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Funções das proteínas o Reserva energética o Locomoção o Enzimática o Transporte o Regulação o Sustentação o Proteção Produzidas no citoplasma através da tradução, em que o RNAm é lido com o auxílio de um ribossomo, o RNAt vai pareando o seu anticódon com o códon do RNAm e os aminoácidos na outra extremidade do RNAt vão formando as ligações peptídicas, assim, vai surgindo uma nova proteína Proteínas como alimentos: estruturais ou plásticos → constituição estrutural do animal → são macromoléculas que precisam ser quebradas pelas enzimas proteases para serem absorvidas Digestão das proteínas 1. Se inicia no estômago através do suco gástrico (a refeição induz o nervo vago a produzir a acetilcolina, que estimula a célula parietal a produzir o ácido clorídrico. O alimento distende a parede do estômago e os mecanorreceptores excretam gastrina – estimulante para a síntese de ácido clorídrico) Célula parietal: sistema microcanicular em atividade secretora amplia a atividade de secreção CO2 é hidratado dentro da célula parietal pela enzima anidrase carbônica, formando ácido carbônico, que se dissocia em H+ - conduzidos para a luz estomacal pela bomba trocadora H+/K+ ATPase na membrana luminal e o K+ trocado circula de volta por meio de canais de potássio - e bicarbonato, que é trocado por um Cl- na membrana basal, esse cloreto intracelular difunde para a luz estomacal através de canais de cloreto na membrana luminal, formando o HCl. O bicarbonato que vai para o sangue causa a alcalose metabólica Células mucosas: mucoproteínas – proteção da mucosa gástrica contra secreções ácidas e atividade trituradora do estômago Célula principal: digestão de proteínas, lipídios, leite As secreções gástricas aumentam após uma refeição – estimulação vagal e excreção de gastrina, a distensão mecânica estomacal (ativa os receptores de estiramento na parede do estômago) e a ingestão de peptídeos e aminoácidos (estimulam a liberação da gastrina – via endócrina, que é transportada pelo sangue circulante até a mucosa, estimulando a liberação de histamina, que atva o cAMP e aumenta a secreção de HCl – via parácrina; via neuroendócrina pela ACh. Estas liberam o mensageiro íon Ca, que ativa a bomba H+/K+) ativam a fase gástrica. SST diminui a secreção ácida (inibição da secreção de gastrina, da liberação de histamina e da secreção ácida pelas células parietais) Bloqueadores da secreção ácida o Omeprazol: inibe diretamente a bomba de prótons o Cimedina: antagonista do receptor histamínico H2 O HCl promove a desnaturação de proteínas (perda da forma tridimensional – temperatura, pressão, força iônica, pH, assim, as ligações peptídicas passam a ficar expostas, podendo ser atacadas pelas proteases → A pepsina é endopeptidase - atua no meio da cadeia, ligações peptídicas internas) O HCl atua como antisséptico gástrico, eliminando a maior parte das bactérias O HCl ativa o pepsinogênio (proteína produzida e secretada pelas células principais da mucosa gástrica) → promove a hidrólise de um segmento amino-terminal do pepsinogênio, liberando a pepsina (endopeptidase ativa, que promove a hidrólise de proteínas em peptídeos menores) O HCl colabora com o controle da motilidade e esvaziamento gástrico e com a estimulação da secreção de suco pancreático (sensibilidade de receptores presentes na parede do duodeno) Digestão de proteínas – enzimas 1. Pepsina no estômago 2. Tripsina, quimiotripsina, elastase e carboxipeptidases, que são produzidas e secretadas pelo pâncreas 3. Enteropeptidadse, aminopeptidases, direptidases e tripeptidases, que estão presentes na borda em escova no intestino delgada – secretadas na forma ativa Após a digestão luminal, se inicia a digestão membranosa, que é promovida pelas enzimas da borda em escova o Oligopeptídeos (3 ou + resíduos) podem ser clivados pela amino-oligopeptidase presente na borda em escova, que rompe os aminoácidos da extremidade amino-terminal, liberando um aminoácido e um oligo remanescente (rompimento da ligação peptídica) → liberação de aminoácidos livres, di e tripeptídeos e oligo remanescente o Dipeptidil aminopeptidase (enzima da borda em escova) → cliva a ligação peptídica e libera um dipeptídeo e um oligo remanescente, aparecendo uma prolina ou alanina nas penúltimas o Os di e tripeptídeos podem ser hidrolisados pela amino- peptidase, liberando aminoácidos livres, que são absorvidos pelas proteínas transportadoras de aminoácidos As proteínas transportadoras da borda em escova dependem do gradiente de sódio (gerado pela sódio- potássio-ATPase presente na membrana basolateral – voltada para os vasos sanguíneos - do enterócito), o qual entra na célula (enterócito) a favor do seu gradiente de concentração e carrega o aminoácido contra o seu gradiente de concentração (transporte ativo secundário) o Os di e tripeptídeos podem ser digeridos pelas proteínas intracelulares, entrando pelas proteínas transportadoras de peptídeos, sofrendo ação de peptidases citoplasmáticas, que vão liberar aminoácidos livres. Dependência da bomba sódio-pot-assio-ATPase na membrana basolateral, que gera um gradiente de sódio, que é usado por um trocador Na+/H+, criando um gradiente de H+, o qual é utilizado por um co- transportador para di e tripeptídeos e, assim, eles entram dentro do enterócito e sofrem ação das peptidases entéricas, liberando aminoácidos, os quais passam através de permeases específicas para a corrente sanguínea
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