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depressao resumo e transtorno por uso de substancia 2023

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Resumo do Módulo - Depressão 
DEPRESSÃO e TRANSTORNO POR USO DE 
SUBSTÂNCIAS 
DELIRIUM 
 
RESUMO 
 Depressão é um transtorno mental bastante prevalente, sendo que o risco médio de 
ter depressão ao longo da vida é de 12%. 
 Fatores de risco: sexo feminino, adultos jovens, história familiar de depressão, 
neuroticismo (traço de personalidade caracterizado por baixa tolerância ao estresse e 
instabilidade emocional), baixa autoestima, início precoce de transtornos ansiosos, 
antecedente pessoal de depressão, abuso de substâncias, história de trauma 
psicológico, divórcio, baixo suporte social e baixo nível de escolaridade. 
 Critérios diagnósticos (DSM 5): pelo menos 2 semanas nas quais 5 dos seguintes 
sintomas estiveram presentes na maior parte do tempo, sendo que, necessariamente, 
um deles é humor deprimido ou anedonia (diminuição ou incapacidade de sentir 
prazer): humor deprimido, anedonia, alterações de peso e/ou apetite, insônia ou 
hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou falta de energia, sentimentos 
de inutilidade ou culpa excessiva, diminuição da capacidade de 
pensar/raciocinar/concentrar-se, pensamentos de morte ou ideação suicida. 
 Os sintomas causam prejuízo significativo e não são melhores explicados por efeitos 
de substâncias, por alguma condição médica ou por outros transtornos mentais, 
como esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, transtorno bipolar e outros 
transtornos psicóticos. 
 Na avaliação inicial, deve-se estabelecer boa aliança terapêutica com o paciente, 
obter dados de anamnese com paciente e com familiares, realizar exames psíquico, 
físico e neurológico. Obter dados sobre episódios depressivos no passado, bem 
como história de sintomas psicóticos, mania ou hipomania. Avaliar risco de suicídio 
e homicídio, além de grau de comprometimento social e ocupacional. 
 O diagnóstico é clínico e não são necessários exames complementares. No entanto, 
em geral, são solicitados exames a fim de excluir causas orgânicas e de se ter um 
painel bioquímico basal. Os exames solicitados na avaliação inicial são hemograma 
completo, TSH, T4L, creatinina, ureia, transaminases, coagulograma, glicemia de 
jejum, colesterol total e frações, triglicerídios, ácido fólico, vitamina B12, vitamina 
D: eletrocardiograma em indivíduos com mais de 45 anos e que utilizarão 
antidepressivos tricíclicos: sorologias, toxicológico e exames de neuroimagem são 
solicitados a depender da suspeita clínica. 
 Avaliar a gravidade do episódio depressivo: 
o Leve: poucos sintomas, em geral de baixa intensidade, causando sofrimento, 
mas manejável, ou seja, com pouco prejuízo social e ocupacional. 
o Moderado: comprometimento da capacidade para o trabalho ou estudos, os 
sintomas são intensos, mas não incapacitantes 
o Grave: incapacidade funcional (trabalho ou estudos), muitos sintomas, presença 
de sintomas psicóticos (como alucinações e delírios) ou de ideação suicida. 
 Realizar psicoeducação sobre a doença, informar quais tratamentos estão 
disponíveis e quais seus benefícios, riscos e possíveis efeitos colaterais. 
 Via de regra, dá-se preferência a Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina 
(ISRS), como sertralina e fluoxetina - em geral, são a primeira escolha. Orientar 
paciente que o efeito normalmente inicia-se ao redor de 2 semanas e, nos primeiros 
dias, pode ocorrer piora dos sintomas ansiosos. Caso, após 2 semanas, não houver 
resposta, aumentar a dose. Caso paciente não tolere os efeitos colaterais e estes não 
diminuírem, considerar trocar de antidepressivo. A dose do antidepressivo deve ser 
aumentada até a máxima permitida ou a máxima que o paciente tolerar. A escolha 
do antidepressivo pode também depender das comorbidades, da idade do paciente e 
de interações medicamentosas. 
 Depressão refratária: ausência de resposta a dois antidepressivos em monoterapia 
por dose e tempo adequados. Em geral, esses casos devem ser encaminhados ao 
especialista. 
 Após remissão dos sintomas, ou seja, 2 meses nos quais o paciente está 
assintomático, deverá ser mantido o antidepressivo na dose que foi necessária para 
remissão dos sintomas por 6 a 9 meses (fase de continuação). 
 Considerar profilaxia para paciente com dois ou mais episódios depressivos; para 
pacientes que apresentaram sintomatologia grave, como psicose e tentativa de 
suicídio, e idosos. Esta consiste em, após o término da fase de continuação, manter 
terapêutica antidepressiva por 2 anos ou mais. 
 Após fase de continuação, para casos nos quais não está indicada profilaxia, 
descontinuar gradativamente o antidepressivo durante, pelo menos, 4 semanas. 
 Indicar hospitalização quando houver falta de suporte social, quando o paciente 
estiver gravemente doente ou apresentar risco para si ou para os outros (ex.: 
sintomas psicóticos, ideação suicida e ideação homicida). Nesses casos, pode ser 
necessária internação involuntária. 
 Formas de terapêutica não medicamentosa incluem psicoterapias, 
eletroconvulsoterapia e estimulação magnética transcraniana. 
 
 
TRANSTORNO POR USO DE SUBSTÂNCIAS 
RESUMO 
 Os sintomas dos transtornos relacionados ao uso de álcool, tabaco e outras 
substâncias são caracterizados por perda do controle, prejuízo social, uso 
apesar dos riscos e pelo desenvolvimento de tolerância e abstinência. 
 A abstinência consiste em sintomas físicos e psíquicos que sucedem à cessação do 
uso crônico de uma droga de abuso. 
 A tolerância consiste na necessidade de quantidades progressivamente maiores da 
substância para adquirir a intoxicação ou efeito desejado, ou acentuada redução do 
efeito com o uso continuado da mesma quantidade da substância. 
 As intoxicações alcoólica e de outras substâncias (ex.: cocaína/crack e maconha) 
são situações comuns em pronto-atendimentos e podem ser distinguidas 
principalmente pela história clínica. 
 Na intoxicação por álcool, os sintomas dependem da alcoolemia. No início, ocorrem 
euforia e relaxamento. À medida que aumenta a concentração de álcool no sangue, 
ocorrem desinibição, perda da coordenação motora, ataxia e até coma. 
 Na intoxicação por cocaína, ocorrem euforia, inquietação, maior fluência verbal, 
aumento da autoconfiança e energia. Podem ocorrer ataques de pânico e sintomas 
psicóticos. 
 Na intoxicação por maconha, ocorrem relaxamento, euforia, aumento da congestão 
da conjuntiva, boca seca, lentificação do pensamento, alterações da sensopercepção 
e aumento do apetite, podendo ocorrer ataques de pânico e psicose. 
 Na intoxicação por opioide, ocorrem euforia/disforia, pupilas em miose, rubor na 
face, prurido, constipação e analgesia. Nas intoxicações graves, pode ocorrer 
depressão respiratória. 
 A Síndrome de Abstinência Alcoólica (SAA) consiste no aparecimento de sintomas 
característicos (podem ocorrer tremores, taquicardia, aumento da pressão arterial e 
diaforese) algumas horas após a redução ou a interrupção do uso de álcool. 
 A abstinência alcoólica pode evoluir com complicações, como convulsão tônico-
clônica generalizada (primeiras 48 horas) e delirium tremens (primeiras 72 horas), 
que consiste em um quadro de Síndrome de Abstinência Alcoólica (SAA) com 
confusão mental, flutuação de nível de consciência e psicose. 
 A abstinência de opioides se caracteriza por ansiedade, fissura, inquietude, alteração 
do humor (disforia), tremores, lacrimejamento, rinorreia, piloereção, diarreia, 
hipertensão e taquicardia. 
 Os exames laboratoriais têm utilidade limitada no diagnóstico dos transtornos 
relacionados ao uso de substância. Os exames toxicológicos podem ajudar na 
detecção do uso recente de substâncias. 
 O diagnóstico diferencial da síndrome de abstinência alcoólica (SAA) é bastante 
amplo. Devido a isso, é necessária uma avaliação clínica completa com realização 
de exames complementares, de acordo com os achados clínicos. 
 Em casos de delírio na abstinência alcoólica, outras causas
de delírios devem ser 
aventadas, não apenas delirium tremens. 
 O uso de neuroimagem (ressonância magnética) é útil para o diagnóstico de 
síndrome de Wernicke-Korsakoff. 
 O diagnóstico diferencial da intoxicação por cocaína deve excluir quadros clínicos 
que apresentam intensa liberação adrenérgica, quadros psiquiátricos (ansiedade, 
transtorno bipolar e esquizofrenia), intoxicação (outros estimulantes, por exemplo) e 
abstinência de outras substâncias (abstinência alcoólica e de opioides). 
 O tratamento das intoxicações alcoólicas na maior parte das vezes é suporte clínico. 
 O tratamento da síndrome de abstinência alcoólica (SAA) consiste no suporte 
clínico, e na administração de benzodiazepínicos e de tiamina parenteral, para 
prevenção de síndrome de Wernicke-Korsakoff. 
 O benzodiazepínico de escolha para tratamento da SAA é o diazepam, exceto, para 
os hepatopatas, em que a escolha é o lorazepam. 
 Os pacientes que apresentam sintomas leves de SAA, que conseguem tomar 
medicação por boca, não apresentam comorbidades clínicas ou psiquiátricas 
importantes e têm bom suporte social podem ser tratados ambulatorialmente com 
benzodiazepínicos por via oral. 
 O paciente que apresenta sintomas graves de SAA, com comorbidades graves e sem 
suporte social deve ser tratado em regime hospitalar. 
 O uso de diazepam endovenoso pode ser necessário em alguns casos de SAA e deve 
ser feito com retaguarda para parada respiratória. 
 A síndrome de Wernicke-Korsakoff ocorre em pacientes com deficiência de tiamina 
(que é bastante comum em alcoolistas) e se caracteriza classicamente pela tríade 
oftalmoplegia, ataxia e confusão mental. Deve ser tratada com reposição de tiamina 
via parenteral. 
 A síndrome de abstinência por opioide pode ser tratada por opioides de meia-vida 
longa, como a metadona e a buprenorfina. A clonidina pode ser utilizada para 
controle dos sintomas autonômicos. 
 Os quadros de intoxicação por substâncias que induzem sintomas psiquiátricos 
devem ser tratados sindromicamente. De forma geral, antipsicóticos são usados para 
sintomas como delírios, alucinações e paranoia, e benzodiazepínicos para sintomas 
ansiosos. 
 A intervenção breve é um modo para tratar pacientes com transtorno por uso de 
álcool leve. É útil também para sensibilizar pacientes com quadros mais graves a 
procurarem tratamento especializado. 
 O tratamento farmacológico dos transtornos por uso de álcool pode ser realizado 
com naltrexona, dissulfiram e topiramato. Deve ser reservado para pacientes com 
quadros moderados e graves. 
 O aconselhamento para tratamento ao tabaco envolve ajudar o paciente a parar de 
fumar, usando estratégias comportamentais e farmacológicas. 
 A Terapia de Reposição de Nicotina (adesivo, goma e pastilha) e o uso de 
psicofármacos (vareniclina, bupropiona e nortriptilina) podem ser usados para o 
tratamento farmacológico do tabagismo. 
 Não existem fármacos aprovados para o tratamento de transtorno por uso de cocaína 
e maconha. 
 OBS. 
 O paciente que apresenta síndrome de abstinência alcoólica (SAA) 
pode evoluir com quadro de delirium por abstinência alcoólica 
complicada, mais conhecido como delirium tremens, que ocorre mais 
tardiamente na evolução do quadro. Porém, o paciente com SAA 
também pode evoluir com delirium por outras causas, como 
encefalopatia de Wernicke, hematoma subdural (muito comum em 
etilistas), infecções, distúrbios hidroeletrolíticos, desidratação, etc. 
 A fissura ou “craving”, que consiste no desejo intenso de consumir uma 
substância, é um dos critérios para o diagnóstico de transtorno por uso de 
substância, de acordo com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Transtornos Mentais – quinta edição). Ela ocorre frequentemente nas 
abstinências de substâncias. 
 O diazepam é um benzodiazepínico utilizado para tratamento da síndrome de 
abstinência alcoólica (SAA) e não no transtorno por uso de álcool (abuso e 
dependência). 
 A vareniclina e os antidepressivos bupropiona e nortriptilina são opções para o 
tratamento farmacológico do tabagismo, assim como a terapia de reposição de 
nicotina (TRN). Já para os transtornos por uso de cannabis e cocaína, não há 
tratamentos farmacológicos aprovados. 
 
Durante o quadro de abstinência alcoólica é sim recomendada a reposição de 
vitamina B1 (tiamina). 
 
 
DELIRIUM 
 
RESUMO 
 Delirium é uma síndrome caracterizada por desatenção, confusão mental, oscilação 
de nível de consciência e desorientação no tempo e no espaço; pode cursar com 
diversos outros fenômenos, sobretudo de humor (desinibição comportamental, 
apatia e oscilações afetivas) e psicóticos (delírios e alucinações). 
 Alguns fatores de risco importantes são: idosos, pacientes com agressões prévias ao 
sistema nervoso central, demência e pós-operatório de grandes cirurgias. 
 Delirium se trata de síndrome de início agudo / subagudo e reversível, enquanto que 
demências, em geral, têm início insidioso e são irreversíveis; psicoses primárias, 
como esquizofrenia ou transtornos de humor como depressão - transtorno bipolar, 
não cursam com confusão mental e oscilações de nível de consciência. 
 É sempre imperativo identificar causas orgânicas do delirium (ex.: infecções, 
insuficiência renal, insuficiência hepática, distúrbios hidro eletrolíticos ou distúrbios 
ácido-base, pós-operatório e trauma), que, além de uma investigação básica padrão, 
é delineada caso a caso. 
 Classifica-se delirium em função da presença de agitação psicomotora / 
agressividade, psicose (hiperativo) ou de lentificação, sonolência, apatia (hipoativo) 
ou de ambos os grupos de fenômenos (misto). 
 Manejo não farmacológico deve ser feito a todo paciente com risco 
de delirium ou já com delirium instalado, como, por exemplo, uso apropriado de 
órteses (auditivas e visuais) e dentaduras; auxílio na orientação em espaço e 
tempo; respeito ao ciclo circadiano; minimização do uso de contenção física; 
auxílio na mobilidade e contato com familiares. 
 O cerne do tratamento do delirium é a correção da causa de base, orgânica. O 
manejo farmacológico é preferencialmente realizado com drogas antipsicóticas (ex.: 
haloperidol e risperidona) e deve ser usado em pacientes que oferecem risco a si, à 
equipe ou à implementação de aspectos importantes dos cuidados hospitalares. 
 Evitam-se benzodiazepínicos ou drogas anticolinérgicas. 
 Os benzodiazepínicos devem ser usados em situações específicas, como abstinência 
alcoólica e dos próprios benzodiazepínicos. 
 Delirium tremens é causado por grave abstinência alcoólica, sendo tratado 
eminentemente com benzodiazepínicos e/ou barbitúricos, enquanto 
que delirium anticolinérgico é causado por drogas anticolinérgicas (ex.: 
difenidramina, prometazina, paroxetina, antidepressivos tricíclicos, ciclobenzaprina 
e biperideno) sendo tratado com a suspensão delas e, eventualmente, com droga 
anticolinesterásica (ex.: rivastigmina). 
 Ocorrendo um sinal de disfunção de um órgão, é um marcador de gravidade. 
O delirium é fator de risco para declínio cognitivo nos meses a anos após sua 
incidência. Ele tem causa orgânica sempre. O delirium hipoativo tem pior prognóstico 
que delirium hiperativo. 
 Delirium é um sinal de gravidade, o melhor curso de ação em dúvidas diagnósticas é 
assumir sua presença. O diagnóstico é clínico. A investigação de causa orgânica é 
essencial, mas não confirma o diagnóstico. Esses exames têm indicações específicas. 
O delirium não é raro em adultos e seu diagnóstico não é de exclusão. 
 
 O TRATAMENTO DE DELIRIUM INCLUI IDENTIFICAR FATORES PREDISPONENTES E 
DESENCADEANTES PARA QUE O MESMO TENHA OCORRIDO.O tratamento de delirium 
é complexo e tais fatores ajudam a delinear estratégias individualizadas. EVIDÊNCIAS 
não sustentam que medicações quaisquer reduzem tempo de internação. O uso de 
medicações para controle de comportamento é a melhor indicação de tratamento
farmacológico com delirium no caso da falta de medidas não farmacológicas. 
 
 Em geral, medicações para controle comportamental não são necessárias pós alta 
hospitalar. 
 
Assinale a alternativa correta sobre Delirium. 
Trata- se de um marcador de gravidade em pacientes internados em hospitais clínicos. 
Resposta Ocorrendo um sinal de disfunção de um órgão, é um marcador de gravidade. 
O delirium é fator de risco para declínio cognitivo nos meses a anos após sua incidência. Ele 
tem causa orgânica sempre. O delirium hipoativo tem pior prognóstico 
que delirium hiperativo 
 
Assinale a alternativa correta sobre delirium. 
Diante de dúvida diagnóstica entre delirium e outras entidades clínicas, como depressão, 
recomenda-se que o diagnóstico de delirium seja preferido 
RESPOSTA Considerando que delirium é um sinal de gravidade, o melhor curso de ação 
em dúvidas diagnósticas é assumir sua presença. O diagnóstico é clínico. A investigação de 
causa orgânica é essencial, mas não confirma o diagnóstico. Esses exames têm indicações 
específicas. O delirium não é raro em adultos e seu diagnóstico não é de exclusão. 
 
Assinale a alternativa correta. 
O tratamento de delirium inclui identificar fatores predisponentes e desencadeantes para 
que o mesmo tenha ocorrido 
RESPOSTA. O tratamento de delirium é complexo e tais fatores ajudam a delinear 
estratégias individualizadas. Evidências não sustentam que medicações quaisquer reduzem 
tempo de internação. 
O uso de medicações para controle de comportamento é a melhor indicação de tratamento 
farmacológico em delirium no caso de falha de medidas não farmacológicas. 
 Em geral, medicações para controle comportamental não são necessárias após alta 
hospitalar.

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