Buscar

materialestudo 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons 
Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Estrutura e elementos fundamentais das mídias 
sociais1.
Métricas e indicadores das mídias sociais2.
Comunicação estratégica nas mídias sociais3.
Criação de conteúdo para redes sociais4.
Sumário clicável
Sumário
DINÂMICAS DAS MÍDIAS 
SOCIAIS
4
Voltar ao sum
ário
Nesse percurso, descreveremos a dinâ-
mica das mídias sociais, suas estruturas 
e elementos fundamentais estruturando 
também a construção de conhecimento 
da marca, produto, serviço por métricas 
e indicadores alcançados de forma a 
conhecer as potencialidades das mí-
dias sociais e seu estabelecimento de 
relações interpessoais entre clientes e 
marcas no contexto contemporâneo de 
comunicação digital. Desta forma, con-
tinuaremos com a proposta do percurso 
anterior o qual traz o entendimento des-
sa nova sociedade e seus aspectos cul-
turais e digitais que criam um mercado 
e um novo processo de relacionamento 
sociedade /produtos/marcas/serviços, 
reconhecendo, assim, uma nova comu-
nicação estratégica voltada exatamente 
para as mídias sociais e as redes digi-
tais como novos suportes de criação de 
conteúdo midiático em busca de resul-
tados inovadores.
Olá
Voltar ao sum
ário
5
ESTRUTURA E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DAS 
MÍDIAS SOCIAIS1.
O uso das mídias digitais é uma característica contundente do século XXI, criando uma 
procura sistemática e cada vez mais contundente de conexão entre as pessoas, no que 
se refere a uma conexão virtualizada. 
O desenvolvimento tecnológico permitiu que a informação viesse a representar, 
nas últimas décadas, o fator-chave dos processos produtivos de bens e serviços, 
interferindo principalmente na natureza simbólica. Passa-se assim da “Era 
Fordista” para a “Era da Informação”. (SOARES, 1993, SOUZA, 2008).
As tecnologias portáteis estão sendo acessadas por indivíduos cada vez mais novos 
e a grande variedade de conteúdos de entretenimento e informação aumenta ainda 
mais esta dependência. As redes sociais passaram a nos dar essa dependência, como 
redes mesmo de sociabilidades, sites de relacionamento (todo tipo de relacionamento) 
formados por pessoas e organizações conectadas que acabam por reunir interesses. 
Redes sociais seriam uma categoria das mídias sociais e que seriam focadas em 
manter ou criar relacionamentos em base a assuntos em comum, como Orkut, 
Facebook, MySpace. Já as mídias sociais seriam o que muitos ainda chama de 
“novas mídias”, como Twitter, Youtube, SlideShare, Digg, Delicious, enfim, serviços 
que tenham como objetivo o compartilhamento de conteúdo. (TELLES, 2010)
Um modelo de interação monitorado e para atestar isso basta você fazer uma pesquisa 
usando seu celular sobre qualquer produto ou serviço que “milagrosamente” vários 
anúncios sobre esta sua pesquisa começa a surgir para você mesmo depois de encerrar 
seu estudo. 
No marketing do futuro, o objetivo será o de criar valor na mente dos consumidores, 
criando marcas que estabeleçam um ponto comum entre o consumidor e o 
produto ou serviço. Isso significa ter produtos e mensagens renovados na mente 
dos clientes. ZYMAN (1999, apud LAS CASAS, et al 2001, p. 27)
O tal “milagre” se configura um tipo de publicidade, chamado remarketing, que promete 
mostrar apenas anúncios que realmente são interessantes para aquele tipo de usuário 
definido — um tênis para quem procurou calçados ou ração só para quem tem bicho, por 
exemplo. 
Voltar ao sum
ário
6
Figura 1 – Pesquisa no Google por tênis
Fonte: Google, 2021.
O Remarketing é uma estratégia de marketing digital que permite que seus anúncios do 
Google Ads apareçam mais de uma vez para usuários que já demonstraram interesse em 
seu site. 
Muitas empresas americanas quebraram, porque foram incapazes de compreender 
o dinamismo das necessidades e desejos de seus consumidores, bem como 
de estruturar suas atividades em função disso. Tais empresas mantiveram a 
orientação para produtos ou para vendas, enquanto seus concorrentes adotavam 
a orientação para o marketing. LEVITT (1975 apud MADRUGA et al 2004, p. 22)
O Google Ads (antigo Google AdWords) é a plataforma de anúncios do Google. Através 
dela, você pode anunciar produtos e serviços na internet de forma veloz e eficiente, 
pagando apenas quando as pessoas clicarem para visitar o seu site, visualizarem um 
conteúdo ou ligarem para a sua empresa. (GOOGLE, 2021)
Uma das muitas vantagens do Google Ads é fazer com que o seu anúncio seja exibido no 
momento certo, para as pessoas que estão procurando aquilo que você oferece.
Seja pelo computador ou dispositivos móveis, seus potenciais clientes podem encontrar 
links patrocinados quando estiverem fazendo uma busca no Google, assistindo a vídeos 
no Youtube ou visitando sites parceiros da plataforma. 
Um modelo de vida em rede no qual tudo que você digita fica armazenado na tal da 
nuvem, desse modo, esses dados importantes são utilizados pelas empresas e geram 
padrões de consumo. 
Ai você pensa no processo de acessibilidade e me diz se a internet não é uma “mão na 
roda” no momento de comprar alguma coisa? 
Voltar ao sum
ário
7
Você não sai de casar, visita um monte de lojas e ainda consegue receber em um curto 
espaço de tempo. Portanto, se até comida você pode comprar lá, naquele seu restaurante 
favorito, porque não pode comprar uma roupa? Um sapato? Alugar um filme? (Ou alguém 
aí ainda lembra o que é uma locadora?). Um curso on-line? Uma resistência de chuveiro 
elétrico?
 Os padrões de consumo mudaram!!! Precisamos perceber isso como oportunidade, nas 
mudanças de comportamento temos que ser vanguardistas. Entender os processos o 
mais rápido possível para não perder o bonde da história.
O mais impressionante, sob o ponto de vista do uso da internet no marketing é 
o dado sobre a frequência de uso. Dos indivíduos que acessam a internet, 54% 
acessam diariamente e 34% acessam uma vez por semana, o que significa que 
88% das pessoas que acessam a internet o fazem pelo menos uma vez por 
semana. Os números ficam interessantes quando analisamos o tempo total 
gasto por semana na Internet, ou seja, a exposição real do usuário a essa mídia. 
Somente 6% dos internautas usam menos de 1 hora por semana, enquanto 69% 
utilizam a Internet por cerca de 1 a 10 horas semanais. (TORRES, 2009, p 13)
Sabemos que nas mídias sociais as pessoas vivem e se relacionam, é nelas que se 
informam, produzem conteúdos e refletem seu comportamento, transmitindo todas as 
suas informações em “nuvem”, que são suas memórias, e são dessas memórias que se 
têm e que se podem ser usadas as muitas estratégias do marketing, como: produção de 
produtos, conteúdo e fidelização e organização de eventos e destinos, seus formatos e 
suas finalidades reais e abstratas como a relação de consumo.
A construção das marcas, na atualidade, precisa mudar. E fica a dica: será tudo muito 
mais digital! 
Segundo um estudo do Portal Mercado e Consumo (2021), as marcas devem se preparar 
para “olhar para o consumo de forma diferente, com consumidores mais exigentes 
e conectados. Mais digitais, conscientes e solidários que vão investir de acordo com 
critérios de transparência e propósito de verdade”. 
Nessa nova realidade, a segmentação já não conseguia responder sozinha a várias 
questões de marketing: o paradigma de massa também não. É nesse cenário de 
necessidade de individualização do consumidor que surge um novo paradigma de 
marketing, o marketing de relacionamento, tendo os seguintes conceitos:
“Privilegia a interação com o seu cliente, com o objetivo de desenvolver, especialmente 
para ele, um conjunto de valores que o levarão à satisfação e à longevidade do seu 
relacionamento com a empresa” (MADRUGA, 2006, p. 20).
“Processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais 
e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria” (GORDON, 
1998, P. 31).
Voltar ao sum
ário
8
Novas empresas se inseriramnos mais diversos setores, aumentando o grau de 
competitividade. Os consumidores, que passaram a ter maior poder de escolha, 
tornaram-se mais meticulosos e exigentes. Finalmente, as tecnologias da automação e 
da informação começaram a acelerar tanto os processos de negócios quanto o acesso 
dos consumidores a informações.
Na década de 1980, essas mudanças ficaram cada vez mais acentuadas. O consumidor 
já não tinha o mesmo perfil de antes. Ele estava mais consciente de seus direitos e da 
importância de seu papel na engrenagem dos negócios. Além disso, havia mais empresas 
disputando esse mesmo consumidor. A abertura do mercado, inclusive, fez com que 
empresas globais passassem a concorrer no mercado nacional. Agora, em vez de dois 
ou três concorrentes para um mesmo tipo de produto, passamos a ter quatro, cinco, seis 
ou mais concorrentes. Por isso, tratar o consumidor como um elemento passivo já não 
era mais eficiente.
O primeiro passo dessas empresas foi substituir o paradigma do marketing de massa por 
outro modelo que permitisse diferenciar seus consumidores. Dessa forma, seria possível 
não apenas  identificar os consumidores, mas, principalmente,  analisar seus hábitos e 
necessidades de uma forma mais organizada e planejada.
Em vez de enxergar o consumidor como parte de uma massa amorfa, passou-se a 
enxergá-lo como um elemento que fazia parte de um grupo específico. Nascia, assim, o 
conceito de segmentação. Entretanto, com o passar dos anos, segmentar tornou-se algo 
insuficiente.
O comportamento do consumidor ficou tão diversificado que entendê-lo apenas como 
parte de um grupo ficou aquém das necessidades de marketing das empresas. Agora, o 
desafio era entender o consumidor individualmente.
 O consumo mudou e, mesmo com um novo mundo sem pandemia, dificilmente 
voltaremos ao que éramos antes, se seremos melhores não é possível mensurar, mas 
existem marcas que com certeza ficarão fora de mercado no mundo pós-covid19, pois 
não se renderam às mídias digitais 
Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui 
as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de 
opiniões, ideias, experiências e perspectivas (e eis o seu 1º grande diferencial). 
Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e 
vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, 
wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas 
fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam 
interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo (FONTOURA, 
2008).
Voltar ao sum
ário
9
Ainda segundo o estudo do Portal Mercado e Consumo (2021) através de Lourenço 
Bustani, sócio fundador da Mandalah; Ulisses Zamboni, presidente da Santa Clara; Karen 
Cavalcanti, sócia da Mosaiclab/GS&Inteligência; e Gabriel Milanez, vice-presidente de 
Estratégia da BOX 1824 podemos elencar o s seguintes pontos:
1 – A era do consumo realista e do consumidor investidor – olhar para o consumo de 
forma diferente e mais exigente, com consumidores conectados, digitais, conscientes 
e solidários que vão investir de acordo com critérios de transparência e propósito de 
verdade;
2 – Não há apenas um novo padrão de comportamento. Cada um está passando pela 
pandemia de forma diferente, gerando padrões diversos de comportamento. As mudanças 
são proporcionais ao trauma, seja econômico, seja pela dor;
3 – A pandemia veio para transformar as relações e a marcas. Colaboração, solidariedade, 
ações e parcerias em prol da sociedade deverão liderar preferência entre marcas e 
serviços;
4 – Estamos passando por uma revolução subjetiva. É um momento de reflexão sobre 
como vivemos e consumimos que vão determinar novos padrões de consumo;
5 – É preciso repensar as relações com o consumo, diversidade, desigualdade, mulheres, 
relações de poder e do propósito e empatia das empresas. Mercado&Consumo, (2021) 
“Já percebeu como inovações são capazes de gerar mudanças no mercado a ponto de 
substituir empresas sólidas e tradicionais? O WhatsApp fez isso com os serviços de SMS, 
o 99 está abolindo com os táxis e o Nubank com os bancos” (IDEIA NO AR, 2021).
O que esses negócios têm em comum? Todos eles estão atuando no processo de inovação 
disruptiva, ou seja, inovação disruptiva esse processo é a capacidade de criar valor 
através da simplicidade e velocidade possíveis pela tecnologia. A inovação disruptiva é a 
transformação de um serviço ou produto em algo novo. 
E se você não quer que a sua empresa tradicional seja engolida por alternativas 
mais inovadoras, onde está a Kodak? Quer saber o que aconteceu? Vamos lá:
KODAK
“Na década de 70, a Kodak dominava 80% das vendas de câmeras e 90% de filmes 
fotográficos, e foi líder do mercado de fotografia analógica por muitos e muitos anos. Mas 
a empresa acabou ficando para trás. O mais curioso é que foi ela mesma quem inventou 
a tecnologia que acabaria desbancando: as máquinas digitais. (BILIMATIC, 2021)
Voltar ao sum
ário
10
Achando que essa invenção iria atrapalhar a venda de filmes, acabou deixando a ideia de 
lado. Alguns anos depois, as máquinas digitais voltaram com tudo (de outras empresas, 
é claro) e quebraram a Kodak. A companhia faliu em 2012, e apesar de ter voltado ao 
mercado, já não tem o mesmo peso de antes”.
A Blockbuster estava no seu ápice nos anos 90, foi outro exemplo de “gigante” do 
audiovisual que acabou entrando em obsolescência. 
Lembra da História? 
“Quem viveu os anos 90, com certeza, tem alguma memória de ir à Blockbuster 
alugar um filme ou vídeo game. Sua logo, em total clima de nostalgia, aparece 
em filmes como Toy Story (1996) e Capitã Marvel (2019).
 A Blockbuster era uma gigante do segmento e, mesmo assim, morreu em 
pouquíssimos anos, quase de maneira surreal. O que aconteceu foi o surgimento 
dos serviços de streaming por demanda, como a Netflix, que surgiram 
rapidamente e logo caíram no gosto da clientela fiel.” (BILIMATIC, 2021)
A Blockbuster ainda teve sua chance de comprar a Netflix em 2000, mas preferiu 
focar seus esforços em se tornar uma grande varejista. Como sabemos, não 
deu certo, pois as pessoas simplesmente pararam de visitar suas lojas para 
alugar DVDs. 
Atualmente, só existe uma loja aberta no mundo, a loja fica na cidade de Bent 
(Oregon), com função de divertir os saudosos que querem tirar fotos, decretaram 
falência em 2013. 
Para o destino ainda ser mais cruel, a Netflix lançou um documentário sobre a 
última unidade da saudosa Blockbuster, uma das mais tradicionais locadoras 
dos anos 90 e começo dos anos 2000. 
Intitulado “The Last Blockbuster”, o filme nos leva a conhecer como foram os 
dias finais da última locadora da marca.
Voltar ao sum
ário
11
Figura 2 – Loja do Oregon
Fonte: B9, 2021.
É preciso inovar e se adaptar aos novos tempos, uma empresa que decidiu substituir o 
teclado dos seus aparelhos de telefone celular por uma tela digital, o mundo da telefonia 
mobile foi revolucionado. Quando outra companhia criou uma plataforma para assistir 
séries de TV e filmes pela Internet, ao invés de irmos a uma locadora, o lazer nunca mais 
foi o mesmo.
Ao pensar em inovação disruptiva, estamos nos referindo às tecnologias ou modelos 
que provocam mudanças drásticas. Reposicionamentos ou incrementos tecnológicos 
mediante árdua analise de performance de produtos, mas como a inovação disruptiva 
tem revolucionado mercados e causado grandes repercussões no comportamento dos 
consumidores?
O processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por 
uma solução inovadora tipicamente superior, que deve ser entendida pelos consumidores, 
por ser algo mais acessível, simples ou conveniente. 
Isso ocorre a ponto de acabar resultando em uma mudança no comportamento de 
consumo do público em geral e o resultado é que o recurso anterior se torna antiquado, 
totalmente em desuso e fatalmente esquecido causando o seu total desaparecimento. Ouseja, quando a inovação disruptiva ocorre, ela provoca a descontinuidade de um produto 
ou serviço hegemônico, transformando os hábitos dos consumidores. Qualquer dúvida, 
pode mandar para a faculdade um SMS! Você sabe do que eu estou falando?
Voltar ao sum
ário
12
MÉTRICAS E INDICADORES DAS MÍDIAS SOCIAIS2.
Com o avanço da tecnologia, a informação torna o cliente mais sofisticado e com maior 
diversidade de gostos e preferências, sendo desenvolvidos novos perfis de consumo, que 
precisam ser atendidos.
Nesse panorama, a sobrevivência das empresas dependerá da qualidade do 
relacionamento com o cliente. Para tanto, é essencial a utilização das novas tecnologias 
no gerenciamento das informações.
É preciso compreender que é mais caro buscar e atrair novos clientes do que reter os já 
existentes. Afinal, “os clientes existentes têm necessidades identificáveis que já foram 
satisfeitas por seus produtos ou serviços”.
Reter significa “estabelecer um relacionamento contínuo, duradouro e gratificante 
com os clientes, visando aumentar a lealdade e a rentabilidade pelo mecanismo de 
reconhecimento e recompensa dos (clientes) mais leais” (BRETZKE, 2000, p. 126).
Existem duas formas de obter os dados:
1 – Internamente: os dados podem ser obtidos por meio de registros feitos nos 
pontos de contato com os clientes ou questionários que eles respondem de 
forma voluntária.
2 – Externamente: os dados podem ser obtidos através de pesquisas de mercado 
ou dados públicos disponibilizados pelo governo, por exemplo (SANTOS, 2015). 
Também é possível cruzar esses dois tipos de formas de obter dados.
Complementando o descrito por Santos (2015), Madruga (2006) diferencia dois 
tipos de bancos de dados:
• Banco de Dados Operacional: responsável por suprir a organização de 
informações a respeito das suas ações operacionais;
• Banco de Dados Mercadológico: contempla requisitos importantes para se 
entender as necessidades dos clientes e de marketing do mercado.
Voltar ao sum
ário
13
A quantidade e a complexidade de relacionamentos com os clientes geram um grande 
acervo de dados para a organização. Para analisá-los e interpretá-los, a  tecnologia  é 
necessária, através da utilização dos bancos de dados.
Contudo, é preciso que sejam definidos os dados pertinentes e mais importantes dos 
consumidores, permitindo à empresa uma análise de comportamento e potencial 
comportamento de consumo nos segmentos que considera mais lucrativos e naqueles 
que considera menos lucrativos (POSER, 2005).
Assim, é importante destacar que reter clientes não se limita a fazê-los permanecer em 
sua base. Os clientes retidos devem ser, sobretudo, rentáveis. É preciso reavaliar, com 
base nas compras passadas e em dados obtidos sobre os clientes retidos, quais são 
rentáveis para as organizações e quais questionam ou têm objeções e não finalizam a 
compra conforme a empresa deseja.
O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos. Isso obrigou as 
empresas a encontrarem novas formas de relacionamento e modelos de vendas, 
remarketing e inovações. Assim como também inovou-se as maneiras destes clientes 
serem analisados, a maneira mais eficaz para tal análise é através das mídias digitais. 
“Mídia digital é todo conteúdo ou veículo de comunicação que se baseia na 
internet e a utiliza como meio de distribuição. Portanto, ao contrário da mídia 
analógica (também conhecida como mídia tradicional ou mídia off-line), a mídia 
digital oferece a possibilidade de feedback por parte do receptor em tempo real” 
(NEILPATEL, 2021)
Para tornar mais explícito, incrementar nosso conhecimento e nos fazer entender as 
diferenças entre mídia tradicional e mídia digital, podemos afirmar: 
Mídia tradicional é aquela em que o processo de comunicação é unilateral, um indivíduo 
comunica e outro absorve (ou não) e a mídia digital, aquela em que isso acontece de modo 
bilateral, existe conectividade e interação, ele assume o poder de questionar qualquer 
conteúdo no momento em que sentir necessidade. 
Como o canal de comunicação da mídia digital é a própria internet, ele pode responder, 
opinar, perguntar, elogiar, criticar ou até criar seus próprios conteúdos quando quiser.
Vendo a ampla possibilidade que a internet oferece, a mídia digital assume diferentes 
formas e com muitas possibilidades de conteúdo. Cada conteúdo lançado na internet 
pode se enquadrar em três tipos de mídias digitais: Mídia paga, Mídia ganha e Mídia 
própria.
Voltar ao sum
ário
14
Mídia paga
“Quando falamos em publicidade e propaganda, geralmente, é desse tipo de mídia 
digital que, como profissionais que somos, parece ser a mais eficaz dos três formatos 
e conclusivamente lembramos mais. Como descrito no próprio nome, a mídia paga é 
aquela em que você paga um determinado valor financeiro, por um determinado período 
de tempo para aproveitar o alcance de um determinado canal digital. Trocando em miúdos, 
pagar para a sua marca aparecer.” (NEILPATEL, 2021)
O investimento em comunicação viabiliza que se possa colocar uma marca exposta em 
diferentes plataformas de mídias digitais para aumentar a fidelização de clientes com 
objetivo de pagar pelo produto e pela marca em si.
Como você já deve estar imaginando, alguns exemplos de mídia digital pagam por 
anúncios no Google, Facebook Ads e também guest posts que são conteúdos trocados 
entre dois parceiros comerciais, de modo que cada um publique conteúdos produzidos 
pelo outro. Essa estratégia garante maior visibilidade para ambos.
Vantagens: investir em mídia paga é a permissão de alcançar um público-alvo em 
significativa quantidade e com a segmentação que almejar. Ou seja, não será preciso 
grandes esforços para conseguir colocar seu blog post na primeira página do Google se 
pagar para ele aparecer ali. Porém, neste tipo de mídia, a principal (e única) desvantagem 
é que ele só vai permanecer bem posicionado enquanto você estiver pagando por isso. 
Quando o dinheiro acabar, o anúncio deixará de ser veiculado. Além disso, é importante 
considerar ainda que, como o público vem sendo cada vez mais perseguido por anúncios, 
a resposta para eles nem sempre será tão forte. (NEILPATEL, 2021)
No entanto, é preciso saber como usar a mídia paga, com estudos da plataforma para 
que sua ação possa repercutir corretamente na arregimentação de novos clientes e 
consequentemente seus objetivos estratégicos e comerciais.
Mídia ganha
Todo profissional de comunicação quer assim mais do que outros itens uma mídia 
chamada de ganha, é a mídia espontânea. Na perspectiva real, a mídia digital é ganha 
devido à consequência de um bom trabalho de marketing digital, seja em Relações 
Públicas, SEO, social media ou os amados e amantes clientes. Em outras palavras, na 
internet, a mídia ganha é o famoso boca a boca on-line. Um tipo de mídia digital que 
transforma os clientes em promotores da sua marca. (Ronckcontent Blog, 2021)
Voltar ao sum
ário
15
Alguns exemplos de mídia ganha são: 
Comentários em posts: Cliente perguntou algo? Responda. Fez comentário legal e que 
pode ser usado como estratégia de venda? Curta e promova o comentário. Comentário 
negativo, mas com razão? Responda, busque uma solução e ajude o cliente. Comentário 
negativo, mas sem razão? Seja educado, converse com o cliente e tenha sutileza.
Compartilhamentos de conteúdo: Com tanto conteúdo disputando espaço na internet, 
o sucesso de um post ou publicação depende, além de qualidade, da maneira como ele 
é compartilhado (e por quem). Se você entende como atingir o seu público ou se uma 
página influente se interessa pelo conteúdo e divulga para seus próprios seguidores, com 
certeza o número de acessos vai crescer bastante e vai conseguir aumentar o alcance e 
compartilhamento do seu conteúdo.
Backlinks voluntários: Os backlinks são links que se direcionam de uma página em um 
site para uma página em outro. Eles são de fontes externas que apontam para o seu site, 
em comparação com links internos que existem entre duas páginas do seu site.Menções em mídias sociais: A partir delas, é possível identificar pontos fracos, tomar 
decisões empresariais mais efetivas e solucionar cenários negativos. Outro motivo para 
analisar o sentimento das menções é melhorar o relacionamento com o público e entender 
se a sua organização está atendendo às expectativas dos consumidores.
Resenhas espontâneas: Quem nunca recorreu à opinião alheia antes de comprar um 
produto ou contratar um serviço? Seja na forma de “estrelas”, de notas ou até mesmo de 
reviews, os grandes e-commerces se valem o tempo todo dessa estratégia para ajudar 
seus clientes na hora da decisão. É a chamada “prova social”, um indicativo de que sua 
empresa é confiável e de que seus produtos vendidos por ela valem a pena, ao ponto de 
receber elogios de forma gratuita. Perceba que a gratuidade se remete a apenas aportes 
financeiros e não a um árduo trabalho de qualificação da marca elogiada.
Então, posso dizer que a mídia ganha é o reflexo de uma estratégia de comunicação 
muito bem-sucedida, além disso é muito mais econômico do que pagar para alguém falar 
sobre sua empresa. O trabalho consiste em convencer as pessoas a falar de você por 
livre e espontânea vontade. 
Além da vantagem de ser genuinamente grátis, a mídia ganha também tem muito mais 
credibilidade do que a mídia paga. Afinal, é cada vez mais nítido que o que o consumidor 
mais quer hoje em dia são opiniões sinceras sobre produtos e serviços e não falas 
compradas. 
Portanto não deixe de cultivar a mídia ganha, embora existam várias formas de conseguir 
bons resultados espontaneamente, o principal deles ainda é focar nas necessidades do 
cliente e solucioná-las.
Voltar ao sum
ário
16
Mídia própria
Mídia própria é a primeira em ordem de importância na sua estratégia de marketing digital.
Mídia própria pode ser considerada todo tipo de mídia de autoria própria. Ou seja: site, 
blog, perfis em redes sociais, loja virtual, etc. Ela é controlada pela empresa em todas 
as publicações. Diferentemente de outros tipos de mídia, onde há utilização de site de 
terceiros, como Google Ads, por exemplo. 
Além disso, também são direcionadas estratégias em mídias próprias para aumento do 
alcance e fortalecimento da autoridade da marca, conversões, entre outros.
Também chamadas de mídias proprietárias, elas recebem esse nome porque você tem 
controle sobre o que publica. 
Então, se quiser mudar um conteúdo ou até mesmo tirá-lo do ar caso seja 
necessário, é você quem manda. O principal objetivo da mídia própria é construir 
e estreitar relacionamento com os seus clientes existentes e atrair novos, 
aumentando a autoridade e também o reconhecimento de marca, seja de um 
produto ou serviço. (NEILPATEL, 2021)
Uma grande vantagem, além de centralizar o controle sobre o conteúdo publicado neste 
tipo de mídia digital, é que custa muito menos do que mídia paga e dá muito menos 
trabalho do que mídia ganha.
A mídia própria representa a autonomia, pois pode utilizar as ferramentas e estratégias 
que desejar com controle de exibição. Isso significa que, ao realizar postagens ou criar 
anúncios em suas redes e sites próprios, a marca estará exercendo controle sobre o que 
será visto; como será visto; horário das postagens; abordagens das postagens.
Os tipos de mídia própria no Marketing Digital
Site institucional nada mais é do que um espaço virtual de sua empresa na web. Através de 
páginas, você apresentará a sua empresa ao público ao qual se deseja ter como clientes, 
informar os seus serviços e promover a sua marca. O site institucional é geralmente o 
principal canal que o usuário irá se informar sobre a sua marca.
Voltar ao sum
ário
17
Figura 3 – UNIFOR
Fonte: UNIFOR, 2021
E-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se às vendas feitas pela internet, mais 
especificamente, às que são realizadas por uma única empresa, seja um fabricante ou 
revendedor, por meio de uma plataforma virtual própria.
Figura 4 – E-commerce
Fonte: Exame, 2021.
Blogs são páginas on-line, atualizadas com frequência e com assuntos sistemáticos, que 
podem ser diários, pessoais, periódicos ou empresariais. Dessa forma, são formas de 
comunicação de pessoas e de instituições com o mundo 
Voltar ao sum
ário
18
Figura 5 – Marketing de Conteúdo
Fonte: Viverblog, (2021)
No momento em que o consumidor decide efetuar uma compra, ele tende a buscar 
informações em diversas fontes; temos aí uma oportunidade de torná-lo consciente da 
existência de determinada marca, produto ou serviço, e, para isso, blogs, sites comércio 
eletrônico, sites institucionais ou mídias sociais podem ser muito interessantes como 
ações de comunicação.
Quando o consumidor entra na fase de avaliação das opções, dicas, conselhos, relatórios 
ou artigos, especialmente se compartilhados por meio das mídias sociais ou em fontes 
legítimas, podem ser muito interessantes e determinantes.
COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA NAS MÍDIAS SOCIAIS3.
Chamadas de TIC, as Tecnologias da Informação e Comunicação são acessadas de forma 
rápida e fácil pela internet e são atualmente a maior fonte de informação de milhões de 
usuários, que possuem nela, armazenamento, recuperação, compartilhamento, difusão, 
recuperação de inúmeros dados. “A  convergência tecnológica  nos possibilita acessar 
às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma 
interface única.”
Atualmente, a Internet está presente em praticamente todas as organizações. 
Hoje ela é ferramenta indispensável para a realização das transações sociais e 
econômicas no mundo. O futuro ampliará ainda mais sua importância, pois o modo 
como as pessoas lidam com a tecnologia passará por muitas transformações. 
Após a bolha das ponto com dos anos 2001 e 2002, o uso da Internet vem se 
reconfigurando. Recentemente, novas tecnologias levaram à criação do termo Web 
2.0, entendido como plataforma para aplicativos e novos modelos de negócios 
baseados na interatividade e na colaboração, continuamente atualizados pelos 
próprios usuários (Mangold & Faulds, 2009)
Voltar ao sum
ário
19
A revolução digital está apoiada nas novas TIC e na forma como possibilitam a interação 
social, os negócios e o comércio eletrônico, o governo eletrônico, as formas de produção, 
entre outros aspectos da Sociedade da Informação e do Conhecimento.
Nessa sociedade, há uma combinação de redes sociais e de meios que dão forma à sua 
organização e às estruturas importantes em todos os níveis: individual, organizacional e 
social. Também há uma lógica própria do trabalho em rede que modifica substancialmente 
a operação e os resultados nos processos de produção. As redes transformaram-se nas 
unidades básicas da sociedade contemporânea.
É possível que você faça parte de alguma rede social. O conceito de redes sociais vem 
sendo muito discutido em nossa sociedade, sob diferentes perspectivas.
Uma rede social é formada por uma estrutura social constituída por pessoas 
ou organizações, que estão conectadas com base em algum tipo de relação 
ou interesse, que partilham valores e objetivos comuns. Uma rede social é 
aberta, pode se fazer e desfazer com rapidez e possibilita relacionamentos não 
hierárquicos entre as pessoas.
Na cadeia de valor da Internet, é possível compreender os negócios Os negócios chamados 
de B2B, B2C E C2B entre outros e estas são categorias de transação na Internet que 
compõem a arquitetura do ambiente de negócios eletrônicos.
A partir da possibilidade dos negócios eletrônicos, muitas oportunidades foram 
criadas com base na Internet, subvertendo a lógica de funcionamento dos 
mercados existentes, entre elas:
 • Fácil acesso à informação;
 • Redução dos custos de transação;
 • Surgimento de novos agentes na ponta da cadeia produtiva, substituindo os 
tradicionais intermediários;
 • Eliminação das distâncias físicas; e
 • Funcionamento ininterrupto.
As organizações precisam definir suas mensagens e seus posicionamentos de maneira 
estratégica, utilizando de forma coordenada todas as ferramentas decomunicação 
disponíveis, considerando e lidando com a miríade de interações diárias que acontecem 
no planeta. Sendo assim, novas maneiras de comprar e vender, de ensinar e aprender, 
de se relacionar e de se informar desafiam os modelos convencionais conhecidos e 
praticados há décadas pela sociedade.
Voltar ao sum
ário
20
Essa realidade trouxe novas demandas para a própria área de comunicação e seus 
profissionais. Se no passado era comum a especialização em segmentos como jornalismo, 
marketing ou comunicação empresarial, agora o profissional da área precisa ter uma 
formação generalista. Mesmo que sua atividade diária seja altamente especializada, 
é necessário que tenha uma visão abrangente e estratégica da comunicação como 
fenômeno mundial e do seu papel na sociedade e nas empresas.
No livro Sociedade em Rede, CASTELLS (2002, p. 69) coloca que o ciclo de realimentação 
entre a introdução de uma nova tecnologia, seu uso e seu desenvolvimento em novos 
domínios tornam-se muito mais rápido no novo paradigma tecnológico. As novas 
tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas 
processos a serem desenvolvidos. 
A economia global se expande e a tendência é a abertura de novas oportunidades de 
negócios. Os mercados financeiros são globalmente interdependentes, envolvem 
complexas operações, funcionam 24 horas por dia e contam com uma avançada 
infraestrutura tecnológica.
O comércio internacional de bens e serviços está em expansão e, para tal, utilizam as 
grandes redes de telecomunicações para atender as suas demandas, inclusive as do 
comércio eletrônico. 
As regiões estabeleceram redes de cooperação entre as empresas e governos locais, e 
agora suas atividades competem a nível global por meio de redes internacionais. 
Segundo O´BRIEN (2007, p. 474), as estratégias e as tecnologias da informação 
das operações das empresas estão mudando de internacional para transnacional, 
apresentando as seguintes características: 
 • Operações de negócios virtuais via alianças globais. 
 • Mercados globais e customização em massa. 
 • Comércio eletrônico e atendimento a cliente globais. 
 • Produção transparente. 
 • Rede de fornecedores e logística globais. 
 • Gerenciamento dinâmico de recursos. 
 • Sistemas logicamente consolidados, fisicamente distribuídos, conectados 
à internet. 
 • Recursos de dados globais comuns. 
 • Sistemas empresariais globais integrados. 
 • Internet, intranet, extranet, aplicações baseadas na web. 
 • Política e padrões de tecnologia da informação transnacionais.
Voltar ao sum
ário
21
As empresas geravam conteúdo pago sobre si mesmas e seus produtos e veiculavam 
campanhas publicitárias nos meios disponíveis. Os únicos que podiam impactar em 
larga escala a imagem de uma empresa à sua revelia eram os jornalistas, que publicavam 
suas matérias – positivas ou negativas – nos grandes veículos – basicamente jornais, 
revistas, TV e rádio. A sociedade era, de maneira geral, uma grande consumidora de toda 
essa comunicação.
Essa situação, porém, mudou radicalmente. Com a internet, as redes sociais e os telefones 
celulares com câmeras, a circulação de informação é aberta e livre. As empresas precisam 
lidar o tempo todo com o poder de cada cidadão de, literalmente, da noite para o dia, gerar 
um fenômeno de comunicação global, com impactos muito reais e concretos sobre a 
imagem e os resultados da empresa.
Para a comunicação integrada, isso significa adicionar toda uma nova dimensão ao 
trabalho. Se antes a preocupação era coordenar as comunicações Empresa → Sociedade, 
atualmente o profissional precisa estar atento a todas as dimensões da comunicação 
dentro da empresa, seu impacto no mundo exterior e o impacto permanente e em tempo 
real do mundo exterior na empresa.
Mesmo quando pensamos na relação que a comunicação integrada tem sobre a construção 
e veiculação de um produto através da utilização do marketing digital, devemos ter em 
mente que os primeiros a incorporar o significado daquele produto e a internalizar o que 
a empresa vem construindo são seus funcionários e parceiros. Ou seja, antes de tentar 
passar uma informação para a sociedade é necessário passá-la para seus funcionários, 
seus parceiros e as pessoas que estão na linha de frente.
O melhor profissional não é o que tem todas as respostas, mas o que consegue analisar 
os movimentos internos e externos da empresa, o ambiente em que atua, e a todo o 
momento adapta a estratégia de comunicação para chegar aos melhores resultados. 
Ele entende que a percepção do público varia. E que tão importante como entregar a 
mensagem certa é ter a capacidade e os instrumentos de ouvir a sociedade e os seus 
públicos de interesse.
Além de dominar as diferentes modalidades de comunicação, este profissional deve se 
conectar profundamente com a estratégia de negócios da empresa. Dessa maneira, ele 
não apenas se propõe a contribuir e ser corresponsável por atingir as metas de negócios. 
Ele traz o feedback dos diferentes públicos de interesse para a empresa, de maneira que 
ela possa ajustar suas atividades de acordo com as demandas do mercado, consertando 
problemas e incorporando novas ideias.
Com o advento das mídias sociais e do marketing H2H, é natural que o propósito 
organizacional passe a adotar contornos sociais, pela sua capacidade de gerar uma base 
motivacional forte que vai além dos ganhos financeiros ou de participação de mercado, 
file:///N:/7.%20Graduacao_EaD/Disciplinas%20EaD_UNIFOR/2022.1A/g435_GEST%c3%83O%20DE%20M%c3%8dDIAS%20DIGITAIS/Diagramacao/Material%20de%20Estudo%202/javascript:void(0)
Voltar ao sum
ário
22
e é justamente esse tipo de propósito capaz de gerar envolvimento e engajamento. 
(PANDOLFI; ABREU, 2017)
Por isso, “esse posicionamento precisa ser o foco, por excelência, dos canais de 
comunicação internos e externos” (CHEMIN, SHIMAHARA, 2017). 
As práticas de gestão que nos trouxeram até aqui não são páreo para a complexidade 
sistêmica dos desafios à nossa frente. 
Para encontrar soluções, precisamos de um paradigma diferente daquele que gerou os 
problemas. Paralelamente à tão comentada revolução exponencial tecnológica, é hora 
de uma revolução exponencial também nas relações humanas. (CHEMIN, SHIMAHARA, 
2017). 
Canais e possibilidades midiáticas estão aos montes e são conhecidos por muitos, mas o 
que não se pode mais acusar desconhecimento é na falta de diálogo com o consumidor, 
tornou-se algo impensável no atual jogo de negócios.
Com o nascimento do Código de Defesa do Consumidor e a necessidade de abrir canais 
de atendimento, fez com que o comprador tivesse força legal para ser ouvido, sendo 
assim, com o advento jurídico e o crescimento das mídias digitais e sociais, a força e a voz 
do consumidor e do cidadão ganharam mais poder, pois estes escolhem e decidem o que 
querem consumir, ou seja, não são mais as organizações que decidem qual a mensagem 
que funciona, mas o público. 
A atenção e o tempo em que se passa analisando e decidindo uma compra sem 
uma equipe preparada para sanar dúvidas, receber elogios ou críticas tornaram-se 
determinantes para a compra, não se resume a apenas comerciais midiáticos, mas em 
cuidado e profissionalismo.
Mas por que isso ocorreu? De acordo com Marcos Rocha, “Principalmente porque as 
pessoas estão mudando, estão cansadas de serem alcançadas de maneira distante 
pelas organizações, queixando-se de serem apenas números. As pessoas buscam maior 
humanização em suas relações porque, em geral, querem sentir algo, sentir-se incluídas, 
entender, expressar suas emoções e sentir-se parte de algo maior do que elas.” p.117.
Gerenciar a comunicação das empresas nesta conjuntura atual, é um desafio para 
todos e requer a disposição de compreender os relacionamentos que ocorrem entre 
consumidores, canais de comunicação e marcas. 
É preciso demandar tempo no entendimento dos efeitos que os diversos canais de 
comunicação têm sobre o comportamento e atitudes do consumidor sobre asatividades 
mercadológicas e marcas e sobre a maneira pela qual as organizações comunicam seus 
produtos, serviços e marcas. 
Voltar ao sum
ário
23
Não há apenas uma mudança em curso, mas uma série entrelaçada de transformações 
que afetam a forma como nos comunicamos e realizamos nossos negócios.
Para Mark Austin e Jim Aitchison (2007), o fato é que vários aspectos do marketing e da 
comunicação têm mudado:
•	 A intromissão está dando lugar à permissão, ou seja, o consumidor ou os públicos 
de interesse da organização não querem mais o assédio desmesurado de marcas, 
produtos e serviços;
•	 as marcas têm sua missão, visão e valores, mas os públicos querem saber se elas 
têm um propósito de existência e se suas ações são pertinentes;
•	 os públicos estão e querem sentir-se no controle do que e como consomem no seu 
dia a dia, trazendo para as organizações a responsabilidade e a oportunidade de atuar 
na educação para o consumo consciente;
•	 as ferramentas tradicionais de comunicação ainda têm seu valor e continuarão a tê-lo, 
mas sua importância tem se tornado menor a cada dia como instrumento de simples 
persuasão – se é que um dia o foram realmente;
•	 as organizações continuam com uma imensa dificuldade de correlacionar as ações 
de comunicação com os resultados em vendas;
•	 o consumo é essencial para movimentar o capital e necessário à economia, pelo 
menos na dinâmica de mercado que conhecemos, mas isso tende a mudar no futuro.
As mídias sociais provocam as organizações para uma postura diferente de se relacionar 
com o consumidor, mais do que isso, suscitam uma forma diferente de fazer negócios, de 
existir como organização e colaborar com a sociedade que a acolhe. 
Neste novo, necessário e desejado aspecto comunicacional , talvez até , pode se dizer, 
utópico ainda , o lucro determinista dá lugar a um propósito de negócios , as classes 
dão lugar ao relacionamento social em esferas equivalentes , o controle midiático abre 
espaço para um processo de autonomia e empoderamento humano, o projeto permite 
que a experimentação e audiência no aspecto de conhecimento de marca seja o movedor 
da inovação constante e a privacidade quase obscura dá lugar a uma transparência 
saudável e preterida , fundamentada na execução das atividades organizacionais, sejam 
elas públicas ou privadas, de forma ética, socialmente responsável e sustentável. 
As tecnologias da informação e comunicação destacam-se a partir do final do século 
XX, ocorrendo a evolução das telecomunicações, utilização dos computadores, 
desenvolvimento da internet.
As comunicações ultrapassam quaisquer limites ou barreiras nacionais dos estados, 
apoiadas na alta tecnologia, um fluxo rápido e em moto contínuo de dados — sons, 
imagens e textos cruzando o planeta —, sem controle e sem limites, abertos.
Voltar ao sum
ário
24
Fazemos parte da  sociedade  do conhecimento e da informação, em que a educação 
precisa acompanhar as mudanças vividas por essa sociedade. Aprendemos que a 
internet se tornou a principal ferramenta do estudo on-line e um verdadeiro sistema de 
gerenciamento usado para a execução de cursos via web.
Sendo a Internet uma fonte inesgotável de informações, o docente e o estudante podem 
ter acesso a sites educativos. Muitos desses sites possuem atividades para que os 
discentes interajam melhor, dinamizando sua aprendizagem.
Os recursos são inúmeros, como: chats, e-mails, fórum de debates, teleconferência, 
criação de bloggers, páginas etc.
As ferramentas de comunicação devem ser utilizadas de forma integrada para tornar 
o produto, o serviço ou a marca da empresa conhecidos do mercado e com um 
posicionamento que lhe garanta competitividade.
CRIAÇÃO DE CONTEÚDO PARA REDES SOCIAIS4.
Já faz parte de sua percepção que quando seguimos uma marca, ou gostamos de algum 
produto ou serviço ficamos atentos a suas postagens nas redes sociais? Cada post 
apresenta uma informação, seja na forma de um produto, de uma curiosidade, de uma 
música de sucesso, ou uma dancinha, mas sempre buscando nos engajar e nos colocar 
dentro da conversa com a marca, seja uma marca pessoal ou empresarial. Por isso, é 
importante desenvolver posts que conduzam este engajamento com o público e façam 
eles se identificarem com quem posta. Afinal, este é um dos principais objetivos das 
redes sociais. Uma postagem aleatória além de não agregar nada idealizado, pois se 
depende da perspectiva de quem está vendo, pode ser um fator negativo. É como você 
estar todo arrumado na frente daquela pessoa, mas não se sabe o que dizer. Terrível!
Um perfil na rede social pode estar classificado em uma grande variedade de finalidades. 
Em alguns casos, é possível estar em duas ou mais categorias, e isso é fundamental para 
entender que tipo de material e conteúdo será publicado. Se eu sei o que sou, sei a quem 
comunicar. Na teoria, era pra ser assim. Mas muitos perfis até entendem quais são seus 
assuntos, mas se enrolam na abordagem ou na definição de público. 
Voltar ao sum
ário
25
Vamos elencar alguns objetivos de perfis digitais vistos com frequência em 
redes sociais:
Informacional
Perfis que se relacionem com rotinas e práticas das pessoas e em suas relações.
Pessoal 
Dicas e histórias contadas na primeira pessoa, em que o dono do perfil conta as 
suas vivências e histórias a partir de sua perspectiva direta.
Relacionamento
Posts alusivos à relações e práticas para que se possa conviver melhor com 
pessoas em ambientes diversos.
Entretenimento 
Perfis que seguem um nicho específico e abordam conteúdos voltados 
exclusivamente para determinados assuntos que se relacionam com prazer e 
diversão.
Lifestyle 
Registro de práticas relacionadas ao estilo de vida, relacionamento, visão e 
posicionamento em relação ao modo de vida.
Diário/ Registro/ Social
Perfil em que se vê uma espécie de agenda na qual se registram os acontecimentos 
do dia e variáveis, como encontros, datas, festas, comemorações, entre outros.
Indução/Divulgação/Marketing
Redes em que o foco é a indução à compra, aquisição, marketing e propagandas 
de pessoas, lugares, coisas e produtos em geral.
Profissional 
Em que um determinado especialista realiza postagens que dizem respeito 
ao seu ofício e aborda práticas, métodos, meios e tudo que seja diretamente 
relevante a este nicho.
Os dois últimos são os que mais se aplicam aos nossos objetivos de estudo, pois 
conquistar os queridos likes e seguidores nas redes sociais é relativamente fácil. 
Voltar ao sum
ário
26
Para Wood (2015), “O surgimento das mídias sociais, meios de comunicação on-line 
destinados a facilitar a interação entre os usuários, acrescentou novas e poderosas 
dimensões às comunicações e às estratégias de influência. Mídias sociais como YouTube, 
Facebook, Twitter, Pinterest e blogs promovem o engajamento porque seu conteúdo é, 
em grande parte, ou totalmente, criado por seus usuários, que postam mensagens por 
escrito, vídeos, podcasts, fotos, e assim por diante, e que também respondem a posts e a 
comentários de outros usuários”.
Porém, o real objetivo de qualquer marca é criar um relacionamento duradouro com os 
possíveis clientes através da produção de conteúdo pensado para construir um bom 
relacionamento com seu público e obter um bom engajamento nas redes sociais, para 
isso usando as mídias sociais. Ficou confuso?
É importante diferenciar esses conceitos para melhor entendimento do que é cada coisa. 
Nas redes sociais, você poderá realizar publicações nas quais seus amigos poderão 
interagir: a publicação é uma mídia social inserida numa rede social.
Todas as publicações feitas, sejam elas em texto, áudio, vídeo, animação ou imagem, são 
mídias que podem ser inseridas em diversas plataformas diferentes, não só nas redes 
sociais. Já as redes sociais são locais virtuais nos quais as pessoas interagem, ou seja, 
plataformas construídas para que o público poste, compartilhe e divulgue informações a 
seus amigos, gerando influência mútua com eles ou outraspessoas.
Assim, os autores Rocha, Marcos, e Nanci Trevisan classificam as mídias sociais como:
 • blogs e microblogs – blogs pessoais e Twitter; 
 • redes de compartilhamento de imagens – Instagram; 
 • ferramentas de compartilhamento de áudio/música – Last.fm e Grooveshark;
 • ferramentas de compartilhamento de vídeo – YouTube e Vimeo;
 • plataformas de transmissão ao vivo –Twitcam; 
 • redes de nicho – LinkedIn e
 • redes de cunho social – Instagram e Facebook.
Definidos o que são redes e mídias sociais vamos estudar sua estratégia de conteúdos.
Todo o ser humano é dotado de muitas ideias e muita criatividade. O que acontece é 
que nem sempre utiliza o melhor método para recolher e para estimular este fluxo de 
informação. Embora cada pessoa deva procurar as técnicas e os métodos que melhor 
resultem, existem algumas orientações que talvez possam ajudar na maioria dos casos. 
Registrar as ideias, seja em um papel ou um aplicativo de notas em seu celular.
Voltar ao sum
ário
27
Outra atitude determinante seria criar uma agenda, distribuindo as intenções de 
publicações pelas várias plataformas sociais, de acordo com aquilo que se quer dizer. 
De acordo com Vasco, (2020): “Quando se comunica on-line, existe um conjunto de 
fatores a considerar para se poder fazer passar a mensagem corretamente: Criação da 
mensagem; Escolha do formato; Frequência de publicações; Características técnicas de 
cada plataforma; e Nível de formalidade da comunicação.”
Em primeiro lugar, a mensagem deve ser corretamente construída. Se for em texto, devem 
ser utilizadas técnicas de copywriting adequadas para a web, ter a densidade certa, inserir 
emojis se isso for adequado, adicionar hashtags relacionadas quando relevante para fazer 
desencadear a ação no público-alvo. 
Ainda conforme Vasco(2020): “Se a comunicação ocorre, por exemplo, no LinkedIn, 
WordPress ou YouTube, é expectável um tom de comunicação mais formal, pois a audiência 
espera isso mesmo (excluindo os casos em que a marca tenha um estilo irreverente de 
comunicar e que seja essa a expectativa). Por isso, independentemente de ser uma 
imagem, um artigo ou um vídeo, deve ser mantido um registo mais formal.” 
Para as determinações de formatos além das redes sociais, é preciso um amplo 
conhecimento de público. Após conhecer seu público é imprescindível saber se comunicar 
com ele. Na hora de postar qualquer conteúdo, se coloque no lugar da sua audiência e se 
pergunte o que eu ganho com este conteúdo? Se ele é útil para mim e principalmente se 
a postagem contém algo que possa me auxiliar a resolver algum problema. Cada texto, 
vídeo ou imagem divulgada deve ter uma finalidade bem definida para convencer os 
clientes indecisos, conquistar os desconfiados e fidelizar os que degustaram sua marca 
pela primeira vez. Isso é trabalhar assertivamente em todas as fases do chamado Funil 
de Vendas.
Para ASSAD (2016), “O Funil de Vendas nada mais é do que uma metáfora do percurso 
que você tem que realizar dentro do Marketing de Conteúdo até, finalmente, conquistar um 
usuário. Mas, para os resultados serem efetivos, é preciso estar atento a todas as fases do 
funil. Qualquer etapa mal executada pode comprometer todo um planejamento editorial.”
Para isso é preciso conhecer o Funil de Vendas e como ele se organiza. Para isso, o autor 
o divide em três grandes partes:
Voltar ao sum
ário
28
Figura 6 – Funil de Vendas
Fonte: ASSAD, (2016)
Topo (apresentação e interesse): é o momento de se apresentar, ou seja, atrair tráfego 
para seus canais de comunicação por meio de seu conteúdo. 
Centro (relacionamento e intenção): é a hora de criar relacionamento com o público-alvo. 
Ajude-o a encontrar o que ele precisa no seu site e nos seus produtos. Promova mais 
interação em suas redes sociais e forneça materiais exclusivos, pois é preciso que ele 
sempre retorne aos seus canais. 
Imagine você anos atrás se colocando no lugar da Adriana, a persona que demos como 
exemplo anteriormente. Como ela tomava a sua decisão para comprar o pacote de viagem 
à Disney? Muito provavelmente, folheava uma revista e via um anúncio. Aos domingos, 
os grandes jornais costumam ter suplementos com assuntos mais leves, voltados para 
família e lazer. Ela também recebia anúncios de agências de viagens por esse canal.
Verdade é que a dinâmica de consumo mudou completamente. Antes de fazer qualquer 
compra, o consumidor pode pesquisar e aprender muito mais sobre aquele produto ou 
serviço que deseja consumir. O marketing digital procura captar esses consumidores por 
meio de “portas de entrada” no Google, em outros buscadores e nas redes sociais.
Com bons conteúdos (podem ser textos e imagens em blogs, vídeos ou banners de mídia 
paga, entre outros formatos), o objetivo inicial é atrair o consumidor para a sua página de 
internet. Depois, é preciso relacionar-se com esse consumidor, ou seja, mantê-lo próximo, 
oferecer novos conteúdos e levar esse cliente para o próximo passo nessa jornada até 
que ele efetive a compra. Dá para perceber que existe um fluxo, não é? É o que se chama 
de jornada do consumidor.
O papel do marketing é guiar o consumidor em sua jornada, desde o estado de consciência 
da marca até ele se tornar ‘advogado’ da marca. Em essência, o marketing 4.0 defende 
Voltar ao sum
ário
29
um aprofundamento da utilização do marketing centrado no ser humano em cada etapa 
da jornada do consumidor, combinando interações on-line e off-line.
(KOTLER, KARTAJAYA, SETIAWAN, 2017)
Dependendo do perfil da empresa e da comunidade, o programa PCS pode incluir um 
jornal da empresa, alguns folhetos a serem distribuídos de casa em casa, canal de 
ouvidoria 0800, site de perguntas e respostas, programa de visitas e algumas peças de 
propaganda em rádio e TV. Há diferentes meios de manter essa comunicação ativa e 
transparente. Em diversos momentos da sua operação, mas principalmente quando são 
feitas grandes obras ou na fase de instalação e de obtenção de licenças, a empresa tem 
que ser capaz de informar corretamente todos os seus passos para a comunidade – 
conforme estabelece a legislação. Essa etapa é muito importante para que o processo se 
desenvolva com o máximo de aceitação da comunidade do entorno.
Mas conquistar um usuário é algo mais complexo. Trata-se de não somente contar com 
a sua presença na lista de fãs, nas postagens e suas ações na rede, mas também de 
transformar essas ações em negócios, ou seja, vendas sólidas. E quando isso ocorre é 
a prova integral de sucesso da estratégia de publicações de conteúdo nas redes sociais, 
é atingir um usuário presente, engajá-lo como cliente. E, para tal êxito, é necessário 
investimentos em pesquisa, em uma equipe qualificada de profissionais e um processo 
de comunicação bem-feito.
RESUMO
O desenvolvimento tecnológico permitiu que a informação viesse a representar, nas 
últimas décadas, o fator-chave dos processos produtivos de bens e serviços, interferindo 
principalmente na natureza simbólica. Passa-se assim da “Era Fordista” para a “Era da 
Informação”. (SOARES, 1993, SOUZA, 2008).
No marketing do futuro, o objetivo será o de criar valor na mente dos consumidores, 
criando marcas que estabeleçam um ponto comum entre o consumidor e o produto ou 
serviço
Um modelo de vida em rede no qual tudo que você digita fica armazenado na tal da nuvem, 
esses dados importantes são utilizados pelas empresas e geram padrões de consumo. 
Os padrões de consumo mudaram!!! Precisamos perceber isso como oportunidade, nas 
mudanças de comportamento temos que ser vanguardistas. Entender os processos o 
mais rápido possível para não perder o bonde da história. 
O comportamento do consumidor ficou tão diversificado que entendê-lo apenas como 
parte de um grupo ficou aquém das necessidades de marketing das empresas. Agora, o 
desafio era entender o consumidor individualmente.
Voltar ao sum
ário
30
O consumo mudou e, mesmo com um novo mundo sem pandemia, dificilmente 
voltaremos ao que éramos antes, se seremos melhoresnão é possível mensurar, mas 
marcas que não atendem às necessidades dos consumidores certamente ficarão para 
trás, principalmente no mundo pós-covid nas mídias digitais.
É preciso inovar e se adaptar aos novos tempos, uma empresa que decidiu substituir o 
teclado dos seus aparelhos de telefone celular por uma tela digital, o mundo da telefonia 
mobile foi revolucionado. 
Ao pensar em inovação disruptiva, estamos nos referindo às tecnologias ou modelos 
que provocam mudanças drásticas. Reposicionamentos ou incrementos tecnológicos 
mediante árdua analise de performance de produtos, mas como a inovação disruptiva 
tem revolucionado mercados e causado grandes repercussões no comportamento dos 
consumidores
Quando o consumidor entra na fase de avaliação das opções, dicas, conselhos, relatórios 
ou artigos, especialmente se compartilhados por meio das mídias sociais ou em fontes 
legítimas, podem ser muito interessantes e determinantes.
A revolução digital está apoiada nas novas TIC’s e na forma como possibilitam a interação 
social, os negócios e o comércio eletrônico, o governo eletrônico, as formas de produção, 
entre outros aspectos da Sociedade da Informação e do Conhecimento.
É preciso demandar tempo no entendimento dos efeitos que os diversos canais de 
comunicação têm sobre o comportamento e atitudes do consumidor sobre as atividades 
mercadológicas e marcas e sobre a maneira pela qual as organizações comunicam seus 
produtos, serviços e marcas. 
Não há apenas uma mudança em curso, mas uma série entrelaçada de transformações 
que afetam a forma como nos comunicamos e realizamos nossos negócios.
Todo o ser humano é dotado de muitas ideias e muita criatividade. O que acontece é 
que nem sempre utiliza o melhor método para recolher e para estimular este fluxo de 
informação. Embora cada pessoa deva procurar as técnicas e os métodos que melhor 
resultem, existem algumas orientações que talvez possam ajudar na maioria dos casos. 
Registrar as ideias, seja em um papel ou um aplicativo de notas em seu celular.
Mas conquistar um usuário é algo mais complexo. Trata-se de não somente contar com 
a sua presença na lista de fãs, nas postagens e suas ações na rede, mas também de 
transformar essas ações em negócios, ou seja, vendas sólidas. E quando isso ocorre é 
a prova integral de sucesso da estratégia de publicações de conteúdo nas redes sociais, 
é atingir um usuário presente, engajá-lo como cliente. E, para tal êxito, é necessário 
investimentos em pesquisa, em uma equipe qualificada de profissionais e um processo 
de comunicação bem-feito.
Voltar ao sum
ário
31
REFERÊNCIAS
ASSAD. Marketing de Conteúdo. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2016.
AUSTIN, M; AITCHINSON, J. Tem alguém aí? As comunicações no século XXI. São Paulo: 
Nobel, 2006.
BRETZKE, M. Marketing de Relacionamento e competição em tempo real. São Paulo: 
Atlas, 2000.
BILIMATIC, 2021. Disponível em https://billimatic.com.br/blog/aprendendo-com-os-
erros-5-empresas-que-faliram-por-nao-apostarem-em-inovacao.html acesso em 18 de 
janeiro de 2022. 
B9, (2021). Disponível em: https://www.b9.com.br/140315/dancando-no-tumulo-netflix-
vai-lancar-documentario-sobre-ultima-blockbuster-do-mundo/ acesso em 18 de janeiro 
de 2022. 
CHEMIN, S; SHIMAHARA, E Do lado de baixo do equador HSM Management, p 54-57, 
Dossiê HSM, n 123, jul / ago 2017.
EXAME, 2021. Sebrae e Mercado Livre vão ajudar empreendedores com digitalização. 
Disponível em: https://exame.com/pme/sebrae-mercado-livre-apoio-empreendedores/ 
acesso em 18 de janeiro de 2022. 
FONTOURA, Wagner. A hora e a vez das mídias sociais. Disponível em: Acesso em:18 
Set 2012
GORDON, I. Marketing de Relacionamento: estratégias, técnicas e tecnologias para 
conquistar clientes e mantê-los para sempre. São Paulo: Editora Futura, 1998.
MADRUGA, R. Guia de implementação de Marketing de Relacionamento e CRM: o que e 
como todas as empresas brasileiras devem fazer para conquistar, reter e encantar seus 
clientes. São Paulo: Atlas, 2010.
MARQUES, Vasco. Redes Sociais 360. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). 
Grupo Almedina (Portugal), 2020. acesso em 18 de janeiro de 2022. 
NEILPATEL, 2021. Disponível em: https://neilpatel.com/br/blog/midia-digital/
NEILPATEL, 2021. SEO: Melhores Estratégias Para Chegar no Topo em 2021! [GUIA]. 
Disponível em: https://neilpatel.com/br/o-que-e-seo-o-guia-completo-da-otimizacao-dos-
motores-de-busca/ acesso em 18 de janeiro de 2022. 
PANDOLFI, R ; ABREU, P Me dê motivo HSM Management, Dossiê HSM, ed 123, p 40-44, 
jul /ago 2017.
ROCHA, Marcos, e NANCI Trevisan. Marketing nas mídias sociais (Coleção Marketing 
nos Tempos Modernos). Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2020.
RONCKCONTENT BLOG. Social Media: o que faz, qual a rotina de trabalho e como se 
tornar um, 2021. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/social-media/ acesso 
em 18 de janeiro de 2022. 
https://exame.com/pme/sebrae-mercado-livre-apoio-empreendedores/
https://neilpatel.com/br/blog/midia-digital/
https://neilpatel.com/br/o-que-e-seo-o-guia-completo-da-otimizacao-dos-motores-de-busca/
https://neilpatel.com/br/o-que-e-seo-o-guia-completo-da-otimizacao-dos-motores-de-busca/
https://rockcontent.com/br/blog/social-media/
Voltar ao sum
ário
32
SOARES, Ismar de Oliveira. A era da informação. In: Tecnologia educacional, v.22, Rio de 
Janeiro: ABT, jul/out. 1993. p.11-19.
TORRES, Cláudio. A Bíblia do Marketing digital. Tudo o que você gostaria de saber sobre 
marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. 1 ed. São Paulo. 
Novatec, 2009.
UNIFOR, 2021. Disponível em: https://www.unifor.br/ acesso em 18 de janeiro de 2022. 
VIVEBLOG, MARKETING DE CONTEÚDO. Produção de conteúdo para construir sua 
autoridade memorável online, 2021. Disponível em: https://viverdeblog.com/ acesso em 
18 de janeiro de 2022. 
Wood, Marian B. Planejamento de Marketing. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora 
Saraiva, 2015. acesso em 18 de janeiro de 2022. 
https://www.unifor.br/
https://viverdeblog.com/
Voltar ao sum
ário
33
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) 
Presidência 
Lenise Queiroz Rocha
Vice-Presidência 
Manoela Queiroz Bacelar
Reitoria 
Fátima Maria Fernandes Veras
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação 
Maria Clara Cavalcante Bugarim
Vice-Reitoria de Pesquisa
José Milton de Sousa Filho
Vice-Reitoria de Extensão 
Randal Martins Pompeu
Vice-Reitoria de Administração 
José Maria Gondim Felismino Júnior
Diretoria de Comunicação e Marketing 
Ana Leopoldina M. Quezado V. Vale
Diretoria de Planejamento 
Marcelo Nogueira Magalhães 
Diretoria de Tecnologia 
José Eurico de Vasconcelos Filho 
Diretoria do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão 
Danielle Batista Coimbra
Diretoria do Centro de Ciências da Saúde 
Lia Maria Brasil de Souza Barroso
Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas 
Katherinne de Macêdo Maciel Mihaliuc
Diretoria do Centro de Ciências Tecnológicas 
Jackson Sávio de Vasconcelos Silva
AUTORA 
ALYNE B. F. VIRINO RICARTE
Professora Universitária, Historiadora, Jornalista(1909/Ce) 
Mestre em História e Culturas pela Universidade Estadual 
do Ceará UECE. Graduação em história licenciatura plena 
pela Universidade Estadual do Ceará (2005).Graduação 
em Jornalismo pela Faculdades Nordeste Fanor(2006). Ex-
periência como pesquisadora (Arqueologia, História, Comu-
nicação e Cultura Popular) com ênfase em memória, orali-
dade e cultura popular e digital e cibercultura. Experiência 
em Comunicação textual/web e produção audiovisual no 
Centro Integrado de Comunicação. Experiência como pro-
fessora de graduação e pós graduação nas áreas de Comu-
nicação desde 2006. Especialização em Docência e Gestão 
na Educação à Distância (Cursando -Estácio), docente na 
área de Humanas nos cursos de Comunicação e Coorde-
nação de tutores das disciplinas EAD polo Unifanor Wyden 
com experiência em Gestão Acadêmica, tutoria e produção 
de conteúdos no EAD desde 2015.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
COORDENAÇÃO DAEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Coordenação Geral de EAD 
Douglas Royer
Coordenação de Ensino e Recursos EAD 
Andrea Chagas Alves de Almeida
Supervisão de Ensino e Aprendizagem 
Carla Dolores Menezes de Oliveira
Supervisão de Planejamento Educacional 
Ana Flávia Beviláqua Melo
Supervisão de Recursos EAD 
Andrea Chagas Alves de Almeida
Supervisão de Operações e Atendimento 
Mírian Cristina de Lima 
Analista Educacional 
Lara Meneses Saldanha Nepomuceno
Projeto Instrucional 
Francisca Vânia dos Santos
Revisão Gramatical 
Janaína de Mesquita Bezerra
Identidade Visual / Arte 
Thiago Bruno Costa de Oliveira
Editoração / Diagramação 
Rafael Oliveira de Souza
Produção de Áudio e Vídeo 
José Moreira de Sousa 
Pedro Henrique de Moura Mendes 
Ana Bárbara Lima Pontes 
Gabriel Laureno Jucá
Programação / Implementação 
Francisco Weslley Lima 
Márcio Gurgel Pinto Dias 
Douglas Kauan Felix Farias 
Victor Torres de Melo Oliveira
	_GoBack

Continue navegando