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Fisiologia da Gestação Parto e Estática Fetal

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FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO
Profa. Dra. Vanessa Storillo
veterinariavanessa@yahoo.com.br
HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO
Estrógeno: prepara o útero
Progesterona:
- forma o leite uterino,
- altera o metabolismo = utilização mais eficiente
dos nutrientes
- aumenta o apetite
- diminui a atividade física
2
HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO
Prolactina: produzida na hipófise e CL
- auxilia na produção e conservação da progesterona
- Junto com a P4 = conduta materna = preparar o
ninho e cuidados com o neonato
- Crescimento da gl. mamária
Relaxina: produção CL e/ou placenta
- Relaxamento de cérvix,
sínfise púbica, tecidos e
ligamentos pélvicos.
3
HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO
VACA:
- CL regride 2 dias antes do parto
- P4 = CL + placenta
ÉGUA:
O endométrio produz gonadotrofina coriônica equina
(eCG): entre 40 e 130 dias de gestação
eCG leva a formação de CL acessórios ou secundários
CLs persistem até 140-160 dias
P4 = CL + placenta
4
5
Seta: CL maduro tecido amarelado, corpos lúteos 
menores e folículos atrésicos
eCG:
Única gonadotrofina capaz de se ligar tanto aos
receptores de FSH como aos de LH => possui atividade
folículo estimulante e luteinizante.
Promove crescimento, maturação folicular e a
ovulação. Também pode se ligar aos receptores de LH
do CL = promover um aumento das células luteais =
maior volume e maior capacidade de produção de P4
6
HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO
CADELA:
- P4 = CL
7
MODIFICAÇÕES DA FÊMEA GESTANTE
- Retenção hídrica
- Elevação do número total de eritrócitos
A retenção hídrica ocorre mais rapidamente que a
elevação de eritrócitos = anemia gestacional
Até o terço final da gestação.
Aumento do volume sanguíneo é defesa contra
perdas de sangue no parto = quanto mais invasiva é a
placenta, maior o aumento.
- Aumento da demanda energética no terço final de
gestação
8
9
DOI: 10.2174/138945007781386901
MODIFICAÇÕES DA FÊMEA GESTANTE
- Aumento da demanda energética no terço final de
gestação: ajustar densidade da dieta
Obesidade: depósito de gordura na mama e no canal
do parto
- Resistência a insulina = estrógeno e cortisol
diminuem a resposta da fêmea à insulina, diminui
o consumo de lipídeos e glicose na circulação =
passagem facilitada de glicose para o feto
10
ÓRGÃOS REPRODUTIVOS
- VULVA E VAGINA
Mucosa vaginal pálida e seca
Fim da gestação = edema e aumento da
vascularização
- CÉRVIX
Fechada
Produção de muco viscoso que oclui o canal = tampão
mucoso, que se liquefaz momentos antes do parto
- ÚTERO
Miométrio parado
Crescimento = para frente e para baixo na cavidade
abdominal
11
12
13
14
PARTO NORMAL
Profa. Dra. Vanessa Storillo
veterinariavanessa@yahoo.com.br
PARTO
Processo fisiológico através do qual o feto e seus
anexos são expulsos do útero.
16
TERMO LIGADOS AO PARTO
Primípara – fêmea no primeiro parto
Plurípara – fêmea com mais de um parto
Unípara ou monotócica – produz um concepto por
gestação
Multípara ou politócica – produz 2 ou mais conceptos
por gestação
17
PARTO
Iniciado pelo feto
Estresse fetal = cortisol fetal
Cortisol fetal estimula a placenta a converter
progesterona em estrógeno.
P4 bloqueia a contratilidade uterina
❖ Estrógeno:
- age no miométrio = receptores p/ ocitocina
- Relaxamento da cérvix
- Estimula a liberação de prostaglandinas:
PGE: relaxar cérvix e canal do parto
PGF2α: lise do CL
18
PARTO
Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal do feto
Pico de cortisol 3 dias antes do parto
Atividade do miométrio + relaxamento de cérvix e dos
ligamentos pélvicos + Relaxina (CL) = dilatação cervical
Cortisol materno durante o parto = essencial para a
lactogênese.
19
VIA FETAL
Conduto formado por parte do aparelho genital e
regiões próximas por onde o feto passará no parto.
Formado por: via fetal óssea e via fetal mole
20
VIA FETAL ÓSSEA
Ílio, Ísquio, púbis,
sacro e primeiras v.
coccígeas
VIA FETAL MOLE
Cérvix, vagina,
vestíbulo, vulva e
ligamentos sacro-
ilíacos
VIA FETAL ÓSSEA
1 – Sacro 4- Pubis
2- Ílio 5- Sínfise púbica
3 – Isquio 8- vértebras coccígeas
21
FASES DO PARTO
FASE PRODRÔMICA OU PREPARAÇÃO DO PARTO
Fêmea se isola / Construção do ninho
Inapetência, ansiedade e agitação
Início das contrações uterinas
Alterações bioquímicas na cérvix = liquefação do
tampão mucoso e dilatação da cérvix
1 Vaca perdendo o tampão mucoso
https://www.youtube.com/watch?v=5wBW07qxovw
22
FASES DO PARTO
FASE PRODRÔMICA OU PREPARAÇÃO DO PARTO
VACA
Sinais evidentes até 3 semanas antes
Articulações e ligamentos da pelve se afrouxam
Musculatura da garupa relaxa
Edema de vulva
Aumento do volume do úbere / edema de úbere
Andar ficar diferente
2 Vaca caminhando dilatada
https://www.youtube.com/watch?v=H_xdwDepNR0 
23
24
VANESSA M. STORILLO
FASES DO PARTO
FASE PRODRÔMICA OU PREPARAÇÃO DO PARTO
ÉGUA
Sinais menos evidentes
Colostro pingando dos tetos
25
FASES DO PARTO
FASE PRODRÔMICA OU PREPARAÇÃO DO PARTO
CADELA
2 a 3 dias antes – ninho
Descida do leite 2 semanas até horas antes
Queda de 1℃ nas últimas 24-12h 
26
FASES DO PARTO - FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL
Início com as contrações uterinas até rompimento das 
membranas fetais.
Dilatação da cérvix
Insinuação das bolsas fetais
O útero empurra o alantocório para a cérvix
Alantocório se rompe = lubrifica o canal do parto
6 a 16h bovinos,
2h no equino, 
4 a 24h na cadela
27
FASES DO PARTO - FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL
Contrações uterinas
Início: irregulares e pouco intensas
Depois: rítmicas e enérgicas
Contrações são controladas pela: OCITOCINA
Produzida: hipotálamo Liberada: hipófise
28
FASES DO PARTO - FASE DE EXPULSÃO DO PRODUTO
Início: Rompimento das bolsas fetais
Final: nascimento do feto(s)
O feto na via fetal mole estimula receptores nervosos 
localizados na porção dorsal da vagina = medula 
espinhal = reflexo de contração da musculatura 
abdominal
Contrações uterinas + abdominais
29
FASES DO PARTO -
FASE DE EXPULSÃO 
DO PRODUTO
ÉGUA
Potro nasce com 
cordão intacto e o 
âmnio se rompe com 
a movimentação do 
feto
Duração: 30 min
Expulsão da placenta: 
15min a 2h
31
FASES DO PARTO -
FASE DE EXPULSÃO 
DO PRODUTO
VACA
Duração: 1 a 3h
Expulsão da 
placenta: 30min a 
8h
32
FASES DO PARTO -
FASE DE EXPULSÃO DO 
PRODUTO
CADELA
Duração entre 
nascimentos: 
15min a 3h
Expulsão da placenta: 
alguns minutos
Cada feto pode ser 
expulso com ou sem 
a ruptura das 
membranas fetais
40% em apresentação
posterior
33
EXPULSÃO 
DO 
PRODUTO
GATA
gatinhos 
nascem 
envoltos 
pelo 
âmnio
Duração: 2 
a 6h até 
12h
34
Cat Owner's Home Veterinary Handbook, 3 Ed
MATURAÇÃO DO FETO
Separação da placenta = acaba suprimento de 
oxigênio e glicose
Respiração se inicia segundos após o nascimento
Estabelecida após minutos
Glicose é liberada dos estoques = fígado 
Mas dura pouco = horas
Gordura se torna a principal fonte
Sobrevivência depende:
- Maturação pulmonar
- Formação de reservas de carboidratos e gordura
- Início da lactação
35
MATURAÇÃO DOS PULMÕES
Pulmões se distendem se houver surfactante
Produção: via cortisol
Liberação: via Adrenalina
Estímulo da maturação pulmonar com corticoides.
36
FORMAÇÃO DAS RESERVAS
Atividade da adrenal do feto leva a formação de 
reservas de carboidrato.
Estímulo da formação de reservas de carboidrato com 
corticoides.
Gordura = regulada pela insulina e não 
corticosteroides
Gordura marrom = sua oxidação libera energia na 
forma de calor.
37
38VANESSA M. STORILLO
VANESSA M. STORILLO
VANESSA M. STORILLO
PUERPÉRIO
Modificações fisiológicas que ocorrem no útero no
pós-parto, com recuperação das transformações
sofridas pelo útero para se preparar para uma nova
prenhez.
40
PUERPÉRIO
Eliminação dos anexos fetais = É rápida, antes do 
fechamento da cérvix.
• INVOLUÇÃO UTERINA
Precisa do desaparecimento da progesterona
Enzimas proteolíticas irão digerir as células = 
Morte celular programada.
Produção de lóquio.
41
http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v35n4/pag433-443.pdf
A GLÂNDULA MAMÁRIA
Um intenso fluxo sanguíneo é condição para a alta
produção secretória dasGlândulas Mamárias.
Após o parto ocorre rapidamente um desvio do fluxo
sanguíneo do útero para as glândulas mamárias.
Para produzir 1 litro de leite são necessários circular pelo
úbere 500 litros de sangue. Quando a vaca está
produzindo 60 litros de leite por dia, 30.000 litros de
sangue estão circulando através da glândula mamária.
42
LACTOGÊNESE
PROLACTINA: liberada pelo processo de manipulação
da teta. Só estímulo tátil.
Uma onda de prolactina ocorre imediatamente após a
remoção do leite.
43
MANUTENÇÃO DA LACTOGÊNESE
O leite deve ser removido da gl. mamária.
Vacas leiteiras: 16h sem ordenha início da supressão
da síntese de leite.
44
OCITOCINA
Provoca a contração das células mioepiteliais que
envolvem os alvéolos e ductos.
45
OCITOCINA
Síntese e liberação da ocitocina pela neuro-hipófise
acontece por estímulo tátil do úbere, auditivos,
visuais e olfativos.
Um minuto após o estímulo já há aumento de pressão
no úbere e a liberação dura poucos minutos.
46
ESTÁTICA FETAL
Profa. Dra. Vanessa Storillo
veterinariavanessa@yahoo.com.br
ESTÁTICA FETAL
Caracteriza a disposição do feto no interior do útero
durante a gestação e momento do parto.
48
ESTÁTICA FETAL
APRESENTAÇÃO: eixo longitudinal do feto com o eixo 
longitudinal materno.
Longitudinal anterior Longitudinal posterior
95-97% grandes
Em carnívoros: ambas, sendo anterior mais comum
49
http://www.fao.org/docrep/009/ah651e/AH651E08.htm
ESTÁTICA FETAL
POSIÇÃO: relação entre dorso do feto com dorso 
materno.
POSIÇÃO SUPERIOR/DORSAL INFERIOR
50
http://www.fao.org/docrep/009/ah651e/AH651E08.htm
ESTÁTICA FETAL
ATITUDE: relação entre as partes móveis do produto 
(membros, cabeça e pescoço), com seu próprio corpo.
ATIDUDE ESTENDIDA
51
APRESENTAÇÕES DISTÓCICAS
TRANSVERSODORSAL TRANSVERSOVENTRAL
VERTICODORSAL VERTICOVENTRAL
52
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
TRANSVERSODORSAL TRANSVERSOVENTRAL
Dorso do feto, patas para útero ventre voltado p/ o canal
53
APRESENTAÇÃO
TRANSVERSOVENTRAL
membros insinuados
54
APRESENTAÇÃO VERTICOVENTRAL
55
Fonte: Arthur’s Veterinary Reproduction and obstetrics – Noakes, Parkinson & England
POSIÇÕES DISTÓCICAS
INFERIOR
LATERAL DIREITO
LATERAL ESQUERDO
56
POSIÇÃO LATERAL
57
ATITUDES DISTÓCICAS
DESVIOS DE CABEÇA E PESCOÇO
FLEXÃO DE MEMBROS
58
ATITUDE FLEXIONADA – FLEXÃO DE OMBROS
59
Fonte: Arthur’s Veterinary Reproduction and obstetrics – Noakes, Parkinson & England
60
METODOLOGIA
Mapa mental do parto
Colocar as estáticas fetais
61
LINKS
Obstetrícia Veterinária – Prestes e Landim-Alvarenga
Avaliação uterina em vacas durante o puerpério
http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v35n4
/pag433-443.pdf
Fisiologia do parto
http://www.antigomoodle.ufba.br/file.php/12808/3_O
bst._Vet._fisiologia_do_parto.pdf
Endocrinologia da gestação e parto em cadelas
http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/2
374/art_Veiga_Endocrinologia_da_gestacao_e_parto_e
m_cadelas_2009.pdf?sequence=1
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