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Pincel Atômico - 17/08/2023 13:17:19 1/5 GILDOMIR SIMÕES SUCUPIRA JUNIOR Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 4 (19065) Atividade finalizada em 17/08/2023 13:16:36 (1103915 / 2) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTORIOGRAFIA [868607] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 2] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A250523 [92530] Aluno(a): 91472064 - GILDOMIR SIMÕES SUCUPIRA JUNIOR - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota [358653_1147 78] Questão 001 (SEE-MG 2012) Leia o texto abaixo: A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e o poder bélico como motor da história. (BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 145) A história-problema caracteriza-se por compreender que toda a produção historiográfica surge de um único problema, relacionado ao desenvolvimento progressivo e racional da humanidade. reconstituir os acontecimentos históricos em uma perspectiva cronológica, sempre no sentido do passado para o presente, aproximando-se da realidade vivenciada pelos alunos. valorizar a neutralidade do historiador, que deve evitar o posicionamento político em nome de uma coletividade estável e marcada pela ausência de conflitos. X buscar a compreensão das relações entre presente e passado, conferindo maior sentido ao conhecimento histórico, ao analisar as questões contemporâneas considerando diferentes momentos históricos. preocupar-se com a narrativa dos acontecimentos históricos, voltados para a busca de uma verdade absoluta, por meio da adoção de um rigoroso método científico. [358652_1221 63] Questão 002 (IFPR – 2014) A historiografia passou por consideráveis modificações metodológicas que permitiram maior conhecimento do cotidiano do passado, por meio da incorporação de novos tipos de fontes de pesquisa. Uma delas foi a criação da revista intitulada Annales d’Histoire Économique et Sociale, cujos fundadores foram Febvre e Bloch, na primeira metade do século XX. Ao longo da década de 1930, essa revista se tornaria símbolo de uma nova corrente historiográfica. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta o nome dado a esse movimento historiográfico e a proposta inicial do referido periódico. Escola Positivista. Pretendia fortalecer a historiografia tradicional, apresentando todos os aspectos possíveis da vida humana ligada à análise das estruturas. X Escola dos Annales. Pretendia substituir as visões breves anteriores, pautadas no Positivismo, por análises de processos de longa duração. Além disso, preocupava-se em tirar a história de seu isolamento disciplinar, de forma que as formas de pensar em História estivessem abertas às problemáticas e a metodologias existentes em outras ciências sociais, no que se costuma denominar de interdisciplinaridade. Historicismo. Pretendia dedicar grande atenção à subjetividade e à interpretação, aproveitando-se muito do método positivo. Além disso, preocupava-se em tirar a história de seu isolamento disciplinar, de forma que as formas de pensar em História, estivessem abertas às problemáticas e a metodologias existentes em outras ciências sociais, no que se costuma denominar de interdisciplinaridade. Pincel Atômico - 17/08/2023 13:17:19 2/5 Materialismo Histórico. Pretendia evidenciar a luta de classes como o verdadeiro fundamento de uma História em movimento. O “acontecimento” e “as ações individuais” seriam consequências naturais do estágio do modo de produção em curso. Pós-Estruturalismo. Pretendia um estudo do poder e as suas formas de distribuição pela sociedade, apresentando as relações de poder entre os corpos como objeto de estudo, ao invés das formações sociais e do homem em sociedade, preconizadas por marxistas. [358652_1221 61] Questão 003 (ENADE 2014) “Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmo-nos a uma temporalidade única.” ROSSI, V.L.S.; ZAMBONI, E. (org.) Quanto tempo o tempo tem! 2a ed. Campinas: Editora Alínea, 2005 (adaptado) O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época. Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmações a seguir: I. Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único. II. A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração. III. Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades. IV. O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas. É correto apenas o que se afirma em: II e IV. II e III. I, III e IV. X I e III. I, II e IV. Pincel Atômico - 17/08/2023 13:17:19 3/5 [358652_1221 60] Questão 004 (ENADE 2014) “Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada pode ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.” KARNAL, L; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. Contexto, 2009, p. 9. “Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos, as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.” BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54. Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmações: I. Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis. II. Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador d “verdade dos fatos” não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos. III. Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de “fonte” a praticamentetudo que permita vislumbrar a ação humana. IV. Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva. É correto apenas o que se afirma em X II e III I, II e III. I e IV II e IV I, III e IV. [358652_1221 78] Questão 005 8. “A história é ciência dos homens no tempo” BLOCH, Marc. Apologia da História ou O ofício de Historiador. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2001. Com sua famosa afirmação, o historiador francês Bloch relaciona três categorias essenciais para a Historiografia. Assinale a opção correta. X Ciência, tempo e sociedade. Ciência, tempo e religião. Cultura, ciência e sociedade. Religião, tempo e cultura. Pincel Atômico - 17/08/2023 13:17:19 4/5 Tempo, sociedade e cultura. [358652_1147 74] Questão 006 Leia a seguinte afirmação: “A história é ciência dos homens no tempo” (BLOCH, Marc. Apologia da História ou O ofício de Historiador. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2001.) Com sua famosa afirmação, o historiador francês Marc Bloch relaciona três categorias essenciais para a Historiografia. Assinale a opção correta. X Ciência, tempo e sociedade. Religião, tempo e cultura. Tempo, sociedade e cultura. Ciência, tempo e religião. Cultura, ciência e sociedade. [358654_1147 70] Questão 007 (ENADE 2014) Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada pode ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante de atuação do historiador e a amplitude de sua busca. KARNAL, L; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. Contexto, 2009, p. 9. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos, as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54. Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmações: I – Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis. II – Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador de “verdade dos fatos” não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos. III – Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de “fonte” a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana. IV – Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva. É correto apenas o que se afirma em I, III e IV. II e IV. I, II e III. Pincel Atômico - 17/08/2023 13:17:19 5/5 X II e III. I e IV. [358654_1147 76] Questão 008 (IFPR – 2014) A historiografia passou por consideráveis modificações metodológicas que permitiram maior conhecimento do cotidiano do passado, por meio da incorporação de novos tipos de fontes de pesquisa. Uma delas foi a criação da revista intitulada Annales d’Histoire Économique et Sociale, cujos fundadores foram Lucien Febvre e Marc Bloch, na primeira metade do século XX. Ao longo da década de 1930, essa revista se tornaria símbolo de uma nova corrente historiográfica. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta o nome dado a esse movimento historiográfico e a proposta inicial do referido periódico. Materialismo Histórico. Pretendia evidenciar a luta de classes como o verdadeiro fundamento de uma História em movimento. O “acontecimento” e “as ações individuais” seriam consequências naturais do estágio do modo de produção em curso. X Escola dos Annales. Pretendia substituir as visões breves anteriores, pautadas no Positivismo, por análises de processos de longa duração. Além disso, preocupava-se em tirar a história de seu isolamento disciplinar, de forma que as formas de pensar em História estivessem abertas às problemáticas e a metodologias existentes em outras ciências sociais, no que se costuma denominar de interdisciplinaridade. Escola Positivista. Pretendia fortalecer a historiografia tradicional, apresentando todos os aspectos possíveis da vida humana ligada à análise das estruturas. Historicismo. Pretendia dedicar grande atenção à subjetividade e à interpretação, aproveitando-se muito do método positivo. Além disso, preocupava-se em tirar a história de seu isolamento disciplinar, de forma que as formas de pensar em História, estivessem abertas às problemáticas e a metodologias existentes em outras ciências sociais, no que se costuma denominar de interdisciplinaridade. Pós-Estruturalismo. Pretendia um estudo do poder e as suas formas de distribuição pela sociedade, apresentando as relações de poder entre os corpos como objeto de estudo, ao invés das formações sociais e do homem em sociedade, preconizadas por marxistas.