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Aula 4 Digestão e absorção de proteínas

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 Funções das proteínas 
o Reserva energética 
o Locomoção 
o Enzimática 
o Transporte 
o Regulação 
o Sustentação 
o Proteção 
 Produzidas no citoplasma através da tradução, em que o RNAm é 
lido com o auxílio de um ribossomo, o RNAt vai pareando o seu 
anticódon com o códon do RNAm e os aminoácidos na outra 
extremidade do RNAt vão formando as ligações peptídicas, assim, 
vai surgindo uma nova proteína 
 Proteínas como alimentos: estruturais ou plásticos → constituição 
estrutural do animal → são macromoléculas que precisam ser 
quebradas pelas enzimas proteases para serem absorvidas 
 Digestão das proteínas 
1. Se inicia no estômago através do suco gástrico (a refeição 
induz o nervo vago a produzir a acetilcolina, que estimula a 
célula parietal a produzir o ácido clorídrico. O alimento distende 
a parede do estômago e os mecanorreceptores excretam 
gastrina – estimulante para a síntese de ácido clorídrico) 
 
 Célula parietal: sistema microcanicular em atividade 
secretora amplia a atividade de secreção 
 CO2 é hidratado dentro da célula parietal pela 
enzima anidrase carbônica, formando ácido 
carbônico, que se dissocia em H+ - conduzidos 
para a luz estomacal pela bomba trocadora 
H+/K+ ATPase na membrana luminal e o K+ 
trocado circula de volta por meio de canais de 
potássio - e bicarbonato, que é trocado por 
um Cl- na membrana basal, esse cloreto 
intracelular difunde para a luz estomacal através 
de canais de cloreto na membrana luminal, 
formando o HCl. O bicarbonato que vai para o 
sangue causa a alcalose metabólica 
 Células mucosas: mucoproteínas – proteção da mucosa gástrica 
contra secreções ácidas e atividade trituradora do estômago 
 Célula principal: digestão de proteínas, lipídios, leite 
 
 As secreções gástricas aumentam após uma refeição 
– estimulação vagal e excreção de gastrina, a 
distensão mecânica estomacal (ativa os receptores de 
estiramento na parede do estômago) e a ingestão de 
peptídeos e aminoácidos (estimulam a liberação da 
gastrina – via endócrina, que é transportada pelo 
sangue circulante até a mucosa, estimulando a liberação 
de histamina, que atva o cAMP e aumenta a secreção 
de HCl – via parácrina; via neuroendócrina pela ACh. 
Estas liberam o mensageiro íon Ca, que ativa a bomba 
H+/K+) ativam a fase gástrica. SST diminui a secreção 
ácida (inibição da secreção de gastrina, da liberação de 
histamina e da secreção ácida pelas células parietais) 
 
 Bloqueadores da secreção ácida 
 
o Omeprazol: inibe diretamente a bomba de prótons 
o Cimedina: antagonista do receptor histamínico H2 
 O HCl promove a desnaturação de proteínas (perda da forma 
tridimensional – temperatura, pressão, força iônica, pH, assim, as 
ligações peptídicas passam a ficar expostas, podendo ser atacadas 
pelas proteases → A pepsina é endopeptidase - atua no meio da 
cadeia, ligações peptídicas internas) 
 
 O HCl atua como antisséptico gástrico, eliminando a maior parte das 
bactérias 
 O HCl ativa o pepsinogênio (proteína produzida e secretada pelas 
células principais da mucosa gástrica) → promove a hidrólise de um 
segmento amino-terminal do pepsinogênio, liberando a pepsina 
(endopeptidase ativa, que promove a hidrólise de proteínas em 
peptídeos menores) 
 O HCl colabora com o controle da motilidade e esvaziamento 
gástrico e com a estimulação da secreção de suco pancreático 
(sensibilidade de receptores presentes na parede do duodeno) 
 Digestão de proteínas – enzimas 
1. Pepsina no estômago 
2. Tripsina, quimiotripsina, elastase e carboxipeptidases, que são 
produzidas e secretadas pelo pâncreas 
 
3. Enteropeptidadse, aminopeptidases, direptidases e tripeptidases, 
que estão presentes na borda em escova no intestino delgada 
– secretadas na forma ativa 
 Após a digestão luminal, se inicia a digestão membranosa, que é 
promovida pelas enzimas da borda em escova 
o Oligopeptídeos (3 ou + resíduos) podem ser clivados pela 
amino-oligopeptidase presente na borda em escova, que 
rompe os aminoácidos da extremidade amino-terminal, 
liberando um aminoácido e um oligo remanescente 
(rompimento da ligação peptídica) → liberação de 
aminoácidos livres, di e tripeptídeos e oligo remanescente 
o Dipeptidil aminopeptidase (enzima da borda em escova) → 
cliva a ligação peptídica e libera um dipeptídeo e um oligo 
remanescente, aparecendo uma prolina ou alanina nas 
penúltimas 
o Os di e tripeptídeos podem ser hidrolisados pela amino-
peptidase, liberando aminoácidos livres, que são absorvidos 
pelas proteínas transportadoras de aminoácidos 
 As proteínas transportadoras da borda em escova 
dependem do gradiente de sódio (gerado pela sódio-
potássio-ATPase presente na membrana basolateral – 
voltada para os vasos sanguíneos - do enterócito), o 
qual entra na célula (enterócito) a favor do seu 
gradiente de concentração e carrega o aminoácido 
contra o seu gradiente de concentração (transporte 
ativo secundário) 
o Os di e tripeptídeos podem ser digeridos pelas proteínas 
intracelulares, entrando pelas proteínas transportadoras de 
peptídeos, sofrendo ação de peptidases citoplasmáticas, 
que vão liberar aminoácidos livres. 
 Dependência da bomba sódio-pot-assio-ATPase na 
membrana basolateral, que gera um gradiente de sódio, 
que é usado por um trocador Na+/H+, criando um 
gradiente de H+, o qual é utilizado por um co-
transportador para di e tripeptídeos e, assim, eles 
entram dentro do enterócito e sofrem ação das 
peptidases entéricas, liberando aminoácidos, os quais 
passam através de permeases específicas para a 
corrente sanguínea

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