dinâmica e tem caráter humanista. 
Considerar valores e ideologias dos agentes mediadores (educadores, 
monitores, facilitadores, mediadores). 
Considera o emocional, o cognitivo, a aprendizagem de habilidades corporais, 
técnicas manuais etc. 
Não pode ser um saber imposto. 
Pressupõe a motivação dos participantes. 
7. Produções Científicas na Área da Educação Não Formal. 
• Escassez em fundamentação teórica. 
• Predomínio de levantamento de dados para projetos e relatórios, feitos 
por ONGs, para acesso a fundos públicos propiciados pela parceria 
governo-sociedade civil. 
• Poucas pesquisas com análise crítica reflexiva. 
• Programas apoiados por empresas (Responsabilidade Social) (GOHN, 
2010, p. 48). 
8. Emancipação social. 
Emancipação Gera Autonomia e Permite aos Sujeitos (GOHN, 2010): 
► Participar politicamente na globalização. 
► Processar e selecionar informações. 
► Obter domínio do conhecimento. 
► Tomar decisões. 
► Posicionar-se diante das incertezas globais. 
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9. Quem é o Educador Social? 
• Trabalha nas comunidades organizadas. Seu trabalho envolve ensinar e 
aprender. 
• Utiliza diálogo como canal de comunicação. 
• Ajuda a construir espaços de cidadania onde atua. 
Espaços de Cidadania: Alternativa aos meios tradicionais de comunicação 
(manipulados como a TV e o rádio). 
Novas figuras podem emergir, como os tradutores sociais e culturais. 
Tradutores Sociais e Culturais: 
"[...] educadores que se dedicam a buscar mecanismos de diálogo entre setores 
sociais usualmente isolados, invisíveis, incomunicáveis, ou simplesmente 
excluídos de uma vida cidadã, excluídos da vivência com dignidade". (GOHN, 
2010, p. 52-53). 
O Trabalho do Educador Social (cf. Graciani, 2010) 
• Diagnosticar a situação local e (inter)nacional. 
• Caracterizar problemas e necessidades. 
• Identificar condições básicas para ação (custos, recursos, 
infraestrutura). 
• Estabelecer prioridades. 
• Executar ação educativa. 
• Controlar resultados e impactos da ação. 
• Potencializar suas ações educativas. 
10. Os Movimentos Sociais 
Caráter Educativo da Participação em Movimentos Sociais Comunitários 
• Lutar por causas públicas. 
• Trabalhar o indivíduo para atuar como representante da sociedade 
civil organizada. 
Movimentos Sociais segundo GOMES (2013): 
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• Considerados elementos e fontes de inovações e mudanças sociais. 
• Detêm o saber advindo de práticas cotidianas. 
• Elementos fundamentais na sociedade moderna (cf GOHN, 2010). 
• Campo de resistência ou rearticulação. 
• Campo de força sociopolítica. 
• Impulsionam mudanças sociais. 
Segundo Gohn (2010), o elemento comum que articula os movimentos sociais 
com a educação é a cidadania. 
11. Movimentos Populares. 
Surgiram no contexto social e brasileiro nas décadas de 1980/1990. 
Alcançaram conquistas expressivas: 
• Afirmação de direitos e exercício da cidadania. 
• Construção de identidades coletivas de grupos oprimidos e/ou 
discriminados. 
• Intervenção nas políticas públicas no que tange a mudanças nas práticas 
assistencialistas e clientelistas. 
12. Dimensões do caráter educativo dos Movimentos Populares. 
Quanto ao caráter educativo dos movimentos sociais, tem como origem várias 
formas, planos e dimensões que se articulam, não existindo nenhum grau de 
prioridade entre as dimensões estabelecidas. Resumidamente, pode-se elencar as 
seguintes dimensões: 
1. Dimensão da organização política: conhecimento dos direitos e deveres 
de cada um na sociedade. 
2. Dimensão da cultura política: Experiências acumuladas no cotidiano 
dos movimentos sociais. Base no passado e no presente para construção do futuro, 
gerando a força social coletiva organizada. 
2. Dimensão espacial temporal: articulação entre o saber populare o saber 
científico. Tempo e espaço são representações fortes na mentalidade coletiva 
popular. 
 
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13. Os Espaços não Escolares de Atuação do Pedagogo. 
 
► ONGs. 
► Associações. 
► Consultoria pedagógica. 
► Unidades de internação para jovens infratores. 
► Brinquedotecas e museus. 
► Abrigos para crianças e adolescentes. 
► Em editoras e na educação a distância: na produção e/ou revisão de 
livros e materiais didáticos. 
► Hospitais: pedagogia hospitalar. 
► Empresas: relacionado à área de recursos humanos (RH). 
► Instituições de Ensino Superior, etc. 
 
 
 
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