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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO- UFPE
BIOQUÍMICA I
QUESTIONÁRIO DE METABOLISMO DE CARBOIDRATOS I e II
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS I
Alunos: Diógenes Luis Albuquerque de Souza, Thaynara Caseli dos Santos e Vanessa Maria Bezerra da Costa 
3) Explique porque a molécula de glicose é fosforilada inicialmente e quais as finalidades destas fosforilações?
A quebra da glicose, formada por seis átomos de carbono, em duas moléculas de piruvato, cada uma com três carbonos, ocorre em 10 etapas, sendo que as primeiras 5 constituem a fase preparatória. Nessas reações, a glicose é inicialmente fosforilada no grupo hidroxil ligado ao C-6. Ademais, a finalidade desta fosforilação é para que não perca nenhum intermediário, para que essa perca não aconteça ela é fosforilada. Composto fosforilados não atravessam a membrana livremente, isso faz com que a molécula fique na parte interna. Ocorrem duas reações de fosforilação em nível de substrato, assim denominadas porque a reação transfere não só energia livre ao ADP, mas também o próprio fosfato necessário à síntese de 1ATP. É importante notar que apenas 5,2% da energia de oxidação da glicose foram liberados ao fim da glicólise, permanecendo todo o restante na forma de piruvato. 
8) Cite os caminhos da molécula de piruvato. Explique porque em condições anaeróbicas o NADH precisa ser reoxidado?
 O piruvato formado na glicólise é metabolizado por três rotas catabólicas. Em organismos aeróbios ou em tecidos em condições aeróbias, a glicólise é apenas o primeiro estágio da degradação completa da glicose. O piruvato é oxidado, com a perda de seu grupo carboxil na forma de CO2, para gerar o grupo acetil da acetil-coenzima A, o grupo acetil é então completamente oxidado a CO2 no ciclo do ácido cítrico. 
 O segundo destino do piruvato é a sua redução a lactato por meio da fermentação láctica.
 A terceira rota principal do catabolismo do piruvato leva à produção de etanol. Em alguns tecidos vegetais e em certos invertebrados, protistas e microrganismos como levedura da fabricação da cerveja e do pão, o piruvato é convertido, em hipóxia ou condições anaeróbias, em etanol e CO2, um processo chamado de fermentação etanólica (alcoólica). 
 O NADH não pode ser reoxidado a NAD+, mas NAD+ é necessário como aceptor de elétron para a oxidação do piruvato. Sob essas condições, o piruvato é reduzido a lactato, recebendo os elétrons do NADH, dessa forma regenerando o NAD+ necessário para continuar a glicólise.
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS II
13) Quais as diferenças entre a via glicolítica e gliconeogênica?
A gliconeogênese e a glicólise não são vias idênticas correndo em direções opostas, embora compartilhem várias etapas, sete das 10 reações enzimáticas da gliconeogênese são o inverso das reações glicolíticas. No entanto, três reações da glicólise são essencialmente irreversíveis e não podem ser utilizadas na gliconeogênese. A conversão de glicose em glicose-6-fosfato pela hexocinase, a fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato pela fosfofrutocinase-1 e a conversão de fosfoenolpiruvato em piruvato pela piruvato-cinase. 
A glicólise é a inicial via metabólica através da qual a glicose é quebrada. Cada molécula de glicose é dividida em duas moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e duas moléculas de NAD. Já a gliconeogênese é essencialmente o reverso da glicólise, envolvendo a síntese de glicose a partir de duas moléculas de piruvato. A gliconeogênese ocorre principalmente no fígado e, em menor grau, nos rins. Durante os períodos de inanição dos carboidratos, como as condições de jejum, não há glicose suficiente para suprir as necessidades das células.

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