Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NORMAS DE CONDUTA DO ACADÊMICO As Normas de Conduta devem ser observadas com a finalidade de unificar a postura dos acadêmicos durante a realização da prática pedagógica. Aspectos profissionais a serem observados: 1. Solicitar autorização do responsável pela Instituição Concedente (escola) para realização da prática, acertando questões pontuais, tais como: data, horário, departamento, processo e o ritmo da Instituição Concedente. 2. Realizar um momento de planejamento junto aos responsáveis pela instituição (visita prévia), incluindo detalhes sobre o momento da ação, tais como: postura, altura da voz, sala adequada, acústica da sala, necessidade deslocamento a alguma sala específica, uso de materiais, uso de recursos de som. 3. Apresentar/descrever a história que será contada e a atividade que pretende realizar para julgamento dos responsáveis/supervisores da instituição; tendo em vista a adequação e o bem- estar dos sujeitos envolvidos. 4. Não utilizar nenhum recurso sem prévia autorização da instituição/comunidade. 5. Procurar identificar as dificuldades para refazer suas estratégias. 6. Exercitar sua autoavaliação e ficar atento à receptividade de suas atividades. 7. Otimizar o tempo. 8. Respeitar a privacidade e a individualidade do local de realização do projeto. 9. Participar da rotina da Instituição Concedente, sem criar polêmicas. 10. Preservar sigilo das informações a que tiver acesso. 11. Promover e preservar a boa imagem dos acadêmicos e da Instituição UNIASSELVI. Aspectos humanos: 1. Ser assíduo(a) e pontual em todas as atividades de extensão. 2. Ter uma atitude receptiva, colaboradora e aberta a solicitações/adequações. 4. Vestir-se adequadamente. 5. Não fumar no ambiente de realização do projeto. 6. O celular deve ser mantido desligado durante a realização das atividades na Instituição Concedente. 7. Permite-se o uso do celular apenas nos casos em que este configura-se como recurso auxiliar às atividades previstas no projeto. 8. Dirigir-se de forma cordial a todas as pessoas. 9. Adotar postura adequada no que se refere à linguagem utilizada. Endereço da página: https://novaescola.org.br/conteudo/9644/8-passos-para-introduzir-ferramentas- digitais-na-sala-de-aula Publicado em NOVA ESCOLA 07 de Março | 2018 Tecnologia 8 passos para levar ferramentas digitais para sala de aula Muitos professores sentem dificuldade em lidar com programas e ferramentas, mas essa aprendizagem já está disponível Débora Garofalo As ferramentas digitais incentivam inovação, criatividade e inventividade por meio da experimentação – dando aos alunos a oportunidade de serem protagonistas de sua própria aprendizagem Foto: Getty Images Em nosso cotidiano, convivemos com a tecnologia nas atividades mais rotineiras, como usar um aplicativo de banco para pagar uma conta via celular ou enviar uma mensagem pelo WhatsApp. Essa mesma facilidade no uso de tecnologias deveria ser abraçada pela escola e pelos professores, que poderiam então fazer uso de ferramentas digitais em suas aulas. Para isso é necessário vencer algumas barreiras, como ausência de infraestrutura, conectividade e formação docente. Muitos professores sentem dificuldade em lidar com programas e ferramentas, pois só tiveram contato com tais tecnologias em sua fase adulta – bem diferente dos nossos alunos, que nasceram na era tecnológica e estão familiarizados com elas. Recentemente, uma iniciativa do movimento Todos Pela Educação, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Instituto Natura, Itaú BBA, Fundação Telefônica Vivo e Samsung foi saber o que pensam os professores brasileiros sobre o uso da tecnologia digital em sala de aula. Apesar das dificuldades com falta de recursos e equipamentos, eles foram unânimes em dizer que as tecnologias contribuem para o processo de ensino e aprendizagem e que para avançar o processo de introdução em sala de aula é necessário que as políticas públicas priorizem alguns pontos: https://novaescola.org.br/conteudo/9644/8-passos-para-introduzir-ferramentas-digitais-na-sala-de-aula http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/44166/o-que-pensam-os-professores-brasileiros-sobre-a-tecnologia-digital-em-sala-de-aula/ Ofertar melhores oportunidades de formação docente Assegurar uma melhor infraestrutura física Promover soluções tecnológicas que levem a rotina escolar e os desafios do dia-a-dia. Esse é um assunto que gera muito debate. Em NOVA ESCOLA, muitos educadores já se manifestaram para enumerar as dificuldades em utilizar meios digitais de forma efetiva em sala de aula. Compartilho desses desafios e acredito que este é o maior entrave para que os avanços destas ferramentas sejam incluídos no dia a dia escolar. Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, BNCC, que traz o uso das tecnologias como uma das competências de ensino, estamos próximos de garantir recursos necessários, principalmente formação para que professores estreitem os laços com as tecnologias. Mas é possível? Eu acredito que sim e a seguir enumero oito passos para agregar essas ferramentas na sala de aula: Conheça Compreenda recursos e softwares que podem ser incorporados a sua rotina escola. Google Drive e Google Sala de Aula são gerenciadores que permitem realizar trabalhos colaborativos, permitindo que vários documentos possam ser vistos e comentados por um grupo – com acesso inclusive por celular. É possível gerenciar pesquisas e aplicar avaliações tornando as aulas mais atrativas e dinâmicas. Explore Muitas ferramentas digitais promovem novas formas de realizar uma prática pedagógica e explorar habilidades e competências diversas. Produção de vídeos, fotos, podcasts, slides e blogs. São ferramentas que podem ser usadas pelo celular, computador ou tablet e que enriquecem as aulas – por permitir dinamismo e também vivência. Uma aula pode ganhar muito com exibição de vídeos curtos ou fotos feitas pelos próprios alunos. Planeje Projete atividades em que a experimentação da aprendizagem esteja presente, valorizando o aluno no centro do processo de ensino e fazendo do professor o mediador dessa construção. Que tal criar um espaço maker, com materiais que são reaproveitados? Ao estabelecer espaços colaborativos dentro da sala de aula, o aluno pode inventar, criar e usar recursos diferentes para a resolução de problemas. Para criar um espaço maker, você precisará de algumas ferramentas, como chave de fenda, ferro de solda, tesoura, canetas, uma mesa, materiais de sucata e muita mão na massa para criar junto aos alunos. Insira O foco da educação hoje está no desenvolvimento de competências e habilidades. Aproveite para inserir as redes sociais em suas aulas, expandindo o aprendizado e dando espaço a um ensino mais personalizado. Edmodo, Blogger, Twitter e Instagram são redes sociais que permitem interação, personalização e a possibilidade de realizar trabalhos que expressem mais a vivência e a visão do aluno. Incentive Use e abuse das ferramentas de pesquisa na Internet. Nossos alunos necessitam de orientação em relação ao uso, como símbolos e palavras chaves. Indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam trabalhos com informação de qualidade e confiabilidade. Aproveite para abordar ainda assuntos como Segurança da Internet e Cyberbullying. https://cartilha.cert.br/seguranca/ https://www.internetsegura.pt/riscos-e-prevencoes/cyberbullying Crie Estimule o contato com softwares (programas) autorais e a produção de trabalhos colaborativos. Movie Maker, Audacity e Gimp são exemplos de programas que permitem realizar diversos tipos de trabalho, além de serem gratuitos. Estimule Traga o mundo imaginário dos alunos para a sala de aula, propiciando a produção de games e estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação. O Scratch é um programa recomendável e pode ser trabalhado de forma offline. Compartilhe Propicie momentos para compartilhar as atividades realizadas, incentivando os alunos a produzirseus próprios textos em formatos distintos. Eles poderão criar textos a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias e você pode ensiná-los a mencionar de maneira correta o crédito de autores e fontes pesquisadas. As ferramentas digitais podem ser usadas como um grande propulsor à inovação, criatividade e inventividade por meio da experimentação – dando aos alunos a oportunidade de serem protagonistas, autorais e construtores da sua própria aprendizagem. Muitas ferramentas acima, oferecem oportunidade de compartilhar os seus trabalhos, então aproveite ainda esses recursos para mostrar sua experiência a outros professores. E você, querido professor, como costuma inserir ferramentas digitais em suas aulas? Conte aqui nos comentários! Vamos aproveitar esse espaço oferecido pela Nova Escola para compartilhar experiências e práticas docentes. Um abraço, https://windows-movie-maker.br.uptodown.com/windows https://audacity.br.uptodown.com/windows https://gimp.br.uptodown.com/windows https://scratch.mit.edu/projects/12059990/ SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI LTDA Recredenciado pela Portaria nº 763, de 18 de setembro de 2020, publicada no DOU de 21 de setembro de 2020, seção 1, página 119. Rua Doutor Pedrinho, N 79 - Bairro Rio Morto - CEP 89082-262 - Indaial/SC Site: uniasselvi.com.br CARTA DE APRESENTAÇÃO Senhor(a), Apresentamos a V.S.ª o(a) acadêmico(a) ______________________________, matrícula __________________, regularmente matriculado(a) no semestre __________, do curso de _____________________________________________________________ do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, matriculado na disciplina ______________________________________________________________________ que é um componente curricular obrigatório. Agradecemos antecipadamente a oportunidade dada ao(à) nosso(a) acadêmico(a) e nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos através do contato do polo de apoio presencial: _______________________________________________________. Atenciosamente, ___________________________________________ Tutor Externo/Gestor do Polo Loca e data: _______________________, _______ de ________________ de ______. SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI LTDA Recredenciado pela Portaria nº 763, de 18 de setembro de 2020, publicada no DOU de 21 de setembro de 2020, seção 1, página 119. Rua Doutor Pedrinho, Nº 79 - Bairro Rio Morto - CEP 89082-262 - Indaial/SC Site: uniasselvi.com.br DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO Instituição de Ensino Razão Social: Sociedade Educacional Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI CNPJ: 01.894.432/0001-56 Endereço: Rua Doutor Pedrinho, nº 79 Bairro: Rio Morto Cidade: Indaial Estado: SC CEP: 89082-262 Fone: (47) 3281-9000 Acadêmico Acadêmico(a): Matrícula: Curso: Turma: Disciplina: Fone: Unidade Concedente / Ambiente Escolar Razão Social: CNPJ: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Fone: Professor ou Gestor do Ambiente Escolar Nome Completo: CPF: Com base na Resolução CNE/CP Nº2, de 20 de dezembro de 2019, que “Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação)”, declaro para os devidos fins que o(a) acadêmico(a) identificado acima esteve presente nesta unidade concedente no período de ______________________________________________________________________. _________________________________ _________________________________ Instituição Concedente (Assinatura e Carimbo) Acadêmico(a) Loca e data: _______________________, _______ de ________________ de ______. FORM 0017 Versão 1.0 ORIENTAÇÕES SOBRE OBSERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR E REGISTROS DE IMAGENS FORM 0017 Versão 1.0 Ambiente escolar e a observação Acadêmico, após apresentar-se na instituição escolhida, é o momento de realizar a observação do ambiente escolar. FORM 0017 Versão 1.0 Nesse material, você encontrará orientações que devem ser seguidas para atingir o objetivo da disciplina. Lembre-se que, durante a observação, será necessário realizar um registro fotográfico (ou mais de um) que representa a profissão que você atuará quando formado, e que servirá como base para a elaboração do mapa conceitual. *É importante que este registro fotográfico esteja vinculado ao tema da disciplina. FORM 0017 Versão 1.0 O que observar no ambiente escolar? FORM 0017 Versão 1.0 Seu olhar deve estar voltado para conhecer alguns detalhes da profissão escolhida e do ambiente em que atuará quando formado. Para isso, elencamos alguns objetivos que servirão de base para suas observações no ambiente escolar: • Observar o trabalho de um professor/gestor que atue na área do seu curso e o seu local de trabalho. • Identificar as ferramentas utilizadas no dia a dia do professor/gestor (como: plano de aula, diário, registros avaliativos, livro didático, outros recursos didáticos ou tecnológicos). • Perceber a atuação do professor/gestor nas diferentes atividades escolares (como: saídas a campo, conselhos de classe, reuniões, recreio assistido, projetos interdisciplinares). Todas estas percepções podem ser registradas em fotografias. Veja bem: seu olhar pode focar o objeto ou a situação em si, mas seu olhar pode, também, ser subjetivo. Ou seja, você pode ter um olhar próprio sobre determinado objeto ou determinada situação. Sua fotografia vai mostrar o seu olhar! FORM 0017 Versão 1.0 Postura Ética e Profissional em ambiente escolar FORM 0017 Versão 1.0 A postura ética e profissional deve ser praticada durante o período de visita no ambiente escolar. É um momento de autoavaliação, cuja principal preocupação deve ser a aproximação cada vez maior entre “o que eu digo e o que eu faço”, entre “o que pareço ser e o que realmente sou”. FORM 0017 Versão 1.0 Aspectos profissionais a serem observados: • Solicitar autorização do responsável pelo ambiente escolar para realização da atividade. • Planejar as ações, observando os horários e o ritmo do ambiente escolar. • Exercitar sua autoavaliação. • Ficar atento à receptividade de suas atividades. • Observar com atenção e registrar. • Otimizar o tempo. • Respeitar a privacidade e a individualidade do ambiente escolar. • Preservar sigilo das informações a que tiver acesso. • Aplicar seu roteiro de entrevista com o seu responsável indicado na escola. • Promover a imagem dos acadêmicos e da Instituição UNIASSELVI. Aspectos humanos a serem observados: • Ser assíduo e pontual em todas as atividades da disciplina. • Ter atitude receptiva e colaboradora. • Vestir-se adequadamente. • Não fumar no ambiente escolar. • Utilizar o celular somente para o registro fotográfico. O celular deve ser mantido no silencioso quando o aluno estiver no local e horário do espaço escolar. • Dirigir-se de forma cordial a todas as pessoas. • Aplicar atitudes de bom senso. • Adotar postura adequada no que se refere à linguagem utilizada, não usar gírias. FORM 0017 Versão 1.0 Observando e registrando Regramentos para realizar seus registros! FORM 0017 Versão 1.0 Ao fotografar espaços da instituição, evite fazer registros nos quais estudantes e/ou professores possam ser identificados. ✓ Há a Autorização de Uso de Imagem para Adultos, que pode ser usada para professores, gestores e/ou outros funcionários da escola e deve ser assinada pela própria pessoa fotografada. ✓ Há a Autorização de Uso de Imagem para Menores, que deve ser assinada pelos pais ou responsáveis. Para evitar quaisquer problemas, sugere- se fazer registros em que as pessoas estejam de costas ou em que o rosto não esteja nítido. Caso considere importante fazer registros em que apareçam algumas pessoas, deve-se solicitar a elasque assinem uma autorização. FORM 0017 Versão 1.0 Registro fotográfico O ambiente escolar a partir o seu olhar! FORM 0017 Versão 1.0 A foto precisa ser pensada e planejada dentro das especificidades da disciplina em questão e apresentar relação com o mapa conceitual que você elaborará posteriormente. Lembre-se que a foto é o centro do mapa conceitual. Portanto, ela deve ser representativa da profissão escolhida por você e do ambiente em que atuará quando formado. Nesse sentido, apresentamos alguns exemplos para que você se inspire no momento de planejar, fotografar e estabelecer reflexões sobre o que visualizou. FORM 0017 Versão 1.0 Exemplo1: • Se optar pela observação do contexto escolar, é possível direcionar sua atenção a uma concepção de professor como mediador na construção de conhecimentos e não como alguém cujo papel seja repassar conteúdos. Dessa forma, procure fazer fotos que sejam capazes de demonstrar tal concepção. • A partir dessa imagem central, você poderá desenvolver os conceitos mais relevantes em relação a tal concepção, como: mediação, aluno ativo, protagonismo, colaboração, etc. Fonte: Disponível em: <https://elements.envato.com/pt-br/a-group-of-small-school-kids-with-teacher-sitting--3DPHZNK>. Acesso em: 16 jan. 2023. FORM 0017 Versão 1.0 • Se, por outro lado, a escola na qual você faz suas observações dispõe de uma organização do espaço físico e das metodologias de ensino que remetem a uma educação mais tradicional, procure realizar registros que demonstrem isso. • Partindo dessa imagem central, você poderá recuperar em seu mapa conceitual reflexões e conceitos mais relevantes que remetam a ela: a concepção de educação implícita, a concepção de sujeito, os tipos de avaliação predominantes, as metodologias de ensino tradicionais que aparecem etc. Exemplo 2: Fonte: Disponível em: <https://elements.envato.com/pt-br/group-of-teenage-students-in-protective-masks-carr-2JCPANX>. Acesso em: 16 jan. 2023. FORM 0017 Versão 1.0 Exemplo 3: • A escola observada possui acesso a Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação em sala de aula? Como esses recursos são usados? • Tendo essa imagem como central, você poderia discutir, através do seu mapa conceitual, os conceitos mais relevantes em relação ao que se visualiza, como: tecnologia na educação, autonomia e protagonismo do aluno, metodologias ativas, colaboração etc. • Observe também que foi utilizado um recurso que ofusca a imagem das pessoas (exceto a primeira), impedindo sua identificação. Pode ser uma alternativa interessante para realização dos seus registros, uma vez que mostra o que é relevante para a ideia central a ser desenvolvida e evita problemas quanto aos direitos de uso de imagem. Fonte: Disponível em: <https://elements.envato.com/pt-br/little-girl-e-learning-on-laptop-in-the-classroom--TBLETEK>. Acesso em 16 jan. 2023. FORM 0017 Versão 1.0 Agora cabe a você decidir o registro que melhor representa a sua experiência ou reflexão dentro da temática da disciplina. FORM 0017 Versão 1.0 “Não basta saber, é preciso saber fazer” INSTRUMENTO PARTICULAR DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SOM E IMAGEM Nome: , nacionalidade: , estado civi: , profissão: , inscrito(a) no CPF sob o nº . . - e portador(a) do RG nº , residente e domiciliado , na cidade de , estado , responsável legal do menor: Nome do menor: , nacionalidade: , estado civi: , profissão: , inscrito(a) no CPF sob o nº . . - e portador(a) do RG nº , residente e domiciliado , na cidade de , estado , AUTORIZA: CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI, mantido pela Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ-MF sob nº 01.894.432/0001-56, com sede na BR-470, KM 71, nº 1040, Bairro Benedito, na cidade de Indaial, Estado de Santa Catarina, neste ato representado pelo Sr. Paulo de Tarso Pires de Moraes, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador do RG nº 3771924 SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº 697.530.081-04 e Sr. Ozinil Martins de Souza, brasileiro, solteiro, reitor, portador do RG nº 3010729031 e inscrito no CPF sob o nº 004.283.619-00, o uso de som e imagem, com direito exclusivo de poder editar, publicar e comercializar, por meios impressos ou eletrônicos, em todo o âmbito nacional, nos seguintes termos: - Declara estar ciente que a imagem e o som feitos poderão ser reproduzidos e transmitidos em número ilimitado de vezes e por tempo indeterminado, por qualquer meio de comunicação existente, através de todas as formas de transporte de sinal, abrangendo plataformas analógicas ou digitais, com atributos de interatividade, ou não, “Não basta saber, é preciso saber fazer” internet e/ou Telefonia, fixa ou móvel, bem como impressos ou on-line, sem que seja devida qualquer remuneração. - Concorda que pertence exclusivamente à UNIASSELVI os direitos autorais sobre o projeto gráfico-visual que esta desenvolver, por si ou por terceiros contratados para tal fim, para a OBRA, podendo dispor de tal matéria a seu critério, para esta ou para outras edições de qualquer obra ou material, inclusive para fins publicitários. - Tenho ciência de que o som e imagem por mim cedidos serão utilizados exclusivamente pela UNIASSELVI, que a seu critério poderá cedê-las ou comercializá-las, e a quem também competirá o direito de tomar as medidas judiciais e/ou extrajudiciais cabíveis para impedir a utilização indevida da imagem por terceiros. , / / . SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA Ciente das minhas obrigações: Responsável Legal do Menor “Não basta saber, é preciso saber fazer” INSTRUMENTO PARTICULAR DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SOM E IMAGEM Nome: , nacionalidade: , estado civil: , profissão: , inscrito(a) no CPF sob o nº . . - e portador(a) do RG nº _, residente e domiciliado no endereço: , na cidade de , estado: ; AUTORIZA: CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI, mantido pela Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ-MF sob nº 01.894.432/0001-56, com sede na BR-470, KM 71, nº 1040, Bairro Benedito, na cidade de Indaial, Estado de Santa Catarina, o uso de som e imagem, com direito exclusivo de poder editar, publicar e comercializar, por meios impressos ou eletrônicos, em todo o âmbito nacional, nos seguintes termos: - Declara estar ciente que a imagem e o som feitos poderão ser reproduzidos e transmitidos em número ilimitado de vezes e por tempo indeterminado, por qualquer meio de comunicação existente, através de todas as formas de transporte de sinal, abrangendo plataformas analógicas ou digitais, com atributos de interatividade, ou não, internet e/ou Telefonia, fixa ou móvel, bem como impressos ou on-line, sem que seja devida qualquer remuneração. - Concorda que pertence exclusivamente à UNIASSELVI os direitos autorais sobre o projeto gráfico-visual que esta desenvolver, por si ou por terceiros contratados para tal fim, para a OBRA, podendo dispor de tal matéria a seu critério, para esta ou para outras edições de qualquer obra ou material, inclusive para fins publicitários. - Tenho ciência de que o som e imagem por mim cedidos serão utilizados exclusivamente pela UNIASSELVI, que a seu critério poderá cedê-las ou comercializá-las, e a quem “Não basta saber, é preciso saber fazer” também competirá o direito de tomar as medidas judiciais e/ou extrajudiciais cabíveis para impedir a utilização indevida da imagem por terceiros. , / / . SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA Ciente das minhas obrigações: Título/Função: Entrevistas Prát ica Pedagógica: Estratégias Educac ionais Inovadoras Entrevista A disciplina de “Prática Pedagógica: Estratégias Educacionais Inovadoras” tem alguns desafios, entre eles: - A elaboraçãode um Roteiro de Entrevista, composta por no mínimo dez questões. - A Entrevista é realizada com um profissional da área da educação (professor ou gestor educacional ). Entrevista O processo de criação e interação com o entrevistado, irá fornecer os subsídios necessários, para a construção e reflexão sobre o tema da disciplina: Estratégias Educacionais Inovadoras. A partir das respostas dos entrevistados, cada equipe de acadêmicos irá discutir e refletir sobre as respostas, chegando a conclusões. O mapa conceitual será elaborado a partir da discussão e conclusões que os acadêmicos realizaram em cada grupo, sobre as respostas das entrevistas, o registro fotográfico e a observação no ambiente escolar. Mas o que é uma entrevista? É a interação entre pesquisador e entrevistado com o objetivo de coletar dados importantes sobre um assunto. Este método científico, permite ao entrevistador (pessoa que realiza as perguntas) conhecer um pouco mais sobre o problema em questão e buscar respostas, conceitos ou ideias pela ótica e percepção do entrevistado (pessoa que responde ao questionário). É uma ferramenta utilizada na coleta de dados e informações específicas de um conteúdo ou assunto. No caso dessa disciplina, será importante para compreender o ambiente escolar e a profissão por meio das percepções do entrevistado. Etapas de uma entrevista: 1 – Escolha de um profissional a ser entrevistado 2 – Construção de um roteiro de entrevista 3 – Preparação da entrevista 4 – Realização da entrevista 5 – Análise das respostas da entrevista Vamos conhercer mais sobre cada uma dessas etapas? 1° Etapa - Escolha do entrevistado • O acadêmico deverá escolher um professor ou gestor educacional para realizar a entrevista. A entrevista é obrigatória e individual, cada acadêmico deverá realizar a sua entrevista com um profissional de educação. • Algumas sugestões para a escolha: 1 – Um professor que tenha feito parte da sua formação e que você admira muito. 2 – Um professor/gestor que atua em uma escola que é referência em qualidade de educação na sua cidade. 3 – Um professor/gestor que tenha recebido um prêmio em educação na sua cidade. 4 – Escolha uma escola que você queira conhecer mais e entreviste um dos professores/ gestores desta escola. 1° Etapa - Escolha do entrevistado • A escolha do entrevistado é muito importante, pois as respostas da entrevista vão ser os dados qualitativos para a análise e reflexão sobre o tema dessa disciplina. • Após escolher o entrevistado, entre em contato com ele e: 1 – Identifique-se e explique o motivo da entrevista 2 – Verfique se ele aceita participar da entrevista 3 – Encaminhe o Termo de Consentimento, solicite sua leitura e assinatura. 3 – Combine com ele o horário e local da entrevista, assim como, estipule uma prévia da duração da entrevista (por exemplo: no máximo 1hora). 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista • Há três tipos de entrevistas: ➢ Entrevista estruturada ➢ Entrevista não estruturada ➢ Entrevista semiestruturada Nós vamos utilizar somente a entrevista estruturada ou a semiestruturada 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista ➢ Entrevista estruturada • O acadêmico/pesquisador desenvolve um roteiro com perguntas previamente planejadas. • Durante a entrevista, o acadêmico/pesquisador realiza somente aquelas perguntas que estão definidas no roteiro. • Esse tipo de entrevista possibilita a comparação das respostas entre diferentes entrevistados. • Exemplos de entrevistas estruturadas: pesquisas dos censos do IBGE, pesquisas de opinião e pesquisas eleitorais. 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista ➢ Entrevista semiestruturadas • O acadêmico/entrevistador segue um roteiro de perguntas previamente estabelecido. • O acadêmico/entrevistador pode, ainda, combinar com perguntas espontâneas que podem surgir apenas no momento da entrevista, criando perguntas adicionais aquelas estabelecidas no roteiro prévio. • O acadêmico/entrevistador deve ficar atento para dirigir a discussão para o assunto que interessa à pesquisa. • A grande vantagem da entrevista semiestruturada é a chance de maior proximidade e de maior interação entre o acadêmico/entrevistador e a pessoa entrevistada. Esse é o tipo de entrevista mais adequado para os objetivos da nossa disciplina. 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista ➢ Sugestões de perguntas: Elaborar perguntas que permitam respostas sejam mais objetivas, focado sobre dados acerca da Formação do Profissional e Experiência Profissional. Por exemplo: • Há quanto tempo você trabalha nesse colégio/escola? • No semestre atual em quantas turmas você ministra aula? • Qual é a sua formação? 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista ➢ Sugestões de perguntas: Elaborar perguntas abertas que direcionem respostas explicativas, reflexivas que demonstrem a opinião ou conhecimento do entrevistado sobre a profissão. Por exemplo: • Quais as principais habilidades que um professor de Ensino Fundamental precisa ter e por que você pensa dessa maneira? • Quais são os recursos tecnológicos mais adequados para se utilizar nas aulas e por quais motivos? • Explique de que forma um professor pode aplicar na rotina escolar o que preconiza a BNCC? 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista • Chegou o momento de elaborar o roteiro de entrevista. O que é necessário considerar nesse roteiro: • Deverá elaborar uma entrevista semiestruturada • Deverá ter no mínimo dez perguntas definidas previamente (conforme já orientado anteriormente) • As perguntas devem considerar o tema da disciplina • As perguntas devem considerar os eixos do mapa conceitual 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista • Considere os eixos do mapa conceitual e elabore as perguntas sobre esses assuntos: 1º eixo: Profissional da área - Local de trabalho/áreas de atuação 2º eixo: Ferramentas de uso do profissional docente e/ou do gestor educacional (como exemplo: plano de aula; diário; registros avaliativos; livro didático, outros recursos didáticos ou tecnológicos) 3º eixo: Competências/Habilidades profissionais 4º eixo: Perspectivas do futuro profissional 2° Etapa – Elaboração do roteiro de entrevista • Verifique em sua Trilha de Aprendizagem o Modelo para o Roteiro de Entrevista. • Os próximos slides explicam esse Modelo. Caro acadêmico(a)! Antes de iniciar a entrevista com o profissional da área da educação, apresente o objetivo da entrevista. Não esqueça de preencher os dados referentes a sua identificação. E a seguir os dados da escola e do profissional entrevistado. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O • Você deve criar no mínimo 10 questões relacionadas com a temática da disciplina. • As questões elaboradas deverão possibilitar respostas explicativas e contextualizadas e não apenas as opções “sim e não”. Não serão aceitos questionários (questões de assinalar a resposta em alternativas). R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na primeira parte da entrevista (questões 1 a 2) você pode pensar e elaborar questões ligadas a: dados de identificação do profissional entrevistado (formação acadêmica; experiência profissional; atualização profissional). R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Para começarmos nossa ent rev is ta , qua l é a sua fo rmação acadêmica? - Qua l é o tempo de exper iênc ia na docênc ia? R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na segunda parte da Entrevista (Questões 3 a 5) você pode pensar e elaborar questões relacionadas a recursos didáticos e estratégias educacionais; uso de tecnologias e recursos inovadores na educação; conhecimento sobre novas metodologias de ensino. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Qua is são os recursos d idá t i cos que você mais u t i l iza em suas au las? Exp l ique os mot ivos . - Você já u t i l i zou um recurso inovador em suas au las? Se s im, qua l fo i o recurso e os desaf ios encont rados? Se a respos ta fo r não , exp l ique o mot ivo . R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na terceira parte da Entrevista (Questões 6 a 8) você pode pensar e elaborar questões relacionadas as competências e habilidades profissionais de um professor e/ou gestor educacional. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Qua is são as hab i l i dades mais impor tan tes para um pro fessor desenvo lver no decor re r da sua fo rmação? - Qua is são as suas hab i l i dades de maior des taque? - Qua is são as competênc ias necessár ias para um pro fessor desenvo lve r uma educação de qua l idade? Exp l ique . R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na quarta parte da Entrevista (Questões 9 a 10) você pode pensar e elaborar questões relacionadas as perspectivas futuras para o profissional da educação. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Como você v isua l i za a educação num cenár io fu tu ro? - Que metodo log ias de ens ino poderão ser ma is u t i l i zadas por um pro fessor no fu tu ro? Exp l ique . - Qua is aspec tos você cons idera impor tan tes para a fo rmação de um fu tu ro pro fessor? 3° Etapa – Preparação da entrevista • Combine um dia e horário com o professor ou gestor para realizar a entrevista. • Entre em acordo com o entrevistado sobre o local que será realizada a entrevista: será presencialmente? Será por vídeo chamada? Utilizando qual aplicativo? • Se for necessário gravar a entrevista, o entrevistado precisa dar permissão para essa gravação de vídeo ou áudio, combine previamente com ele. • Lembre-se de escolher um local adequado para a entrevista, com pouco ruídos, por exemplo. 3° Etapa – Preparação da entrevista • Relembre novamente ao entrevistado sobre o objetivo da entrevista. • Lembre-se de apresentar e solicitar a assinatura do Termo de Consentimento. • Antes de ir para a entrevista, releia o roteiro de perguntas e prepare o material para realizar as anotações ou a gravação. • Prepare o material para registrar a entrevista: folha e caneta para anotar as respostas do entrevistado; um gravador ou outro aparelho para a realizar a gravação. Lembrem-se que a gravação deve ser combinada previamente com quem será entrevistado e este deverá assinar o Termo de Consentimento. 4° Etapa – Durante a entrevista • Esteja pontualmente no local e horário combinado com o entrevistado. • Seja cordial, se apresente novamente e garanta que haverá sigilo e uso ético das respostas fornecidas durante a entrevista. • Registre a entrevista: escrevendo as respostas do entrevistado, gravando um áudio ou um vídeo. 4° Etapa – Durante a entrevista • Esteja focado nesse momento da entrevista, prestando atenção em cada detalhe da resposta do entrevistado. • Se a entrevista for gravada em áudio e/ou vídeo é importante que o entrevistado, no momento final, fale que permitiu a gravação e divulgação desse material. • Este momento de conhecimento é único e você pode aprender inúmeras coisas com o professor ou gestor educacional convidado para a entrevista. 4° Etapa – Durante a entrevista • Observe as oportunidades para inserir novas perguntas sobre o tema da disciplina, além daquelas elaboradas no roteiro inicial. • Deixe o entrevistador confortável para responder aos questionamentos, não julgue as respostas fornecidas. • Perguntar ao entrevistado se ele ainda gostaria de comentar sobre mais algum assunto que não tenha sido tratado e que tenha relação com o objetivo da entrevista. • Ao final, agradeça ao entrevistado por sua disponibilidade em participar e por compartilhar seu conhecimento e experiências. 5° Etapa – Análise da entrevista • Chega o momento de compreender e analisar os dados obtidos pelas respostas do profissional (professor ou gestor). • Estas informações serão importantes no Registro Fotográfico, na construção do Mapa Conceitual, na Socialização e Portfólio. • Reúna-se com os demais integrantes da sua equipe e analisem as respostas das entrevistas. • Observem e anotem as semelhanças e as divergências entre as respostas dos entrevistados. • Separem as repostas por subtemas/eixos. • Discutam sobre as respostas, reflitam e cheguem a conclusões. • Após concluir todas as etapas de preparação e realização da entrevista, assim como, a análise das respostas, você avança para a próxima etapa da disciplina: a elaboração do Mapa Conceitual! • Insira o roteiro da Entrevista e as respostas do entrevistado no Portfólio da disciplina. • Caso, tenha gravado um vídeo, você pode postar o vídeo no YouTube (com opção de privacidade “Não Listado”) ou no OneDrive para conseguir gerar um link . • Disponibilize em seu portfólio o link de acesso a gravação. Em casos de dúvida, entre em contato com a tutoria interna (professor de disciplina e tutores internos) pelo AVA e/ou com o seu tutor de turma (tutor externo) Bom trabalho! Roteiro de Entrevista Comentado Prát ica Pedagógica Caro acadêmico(a)! Antes de iniciar a entrevista com o profissional da área da educação, apresente o objetivo da entrevista. Não esqueça de preencher os dados referentes a sua identificação. E a seguir os dados da escola e do profissional entrevistado. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O • Você deve criar no mínimo 10 questões relacionadas com a temática da disciplina. • As questões elaboradas deverão possibilitar respostas explicativas e contextualizadas e não apenas as opções “sim e não”. Não serão aceitos questionários (questões de assinalar a resposta em alternativas). R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na primeira parte da entrevista (questões 1 a 2) você pode pensar e elaborar questões ligadas a: dados de identificação do profissional entrevistado (formação acadêmica; experiência profissional; atualização profissional). R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Para começarmos nossa ent rev is ta , qua l é a sua fo rmação acadêmica? - Qua l é o tempo de exper iênc ia na docênc ia? R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na segunda parte da Entrevista (Questões 3 a 5) você pode pensar e elaborar questões relacionadas a recursos didáticos e estratégias educacionais; uso de tecnologias e recursos inovadores na educação; conhecimento sobre novas metodologias de ensino. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Qua is são os recursos d idá t i cos que você mais u t i l i za em suas au las? Exp l ique os mot ivos . - Você já u t i l i zou um recurso inovador em suas au las? Se s im, qua l fo i o recurso e os desaf ios encont rados? Se a respos ta fo r não , exp l ique o mot ivo . R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na terceira parte da Entrevista (Questões 6 a 8) você pode pensar e elaborar questões relacionadas as competências e habilidades profissionais de um professor e/ou gestor educacional. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Qua is são as hab i l i dades mais impor tan tes para um pro fessor desenvo lver no decor re r da sua fo rmação? - Qua is são as suas hab i l i dades de maior des taque? - Qua is são as competênc ias necessár ias para um pro fessor desenvo lve r uma educação de qua l idade? Exp l ique . R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O Na quarta parte da Entrevista (Questões 9 a 10) você pode pensar e elaborar questões relacionadas as perspectivas futuras para o profissional da educação. R O T E I R O D E E N T R E V I S TA C O M E N TA D O EXEMPLOS DE QUESTÕES: - Comovocê v isua l i za a educação num cenár io fu tu ro? - Que metodo log ias de ens ino poderão ser ma is u t i l i zadas por um pro fessor no fu tu ro? Exp l ique . - Qua is aspec tos você cons idera impor tan tes para a fo rmação de um fu tu ro pro fessor? • Em casos de dúvida, entre em contato com o seu tutor da turma ou com a tutoria interna (professor de disciplina e tutores internos) pelo AVA. Bom trabalho! CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI ROTEIRO DE ENTREVISTA 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 IDENTIFICAÇÃO ACADÊMICA Nome do(a) acadêmico(a): ................................................................................... Curso: ................................................................................................................... Disciplina: ............................................................................................................. Nome do Tutor: ..................................................................................................... 1.2 DADOS RELACIONADOS À ENTREVISTA Escola selecionada: .............................................................................................. Entrevistado (nome/assinatura): ........................................................................... Função do entrevistado: ....................................................................................... Data: ..................................................................................................................... 2. ROTEIRO DE ENTREVISTA QUESTÃO 1: Você pode pensar e elaborar questões ligadas a: Dados de identificação do profissional entrevistado (Formação acadêmica; Experiência profissional; Atuação profissional). Resposta: QUESTÃO 2: Você pode pensar e elaborar questões ligadas a: Dados de identificação do profissional entrevistado (Formação acadêmica; Experiência profissional; Atuação profissional). Resposta: QUESTÃO 3: Você pode pensar e elaborar questões ligadas a recursos didáticos e estratégias educacionais; uso de tecnologias e recursos inovadores na educação; conhecimento sobre novas metodologias de ensino. Resposta: CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI QUESTÃO 4: Você pode pensar e elaborar questões ligadas a recursos didáticos e estratégias educacionais; uso de tecnologias e recursos inovadores na educação; conhecimento sobre novas metodologias de ensino. Resposta: QUESTÃO 5 Você pode pensar e elaborar questões ligadas à carreira, desenvolvimento pessoal, profissional, desafios e conquistas da profissão. Resposta: QUESTÃO 6: Você pode pensar e elaborar questões ligadas à carreira, desenvolvimento pessoal, profissional, desafios e conquistas da profissão. Resposta: QUESTÃO 7: Você pode pensar e elaborar questões ligadas à carreira, desenvolvimento pessoal, profissional, desafios e conquistas da profissão. Resposta: QUESTÃO 8: Você pode pensar e elaborar questões ligadas a competências e habilidades profissionais de um professor e/ou gestor educacional. Resposta: Questão 9: Você pode pensar e elaborar questões relacionadas as perspectivas futuras do profissional de educação. Resposta: QUESTÃO 10: Você pode pensar e elaborar questões relacionadas as perspectivas futuras do profissional de educação. Resposta: CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI ATENÇÃO ACADÊMICOS: No desenvolvimento das atividades da entrevista, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá ser apresentado em duas vias: uma via será entregue ao entrevistado e a outra ficará com o acadêmico, anexar no portfólio. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Nome da Disciplina: ............................................................................................................ Nome do Tutor (a)/ Orientador(a): ........................................................... Nome do(s) aluno(s): ...................................................................... 1. Natureza da pesquisa: o sr. (sra.) está sendo convidado(a) a participar desta entrevista que faz parte das atividades práticas a serem realizadas na disciplina de Prática Pedagógica (1° semestre) do curso de.................................................................. da UNIASSELVI. Tem como principais objetivos: a) Refletir sobre o espaço escolar como campo profissional; b) Reconhecer o campo de atuação do docente na Educação Básica; c) Compreender os elementos essenciais envolvidos no estudo da carreira docente; d) Refletir sobre a atuação profissional a partir do olhar de um docente que já atua na área. 2. Envolvimento na pesquisa: ao participar deste estudo o sr. (sra.) permitirá que o (a) acadêmico (a) reflita sobre as respostas fornecidas durante a entrevista. Posteriormente, o (a) acadêmico (a) elaborará um mapa conceitual sobre as conclusões alcançadas. O mapa conceitual será socializado com os demais acadêmicos da turma. O Sr. (sra.) tem a liberdade de se recusar a participar, sem qualquer prejuízo. 3. Sobre as entrevistas: a entrevista poderá ser realizada pessoalmente ou por vídeo chamada, partindo de um acordo previamente estabelecido entre o (a) acadêmico e o (a) entrevistado (a). As perguntas de entrevista seguirão um roteiro prévio desenvolvido pelo acadêmico (a), podendo ocorrer perguntas espontâneas durante o momento da entrevista, sobre os objetivos da pesquisa. 4. Confidencialidade: todas as informações coletadas neste estudo são estritamente confidenciais, serão utilizadas somente para fins de produção de trabalhos acadêmicos e divulgação científica relativas à disciplina de Prática Pedagógica, conforme descrito anteriormente. 5. Pagamento: a sra (sr.) não terá nenhum tipo de despesa para participar desta pesquisa, bem como nada será pago por sua participação. Após estes esclarecimentos, solicitamos o seu consentimento de forma livre para participar desta pesquisa. Portanto preencha, por favor, os itens que se seguem. Consentimento Livre e Esclarecido Tendo em vista os itens acima apresentados, eu, de forma livre e esclarecida, manifesto meu consentimento em participar da pesquisa. Declaro que recebi cópia deste termo de consentimento, e autorizo a realização da entrevista e a utilização dos dados obtidos neste estudo na disciplina curricular do (a) acadêmico (a). Local e data: ________________________________________________________. ___________________________ Nome do Participante da Entrevista ______________________________ Assinatura do Participante da Entrevista __________________________________ Assinatura do Acadêmico Capítulo 7 A entrevista como instrumento de pesquisa científica: planejamento, execução e análise Carla Leitão (PUC-Rio) cfaria@inf.puc-rio.br Objetivo do Capítulo Este capítulo tem o objetivo de apresentar as características que definem a entrevista como um instrumento metodológico de investigação cientifica, bem como suas etapas de planejamento, execução e análise. Ao final da leitura deste capítulo, você deve ser capaz de: ● Identificar se e quando a entrevista é o instrumento adequado para a exploração de uma questão de pesquisa e para a consecução dos objetivos pretendidos, diferenciando os vários ambientes nos quais a entrevista pode ser realizada.. ● Conhecer as etapas de pesquisas que fazem uso de entrevistas, as atividades envolvidas em cada uma delas e as competências básicas necessárias à sua realização. ● Aplicar os conhecimentos adquiridos no contexto real de uma pesquisa científica. 2 Era uma vez… um alunode doutorado, o Estudantino, que se encontrava na etapa de definição do design metodológico da pesquisa que iria realizar em sua tese. Ao longo do ano anterior, ele havia participado de um projeto de extensão junto a uma equipe de professores e de alunos de graduação e pós-graduação, no qual implementaram aulas de programação através de jogos em escolas de ensino médio e fundamental do Rio de Janeiro. Estudantino e seu grupo treinaram 18 professores dessas escolas e acompanharam as aulas ministradas por eles a alunos de 10 a 16 anos. Com o término desses cursos, ele planejava desenvolver um ambiente computacional de apoio ao ensino de raciocínio computacional. Para isto, gostaria de explorar os desafios que os professores das escolas identificaram ao longo do projeto, de modo que o ambiente a ser desenvolvido contribuísse para o enfrentamento dos mesmos. Por sugestão de seu orientador, Estudantino havia decidido, então, realizar entrevistas com os professores participantes do projeto para identificar os desafios percebidos, suas consequências e caminhos de discussão e ação. Ele, porém, nunca havia feito entrevistas, não tinha nenhuma formação em técnicas na elaboração e condução de entrevistas e, portanto, precisava buscar conhecimentos sobre os fundamentos da entrevista e os passos envolvidos na realização de uma pesquisa científica que lança mão desse instrumento. 3 1 Entrevistas: para que servem, como se definem 1.1 Situando as entrevistas no cenário amplo da metodologia científica O uso de entrevistas como instrumento científico de coleta de dados deve ser o reflexo de um planejamento metodológico consciente e informado. Isto porque, por trás de uma escolha técnico-instrumental, há o enquadramento da pesquisa em um paradigma científico, que oferece ao pesquisador contornos e definições claras a respeito do tipo de problema que é possível investigar, como é possível fazê-lo, qual tipo de raciocínio envolvido, qual a postura adotada pelo pesquisador e, finalmente, que tipo de conhecimento pode ser obtido (KUHN, 1992; DENZIN; LINCOLN, 2006). Historicamente, de modo análogo aos de outras áreas das ciências exatas e tecnológicas, a Computação desenvolveu pesquisas mais fortemente alinhadas ao paradigma quantitativo-experimental. Possivelmente em decorrência da natureza algorítmica de seu objeto de estudo (entre outras questões), a construção de hipóteses, a manipulação de variáveis e a reprodutibilidade da ocorrência de fenômenos mostrou-se, por muito tempo, perfeitamente adequada para a produção de conhecimento no contexto computacional (LEITÃO; PRATES, 2017). Baseado no modelo lógico-matemático, esse tipo de investigação pressupõe que o pesquisador exercite o raciocínio hipotético- dedutivo, ou seja, que defina um conjunto de hipóteses e as submeta à verificação e demonstração por meio da manipulação das variáveis operacionalmente definidas e da análise estatística (JAPIASSÚ; MARCONDES; 1996). O problema de pesquisa, uma vez objetivado em hipóteses, deve ser sempre replicável, de modo que, ao término do estudo, suas condições de ocorrência sejam não apenas conhecidas, mas também previsíveis e reprodutíveis (CRESWELL; 2009). Com isto, o tipo de resultado obtido evoca generalização, abrangência e universalidade (DENZIN; LINCOLN, 2006). Em pesquisas moldadas no paradigma quantitativo-experimental, vigora o ideal da neutralidade do pesquisador que, despido de valores e posições éticas e temporariamente desvinculado de seu contexto histórico, cultural e social, desvela objetivamente os fenômenos que estuda. Para tanto, os estudos são frequentemente realizados em laboratórios, dissociados do contexto natural de ocorrência de fenômenos, por meio de experimentos com condições controladas e passíveis de mensuração ou da aplicação de questionários e escalas de atitudes em amostras com representatividade estatística e análise quantitativa de resultados (CRESWELL; 2009; LEITÃO; PRATES, 2017). Embora a área da Computação colha bons resultados de pesquisas baseadas no paradigma quantitativo-experimental, mais recentemente, vimos observando o surgimento de pesquisas que se voltam para aspectos não mensuráveis das experiências humanas com tecnologias computacionais. A identificação de fatores de resistência e de fracasso na adoção de um ambiente computacional e as diferenças culturais envolvidas no uso de tecnologias da informação são dois exemplos de questões de estudo que parecem não se encaixar no paradigma quantitativo-experimental. Justamente por envolverem tipos de problemas de natureza distinta, essas pesquisas exigem modelos de execução e de soluções igualmente distintos, rompendo com o raciocínio hipotético- dedutivo e com a crença na neutralidade mais tradicionalmente adotada pelos pesquisadores da Computação (LEITÃO; PRATES, 2017). Trata-se, nesse contexto mais 4 recente, de pesquisas alinhadas ao paradigma qualitativo. E são pesquisas moldadas nesse paradigma que fazem uso, dentre outras, das técnicas de entrevistas para a coleta de dados. Por essa razão, para que um pesquisador saiba avaliar se entrevistas são um instrumento de coleta de dados adequado para uma determinada investigação científica, ele deve, primeiramente, refletir se sua pesquisa está alinhada ao paradigma qualitativo e ao tipo de problema que esse paradigma busca explorar. Técnicas e métodos são tão- somente ferramentas a serviço de um determinado tipo de investigação (DENZIN; LINCOLN, 2006; CRESWELL, 2009). No paradigma qualitativo, pressupõe-se que as formas humanas de agir, pensar, sentir, se relacionar e se organizar em grupos são fenômenos complexos, imprevisíveis, irreplicáveis e sempre vinculados a um contexto específico de ocorrência. Pesquisas alinhadas a esse paradigma buscam explorar em profundidade problemas e contextos a respeito dos quais não há hipóteses prévias e para os quais se buscam respostas novas e imprevistas. São pesquisas exploratórias, guiadas por questões de estudo abertas, que excluem a busca por confirmação de pressupostos, expectativas e pontos-de-vista prévios (DENZIN; LINCOLN, 2006; CRESWELL; 2009). Diferentemente do raciocínio hipotético-dedutivo que permeia a pesquisa quantitativo-experimental, o paradigma qualitativo tem por base o raciocínio indutivo e interpretativo (JAPIASSÚ; MARCONDES; 1996), de influência empirista, que vai do particular para o geral a partir da análise e interpretação dos fenômenos. Pesquisas alinhadas ao paradigma qualitativo buscam identificar, explorar, coletar e construir significados sobre a questão de estudo (DENZIN; LINCOLN, 2006; CRESWELL; 2009; LEITÃO; PRATES, 2017). Em vez das condições de controle dos laboratórios e da manipulação de variáveis, que retiram o objeto de seu contexto e o simplificam reduzindo-o a um conjunto delimitado de variáveis, esse tipo de pesquisa busca a observação naturalística dos fenômenos ou o discurso direto daqueles que vivem e sentem os fenômenos sob investigação. Enquanto no paradigma quantitativo-experimental trabalha-se com a linguagem matemática e estatística, no paradigma qualitativo, a linguagem, verbal e não verbal, assume posição central, possibilitando a produção de significados. A inserção do pesquisador, sua observação, ação e análise do contexto de pesquisa são fortemente relacionadas a sua bagagem teórica, mas também a sua própria história de vida, a seus valores e a sua cultura, não havendo espaço para o conceito de neutralidade na produção de conhecimentos científicos (DENZIN E LINCOLN, 2006). Os resultados obtidos estão vinculados ao contexto da pesquisa sendo, portanto, parciais e situados. Constituem-se como “uma rede de significados articulados que dão uma perspectiva em profundidade e contextualizada do fenômeno explorado” (LEITÃO; PRATES, 2017, p. 46-7). De modo muito resumido, é possível definir, portanto,um paradigma científico como uma lente que permite focalizar um determinado tipo de questões e problemas de pesquisa em detrimento de outros. No paradigma qualitativo, esses problemas relacionam-se, sobretudo, à exploração, identificação e construção de significados a respeito de como as pessoas vivem, sentem, percebem, se relacionam ou como enfrentam determinadas situações. No contexto das tecnologias computacionais voltadas à educação, as pesquisas alinhadas ao paradigma qualitativo exploram, por exemplo, o contexto de uso das tecnologias educacionais pelas pessoas e os impactos e as transformações nos processos de ensino-aprendizado a partir da introdução dessas 5 tecnologias tão diversas. Para que pesquisas desse tipo se concretizem, é necessário, então, escolher instrumento(s) de coleta e análise de dados consistente(s) com os objetivos e pressupostos do paradigma qualitativo. É fácil perceber, por exemplo, que experimentos controlados em laboratório, análises probabilísticas e mensuração de comportamentos e emoções entram em forte colisão com a necessidade de imersão e implicação do pesquisador no contexto de ocorrência do estudo e com a impossibilidade de previsão e replicação de fenômenos humanos e sociais. Para a consecução de pesquisas sob esta última perspectiva, um outro conjunto de métodos – qualitativos – se oferece de forma mais consistente. Em linhas gerais, métodos qualitativos são definidos na literatura como conjuntos diversos, porém sistemáticos de procedimentos para a investigação de um fenômeno ou grupo de fenômenos relacionados a opiniões, hábitos, valores, atitudes, demandas, desejos, emoções e comportamentos de seres humanos e grupos sociais em diferentes contextos histórico-culturais. Os métodos qualitativos são ferramentas exploratórias, por oposição a métodos de checagem, refutação ou confirmação de achados ou impressões. Apesar de diversos, reúnem algumas características comuns. Buscam a coleta de dados em profundidade, capturando minúcias subjacentes aos fenômenos. Estimulam a emergência espontânea de significados, ações e comportamentos, valorizam a perspectiva dos participantes e, ao mesmo tempo, reconhecem a implicação do pesquisador e o papel central da interpretação sistemática nos resultados obtidos (TURATO, 2003; DENZIN; LINCOLN, 2006; CRESWELL, 2009; LEITÃO; PRATES, 2017). Os métodos qualitativos variam muito quanto à aproximação da ocorrência espontânea dos fenômenos. A observação participante (ou não) e a etnografia, por exemplo, são especialmente interessantes para a coleta de dados em contextos reais, sejam eles físicos ou virtuais. Retomando o cenário de exemplo utilizado neste capítulo, caso nosso aluno, Estudantino, buscasse, em sua pesquisa de doutorado, investigar a dinâmica e as relações envolvidas no uso, em sala de aula, de uma ferramenta de programação por meio de jogos, a observação das aulas ministradas ao longo do projeto seria uma escolha metodológica adequada. Estudantino poderia, assim, assistir às aulas das diferentes turmas e escolas – sejam estas em ambiente presencial ou online, identificando como os estudantes travavam contato com a ferramenta, como se organizavam em grupo, como e quando pediam auxílio dos professores, etc. Ele estaria, em função de sua escolha metodológica, no próprio contexto de ocorrência natural de seu fenômeno de estudo, seja este a sala de aula física, seja este um ambiente de ensino remoto. Como vimos em nosso cenário, no entanto, Estudantino tinha um objetivo de estudo distinto. Ele buscava identificar os desafios que os professores dessas turmas identificaram ao longo de seus cursos de programação, de modo que o ambiente computacional que pretendia desenvolver pudesse contribuir para o enfrentamento dos mesmos. Para atingir objetivos dessa natureza, a observação in loco mostra-se bastante limitada. Isto porque não é possível, pela observação, conhecer a opinião, as críticas, dificuldades e sugestões que o grupo de professores encontrou ao longo do projeto. A questão de pesquisa de Estudantino envolve a externalização de processos internos, isto é, envolve aspectos não observáveis do fenômeno, posto que fruto da reflexão por parte dos professores. Somente por meio da verbalização desse processo de reflexão é que o pesquisador pode ter acesso à perspectiva 6 dos próprios participantes. Nessas condições, é necessário um instrumento que possibilite a externalização desse processo, como é o caso de questionários, grupos focais e entrevistas. Em outras palavras, enquanto técnicas de observação são especialmente úteis para a investigação qualitativa de fenômenos capturáveis em contextos reais de ocorrência (e.g. execução de tarefas e atividades ou interações interpessoais colaborativas em grupo), entrevistas, questionários e grupos focais mostram-se instrumentos adequados para a coleta de significados relacionados a aspectos não capturáveis pela observação direta, ou seja, ligados a processos internos (SEIDMAN, 2013; LEITÃO; PRATES, 2017), tais como motivação, desejos, receios, desagrados ou pontos de vista a respeito da questão de estudo. Entrevistas, questionários e grupos focais são também, por consequência, fortemente voltados para a perspectiva do participante. Ou seja, apesar de envolverem a influência do pesquisador durante a aplicação, esses instrumentos buscam a ótica do outro, buscam o que os participantes apresentam como opiniões, avaliações, concepções e informações. No contexto das pesquisas em Informática e Educação, esses participantes podem ser usuários, especialistas no domínio da educação ou da computação, dependendo dos objetivos da pesquisa. Em todos os casos, ao buscar a perspectiva dos participantes, esses instrumentos apoiam a construção de relatos sobre fatos e situações, não se pretendendo adequados para a observação ou verificação da situação e do fato em si mesmo (MANZINI, 2004). Relatos são versões que, embora potencialmente ricas, têm como limites a sinceridade e o grau de consciência e de conhecimento dos entrevistados. No contexto da pesquisa de Estudantino, por exemplo, as entrevistas o possibilitariam tecer uma rede de significados sobre os desafios no desenvolvimento do raciocínio computacional da ótica de um conjunto de professores. Se, em um cenário hipotético, um dos significados emergentes das entrevistas fosse a dificuldade de aprendizado dos alunos, Estudantino deveria ser capaz de perceber que essa categoria de análise (dificuldade de aprendizado) corresponderia a um relato sobre um fato (o aprendizado), mas não poderia ser uma conclusão sobre esse fato em si (a avaliação do aprendizado dos alunos). Para avaliar o aprendizado em si, outras técnicas deveriam ser escolhidas. As entrevistas trariam uma reflexão sobre o aprendizado elaborada por um dos grupos de autores envolvidos. Ao longo desta seção parece termos deixado razoavelmente claro que a entrevista, foco desse capítulo, é um instrumento da metodologia qualitativa e mostra-se especialmente adequada à investigação de processos internos e reflexivos e à produção de significados da ótica dos entrevistados. Faz-se ainda necessário, no entanto, estabelecer as diferenças entre as entrevistas, os grupos focais e os questionários, posto que as três técnicas são instrumentos de investigação de processos internos e reflexivos a partir de significados construídos pelos participantes. No tocante aos objetivos que podem atingir, as entrevistas e os grupos focais (BARBOUR, 2009) se diferenciam pelo modo através do qual os significados são construídos. Nos grupos focais, o grupo de participantes está reunido e as reflexões e depoimentos que fornecem ao pesquisador sofrem forte influência uns dos outros. Os significados são construídos coletivamente e não representam redes individuais de sentidos. Isto porque nem sempre o quefalamos em grupo é o mesmo que falamos mais privadamente. Por vezes, a fala de alguém inspira e leva nossos pontos de vista em uma 7 direção a qual não nos lançaríamos se a reflexão fosse individual. Em outras ocasiões, omitimos alguma opinião em grupo por constrangimento. Por outro lado, ao fazer uso de entrevistas individuais, o pesquisador pode ter acesso às percepções individualmente, sem a pressão ou a inspiração de terceiros. Ao término de um conjunto de entrevistas, o pesquisador obtém um conjunto de significados que, embora individuais, mostram-se recorrentes no grupo de participantes. Não existe a superioridade de um instrumento sobre o outro. A escolha por um deles deve considerar os objetivos de cada investigação. No caso de nosso exemplo, a escolha de Estudantino pelas entrevistas estaria relacionada ao interesse por pontos de vista individuais acerca de cursos distintos, em escolas também distintas. Ao priorizar as especificidades de cada escola, Estudantino poderia trabalhar tanto questões recorrentes, independentemente das diferenças nos contextos escolares, quanto desafios emergentes decorrentes de um contexto escolar em particular. Já no que se refere à escolha entre entrevistas e questionários, para além de escolhas motivadas por questões operacionais (e.g. impossibilidade de interação síncrona entre pesquisador e participantes), a adequação se relaciona a questões de quantidade e profundidade. Por meio de entrevistas, o pesquisador obtém um material mais minucioso, na medida em que pode interferir no processo de reflexão, solicitando esclarecimentos, exemplos e aprofundamentos. Já os questionários (instrumento também abordado neste livro), mesmo quando compostos de questões abertas e exploratórias (em sintonia com a abordagem qualitativa), não permitem interação e intervenção dos pesquisadores e, por isso, aliado ao fato de usarem a linguagem escrita, tendem a gerar resultados mais sucintos e superficiais. Em resumo, as entrevistas mostram-se instrumentos valiosos para a investigação qualitativa, permitindo que o pesquisador obtenha material minucioso e profundo sobre uma questão de estudo, em particular sobre aspectos que não são capturáveis pela observação direta do fenômeno. Trabalhando com material linguístico, o pesquisador é capaz de organizar uma rede articulada de significados sobre o fenômeno examinado, colocando o foco na perspectiva individual de cada participante e na análise das recorrências que emergiram dessas perspectivas individuais. 1.2 Características e tipos principais As entrevistas apresentam três dimensões a partir das quais podemos compreender algumas de suas características específicas: a dimensão temporal, a dimensão espacial e a dimensão estrutural. A dimensão temporal dá a entrevista sua definição mais geral e idiossincrática. A entrevista é uma comunicação direta entre pesquisador e participante, que se configura necessariamente como um contato síncrono. Em outras palavras, trata-se de uma interação em tempo real, que pode ocorrer presencialmente ou não. Além de síncrono, esse contato é também interativo, no sentido de que há uma conversação com troca de turnos na sequência temporal de ocorrência da comunicação. Deste modo, entrevistador e entrevistado podem pedir esclarecimentos, interromper um ao outro, adicionar comentários espontâneos, de forma análoga a uma conversa cotidiana e coloquial. Por ser interativa, a entrevista diferencia-se do questionário, este último envolvendo uma relação 8 não-interativa entre participante e pesquisador. A dimensão espacial caracteriza a posição dos interlocutores (pesquisador e entrevistado) em relação ao ambiente no qual a entrevista é realizada. Quando os interlocutores se encontram juntos em um mesmo ambiente, temos a entrevista presencial, historicamente a modalidade mais comum de entrevista. No contato face-a- face, o pesquisador tem a seu dispor todas as informações (verbais, não-verbais e contextuais), tanto para melhor conduzir a interação, quanto para perceber sutilezas expressas pelo entrevistado. O contato face-a-face, com interação em linguagem oral, favorece ainda a fala espontânea e menos sujeita à censura (mais presente em contatos que utilizam a linguagem escrita como meio de comunicação). As entrevistas a distância tiveram sua difusão favorecida pelo desenvolvimento de tecnologias de comunicação síncronas cada vez mais amigáveis. Esse tipo de entrevista é especialmente interessante para pesquisas cuja conversa envolve muito constrangimento e um certo grau de distanciamento é desejável para motivar a participação e a espontaneidade. Obviamente, ela também facilita e agiliza o encontro com participantes com os quais, por questões de localização, a entrevista presencial não é viável. Contudo, é importante que o fator agilidade não prevaleça como critério de opção, uma vez que a entrevista face-a-face costuma favorecer a coleta de dados em maior profundidade do que as entrevistas a distância. Estas últimas podem usar a linguagem oral e o vídeo. As entrevistas por vídeo são muito similares às presenciais, pois favorecem a fala espontânea e o contato olho-no- olho. Ainda são sensíveis à linguagem não verbal, embora a visibilidade pela tela limite um pouco a percepção corporal. Além disso, como aliado do fator espontaneidade, trazem a possibilidade de o entrevistado estar em um espaço que ele mesmo habita cotidianamente. Por vezes, isso, no entanto, traz limitações no tocante à privacidade (e.g. o entrevistado se sentir invadido ao dar entrevista em seu quarto, por vezes, única opção factível para jovens). Em geral, salvo diferenças individuais, as conversas por vídeo são espontâneas, mas tendem a ser mais diretas do que as entrevistas presenciais. Também requerem cuidados prévios em relação à qualidade da conexão e do registro de dados, ou podem usar a linguagem escrita. No caso de entrevistas que utilizam a linguagem escrita, por chats de WhatsApp ou Messenger, por exemplo, é importante considerar que os entrevistados costumam ser mais sucintos e podem exercer mais censura a seus depoimentos do que quando se expressam oralmente. Apesar disto, a entrevista tende a ser mais demorada do que as presenciais ou por vídeo, pois implicam o tempo de digitação do entrevistado e do entrevistador. Além disso, apesar da vantagem de o conteúdo escrito já ser em si mesmo a transcrição, há a desvantagem da perda das expressões não-verbais (entonações, pausas, volume da voz, etc.). A dimensão estrutural é definida pela existência ou não de um roteiro que guie a condução da entrevista pelo pesquisador. As entrevistas são classificadas em livres (ou não estruturadas), semiestruturadas ou estruturadas, de acordo com a liberdade que o entrevistador tem de explorar (aprofundando ou definindo novas direções) o roteiro pré- definido (SEIDMAN; 2013; MANZINI; 2004; NICOLACI-DA-COSTA ET AL., 2004; BLANDFORD; 2013; LEITÃO; PRATES; 2017). Entrevistas livres não seguem nenhum roteiro pré-estabelecido, embora, não custe lembrar, nenhuma entrevista ligada à pesquisa científica é totalmente livre, pois deve sempre se ater a tópicos relacionados à questão de estudo. Esse tipo de entrevistas é muito usado como instrumento de pesquisa- 9 piloto, para informar a construção de um roteiro definitivo de entrevista. Entrevistas estruturadas são aquelas cujos tópicos ou perguntas do roteiro obedecem uma definição e uma sequência rígida de formulação, similar a um questionário. Por um lado, essa estrutura tem a vantagem de imprimir ao material coletado alto potencial de comparabilidade entre as respostas dos participantes. Por outro, tem como desvantagem a restrição à coleta de significados espontâneos e não previstos pelo pesquisador, mas considerados relevantes pelo entrevistado. Entrevistas semiestruturadas são mais comumenteutilizadas nas pesquisas científicas por conciliarem um certo grau de comparabilidade entre o depoimento dos participantes e um espaço para a espontaneidade na emergência de significados não previstos. Servem-se de um roteiro prévio mas obedecem um fluxo espontâneo de conversa. É um tanto usual vermos pessoas se referirem ao roteiro de entrevista como ‘questionário’. É importante destacar esse equívoco, posto que o que define um questionário é ser um instrumento escrito, distribuído ao entrevistado, para gerar respostas escritas de modo não interativo. Em contraste, um roteiro de entrevista é um guia para o entrevistador, ao qual o entrevistado não tem acesso, que orienta a relação interativa entre pesquisador e entrevistado. Por sua maior utilização, no decorrer desse capítulo, o foco se concentra nas especificidades de estudos qualitativos que fazem uso de entrevistas semiestruturadas. As três dimensões da entrevista Dimensão Características Estrutural Livre Estruturada Semiestruturada Roteiro Não Sim Sim Flexibilidade Sim Não Sim Comparabilidade Não Sim Sim Espacial Presencial Sim Sim Sim A distância Sim Sim Sim Temporal Síncrona Sim Sim Sim Interativa Sim Sim Sim 2 A entrevista semiestruturada O uso adequado de um instrumento metodológico requer que o pesquisador tome cuidados e ações diversas ao longo das diferentes etapas de uma pesquisa. Nesta seção, buscamos fornecer alguns subsídios básicos para a preparação, a coleta e a análise de dados oriundos de entrevistas semiestruturadas. 2.1 Preparação 2.1.1 Design metodológico: a opção pela entrevista e a definição da amostra A fase de planejamento de uma investigação científica é longa e deve evitar 10 comprometimentos precoces com passos e instrumentos metodológicos. É recomendável que o pesquisador faça uma revisão consistente da literatura relacionada, conheça pesquisas similares e analise lacunas e contribuições. É igualmente importante que ele reflita sobre os paradigmas científicos de pesquisa e suas relações com seu problema de investigação, além de examinar os limites de tempo, de recursos humanos e financeiros. Tendo passado por essa etapa preliminar, o pesquisador já terá condições de pensar no design metodológico de sua pesquisa, o que envolve suas etapas, os objetivos de cada etapa e os instrumentos metodológicos adequados à consecução das mesmas. Uma pesquisa pode fazer uso apenas de um instrumento, como no caso de um estudo qualitativo que utiliza entrevistas semiestruturadas, ou pode ser multimetodológica, lançando mão, de forma planejada e sistemática, de diferentes instrumentos de pesquisa. Em nosso cenário fictício, por exemplo, podemos considerar que a pesquisa de Estudantino poderia ter duas etapas distintas. A primeira, mais exploratória, seria a observação participante que ele fez dos cursos de programação através de jogos nas escolas. Já a segunda, seria a realização de entrevistas com os professores, focalizando os desafios percebidos por eles ao longo dos cursos. Em uma pesquisa (ou uma etapa de pesquisa) que faz uso de entrevistas, o passo seguinte à definição do instrumento é a configuração do perfil de participantes para composição da amostra. Corresponde a responder à pergunta: “A quem entrevistar? ”. Em pesquisa qualitativa, a técnica de composição amostra se afasta dos critérios de aleatoriedade e representatividade. Nesse tipo de pesquisa utiliza-se a técnica de seleção da amostra proposital, também chamada de amostra intencional ou por conveniência (SEIDMAN; 2013; BLANDFORD, 2013). Esta técnica define-se pela escolha consciente de um conjunto pré-definido de características que guiarão o recrutamento dos praticantes (e.g. profissão, tempo de experiência, classe socioeconômica, faixa etária, etc.), dada a expectativa de que participantes como esse perfil possibilitarão entrevistas mais ricas, com conteúdo profundo e estritamente relacionado aos objetivos da pesquisa. Não há unanimidade entre os pesquisadores no que se refere ao grau de variabilidade do perfil de participantes. Alguns priorizam o foco estrito e a semelhança, defendendo a ideia de que o perfil dos participantes deve ser similar para capturar intensamente e em profundidade a percepção e os pontos de vista de um grupo de “pares”. Ao maximizar características comuns, opta-se por trabalhar com uma amostra homogênea, também definida como perfil de alta definição (NICOLACI-DA-COSTA. LEITÃO, ROMÃO-DIAS; 2004). Outros consideram que a variação de perfis não necessariamente acarreta superficialidade e perda de foco. Desta perspectiva, a chamada amostra de alta-variação ou de variação máxima (SEIDMAN; 2013; BLANDFORD, 2013) maximiza as características heterogêneas dos usuários, ainda que os unindo por um fio condutor específico (e.g. entrevistas com coordenadores, professores, tutores e alunos para investigação de ambientes de educação a distância). Ainda em relação à composição da amostra, é importante chamar atenção para o fato de que, diferentemente do que acontece em estudos quantitativos comparativos, é muito arriscada a realização de estudos qualitativos que comparem dois ou mais perfis de usuários. Apenas estudos com equipe de diversos entrevistadores e analistas, com largo período de duração, conseguem aliar profundidade e comparabilidade entre grupos sem incorrer na superficialidade de 11 resultados (LEITÃO; PRATES, 2017). Além dos critérios que embasam a definição do perfil de participantes, uma pergunta frequente relacionada ao tamanho da amostra é formulada por pesquisadores iniciantes: “quantos entrevistar? ”. Embora a resposta gere ansiedade e insatisfação, ela é a de que não há regra ou número fixo de entrevistados. O tamanho da amostra varia. Em pesquisas multimetodológicas, por exemplo, nas quais a entrevista muitas vezes é um instrumento complementar, é comum haver 1 ou 2 entrevistas (e.g. pesquisa em design participativo para o desenvolvimento de uma tecnologia de apoio à educação especial, na qual especialistas são entrevistados para avaliação preliminar de protótipo). Outras vezes, em face da especificidade do tema, apenas poucas entrevistas são possíveis, considerando a expertise dos entrevistados (e.g. estudos que envolvem o desenvolvimento de tecnologias de alto grau de especialidade). É mais usual, contudo, pesquisas qualitativas nas quais são realizadas entrevistas como instrumento único da investigação. Nesse caso, considerando o protagonismo do depoimento dos entrevistados na pesquisa, é bastante difundido, para guiar o tamanho da amostra, o uso da técnica de saturação (SEIDMAN, 2013; BLANDFORD, 2013). Nessa, as entrevistas são realizadas até que o conteúdo das mesmas seja recorrente e não ofereça novos insights e avanços aos pesquisadores. Em outras palavras, o tamanho da amostra é usualmente definido pela saturação dos temas levantados. Quando as entrevistas param de trazer novas perspectivas e novos conteúdos, o número de recrutados é considerado suficiente. Quanto ao número de entrevistas por participante, é mais frequente haver uma única entrevista por participante, mas é também possível realizar mais de uma entrevista por participante (SEIDMAN, 2013), quando o objetivo incluir um maior aprofundamento de experiências ou uma coleta de dados em etapas (e.g. a percepção da evolução de uso de uma determinada tecnologia). 2.1.2 A construção do instrumento e a realização do estudo-piloto Antes de iniciar o recrutamento, o pesquisador deve proceder à elaboração do roteiro, composto do conjunto de temas e assuntos a serem cobertos na entrevista. Esse conjunto de temas e assuntos gira em torno da questão de pesquisa, e é elaborado com base na análise dos trabalhos relacionados, na identificação das lacunas existentes no estado da arte e nas indagações do pesquisador. O roteiro ajuda a organizar
Compartilhar