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1 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Câncer Pediátrico; Febre sem Sinais Localizatórios e Diag. Diferenciais - Identificar os sinais e sintomas de câncer infantil; diagnóstico diferencial do câncer pediátrico, febre reumática, AIJ e LES. Febre sem Sinais Localizatórios - FSSL Em crianças <36 meses, em até 40% dos casos não é possível identificar a causa da febre. O padrão ouro para aferição da temperatura corporal é a medida retal. Uma temperatura retal maior ou igual a 38°C é considerada como febre. No Brasil, a medição mais utilizada é a axilar, sendo considerado como febre um valor maior ou igual a 37,8°C. OBS.: Qual a diferença entre hipertermia e febre?!? Hipertermia é o aquecimento corporal REPENTINO por meio de aquisição de calor proveniente de fontes externas. Definição de FSSL: A febre sem sinais localizatórios é aquela que dura menos de 7 dias, sem causa estabelecida após exame físico e anamnese detalhadas! OBS.: não confundir FSSL com febre de origem indeterminada (FOI)!!! FOI é definida como uma temperatura retal maior ou igual a 38°C, em um período maior ou igual a 14 dias, quando, após história clínica, exame físico e exames laboratoriais, a causa não é encontrada. As maiores causas de infecção bacteriana grave em crianças com FSSL são: ITU Bacteremia oculta Pneumonia oculta Meningite Osteomielite Artrite séptica Celulite Infecção do Trato Urinário É a causa mais comum FSSL. O diagnóstico da ITU oculta acontece quando uma criança com FSSL, em bom estado geral, realiza um exame de urina em que é constatado infecção. 2 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Bacteremia Oculta Bacteremia oculta é a presença de uma hemocultura positiva em uma criança que está apresentando FSSL, que se encontra clinicamente bem e sem infecção localizada. Antes da vacina contra Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, estes eram os principais agentes etiológicos. HOJE, os principais agentes bacterianos são: Escherichia coli, Salmonella e Staphylococcus. Pneumonia Oculta A maioria das crianças com febre e pneumonia apresenta alguma anormalidade ao exame físico: taquipneia, tosse, ausculta pulmonar alterada, oximetria de pulso baixa e desconforto respiratório. O diagnóstico de pneumonia oculta refere- se ao paciente que está apresentando febre, sem outros sintomas associados e, ao realizar uma radiografia de tórax, encontra-se uma pneumonia. Diagnóstico FSSL A abordagem ao menor com FSSL varia conforme a idade. Até 30 dias de Vida Todas as crianças até 30 dias de vida com FSSL devem permanecer em ambiente hospitalar, realizar exames laboratoriais para sepse e iniciar antibioticoterapia empírica (penicilina associado a aminoglicosídeo). De 1 a 3 Meses Lactentes com baixo risco podem ser observadas e reavaliadas diariamente. Porém crianças com alto risco devem ser hospitalizadas, submetidas a exames laboratoriais e antibioterapia empírica (cefalosporina de terceira geração). Como avaliar se baixo ou alto risco?!? Critérios de Rochester!!! De 3 a 36 Meses Crianças de 3 a 36 meses sem toxemia e temperatura axilar acima de 39ºC devem ser submetidas a avaliação de urina (sumário de urina e urocultura). Se a avaliação for alterada (leucócitos > 100.000/mm³ ou nitrito positivo) considerar o quadro de ITU e iniciar tratamento. Caso a avaliação urinária for normal, deve ser solicitado hemograma. Em casos de hemograma normal, manter a observação e avaliação clínica diária. Caso o hemograma esteja alterado (leucócitos > 20.000 ou neutrófilos > 10.000) é necessário investigar pneumonia oculta através de um exame de imagem (radiografia de tórax) e bacteremia oculta por meio de hemocultura. Crianças de apresentam radiografia de tórax normal, o risco de BO irá depender do seu estado de imunização. Aquelas que apresentam imunização completa para pneumococo e H. influenzae, devem ser avaliadas diariamente, porém lactentes que não apresentam imunização incompleta devem ser iniciados antibioticoterapia empírica (cefalosporina de terceira geração). _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 3 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! * OBS.: O resfriamento externo não é indicado de rotina para abaixar a temperatura de crianças. Essas medidas não têm eficácia quando usadas isoladamente. Linfonodomegalia Resuminho de anatomofisiologia. Fazem parte do sistema linfático, além dos linfonodos: vasos linfáticos, baço, tonsilas faríngeas, tonsilas linguais, tonsilas adenoidianas, timo, placas de Peyer e linfócitos circulantes. A linfa é um ultrafiltrado do plasma, e é carreada por capilares linfáticos até vasos mais calibrosos em direção aos linfonodos. Ao chegarem nestas estruturas, as partículas estranhas e micro-organismos são retidos nos espaços sinusoidais, fagocitados por macrófagos, processados e apresentados sob forma de antígenos aos linfócitos circulantes, levando assim, à síntese de anticorpos, ativação de células T e síntese de citocinas. Considera-se linfonodomegalia suspeita: 4 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Aumento de um nódulo linfático maior que 1 cm + em mais de um local anatômico Os linfonodos epitrocleares com mais de 0,5 cm O linfonodo inguinal quando maior que 1,5 cm Quando acima de 3cm existe maior risco de malignidade!!! LOCALIZADO apenas 1 cadeia comprometida OU 2 contíguas DISSEMINADO aumento de linfonodos em cadeias ñ contíguas, ACIMA e ABAIXO do diafragma CONSISTÊNCIA - pode sugerir uma categoria etiológica: a flutuação geralmente indica infecção dentro do linfonodo; flutuação e drenagem de rápido desenvolvimento sugerem uma infecção bacteriana; a drenagem espontânea e / ou formação de um trato fistuloso que se desenvolve ao longo de semanas a meses sugere infecção por micobactéria. Já nódulos firmes, podem indicar cronicidade; se de consistência pétrea, neoplasias. FIXAÇÃO - os gânglios linfáticos normais se movem livremente no espaço subcutâneo. Os nódulos anormais podem se fixar aos tecidos adjacentes (câncer? Inflamação?); SENSIBILIDADE – tipicamente ocorre com processos inflamatórios, estimulação imunológica e malignidade. Perguntas a se realizar na investigação de linfonodomegalia: 1. A “massa” é um linfonodo? Nem sempre. Existem outras causas de “massa” no corpo que fazem diagnóstico diferencial com linfonodomegalia (costela cervical, cisto tireoglosso, cistos branquiais, higroma cístico, caxumba); 2. O linfonodo está aumentado? Define-se como linfonodo aumentado de tamanho todo aquele que ultrapassar 1 cm nas regiões cervical e axilar e 1,5 cm na região inguinal; 3. Quais as características do linfonodo? Linfonodo de causa infecciosa: dolorosa, quente, eritematosa, podendo haver tendência à fistulização; Linfonodomegalia de causa tumoral: indolores, firmes e aderidos a planos profundos; 4. Linfonodomegalia localizada ou generalizada? A adenomegalia generalizada é aquela que afeta duas ou mais áreas não contíguas, sendo reflexo de uma doença sistêmica. Enquanto que adenomegalias localizadas são + frequentes em causas infecciosas; 5. Quais exames laboratoriais solicitar frente a um quadro de linfadenomegalia? Hemograma completo: linfocitárias apontam para causas virais; leucocitose com desvio à esquerda apontam para etiologia bacteriana; citopenias sugerem malignidade; VHS; PPD: solicitado na suspeita de tuberculose ganglionar; Sorologias específicas: Epstein- Barr, HIV, hepatite B, rubéola, parvovírus B19, toxoplasmose; Imagem: radiografia/TC de tórax, USG/TC de abdome; Biopsia linfonodal: indicada na presença de sinais de alerta. Deve- se solicitar exame bacteriológico (Gram, BAAR, cultura) e histopatológico. SINAIS DE ALERTA com INDICAÇÕES DE BIOPSIA? Sintomas sistêmicos como febre por mais de 1 semana, sudorese noturna, perda de peso maior que 10 por cento do peso corporal 5 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Presença de nódulos supraclaviculares e/ou mediastino Consistência endurecida, pétrea. Fixação à pele ou a planos profundos, de crescimento rápido, coalescentes Linfadenopatia generalizada e hepato e/ou esplenomegalia Nódulos fixos e não doloridos na ausência de outros sintomas Linfonodos maiores que 1 cm no período neonatal Linfonodos maiores que 2 cm de diâmetro, que persistem com aumento progressivo ou que não responderam a duas semanas de terapia antibiótica Linfonodos que não diminuem de tamanho após 4-6 semanas ou não retornam ao tamanho normal em 8-12 semanas, principalmente se associados a novos sinais e/ou sintomas Radiografia de tórax alterado, particularmente massa mediastinal ou adenopatia hilar Hemograma alterado (presença de linfoblastos, citopenias) LDH elevado VHS e/ou PCR persistentemente elevado ou em aumento apesar da terapia com antibióticos Investigação laboratorial negativa e o gânglio se mantém por mais de 8 semanas Deve-se biopsiar o linfonodo mais representativo, retirando de preferência por inteiro e com cápsula íntegra! Em linfadenopatia, NÃO UTILIZAR NUNCA GLICOCORTICOIDES!!! Realizar teste terapêutico com ATB, se há linfonodos não associados a fatores de risco: 1ª linha: cobertura para S. Aureus + Estreptococos do grupo A. OBS.: Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA Se MRSA: preferir clindamicina; Se não MRSA: cefalosporinas de 1° geração OU Amoxicilina-Clavulanato OBS.: se o menor foi exposto a GATOS incluir cobertura para B. henselae Azitromicina (é uma das opções!). Sinais sistêmicos não melhoraram em 72 horas? Linfonodo aumentou de tamanho? AMPLIAR COBERTURA ANTIMICROBIANA! CÂNCER PEDIÁTRICO O “câncer” é um termo usado para fazer referência aos tumores ou neoplasias malignas – o câncer é o resultado de uma proliferação autônoma de determinadas células para além das margens de um tecido, que competem com as células sadias por substrato energético e oxigênio, e que apresentam pouca ou nenhuma diferenciação celular, prejudicando a função do órgão. A incidência anual (dados americanos) é de 1 a 2:10.000 crianças com 14 anos ou menos. Nos adultos, predominam os cânceres de origem epitelial (mama, pulmão, cólon e próstata). Nas crianças, são mais frequentes as neoplasias do sistema linfo-hematopoiético (40%), Sistema Nervoso Central (SNC; 30%) e sarcomas/tecidos embrionários (10%). 1° ano de vida: + comuns os tumores de origem embrionária (neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma, rabdomiossarcoma, hepatoblastoma e meduloblastoma); 2 aos 5 anos: predominam, além dos supracitados, leucemias, linfomas não Hodgkin e gliomas (SNC); Escolares e adolescentes: aumenta a incidência das neoplasias ósseas, linfoma de Hodgkin e tumores gonadais. 6 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Suspeita Diagnóstica Na infância, o tecido maligno primário está localizado profundamente, geralmente em estruturas viscerais, dificultando a localização e a expressão do sintoma + crianças pequenas tem dificuldade de verbalizar queixas ~80% dos cânceres pediátricos já apresentam metástases ao diagnóstico! Leucemias Neoplasias + comuns da infância - ~28% de todos os cânceres pediátricos. As mais comuns são, respectivamente: leucemias linfoides agudas (LLA) (75-80%) e leucemias mieloides agudas (LMA) (15-20%); leucemias mieloides crônicas (LMC) são incomuns (2-5%). Leucemia Linfoide Aguda - LLA Faixa etária + comum: 2° ao 4° ano de vida. É incomum no RN. Predomina no sexo masculino: 1,2:1. Existem 3 subtipos de blastos – L1, L2 e L3. O subtipo + comum é o L1. A LLA é uma neoplasia maligna com origem na medula óssea, decorrente de uma expansão clonal de células progenitoras + mutações que inibem a apoptose. Há hiperproliferação de linfoblastos! + de 50% das crianças com a patologia apresentam anormalidade óssea. O diagnóstico é realizado por meio de punção da medula óssea. A febre é um achado prevalente + pode estar associada à infecção bacteriana + neutropenia. Palidez, astenia, petéquias e equimoses também são sintomas comumente presentes ao diagnóstico. Podem haver também, hepatomegalia, esplenomegalia e linfonodomegalias generalizadas. A anemia é evidente em praticamente todos os casos e, em geral, é normocrômica, normocítica, com diminuição do número de reticulócitos. Quase sempre há leucocitose. A trombocitopenia é comum e na maioria das vezes <100.000 plaquetas. Caso o paciente tenha histórico de febre, também devem ser solicitadas hemoculturas, uroculturas e proteína C reativa. A radiografia de tórax deve ser feita em todos os pacientes, e a do esqueleto, em situações mais específicas. Os sítios mais comuns são SNC (~5%), testículos, fígado, rins, linfonodos e baço. Para o diagnóstico de LLA, devem ser observados, no mínimo, 25% de linfoblastos na medula óssea! NÃO PRESCREVER CORTICOSTEROIDES em pacientes com diagnóstico de leucemia. O tratamento específico para LLA consiste em quimioterapia. Leucemia Mieloide Aguda - LMA É + prevalente em <2 anos e >10 anos (principalmente entre 15-20 anos). Há maior incidência em negros, hispânicos e asiáticos. A LMA decorre de alterações nas células precursoras hematopoéticas primitivas da medula óssea, resultando na expansão de células leucêmicas que não completam a diferenciação normal. Há infiltração de mieloblastos. Os sintomas mais frequentes são palidez, astenia e fenômenos hemorrágicos, geralmente com início súbito e piora gradativa. O hemograma geralmente é sugestivo da doença, evidenciando anemia normocrômica normocítica, leucopenia e, mais frequentemente, leucocitose, associados a plaquetopenia e presença de mieloblastos. A nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) aceita que a presença 7 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! de, no mínimo, 20% de mieloblastos na medula óssea é suficiente para o diagnóstico da LMA, com algumas exceções. A terapia específica consiste em quimioterapia intensiva e, em geral, o sucesso do tratamento baseia-se em vários ciclos com altas doses de citarabina após a remissão. Linfoma Linfoma não Hodgkin São alterações monoclonais, com origem no sistema imunológico. Representam 3% de todos os casos de crianças de 0 a 5 anos e 9% dos casos de 15 a 19 anos. O diagnóstico dos LNH requer análise histopatológica da massa ou do líquido mais representativo. Deve ser tentado pela forma menos invasiva possível. Para que se tenha material representativo para todas as análises necessárias para o diagnóstico, é ideal a exérese de um linfonodo inteiro ou uma biópsia da massa suspeita de pelo menos 1 cm3. Nos demais pacientes, o diagnóstico deve ser tentado em linfonodos periféricos sempre que presentes. Adiante será realizada breve discussão sobre cada subtipo de linfoma não Hodgkin (1. Linfomas de células B (Burkitt e difuso de grandes células); 2. Linfomas linfoblásticos T e pré-B; 3. Linfomas de grandes células anaplásicos.) Dentre os linfomas de células B, os difusos de grandes células têm como manifestação clínica mais frequente o comprometimento de linfonodos de múltiplas cadeias. Há raro comprometimento do SNC e medula óssea. Os linfomas linfoblásticos de células B precursoras frequentemente se apresentam com doença mais localizada, envolvendo pele, tecidos moles, osso, tonsila ou um único local linfonodal periférico. Crianças com linfoma linfoblástico de células T tipicamente se apresentam com massa mediastinal e/ou adenopatia cervical/supraclavicular. A medula óssea frequentemente está infiltrada e, por definição, tem menos que 25% de blastos. Os linfomas primários de mediastino têm como manifestação inicial tosse rebelde ao tratamento seguida de insuficiência respiratória, edema de fossas supraclaviculares, cervical e de face, que evoluem para uma síndrome de veia cava superior Emergência oncológica!!! Neste estágio há Hepato e esplenomegalia, comprometimento renal visto na TC ou US + possível paralisia de nervos cranianos, sinais de HIC com cefaleia e vômitos. Os linfomas anaplásicos de grandes células (LAGC) apresentam-se frequentemente com envolvimento extranodal (60%), incluindo pele, osso e partes moles. Tem evolução lenta, linfadenopatia duvidosa que confunde o pediatra. São acompanhados com frequência de febre prolongada, perda de peso e prurido nos adolescentes. Podem aparecer em qualquer idade pediátrica, é mais frequente nos meninos; tem linfadenopatia presente em até 97% dos casos; compromete + os linfonodos periféricos, retroperitoneais e mediastinais respectivamente. Comprometimento do SNC é mais raro nesses linfomas. Linfoma Hodgkin (ou doença de Hodgkin - DH) Nos países em desenvolvimento, o primeiro pico ocorre antes da adolescência. Na forma infantil, existe uma ligeira predominância do sexo masculino. O diagnóstico é feito pela biópsia do local comprometido de maior representatividade. A grande maioria das manifestações da DH é linfonodal periférica. A grande maioria da DH é cervical e supraclavicular. Além do aumento de uma ou mais cadeias linfonodais, periféricas, na maioria das vezes, a DH costuma cursar com febre diária maior que 38°C, anorexia, fadiga, prurido e perda de peso lenta e progressiva. 8 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! A DH é mais indolente, e a referência de aumento de linfonodos é de semanas ou meses. O tratamento da DH em criança baseia-se sempre na quimioterapia sistêmica, algumas vezes associada à radioterapia. Tumores Ósseos Osteossarcoma É o tumor ósseo maligno mais comum em crianças e adolescentes, correspondendo a mais de 60% dos casos. O pico de incidência é na 2ª década de vida, sendo comum durante a fase do estirão da puberdade, com predomínio no sexo masculino (1,4:1). É derivado principalmente das células mesenquimais primitivas e parcialmente da linhagem de células osteoblásticas. As queixas mais comuns são dor e aumento de volume no local acometido, com piora progressiva e, em geral, sem melhora com o uso de AINE. O osteossarcoma geralmente ocorre na porção metafisária dos ossos longos, sendo mais frequente no fêmur distal e na tíbia proximal, seguida pelo úmero proximal e fêmur proximal. Os linfonodos só são acometidos tardiamente e próximos aos locais dos tumores primários. A radiografia simples do osso afetado é útil para evidenciar algumas alterações, como lesões osteoblásticas, osteolíticas ou mistas, Uma área triangular de calcificação periosteal entre a margem do tumor e o tecido normal é conhecido como triângulo de Codman, o qual é característico do osteossarcoma. A avaliação completa do paciente deve incluir hemograma, funções renal e hepática, desidrogenase lática (LDH), fosfatase alcalina (FA), ecocardiograma, eletrocardiograma e audiometria. Associado ao tratamento específico do tumor, os pacientes com dor devem receber analgesia. O tratamento direcionado para o tumor consiste em quimioterapia e cirurgia. Sarcoma de Ewing O sarcoma de Ewing é o segundo tumor primário ósseo maligno mais comum na infância e na adolescência. Na histopatologia, o sarcoma de Ewing apresenta-se como proliferação uniforme de pequenas células redondas, azuis, com citoplasma eosinofílico e nucléolos não evidentes. Os sintomas mais frequentes são dor e aumento de volume do local acometido, com piora progressiva, podendo limitar os movimentos. Nos diagnósticos tardios, também podem ocorrer febre, hiporexia, perda de peso, astenia e anemia. Aproximadamente 25% dos pacientes apresentam metástases ao diagnóstico. O pulmão e os ossos são os locais mais acometidos, seguidos pela medula óssea. A radiografia simples revela destruição óssea com margens pouco definidas, associada a descolamento do periósteo com aspecto de “casca de cebola”. A partir da utilização de combinações de quimioterápicos associados à cirurgia e à radioterapia, os índices de cura tornaram-se superiores a 50%. 9 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! REUMATO Veremos AIJ, LES e febre reumática Artrite Idiopática Juvenil A artrite idiopática juvenil (AIJ) é a denominação mais recente utilizada para definir um grupo heterogêneo de distúrbios inflamatórios crônicos de etiologia desconhecida. Esse amplo grupo engloba TODAS as formas de artrite crônica iniciadas antes dos 16 anos – é um diagnóstico de exclusão. Os critérios para definição de AIJ são claros: artrite presente em 1 ou mais articulações com duração de pelo menos 6 semanas e início antes dos 16 anos + excluir outras causas de artrite. Os picos da doença ocorrem entre 1 a 3 anos de idade e o segundo entre 8 e 10 anos. A forma mais frequente é a oligoarticular, seguida da poliarticular. AIJ Sistêmica 10-20% dos casos; acomete ambos os sexos; + frequenta abaixo dos 10 anos. Foi descrita pela primeira vez por George Still. . . por isso foi conhecida por doença de Still por muito tempo! Inicialmente, chamam a atenção sinais e sintomas inespecíficos, como adinamia, perda de peso e mialgias, mas a primeira pista para o diagnóstico da AIJ sistêmica é a febre, presente em 98 a 100% dos pacientes. O padrão clássico é o chamado cotidiano, nele, a febre é súbita, alta (39 °C ou mais) e com um ou dois picos diários (em geral, vespertina). Durante o episódio febril, o paciente apresenta- se prostrado, mas após sua resolução (geralmente espontânea), há melhora considerável do estado geral! Em 80-90% dos casos há um rash eritematoso macular ou maculopapular de cor rosa salmão. Esse rash é dito evanescente, porque surge durante a febre e desaparece com sua resolução. É tipicamente não pruriginoso, predomina no tronco e na região proximal dos membros e pode ser agravado por traumas locais, como banhos quentes. As articulações mais acometidas são punhos, joelhos e tornozelos, mas quaisquer outras podem ser envolvidas, incluindo quadril e esqueleto axial (exemplo: coluna cervical). Entre as manifestações extra-articulares, destacam-se hepatomegalia, esplenomegalia, adenomegalias e serosite. SEMELHANÇA COM LLA neutropenia e plaquetopenia, além de leucocitose às custas de blastos linfoides! Na leucemia linfoide aguda, há dor óssea com dificuldade do menor manter-se em pé! 10 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Cuidado com a síndrome de hiperativação macrofágica !!! Pancitopenia + ferritina > 1000 AIJ - Forma Oligoarticular (pauciarticular) É a principal forma de AIJ – 50% de todos os casos. É + comum em meninas. Tem pico de incidência com 1 a 3 anos de idade. Diferente da forma oligoarticular - costumam ter bom estado geral e ausência de sinais e sintomas sistêmicos. Há envolvimento articular de 1 a 4 articulações; predileção por MMII especialmente joelhos e tornozelos e de forma assimétrica. HLA-DR8 Dor nem sempre está presente. Há edema articular e a limitação da amplitude de movimento na articulação envolvida. Claudicação de membros inferiores ocorre frequentemente – é + intenso pela manhã, melhora ao longo do dia. OBS.: + de 4 articulações comprometidas por > 6 meses? Oligoarticular persistente! 5 ou + articulações acometidas após os 6 primeiros meses da doença? Oligoarticular estendida! Manifestações extra-articulares? RARAS. . . EXCETO uveíte (inflamação do trato uveal (íris, corpo ciliar e coroide)! No caso da AIJ oligoarticular a uveíte é não granulomatosa, acomete a câmara anterior do olho de forma crônica e tende a ser bilateral. MAS, diferente de outras condições reumatológicas. . . aqui a uveíte anterior é assintomática na maioria dos casos e está associada a FAN positivo! Não há achados laboratoriais específicos (há anemia normocítica e normocrômica, PCR e VHS elevados). AIJ - Forma Poliarticular (poliartrite) Caracterizada pelo acometimento de 5 ou mais articulações durante os 6 primeiros meses da doença. É responsável por 20 a 30% do total de casos, sendo o segundo subtipo mais comum. É mais frequente no sexo feminino e pode envolver pequenas e grandes articulações. Poliartrite – fator reumatoide NEGATIVO (poliarticular soronegativa) Corresponde a cerca de 90% dos casos de AIJ poliarticular e apresenta pico bimodal de incidência, com o primeiro entre 1 a 3 anos de idade e o segundo após os 10 anos. Em geral, inicia de forma insidiosa com o acometimento de joelhos, tornozelos e punhos de forma aditiva. Inicialmente, pode ser confundida com a forma oligoarticular, mas após algum tempo as articulações envolvidas se somam e o acometimento se torna simétrico. Pequenas articulações das mãos e dos pés também podem ser envolvidas. Manifestações extra-articulares são incomuns e a uveíte anterior crônica é a principal delas, ainda que em frequência menor se comparada à forma oligoarticular. Elevação discreta a moderada de PCR e de VHS e anemia normocítica e normocrômica podem estar presentes, assim como FAN. Poliarticular fator reumatoide POSITIVO (soropositiva) Envolve, em geral, meninas a partir dos 9 anos de idade, incluindo adolescentes. Apresenta quadro clínico bastante semelhante ao encontrado na artrite reumatoide, com poliartrite simétrica e aditiva envolvendo pequenas (exemplo: metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais, punhos, metatarsofalangeanas) e grandes articulações, como joelhos, tornozelos e cotovelos. Acometimento de quadril e ombro é, em geral, mais tardio no curso da doença. Articulações do esqueleto axial também podem ser envolvidas, como coluna cervical e temporomandibulares (ATM), levando a deformidades, como a retrognatia. Manifestações extra-articulares encontradas na artrite reumatoide, como nódulos e vasculite reumatoide, também podem ser vistas em pacientes com esse subtipo. 11 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Laboratorialmente, os achados são semelhantes aos descritos para a forma soronegativa, exceto pela presença do fator reumatoide confirmada em pelo menos duas dosagens com intervalo mínimo de 3 meses. Até mesmo o anti-CCP, altamente específico de artrite reumatoide está presente em 57 a 90% desses pacientes. Febre Reumática A Febre Reumática (FR) é uma sequela não supurativa de uma infecção de orofaringe pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) em indivíduos geneticamente predispostos. O período de latência entre a infecção e a manifestação da FR é de 2 a 4 semanas. A principal sequela é a cardiopatia reumática crônica (CRC). É NECESSÁRIO que haja suscetibilidade genética individual e infecção de orofaringe pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (EBGA). Em suma, há mimetismo molecular, que envolve tanto a imunidade humoral como a celular. Os linfócitos B e T produzem IgG e IgM e ativam as células CD4+ há reação com a cartilagem humana, o tecido sinovial, miosina. A proteína M da bactéria tem a mesma composição das válvulas cardíacas! O primeiro surto de FR costuma acontecer entre 5 e 15 anos de vida. O diagnóstico é feito pelos critérios de Jones; são divididos em: Maiores (artrite, cardite, Coreia de Sydenham, nódulos subcutâneos e eritema marginado); Menores (febre, artralgia, elevação dos reagentes de fase aguda e intervalo PR prolongado). Para diagnóstico de FR é necessário: • 2 critérios maiores associados à evidência de estreptococcia prévia • 1 critério maior e 2 menores associados à evidência de estreptococcia prévia No entanto, NÃO PODEMOS CONSIDERAR: Artrite como critério maior E artralgia como critério menor; Cardite como critério maior E aumento do PR como critério menor. Como também existem 2 SITUAÇÕES POSSÍVEIS onde o diagnóstico de FR é possível sem preencher os critérios de Jones: Coreia como única manifestação! Cardite indolente como única manifestação após infecção estreptocócica recente! A artrite da FR está presente em 50 a 75% dos casos, é o sintoma mais precoce e o mais frequente. O processo inflamatório afeta grandes articulações, como joelhos, cotovelos e quadris. A artrite inicia nas articulações das pernas, dura 1 a 2 dias (no máximo 1 semana) e há melhora espontânea, migrando para outra articulação. Portanto, é caracterizada como sendo uma poliartrite migratória de grandes articulações – A 12 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! DOR é tão INTENSA e LIMITANTE que chama mais atenção que o edema e calor local. A artrite dura em média 4 semanas, com resolução espontânea, sem sequelas. Tem boa resposta a AINE. No líquido sinovial há aumento de neutrófilos e proteínas, mas glicose normal. A cardite da FR acomete qualquer camada do coração. A principal manifestação aguda é a valvulite. Ocorre geralmente 3 semanas após a infecção estreptocócica. No exame físico pode haver SOPRO DE REGURGITAÇÃO – o sopro + comum é o holossistólico, de insuficiência mitral. A Coreia de Sydenham é patognomônica de FR! Consiste em uma desordem neurológica caracterizada por movimentos arrítmicos, abruptos e involuntários associados à fraqueza muscular e à labilidade emocional. O tempo entre a infecção e o surgimento do sintoma é de 1 a 8 meses. É mais comum em meninas. Curiosamente os movimentos desaparecem durante o sono. A coreia tem um comportamento autolimitado com resolução completa entre 6 semanas e 6 meses – alguns casos duram até 1 ano. O eritema marginado é um acometimento mais raro. É um eritema evanescente, de coloração rósea ou vermelho clara, não pruriginoso, com o centro da lesão mais claro e a borda serpiginosa. ASLO é um marcador que comprova que teve infecção pelo S. pyogenes O eritema marginado (EM) acomete predominantemente o tronco, por vezes os membros e poupa a face – costuma ser um sintoma precoce. Os nódulos subcutâneos na FR são raros (2 a 5%) dos casos. Estão mais presentes em pacientes com cardite severa. Firmes, não dolorosos, simétricos, não pruriginosos, com um tamanho que varia de poucos milímetros até 2 cm. Esses nódulos são autolimitados e duram cerca de 1 semana a 1 mês. Tratamento A antibioticoterapia para erradicação do estreptococo deve ser realizada mesmo que não haja sintomas de faringoamigdalite no momento do diagnóstico e que a cultura de orofaringe resulte negativa. ERRADICAÇÃO DO ESTREPTOCOCO 1ª OPÇÃO: penicilina benzatina (considera-se amoxicilina ou penicilina V oral) Peso até 20 Kg: 600.00 UI; Peso > 20Kg: 1.200.000UI 2ª OPÇÃO: sintomas leves de alergia à penicilina: cefalexina 3ª OPÇÃO: reação anafilática à penicilina: macrolídeos (eritromicina 40 mg/Kg/dia ÷6/6hs, azitromicina 20mg/Kg/dia em dose única, claritromicina 15mgkd÷12/12hs). 13 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 4ª OPÇÃO: clindamicina 40mg/Kg/dia ÷6/6hs Lúpus Eritematoso Sistêmico - LES É uma doença crônica autoimune caracterizada pela inflamação de múltiplos sistemas e a presença de autoanticorpos circulantes dirigidos contra autoantígenos. Afeta mais mulheres em idade reprodutiva. Os órgãos mais comumente envolvidos são a pele, as articulações, os rins, as células formadoras de sangue, os vasos sanguíneos e o SNC. Antígenos envolvidos: HLA-B8, o HLA-DR2 e o HLA-DR3. Indivíduos com LES podem ter capacidade de apoptose REDUZIDA! Há detritos celulares bastante aumentados! Isso leva à produção de autoanticorpos contra linfócitos B, que formam complementos, se depositam nos tecidos, levam à ativação local do complemento e iniciam uma cascata pró-inflamatória e dano tecidual! As queixas mais comuns na apresentação em crianças com LES incluem febre, fadiga, alterações hematológicas, artralgia e artrite. A artrite geralmente está presente no primeiro ano de diagnóstico, pode ser assintomática (rigidez matinal, inchaço indolor), mas frequentemente é uma poliartrite simétrica que afeta grandes e pequenas articulações. Marcadores? FAN: é muito sensível ao LES (95-99%), mas não é muito específico (∼50%). Não são um reflexo da atividade da doença, PORTANTO, não utilizamos durante o manejo!; Anti-DNA: são específicos o LES (∼98%), mas não tão sensíveis (40-65%). Também tem maior relação com acometimento renal do lúpus; Anti-Sm: é o + ESPECÍFICO para LES Anti-RO: lembrar que está relacionado ao BAVT congênito! A criança nasce com lúpus!; Anti-p (comumente relacionado aos quadros de psicose pelo lúpus). OBS.: lembrar do Anti-histona: Presente em 70% dos LES e em 100% dos casos de LES FARMACOINDUZIDOS!!! Autoanticorpos Comumente Associados ao Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Tratamento A hidroxicloroquina (5-7 mg/kg/dia, máximo de 400 mg/dia) é recomendada a todos os indivíduos com LES, se tolerada. Além de tratar as manifestações leves do LES, como erupções cutâneas e artrite leve, a hidroxicloroquina previne crises de lúpus, melhora o perfil lipídico e pode ter um impacto benéfico sobre a mortalidade e desfechos renais. 14 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Pelos efeitos colaterais da medicação. . . recomenda-se realizar exames oftalmológicos a cada 6 a 12 meses! Agentes anti-inflamatórios não esteroides podem ser úteis para o manejo da artrite e da artralgia. Os corticosteroides são o pilar do tratamento das manifestações significativas do LES. A doença grave muitas vezes é tratada com doses intravenosas elevadas de metilprednisolona (p. ex., 30 mg/kg/dia durante 3 dias, seguida por pulsos semanais) ou doses elevadas de prednisona oral (1 a 2 mg/kg/dia). Os agentes imunossupressores poupadores de esteroides frequentemente usados no tratamento do LES pediátrico incluem o metotrexato, a leflunomida, a azatioprina, o micofenolato de mofetila, a ciclofosfamida e o belimumabe. Como o LES perdura pelo restante da vida do paciente, o atendimento ideal de crianças e adolescentes com esta doença também envolve práticas preventivas. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ Referências Estratégia MED. Pediatria. Febre sem sinais Localizatórios. 2022. BURNS, Dennis Alexander Rabelo et al. Tratado de pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2017. Rio Grande do Norte: Ministério da Saúde, 2023. Brasil. Protocolo clínico para manejo da febre Sem sinais localizatórios: Procedimento / Rotina para a equipe multiprofissional. Rio Grande do Norte: Ministério da Saúde, 2022. Brasil. LINFONODOMEGALIA NA INFÂNCIA: Protocolo EBSERH.
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