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APOSTILA-COMUNICAÇÃO HUMANA E MARKETING

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COMUNICAÇÃO HUMANA E MARKETING 
PESSOAL 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4 
2 - COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL ............................................................ 5 
3 - MARKETING PESSOAL ............................................................................ 8 
3.1 - PLANO DE MARKETING ...................................................................... 11 
3.2 - A MARCA NO MARKETING PESSOAL ................................................ 13 
3.3 - MARKETING PESSOAL: FERRAMENTA QUE ALAVANCA O SUCESSO 
PESSOAL E PROFISSIONAL .................................................................................. 16 
4 - HISTÓRIA DA ORATÓRIA ....................................................................... 18 
4.1 - CUIDADOS COM A PRONÚNCIA ........................................................ 21 
4.2 - ALTURA DA VOZ .................................................................................. 22 
5 - COMO FALAR BEM EM PÚBLICO? ........................................................ 23 
5. 1 - COMUNICAÇÃO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE (APRENDA COM 
OS TELEJORNAIS) ................................................................................................. 25 
5.2 - NÃO BASTA FALAR, É PRECISO INTERAGIR COM O PÚBLICO ...... 26 
6 - COMUNICAÇÃO E MARKETING: INTERLIGAÇÃO DAS ÁREAS! .......... 28 
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
1 - INTRODUÇÃO 
 
Comunicação Humana e Marketing Pessoal: aspectos fundamentais para os 
profissionais do século XXI”. Esta tem como finalidade fazer que vocês conheçam 
mais um pouco sobre a importância da comunicação e do marketing pessoal em 
nossas vidas, seja no âmbito pessoal ou no profissional. Todas as pessoas, 
independentemente de sua profissão, devem fazer uso desses dois elementos em 
seu dia-a-dia, pois somente assim conseguirá trabalhar em equipe, conviver em grupo 
e assim realizar seus objetivos organizacionais ou pessoais. 
A obrigação de se fazer entender é de quem emite a mensagem e não da pessoa que 
a recebe. Portanto, senhores professores, palestrantes, médicos, advogados, 
economistas, técnicos em informática, entre outros profissionais, é bom ficarem 
atentos. 
A palavra “comunicação” de acordo com o dicionário de Aurélio significa o ato ou 
efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio da linguagem falada, escrita 
ou de sinais, signos ou símbolos. O termo vem do latim communicare, que significa, 
basicamente, “tornar comum”. Deste modo, podemos dizer que quando alguém 
pratica a comunicação com outro alguém, torna comum entre as duas partes aquilo 
que foi emitido. É o ato de compartilhar um conteúdo e fazer dele parte de um contexto 
social. Para que haja comunicação tem que existir entendimento da mensagem. ”. 
 A obrigação de se fazer entender é de quem emite a mensagem e não da pessoa 
que a recebe. Na comunicação tem-se o emissor da mensagem, o receptor e o meio 
que utilizamos para fazer a mensagem chegar ao ouvinte. 
Todavia, esse conceito vem-se expandindo cada vez mais com a ascensão da 
internet.Com a forte presença dos veículos online no cotidiano e o crescimento das 
redes sociais como disseminadores de informação, a discussão já permeia sobre a 
existência de formadores de opinião e produtores de conteúdo sem uma formação na 
área de comunicação social. Qualquer pessoa, hoje em dia, pode ser dono de um 
blog, um canal no Youtube ou um perfil no Facebook e divulgar notícias, dados, aulas, 
entre outros materiais, além de aplicar técnicas de marketing digital para se tornar 
conhecida. 
Além de ser um objeto social, a comunicação atua como componente primordial do 
marketing. Todos os processos podem ser inseridos nessa área do mercado, 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
favorecendo a disseminação de informações assertivas a qualquer tipo de público, 
seguindo inúmeros propósitos. 
2 - COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL 
 
 
Como em todos os ambientes ocupados pelo homem, a comunicação nas 
organizações exerce papel fundamental por garantir a sobrevivência e o 
aprimoramento destas. Qualquer que seja a unidade de informação ou local de 
atuação do profissional. Conforme Walter, Eirão e Reis (2010, p. 52), [...] 
A comunicação é base de toda interação humana. É através dela que a equipe chega 
a um entendimento comum, constrói uma relação de confiança e coordena suas 
ações para um mesmo objetivo. 
Entre as características classicamente associadas a função do gestor, a principal 
atividade é a comunicação, seja de forma oral ou escrita. 
Para Chiavenato (2004, p. 482), a comunicação interpessoal trata-se de “[...] um 
processo de enviar e receber símbolos aos quais são agregados significados de uma 
pessoa a outra”. Esse processo de comunicação perpassa toda a práxis profissional 
e precisa ser continuamente aperfeiçoado. Acerca da relevância da comunicação 
destaca-se que, [...] 
No passado, o bom desempenho significava a execução de um conjunto de tarefas 
repetitivas, e a qualificação profissional era associada a uma tarefa específica. Agora 
 
 
 
Faculdade de Minas 
6 
as equipes constituem o fundamento das organizações flexíveis, e a eficiência das 
pessoas está ligada à sua habilidade interpessoal de comunicação e colaboração 
(CHIAVENATO, 2004, p. 482). 
Para Shimp (2002) considerando uma comunicação face a face, é necessário criar 
um ponto de contato com seu receptor, essa comunicação será estabelecida através 
das necessidades e pelo comportamento de seu usuário e não pelas preferências 
deste ou sucesso do emissor. Para Adler e Towne (2002) a comunicação interpessoal 
pode ser descrita como, “[...] a interação entre duas pessoas, em geral frente a frente. 
A comunicação interpessoal ocorre quando as pessoas tratam a outra como 
indivíduos singulares, independentemente do contexto em que a interação ocorre ou 
o número de pessoas envolvidas” (ADLER; TOWNE, 2002, p. 10). 
A eficácia da comunicação relaciona-se a redução de ruídos entre os interlocutores 
dos discursos. Os sujeitos do diálogo precisam interagir de forma que a interferência 
entre a comunicação seja a mínima possível. Entretanto, distúrbios na comunicação 
ainda são constantemente identificados em todas as esferas independentemente do 
nível hierárquico. Portanto, antes de qualquer coisa se faz preciso uma 
contextualização do termo comunicação. 
Trata-se de um assunto multidisciplinar que abrange diversasáreas do conhecimento, 
tais como Linguística, fonética, teoria da comunicação, semântica psicologia, 
sociologia, matemática e métodos quantitativos. Socialmente falando, o processo de 
comunicação inclui a transferência de informações e visa sua compreensão por todos 
os elementos envolvidos, que seriam o(s) indivíduo(s) que transmite(m) a mensagem 
e o(s) que a recebem (CASADO, 2002). Os canais também são relevantes nesse 
processo visto que para que a comunicação seja processada é necessário além do 
emissor, receptor e a mensagem, o canal que será transmitido essa informação. 
 As vias de comunicação vão muito além da fala e da escrita. Os gestos, o modo de 
vestir e de se comportar também transmite informações importantes. A linguagem 
corporal de uma pessoa diz muita coisa sobre ela, pois na maioria das vezes são 
movimentos involuntários feitos durante a comunicação e que interferem diretamente 
no processamento da mensagem. 
A comunicação está presente e é extremamente importante em todos os âmbitos da 
nossa vida, e não seria diferente nas organizações. Os processos comunicacionais 
têm o papel de perpetuar e disseminar a cultura da instituição, as convenções de 
padrões aceitáveis e válidos de estruturação do trabalho, resoluções de problemas e 
 
 
 
Faculdade de Minas 
7 
de relacionamento interpessoal. Segundo Casado (2002) a comunicação é uma forma 
pragmática de estabelecer e fazer cumprir objetivos e metas. 
Para discussão da temática é preciso contextualizar e explicitar alguns termos 
específicos da comunicação. Emissor e receptor são termos bastante usados no 
âmbito comunicacional e referem-se aos indivíduos que produzem a mensagem e aos 
que a recebem, respectivamente. O meio pelo qual a mensagem é enviada chama-
se canal. A mensagem propriamente dita trata-se do produto que se está sendo 
enviado. É o grande objetivo da comunicação que a mensagem seja compreendida 
por todas as partes envolvidas. A informação é o conteúdo da mensagem e o código 
é uma convenção criada entre o emissor e receptor para um fim específico, 
obedecendo a regras explícitas. O sinal é um signo antecipadamente convencionado 
que transmite informação. É chamado ruído as interferências que atrapalham a 
transmissão da mensagem. Sistema é o complexo conjunto social que interfere nessa 
operação (CASADO, 2002). 
Em uma conversa informal, o emissor seria aquele que faz um gesto de 
descontentamento e o receptor seria aquele para quem o gesto foi feito. O canal seria 
a linguagem corporal feita e a mensagem o próprio gesto. A comunicação por gestos 
seria o código, pois uma careta é uma convenção pré-estabelecida entre as partes 
envolvidas que transmite a ideia de desagrado com alguma coisa, o que a configura 
também como um sinal. Qualquer interferência que pudesse distorcer o sentido da 
mensagem seria o ruído. Um exemplo seria alguém interromper a conversa com outro 
assunto de modo que o receptor não prestasse atenção na mensagem que o emissor 
estava tentando transmitir. O sistema seria toda essa interação. 
Desse modo, para Adler e Rodman (2003), manter uma comunicação com um clima 
emocional, expressando as mensagens recebidas, contribuindo para um clima 
harmônico e positivo faz com que seu receptor se sinta valorizado. Logo, tem-se que 
é de suma importância para um bom profissional manter uma comunicação clara e 
objetiva. Manter uma relação de comunicação com seu receptor exige segurança e 
confiança no assunto debatido, garantindo assim, uma boa imagem profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
8 
3 - MARKETING PESSOAL 
 
Ter ciência do significado de uma palavra é fundamental para se evitar 
constrangimentos e que uma ideia equivocada sobre o mesmo termo seja registrada 
como correta. 
Quanto à interpretação do que seja marketing pessoal o que se percebe é uma grande 
confusão quanto ao seu significado que é confundido como indutor de conduta ou 
técnica de persuasão. A esse respeito Rizzo (1998, p19) diz que há um grande 
engano, pois é confundido com condicionador de conduta, deformação da 
personalidade, robotização, especialmente quando se apresenta no mercado de 
trabalho. 
O Marketing Pessoal surge para atender as atuais exigências de mercado que 
reclama cada vez mais profissionais capacitados para suprir suas necessidades. É 
uma ferramenta que qualquer profissional pode e deve lançar mão para ter um 
 
 
 
Faculdade de Minas 
9 
diferencial na carreira. É um esforço individual planejado que busca meios para 
aprimorar a maneira de pensar, as habilidades e as competências gerando conexões 
que levem ao sucesso pessoal e profissional. Ritossa (2009, p. 17) afirma que 
devemos entendê-lo como “um conjunto de ações planejadas que facilitam a 
obtenção de sucesso pessoal e profissional”, seja para conquistar uma nova posição 
no mercado de trabalho, seja para manter sua posição atual. 
Diferente do que se pensa está além da imagem que passamos, ele se inicia de dentro 
para fora, se expressa nas atitudes, no que se faz como se comporta. Por isso, para 
realizar um Marketing Pessoal original é preciso ter disciplina, autoconhecimento e 
estabelecer metas para alcançar o autodesenvolvimento. 
Há quem o confunda com autopromoção e acabar se prejudicando, pois no primeiro 
caso a publicidade é feita pelos outros que se sentem beneficiados por atitudes, 
habilidades ou serviços de alguém. Já no segundo caso a publicidade é feita pela 
própria pessoa que na maioria das vezes é interpretada como arrogante. 
Outra confusão com relação ao Marketing Pessoal é com a etiqueta empresarial que 
é o mesmo que boa educação, ou seja, boas maneiras, boa postura, boa 
apresentação pessoal, bom senso, bom gosto, revelando assim certo refinamento. A 
diferença é que a etiqueta empresarial sendo um conjunto de regras cerimoniais 
podem ser aprendidas por qualquer pessoa, enquanto que o Marketing Pessoal está 
relacionado com a essência do indivíduo, com suas experiências, com suas 
competências e habilidades. As regras de boa conduta servem para nos orientar no 
dia a dia e são essenciais para o marketing pessoal. Elas são uma importante 
ferramenta para uma imagem positiva, pois envolvem aparência, comportamento, 
comunicação e outros itens. Através da aparência pode se passar uma imagem de 
sobriedade ou de desleixo, rebeldia; atrasos constantes para realização de tarefas ou 
em compromissos denotam um comportamento de descaso, de falta de compromisso; 
a comunicação excessiva, desmedida significa falta de profissionalismo, como 
também a falta de comunicação revela dificuldade de relacionamento. 
O quadro abaixo mostra segundo Vieira (2009) o que envolve, favorece, prejudica e 
compromete o Marketing Pessoal. 
Favorece o Marketing Pessoal 
 
 
 
Faculdade de Minas 
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Compromete o Marketing Pessoal 
Assumir valores e princípios Arrogância, pretensão e autoritarismo 
Autoconhecimento Artificialismo 
Comunicar bem em todas as oportunidades (pelos cinco sentidos e movimento). 
Falar mal de empresas, empregadores, funcionários, clientes, situações. 
Gerar e manter rede de relacionamento Falsidade 
Investir em informação e conhecimento Falta de profissionalismo 
Manter coerência entre o que fala e o que faz Falta de sensibilidade 
Manter o corpo e a mente harmonizados Impontualidade 
Naturalidade Inadequação 
Postura e vestimenta adequadas às diversas situações e ambientes Incoerência 
Saber falar invadir o espaço do outro 
Saber o que quer e como atingir objetivos. Não olhar o interlocutor nos olhos 
Saber ouvir Percepção de si mesma equivocada 
Ser autêntico, espontâneo e verdadeiro ser dono da verdade 
Ser honesto, leal e ético 
Ter elegância e ser elegante 
Ter otimismo e energia 
Ter imagem (agradável, profissional e eficaz) 
Ter atitude, assertividade e comprometimento 
Ter estilo e saber explorá-lo 
Ter propósito de vida 
Ter sensibilidade, respeitoe educação 
Fonte: VIEIRA, 2009 apud RIZZO 2003. 
 
 
 
 
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11 
3.1 - PLANO DE MARKETING 
É preciso estar atento a imagem e de que maneira ela está sendo absorvida pelo 
público-alvo. Essa análise leva a perceber que ações devem ser estabelecidas para 
se alcançar o objetivo desejado e também quais deficiências devem ser sanadas para 
que o produto, pessoa, tenha bom êxito. Ritossa (2009, p 17) diz que essas ações 
servem não só para divulgar a imagem, mas também para aprimorar as deficiências 
e aprimorar as qualidades. 
Essas ações são o resultado de um trabalho de autoconhecimento e da visão que se 
formou de si mesmo e são geradas a partir de um plano que define objetivos, metas 
e estratégias. 
A vida moderna é agitada e geralmente os indivíduos se veem mergulhados em 
problemas do dia a dia que apesar de sentirem um incomodo não sabem o que é que 
está errado ou faltando. A vida moderna é agitada e geralmente os indivíduos se veem 
mergulhados em problemas do dia a dia que apesar de sentirem um incomodo não 
sabem o que é que está errado ou faltando. A vida moderna é agitada e geralmente 
os indivíduos se veem mergulhados em problemas do dia a dia que apesar de 
sentirem um incomodo não sabem o que é que está errado ou faltando. Por isso é 
importante ter um plano de Marketing Pessoal escrito e periodicamente deve ser 
revisado. Esse plano ajuda o indivíduo a tomar consciência de si mesmo, a visualizar 
seus objetivos e planejar suas metas para realizar seus projetos da vida pessoal e 
profissional. Costa (2009), afirma que “ter planos escritos e revisados periodicamente 
aumenta muito as chances de atingir os objetivos propostos”. E sugere a observação 
de alguns itens para sua elaboração como: 
• Ter autoconhecimento, ou seja, é preciso tomar consciência de sua missão, visão e 
valores. 
• Conhecer seus pontos fortes (potencialidades) e fracos (limitações). 
• Conhecer seu mercado de atuação para identificar oportunidades e ameaças. 
• Definir objetivos e metas. 
• Decidir quais ações são necessárias para alcançar os objetivos e estabelecer 
prazos. 
 
 
 
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• Controlar os resultados e revisar as metas. 
Com as ferramentas de Marketing Pessoal a afirmação de Seth Godin (2007, apud 
RITOSSA, 2009, p. 17): “Muitos de nós fomos ensinados a fazermos o melhor e em 
seguida, deixarmos que o mundo decida como nos julgar” não faz sentido no mundo 
globalizado onde há grande homogeneidade no mercado de trabalho sendo 
necessário um diferencial na disputa para conquistar ou manter o emprego. 
VIEIRA (2009, p.126) afirma que o importante é sair das ideias e partir para a ação, 
na vida é necessário definir alguns projetos que com o tempo podem ser ajustados 
ou até mesmo mudados, desde que os objetivos sejam atingidos. 
Imagem Pessoal 
Refletir Agir 
Quem e como sou eu? Avaliação de potencial ou competências; 
Como os outros me veem? Identificação, análise e avaliação; 
Eu tenho um planejamento pessoal e profissional? Plano de carreira e ação com 
metas e prazos; 
 Implementação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.2 - A MARCA NO MARKETING PESSOAL 
 
Para se destacar, ser conhecido e reconhecido; ser necessário é preciso construir 
uma marca. Ela é o elemento que concede identidade ao produto gerando 
credibilidade. A marca imprime impressões no psicológico do consumidor sugerindo 
qualidade, lembranças e desejos, promete confiabilidade. Não há como prometer algo 
que não seja verdadeiro, pois em algum momento o deslize vai acontecer. Por isso 
mentir com relação à formação, qualificação, competência pode causar sérios 
problemas para a marca pessoal. Fingir o tempo todo é impossível, pois o ser humano 
reflete seu interior na maneira como age, por exemplo, no tom de voz, na expressão 
de seu rosto, como se comporta, nas suas atitudes, nos relacionamentos, é 
impossível evitar, o corpo reflete o inconsciente, logo ele fala. 
Santos (2008, p.2) afirma que o ser humano não se comunica apenas verbalmente, 
mas também através de sinais corporais que transmitem mais mensagens que as 
próprias palavras. O corpo humano mostra o que está oculto na fala ele denuncia os 
sentimentos, os medos, inseguranças, funciona como um espelho do inconsciente, 
mesmo que se queira disfarçar, esconder o que está latente no interior. 
A autenticidade é um requisito importantíssimo para a credibilidade da marca pessoal, 
sendo assim, ser verdadeiro: sem mentiras e subterfúgios e buscar o aprimoramento 
 
 
 
Faculdade de Minas 
14 
pessoal é fundamental para a construção da marca pessoal. A esse respeito Linkemer 
(1991, p. 20-21) afirma que a imagem funciona como um outdoor que anuncia quem 
é a pessoa, as suas habilidades, suas competências, seus valores. Está não deve ser 
jamais uma mentira, um truque, um macete. 
Nessa busca é necessário ter consciência que o ser humano é um ser inacabado, 
que sua busca pelo ser mais é infinita. Nessa linha de pensamento se percebe o 
quanto o Plano de Marketing é importante, pois permite uma visão de onde se está, 
aonde quer chegar e o que é necessário para o aprimoramento pessoal para alcançar 
os objetivos desejados. 
Ninguém a não ser a própria pessoa é que cria a sua marca pessoal e essa deve 
estar em comunhão com a marca profissional, pois além de integridade pessoal é 
necessária competência profissional. 
No contexto atual o ser humano é avaliado o tempo todo e é preciso estar atento as 
impressões que são passadas aos outros. Lembrando que nem sempre o que se 
acredita ser é a mesma impressão que os outros percebem de nós. Segundo Ritossa 
(2009, p. 20): “Consciente ou inconscientemente, a percepção dos outros sobre nós 
torna-se a realidade para eles”. Já que a marca age no psicológico do consumidor é 
fundamental saber que imagem está associada a marca pessoal. Ritossa (2009, p.21) 
sugere um questionário para auxiliar na avaliação pessoal como 
“a). Quais são os dez atributos que melhor definem minha imagem? 
b). Quais são minha maior habilidade e minha maior fraqueza? 
c). Se eu fosse um carro, que modelo seria? Por quê? 
d). Trabalhando em equipe, qual papel desempenho melhor? 
• Protetor (preocupo-me com a felicidade da equipe). 
• Criador (tenho ideias do que e de como fazer o projeto). 
• Executor (pego parte do projeto e executo). 
• Facilitador (ajudo o grupo para que ele atinja sua meta) 
• Líder (tomo para mim as responsabilidades do grupo e cobro prazos). 
• Motivador (inspiro os outros a buscar o sucesso do projeto). 
 
 
 
Faculdade de Minas 
15 
• Organizador (cumpro prazos e garanto a conclusão das atividades)”. 
As respostas as questões propostas ajudam a determinar os pontos que devem ser 
evidenciados e os pontos que devem ser aprimorados. Ter consciência da imagem 
que se quer e está imprimindo nas pessoas e qual é o público-alvo a ser atingindo é 
fundamental para traçar estratégias para alcançar os objetivos. O marketing Pessoal 
considera como cliente todas as pessoas com as quais há interação, porém sabe se 
que satisfazer as expectativas de todos é impossível então é preciso delimitar o alvo 
a ser alcançado. Ritossa (2009, p.24) diz que sair sem direção e critérios bem 
definidos a procura de uma oportunidade é uma prática ineficiente, pois além de se 
expor pode atingir alvos não pretendidos, logo é importante evitar a dispersão e 
identificar o nicho de mercado que interessa. 
 
 
 
 
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16 
3.3 - MARKETING PESSOAL: FERRAMENTA QUE 
ALAVANCA O SUCESSO PESSOAL E PROFISSIONAL 
 
A globalização, com sua dinâmica, chegou modificando costumes, invadindo 
fronteiras, expandindo conhecimento e tecnologia e com isso todas as áreas da 
sociedade sofrem suas consequências assim como o mercado profissional que está 
a cada dia mais competitivo e exigente, e se destacar nesse meio é um desafio. 
Todo produto, pormais eficiente que seja para ser colocado no mercado precisa de 
uma estratégia de marketing e só depois de muita informação e comprovação da 
veracidade dos fatos expostos sobre o mesmo é que se perceberá sua aceitação pelo 
público-alvo. 
O mesmo ocorre com o profissional que é percebido como um novo produto pelas 
empresas que analisa suas informações sobre suas qualificações e o compara com 
os demais para elegê-lo ou não ao cargo pretendido. Pode-se dizer que essa é a fase 
 
 
 
Faculdade de Minas 
17 
introdutória, pois para se manter na função, as informações sobre suas competências 
e habilidades terão que ser comprovadas na prática. 
O suporte que o Marketing Pessoal oferece como alavanca para multiplicar o sucesso 
profissional e pessoal, permite divulgar-se para o mercado de trabalho e para o 
ambiente de convivência revelando as qualidades e competências. Também é 
importante ter consciência de como funciona o mecanismo de venda de um produto, 
pois o Marketing Pessoal se assemelha ao marketing convencional, por isso promove 
ações que levam a conhecer o mercado que quer atuar, suas exigências e suas 
necessidades. 
O Marketing Pessoal provoca uma tomada de consciência que permiti uma analise 
dos pontos fortes e fracos e que providencias devem ser tomadas para aprimorar-se. 
Tendo em mente que Marketing Pessoal não é apenas a criação de uma imagem, 
mas sim ser a imagem que se apresenta. 
O mercado profissional atual exige de seus colaboradores além da experiência 
profissional o capital intelectual e a ética. E o Marketing Pessoal surge como uma 
ferramenta fazendo com que seus valores, suas habilidades e competências 
trabalhem a seu favor. 
A ideia que a ética está subjugada ao lucro, ao poder, ao privilégio é ultrapassada, 
mas ainda persiste. Porém com o Marketing Pessoal se percebe que isso é um grande 
engano, pois no mercado atual quem quer se destacar deve ter compromisso e 
integridade. 
 
 
 
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18 
4 - HISTÓRIA DA ORATÓRIA 
 
Foi no séc V a.C., na Grécia, com a preocupação pelo domínio da expressão verbal 
que surgiu a oratória. Naquela época, os cidadãos comuns, usurpados de suas 
propriedades e de outros direitos, precisavam se defender dos ataques dos tiranos 
de Siracusa. Então, Tísias e Córax instruíram os advogados dessas vítimas a 
sustentarem suas razões nos tribunais da cidade por meio de uma boa argumentação. 
Esses dois pioneiros chegaram a publicar um tratado, que não chegou aos nossos 
dias, mas foi-lhes atribuído o mérito de iniciar a retórica. 
Ainda na Grécia Antiga, foi com Aristóteles que a arte da oratória encontrou campo 
fértil para seu desenvolvimento. É de Aristóteles a mais antiga obra sobre oratória 
intitulada de “Arte Retórica”, a qual chegou até nossos dias. Era uma obra em 3 
volumes que se referia, respectivamente: 
 
1) à linha de argumentação a ser seguida pelo orador; 
2) a ensinar como o ouvinte aprende as ideias; 
 3) à exposição da estrutura do discurso e suas partes. Outro grego famoso foi 
Demóstenes que, apesar de gago, tornou-se o maior orador da Grécia. Conta-se que 
colocava pedras na boca e falava mais alto que o som das ondas do mar. Assim, 
 
 
 
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19 
como ocorreu com outras áreas do conhecimento, a oratória penetrou em Roma e, 
mesmo com a resistência das autoridades romanas a essa influência, como o 
fechamento de escolas que ensinavam a arte de falar, isso não diminuiu o interesse 
do povo pela oratória. E, somente após a saída do censor Crasso, as escolas de 
oratória foram reabertas e frequentadas com muito entusiasmo. Como orador romano, 
destaca-se Cícero, considerado um orador perfeito, escritor admirável e dotado de 
inteligência invejável. 
Depois de Cícero, vem Quintiliano (século I d.C) que reuniu todos os conhecimentos 
existentes acerca da oratória em sua obra, “Instituições Oratórias”, maior fonte de 
consulta até hoje. Após reconhecer a história da oratória e seus principais teóricos, 
você verá como organizar a nossa linguagem para construirmos nossa oratória. Para 
isso, o primeiro passo é conhecer o que é comunicação e seus elementos. 
Mas, para que ocorra a comunicação, é necessária a compreensão da mensagem 
pelos falantes, pois não existe comunicação, se o que é dito por um não é 
compreendido pelo outro. Nesse caso, a comunicação envolve elementos 
importantes para que se realize. Vejamos esses elementos no esquema abaixo: 
• Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem, responsável pelo início do 
processo comunicativo. 
• Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. O alvo da comunicação 
– quem recebe e decifra a mensagem. 
• Mensagem: é o objeto da comunicação, o conteúdo que é transmitido pelo emissor. 
• Código: maneira por meio da qual a mensagem é transmitida: língua, gestos, 
imagens, etc.. A comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a 
mensagem. 
 • Canal: meio físico ou virtual, que permite a circulação da informação enviada pelo 
emissor. Ao falar, por exemplo, são emitidas ondas sonoras, a voz, permitindo o 
contato entre emissor e receptor 
• Referencial ou Contexto: também chamado de referente, é a situação na qual 
emissor e receptor estão inseridos para a interpretação da mensagem. 
 
 
 
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Em todo processo comunicativo, há a participação desse conjunto de elementos, para 
assegurar a troca de informações. Tudo funciona da seguinte maneira: O emissor, 
por meio de um canal, oral ou físico, transmite a mensagem, utilizando um código, 
fala ou gestos, que deve ser compreendido (decodificado) pelo receptor, para que 
ocorra a comunicação dentro de um contexto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para uma comunicação eficiente, é necessário conhecer os elementos da 
comunicação para a organização das ideias, seja na função de emissor ou receptor 
de um texto. É importante, também, que o leitor reconheça o tipo de texto, para que 
adquira posturas diferentes diante das variedades de gêneros encontrados. Por 
exemplo, a charge, empregada acima, é um tipo de texto que visa à crítica. O leitor, 
conhecedor da característica desse gênero, decodificará mais rapidamente a 
mensagem. Assim, é possível verificar a ênfase de cada um desses elementos, de 
acordo com a intenção do texto (contexto). Quando o emissor de um texto 
desconhece o valor dos elementos envolvidos na comunicação, isso, muitas vezes, 
prejudica a elaboração e, consequentemente, a compreensão de um texto. 
Se a comunicação eficaz é o entendimento, é necessário, primeiramente, que o 
emissor reconheça o objetivo do que se quer dizer, para organizar esses elementos 
em seu texto. 
 
 
 
 
 
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4.1 - CUIDADOS COM A PRONÚNCIA 
 
A dicção deve ser uma preocupação na arte de falar bem. Uma pessoa que não 
pronuncia bem as palavras terá uma comunicação comprometida. É comum leitores 
que, simplesmente, não sabem ler, não conseguirem passar nenhuma expressão no 
que dizem. Desconhecem que, ao se expressar, é preciso reconhecer a importância 
dos recursos da palavra, como a tonalidade, timbre e volume da voz. Não sabem que 
a harmonia do texto está na combinação e entonação dos sons articulados e, para 
isso, além de uma pontuação adequada, é preciso estar atento ao tipo de mensagem, 
que vai indicar se o som deve ser, por exemplo, grave ou agudo. 
A dicção é a forma de se expressar que, devido à pronúncia, pode ser clara ou não. 
Um problema de dicção, muitas vezes, advém de uma característica da língua oral, 
um desleixo do falante, ou porque o emissor fala baixo, ou alto, ou rápido ou troca 
uma letra por outra. Observe descuidos que remetem a problemas de dicção: 
a) Omissão do “R” e “S” no final das palavras “Vou levar” por “vou levá”; “Fizemos” 
por “fizemo”. 
 b) Omissão de sílabas “Vamos embora?” por “vambora?” “Você precisa se alimentar 
bem de agora em diante.” por “Cê pricisa sealimentá de agora indiante.” 
 c) Omissão da semivogal, por ser mais branda, nos ditongos “Peixe” por “pexe”; 
“Estourou” por “estorô”. 
d) Rotacismo – troca de r por l “Clássico” por “crássico” e) Troca de “lh” por ditongos 
“Palhaço” por “paiaço” “Alho” por “aio” 
 f) Intolerância à pronúncia de algumas sílabas “Não sei o que estão fazendo aqui.” 
por “Num sei o qui tão fazeno aqui”. 
 
 
 
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4.2 - ALTURA DA VOZ 
 
A tonalidade ou altura da voz diz respeito ao emprego de um som grave ou agudo. 
Aqui não faremos um estudo profundo sobre esses sons, mas demonstraremos um 
comportamento do senso comum. Podemos perceber, por exemplo, que cada 
assunto tem sua especificidade e requer uma tonalidade de voz diferente. Imagine 
uma repreensão feita com voz aguda, ou um elogio, com voz grave? Nesse caso, 
percebe-se que a escolha do som deve ser indicada pelo assunto. O mesmo 
comportamento deve ser adotado em relação ao timbre, altura da voz. Você já teve 
oportunidade de participar de seminários em que os palestrantes falam baixo? Ou um 
professor que não articule as palavras com mais intensidade? Por mais que tenha 
uma voz suave, meiga e bonita, induzirá a falta de veracidade no que diz. Lembre-se 
de que um discurso precisa de ênfase, imponência nas palavras, que virá aliado aos 
recursos utilizados pelo orador, certo? 
 
 
Algumas dicas para uma boa dicção: 
1) Treine leituras e ouça sua voz; 
 
 
 
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 2) Pronuncie as palavras compassadamente, sem redução ou troca de letras; 
3) Esteja atento à pontuação e ao tipo de assunto tratado; 
 4) Dê entonação ao que diz (sons graves ou agudos); 
 5) Não fale alto e nem baixo demais, adeque o volume de sua voz. 
 6) Lembre-se de que o corpo também fala: gestos e olhares, sem exagero, 
complementarão o que diz. 
 
 
5 - COMO FALAR BEM EM PÚBLICO? 
 
Falar bem em público é uma questão de prática. Para perder o medo, pare de fugir 
de apresentações! A Oratória é o exercício do convencimento, a arte de bem dizer, 
de falar em público, de transformar em ouvidos o coração das pessoas. Se alguém 
lhe pedir que faça uma palestra em público, qual será a sua reação? Se você for como 
a maioria das pessoas, entrará simplesmente em pânico! E será que é possível 
melhorar os conhecimentos em oratória? Claro que sim! Basta aprender algumas 
técnicas. Há um fato incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e 
 
 
 
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autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas 
comunicações é um desafio para quem pretende atingir alto nível de profissionalismo 
e contribuir para o bom desempenho dos seus negócios. O centro energético de 
qualquer ação está no coração das pessoas, deve-se atingir o coração. Quando você 
fala tem que tocar o coração das pessoas. Algumas técnicas ajudam o orador a ter a 
confiança daquilo que quer transmitir e convencer pessoas. 
ALGUMAS TÉCNICAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA SE FALAR EM PÚBLICO: 
 
 
 
 
 
 
1. LIDERANÇA: Liderar é desenvolver a visão do que é possível e ser capaz de 
inspirar outros a ajudá-lo a realizar essas possibilidades. Para liderar é preciso saber 
sobre o que vai falar. Quanto mais souber do assunto, melhor para transmitir e 
convencer pessoas. 
2. O CORPO DEVE COMUNICAR-SE COM O PÚBLICO: Postura, Aparência, 
imagem, uso de braços e mãos, olhar fixo para o público. Isso são formas de interação 
com o público. 
 3. A VOZ Procure o melhor tom de voz para que todos possam lhe ouvir. Use tom de 
voz mais acentuada quando quer chamar a atenção do público. Treine antes sua voz, 
faça uma gravação e ouça sua voz. 
 
 
 
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4. RESSONANCIA Fale devagar saboreando as palavras. Procure se ouvir. Respire 
enquanto fala. 
5. 1 - COMUNICAÇÃO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE 
(APRENDA COM OS TELEJORNAIS) 
 
Clareza, objetividade, entusiasmo e espontaneidade são pré-requisitos básicos para 
um bom orador! Podemos aprender muito com os telejornais. Aqui vai um excelente 
exercício para você. Grave integralmente todos os telejornais das principais 
emissoras de televisão e analise cuidadosamente como as notícias são transmitidas. 
Em seguida, prepare e faça uma breve palestra sobre algo que acabou de ver e ouvir. 
Analise mais uma vez as gravações e perceba o que você pode aprender com os 
apresentadores e repórteres: 
 1. Expressões faciais e os gestos dos apresentadores; 
2. Volume, ritmo e inflexão da voz; 
3. A clareza e objetividade do texto; 
 4. Como eles interagem e fazem perguntas aos entrevistados; 
5. Utilização de recursos audiovisuais e como eles complementam o que está sendo 
dito através da voz; 
 
 
 
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6. Os recursos utilizados para prender a atenção dos telespectadores; 
 7. Como alguns apresentadores improvisam de maneira previamente combinada, 
fato que pode ser comprovado nos telejornais da Globo, principalmente o Bom dia 
Brasil e Jornal Hoje. Outro exemplo de improvisação é do jornalista e apresentador 
Boris Casoy. 
8. Como eles se vestem e combinam as cores das roupas com as cores do cenário, 
penteado dos cabelos, maquiagem, etc. Faça a seguinte pergunta: por que gosto de 
telejornais e como eles prendem a minha atenção? Vamos fazer as adaptações 
necessárias e aprender a comunicar melhor. Fique atento também aos seguintes 
fatores que auxiliam na comunicação e cativam as pessoas: 
 
5.2 - NÃO BASTA FALAR, É PRECISO INTERAGIR COM O 
PÚBLICO 
 
Falar de maneira interessante, convincente e eficaz é uma habilidade que todo 
profissional precisa, pode e deve desenvolver. Ter uma audiência atenta, interessada 
e que compre as suas ideias é o desejo e a necessidade de todo expositor. Mas este 
também é o desafio, particularmente para aqueles que precisam falar sobre temas 
técnicos para públicos leigos. O profissional que deseja ser um expositor eficaz 
 
 
 
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precisa conhecer técnicas que o auxiliem a falar em público e ter perseverança para 
desenvolver essa habilidade. Saber trabalhar a expressividade da voz e do corpo é 
uma necessidade. Saber estruturar uma mensagem adequada ao público e ao 
resultado que deseja com a apresentação é outra. É na adequação da mensagem 
que concentraremos está nossa reflexão, pois, as pessoas estarão à sua frente para 
ouvir o que você tem a lhes dizer. O palestrante precisa falar com a audiência e não 
para a audiência. Necessita, também, interagir com o público. O expositor precisa 
identificar o grau de conhecimento do público para utilizar uma linguagem clara, com 
analogias e exemplos que facilitem a compreensão da sua mensagem. Identificar as 
suas expectativas e necessidades para dirigir-lhe informações interessantes e úteis. 
Conhecer as suas resistências para utilizar argumentos convincentes. Além de 
analisar o público, o expositor precisa saber determinar com exatidão a reação que 
deseja provocar na sua audiência - o objetivo da palestra. É o objetivo que deverá 
nortear a preparação da mensagem: o que dizer, como dizer, quando dizer e o quanto 
dizer. Portanto, uma apresentação eficaz, ou seja, que chegue ao resultado esperado, 
deve partir da análise criteriosa do público-alvo e de objetivos bem determinados. 
Saber comunicar-se com eficácia com diversos públicos, leigo ou técnico, é uma 
qualidade que todo profissional deve desenvolver. É importante lembrar que palestras 
mal planejada ou mal apresentada vêm “arranhando” a imagem de muitos 
profissionais e, principalmente, de suas empresas, além de representarem perda de 
tempo para o público e (o que é mais grave) perda irremediável de grandes ideias e 
oportunidades de negócios. 
O medo costuma ocupar um papel muito importante em nossa vida. Pode ser definido 
como a alteração psíquica que se manifesta no corpo na iminência de um perigo real 
ou imaginário. O medo está latente no ser humanoe manifestasse no instinto de 
autopreservação e autodefesa. Ele tem a função moderadora de disciplinar as 
pessoas em seu ambiente social. 
O que está sendo tratado aqui é do medo como símbolo do aprisionamento das 
potencialidades de cada um de nós. Na área das comunicações, falar em público 
 
 
 
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costuma despertar muitas inibições causadas, principalmente, por sentimentos de 
inadequação e vergonha. Acrescentem-se a isso os complexos de inferioridade ou de 
superioridade, o perfeccionismo exagerado, as inseguranças quanto à autoimagem, 
o medo da rejeição, a baixa autoestima, a preocupação excessiva com a crítica alheia, 
e pronto: está completo o bloqueio da comunicação. Assim o medo deixa-nos 
submissos e impede a auto expressão, calando a nossa voz. 
 
6 - COMUNICAÇÃO E MARKETING: INTERLIGAÇÃO DAS 
ÁREAS! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como funciona a comunicação de marketing? Funciona seguindo algumas etapas: 
 1. Identificação do público - alvo. 
 2. Definir os objetivos da comunicação. 
 3. Projetar a mensagem. 
 4. Selecionar os canais de comunicação. 
 5. Medir o sucesso da campanha, seus resultados. 
 Como a comunicação auxilia o marketing? No desenvolvimento de uma 
comunicação coesa e eficiente que evite mal-entendidos, que possam atrapalhar as 
vendas dos produtos e serviços e garanta a credibilidade da empresa junto a seus 
clientes. 
 
 
 
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 O que significa comunicação integrada de marketing? É um conjunto articulado 
de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e 
desenvolvidos por uma empresa, para agregar valor à sua marca e consolidar a 
imagem da instituição junto a um determinado grupo de pessoas ou a toda sociedade. 
Dentro do marketing são realizados processos estratégicos para criação, 
comunicação e entrega de valor para clientes, colaboradores, sócios, parceiros e a 
sociedade de um modo geral. Vai muito além da venda de um produto ou serviço. 
Engloba determinadas ações próprias para exaltar positivamente a marca no 
mercado, diante do público externo e interno. 
O assistente de comunicação e marketing é responsável em prestar auxílio no 
planejamento de ações de comunicação e marketing, na comunicação interna e 
externa da empresa, criação de e-mails marketing, organização de eventos, 
assessoria de imprensa, no desenvolvimento de sites e redes sociais e na criação de 
campanhas publicitárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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