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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Estrutura e elementos fundamentais das mídias sociais1. Métricas e indicadores das mídias sociais2. Comunicação estratégica nas mídias sociais3. Criação de conteúdo para redes sociais4. Sumário clicável Sumário DINÂMICAS DAS MÍDIAS SOCIAIS 4 Voltar ao sum ário Nesse percurso, descreveremos a dinâ- mica das mídias sociais, suas estruturas e elementos fundamentais estruturando também a construção de conhecimento da marca, produto, serviço por métricas e indicadores alcançados de forma a conhecer as potencialidades das mí- dias sociais e seu estabelecimento de relações interpessoais entre clientes e marcas no contexto contemporâneo de comunicação digital. Desta forma, con- tinuaremos com a proposta do percurso anterior o qual traz o entendimento des- sa nova sociedade e seus aspectos cul- turais e digitais que criam um mercado e um novo processo de relacionamento sociedade /produtos/marcas/serviços, reconhecendo, assim, uma nova comu- nicação estratégica voltada exatamente para as mídias sociais e as redes digi- tais como novos suportes de criação de conteúdo midiático em busca de resul- tados inovadores. Olá Voltar ao sum ário 5 ESTRUTURA E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DAS MÍDIAS SOCIAIS1. O uso das mídias digitais é uma característica contundente do século XXI, criando uma procura sistemática e cada vez mais contundente de conexão entre as pessoas, no que se refere a uma conexão virtualizada. O desenvolvimento tecnológico permitiu que a informação viesse a representar, nas últimas décadas, o fator-chave dos processos produtivos de bens e serviços, interferindo principalmente na natureza simbólica. Passa-se assim da “Era Fordista” para a “Era da Informação”. (SOARES, 1993, SOUZA, 2008). As tecnologias portáteis estão sendo acessadas por indivíduos cada vez mais novos e a grande variedade de conteúdos de entretenimento e informação aumenta ainda mais esta dependência. As redes sociais passaram a nos dar essa dependência, como redes mesmo de sociabilidades, sites de relacionamento (todo tipo de relacionamento) formados por pessoas e organizações conectadas que acabam por reunir interesses. Redes sociais seriam uma categoria das mídias sociais e que seriam focadas em manter ou criar relacionamentos em base a assuntos em comum, como Orkut, Facebook, MySpace. Já as mídias sociais seriam o que muitos ainda chama de “novas mídias”, como Twitter, Youtube, SlideShare, Digg, Delicious, enfim, serviços que tenham como objetivo o compartilhamento de conteúdo. (TELLES, 2010) Um modelo de interação monitorado e para atestar isso basta você fazer uma pesquisa usando seu celular sobre qualquer produto ou serviço que “milagrosamente” vários anúncios sobre esta sua pesquisa começa a surgir para você mesmo depois de encerrar seu estudo. No marketing do futuro, o objetivo será o de criar valor na mente dos consumidores, criando marcas que estabeleçam um ponto comum entre o consumidor e o produto ou serviço. Isso significa ter produtos e mensagens renovados na mente dos clientes. ZYMAN (1999, apud LAS CASAS, et al 2001, p. 27) O tal “milagre” se configura um tipo de publicidade, chamado remarketing, que promete mostrar apenas anúncios que realmente são interessantes para aquele tipo de usuário definido — um tênis para quem procurou calçados ou ração só para quem tem bicho, por exemplo. Voltar ao sum ário 6 Figura 1 – Pesquisa no Google por tênis Fonte: Google, 2021. O Remarketing é uma estratégia de marketing digital que permite que seus anúncios do Google Ads apareçam mais de uma vez para usuários que já demonstraram interesse em seu site. Muitas empresas americanas quebraram, porque foram incapazes de compreender o dinamismo das necessidades e desejos de seus consumidores, bem como de estruturar suas atividades em função disso. Tais empresas mantiveram a orientação para produtos ou para vendas, enquanto seus concorrentes adotavam a orientação para o marketing. LEVITT (1975 apud MADRUGA et al 2004, p. 22) O Google Ads (antigo Google AdWords) é a plataforma de anúncios do Google. Através dela, você pode anunciar produtos e serviços na internet de forma veloz e eficiente, pagando apenas quando as pessoas clicarem para visitar o seu site, visualizarem um conteúdo ou ligarem para a sua empresa. (GOOGLE, 2021) Uma das muitas vantagens do Google Ads é fazer com que o seu anúncio seja exibido no momento certo, para as pessoas que estão procurando aquilo que você oferece. Seja pelo computador ou dispositivos móveis, seus potenciais clientes podem encontrar links patrocinados quando estiverem fazendo uma busca no Google, assistindo a vídeos no Youtube ou visitando sites parceiros da plataforma. Um modelo de vida em rede no qual tudo que você digita fica armazenado na tal da nuvem, desse modo, esses dados importantes são utilizados pelas empresas e geram padrões de consumo. Ai você pensa no processo de acessibilidade e me diz se a internet não é uma “mão na roda” no momento de comprar alguma coisa? Voltar ao sum ário 7 Você não sai de casar, visita um monte de lojas e ainda consegue receber em um curto espaço de tempo. Portanto, se até comida você pode comprar lá, naquele seu restaurante favorito, porque não pode comprar uma roupa? Um sapato? Alugar um filme? (Ou alguém aí ainda lembra o que é uma locadora?). Um curso on-line? Uma resistência de chuveiro elétrico? Os padrões de consumo mudaram!!! Precisamos perceber isso como oportunidade, nas mudanças de comportamento temos que ser vanguardistas. Entender os processos o mais rápido possível para não perder o bonde da história. O mais impressionante, sob o ponto de vista do uso da internet no marketing é o dado sobre a frequência de uso. Dos indivíduos que acessam a internet, 54% acessam diariamente e 34% acessam uma vez por semana, o que significa que 88% das pessoas que acessam a internet o fazem pelo menos uma vez por semana. Os números ficam interessantes quando analisamos o tempo total gasto por semana na Internet, ou seja, a exposição real do usuário a essa mídia. Somente 6% dos internautas usam menos de 1 hora por semana, enquanto 69% utilizam a Internet por cerca de 1 a 10 horas semanais. (TORRES, 2009, p 13) Sabemos que nas mídias sociais as pessoas vivem e se relacionam, é nelas que se informam, produzem conteúdos e refletem seu comportamento, transmitindo todas as suas informações em “nuvem”, que são suas memórias, e são dessas memórias que se têm e que se podem ser usadas as muitas estratégias do marketing, como: produção de produtos, conteúdo e fidelização e organização de eventos e destinos, seus formatos e suas finalidades reais e abstratas como a relação de consumo. A construção das marcas, na atualidade, precisa mudar. E fica a dica: será tudo muito mais digital! Segundo um estudo do Portal Mercado e Consumo (2021), as marcas devem se preparar para “olhar para o consumo de forma diferente, com consumidores mais exigentes e conectados. Mais digitais, conscientes e solidários que vão investir de acordo com critérios de transparência e propósito de verdade”. Nessa nova realidade, a segmentação já não conseguia responder sozinha a várias questões de marketing: o paradigma de massa também não. É nesse cenário de necessidade de individualização do consumidor que surge um novo paradigma de marketing, o marketing de relacionamento, tendo os seguintes conceitos: “Privilegia a interação com o seu cliente, com o objetivo de desenvolver, especialmente para ele, um conjunto de valores que o levarão à satisfação e à longevidade do seu relacionamento com a empresa” (MADRUGA, 2006, p. 20). “Processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria” (GORDON, 1998, P. 31). Voltar ao sum ário 8 Novas empresas se inseriramnos mais diversos setores, aumentando o grau de competitividade. Os consumidores, que passaram a ter maior poder de escolha, tornaram-se mais meticulosos e exigentes. Finalmente, as tecnologias da automação e da informação começaram a acelerar tanto os processos de negócios quanto o acesso dos consumidores a informações. Na década de 1980, essas mudanças ficaram cada vez mais acentuadas. O consumidor já não tinha o mesmo perfil de antes. Ele estava mais consciente de seus direitos e da importância de seu papel na engrenagem dos negócios. Além disso, havia mais empresas disputando esse mesmo consumidor. A abertura do mercado, inclusive, fez com que empresas globais passassem a concorrer no mercado nacional. Agora, em vez de dois ou três concorrentes para um mesmo tipo de produto, passamos a ter quatro, cinco, seis ou mais concorrentes. Por isso, tratar o consumidor como um elemento passivo já não era mais eficiente. O primeiro passo dessas empresas foi substituir o paradigma do marketing de massa por outro modelo que permitisse diferenciar seus consumidores. Dessa forma, seria possível não apenas identificar os consumidores, mas, principalmente, analisar seus hábitos e necessidades de uma forma mais organizada e planejada. Em vez de enxergar o consumidor como parte de uma massa amorfa, passou-se a enxergá-lo como um elemento que fazia parte de um grupo específico. Nascia, assim, o conceito de segmentação. Entretanto, com o passar dos anos, segmentar tornou-se algo insuficiente. O comportamento do consumidor ficou tão diversificado que entendê-lo apenas como parte de um grupo ficou aquém das necessidades de marketing das empresas. Agora, o desafio era entender o consumidor individualmente. O consumo mudou e, mesmo com um novo mundo sem pandemia, dificilmente voltaremos ao que éramos antes, se seremos melhores não é possível mensurar, mas existem marcas que com certeza ficarão fora de mercado no mundo pós-covid19, pois não se renderam às mídias digitais Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas (e eis o seu 1º grande diferencial). Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo (FONTOURA, 2008). Voltar ao sum ário 9 Ainda segundo o estudo do Portal Mercado e Consumo (2021) através de Lourenço Bustani, sócio fundador da Mandalah; Ulisses Zamboni, presidente da Santa Clara; Karen Cavalcanti, sócia da Mosaiclab/GS&Inteligência; e Gabriel Milanez, vice-presidente de Estratégia da BOX 1824 podemos elencar o s seguintes pontos: 1 – A era do consumo realista e do consumidor investidor – olhar para o consumo de forma diferente e mais exigente, com consumidores conectados, digitais, conscientes e solidários que vão investir de acordo com critérios de transparência e propósito de verdade; 2 – Não há apenas um novo padrão de comportamento. Cada um está passando pela pandemia de forma diferente, gerando padrões diversos de comportamento. As mudanças são proporcionais ao trauma, seja econômico, seja pela dor; 3 – A pandemia veio para transformar as relações e a marcas. Colaboração, solidariedade, ações e parcerias em prol da sociedade deverão liderar preferência entre marcas e serviços; 4 – Estamos passando por uma revolução subjetiva. É um momento de reflexão sobre como vivemos e consumimos que vão determinar novos padrões de consumo; 5 – É preciso repensar as relações com o consumo, diversidade, desigualdade, mulheres, relações de poder e do propósito e empatia das empresas. Mercado&Consumo, (2021) “Já percebeu como inovações são capazes de gerar mudanças no mercado a ponto de substituir empresas sólidas e tradicionais? O WhatsApp fez isso com os serviços de SMS, o 99 está abolindo com os táxis e o Nubank com os bancos” (IDEIA NO AR, 2021). O que esses negócios têm em comum? Todos eles estão atuando no processo de inovação disruptiva, ou seja, inovação disruptiva esse processo é a capacidade de criar valor através da simplicidade e velocidade possíveis pela tecnologia. A inovação disruptiva é a transformação de um serviço ou produto em algo novo. E se você não quer que a sua empresa tradicional seja engolida por alternativas mais inovadoras, onde está a Kodak? Quer saber o que aconteceu? Vamos lá: KODAK “Na década de 70, a Kodak dominava 80% das vendas de câmeras e 90% de filmes fotográficos, e foi líder do mercado de fotografia analógica por muitos e muitos anos. Mas a empresa acabou ficando para trás. O mais curioso é que foi ela mesma quem inventou a tecnologia que acabaria desbancando: as máquinas digitais. (BILIMATIC, 2021) Voltar ao sum ário 10 Achando que essa invenção iria atrapalhar a venda de filmes, acabou deixando a ideia de lado. Alguns anos depois, as máquinas digitais voltaram com tudo (de outras empresas, é claro) e quebraram a Kodak. A companhia faliu em 2012, e apesar de ter voltado ao mercado, já não tem o mesmo peso de antes”. A Blockbuster estava no seu ápice nos anos 90, foi outro exemplo de “gigante” do audiovisual que acabou entrando em obsolescência. Lembra da História? “Quem viveu os anos 90, com certeza, tem alguma memória de ir à Blockbuster alugar um filme ou vídeo game. Sua logo, em total clima de nostalgia, aparece em filmes como Toy Story (1996) e Capitã Marvel (2019). A Blockbuster era uma gigante do segmento e, mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal. O que aconteceu foi o surgimento dos serviços de streaming por demanda, como a Netflix, que surgiram rapidamente e logo caíram no gosto da clientela fiel.” (BILIMATIC, 2021) A Blockbuster ainda teve sua chance de comprar a Netflix em 2000, mas preferiu focar seus esforços em se tornar uma grande varejista. Como sabemos, não deu certo, pois as pessoas simplesmente pararam de visitar suas lojas para alugar DVDs. Atualmente, só existe uma loja aberta no mundo, a loja fica na cidade de Bent (Oregon), com função de divertir os saudosos que querem tirar fotos, decretaram falência em 2013. Para o destino ainda ser mais cruel, a Netflix lançou um documentário sobre a última unidade da saudosa Blockbuster, uma das mais tradicionais locadoras dos anos 90 e começo dos anos 2000. Intitulado “The Last Blockbuster”, o filme nos leva a conhecer como foram os dias finais da última locadora da marca. Voltar ao sum ário 11 Figura 2 – Loja do Oregon Fonte: B9, 2021. É preciso inovar e se adaptar aos novos tempos, uma empresa que decidiu substituir o teclado dos seus aparelhos de telefone celular por uma tela digital, o mundo da telefonia mobile foi revolucionado. Quando outra companhia criou uma plataforma para assistir séries de TV e filmes pela Internet, ao invés de irmos a uma locadora, o lazer nunca mais foi o mesmo. Ao pensar em inovação disruptiva, estamos nos referindo às tecnologias ou modelos que provocam mudanças drásticas. Reposicionamentos ou incrementos tecnológicos mediante árdua analise de performance de produtos, mas como a inovação disruptiva tem revolucionado mercados e causado grandes repercussões no comportamento dos consumidores? O processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora tipicamente superior, que deve ser entendida pelos consumidores, por ser algo mais acessível, simples ou conveniente. Isso ocorre a ponto de acabar resultando em uma mudança no comportamento de consumo do público em geral e o resultado é que o recurso anterior se torna antiquado, totalmente em desuso e fatalmente esquecido causando o seu total desaparecimento. Ouseja, quando a inovação disruptiva ocorre, ela provoca a descontinuidade de um produto ou serviço hegemônico, transformando os hábitos dos consumidores. Qualquer dúvida, pode mandar para a faculdade um SMS! Você sabe do que eu estou falando? Voltar ao sum ário 12 MÉTRICAS E INDICADORES DAS MÍDIAS SOCIAIS2. Com o avanço da tecnologia, a informação torna o cliente mais sofisticado e com maior diversidade de gostos e preferências, sendo desenvolvidos novos perfis de consumo, que precisam ser atendidos. Nesse panorama, a sobrevivência das empresas dependerá da qualidade do relacionamento com o cliente. Para tanto, é essencial a utilização das novas tecnologias no gerenciamento das informações. É preciso compreender que é mais caro buscar e atrair novos clientes do que reter os já existentes. Afinal, “os clientes existentes têm necessidades identificáveis que já foram satisfeitas por seus produtos ou serviços”. Reter significa “estabelecer um relacionamento contínuo, duradouro e gratificante com os clientes, visando aumentar a lealdade e a rentabilidade pelo mecanismo de reconhecimento e recompensa dos (clientes) mais leais” (BRETZKE, 2000, p. 126). Existem duas formas de obter os dados: 1 – Internamente: os dados podem ser obtidos por meio de registros feitos nos pontos de contato com os clientes ou questionários que eles respondem de forma voluntária. 2 – Externamente: os dados podem ser obtidos através de pesquisas de mercado ou dados públicos disponibilizados pelo governo, por exemplo (SANTOS, 2015). Também é possível cruzar esses dois tipos de formas de obter dados. Complementando o descrito por Santos (2015), Madruga (2006) diferencia dois tipos de bancos de dados: • Banco de Dados Operacional: responsável por suprir a organização de informações a respeito das suas ações operacionais; • Banco de Dados Mercadológico: contempla requisitos importantes para se entender as necessidades dos clientes e de marketing do mercado. Voltar ao sum ário 13 A quantidade e a complexidade de relacionamentos com os clientes geram um grande acervo de dados para a organização. Para analisá-los e interpretá-los, a tecnologia é necessária, através da utilização dos bancos de dados. Contudo, é preciso que sejam definidos os dados pertinentes e mais importantes dos consumidores, permitindo à empresa uma análise de comportamento e potencial comportamento de consumo nos segmentos que considera mais lucrativos e naqueles que considera menos lucrativos (POSER, 2005). Assim, é importante destacar que reter clientes não se limita a fazê-los permanecer em sua base. Os clientes retidos devem ser, sobretudo, rentáveis. É preciso reavaliar, com base nas compras passadas e em dados obtidos sobre os clientes retidos, quais são rentáveis para as organizações e quais questionam ou têm objeções e não finalizam a compra conforme a empresa deseja. O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos. Isso obrigou as empresas a encontrarem novas formas de relacionamento e modelos de vendas, remarketing e inovações. Assim como também inovou-se as maneiras destes clientes serem analisados, a maneira mais eficaz para tal análise é através das mídias digitais. “Mídia digital é todo conteúdo ou veículo de comunicação que se baseia na internet e a utiliza como meio de distribuição. Portanto, ao contrário da mídia analógica (também conhecida como mídia tradicional ou mídia off-line), a mídia digital oferece a possibilidade de feedback por parte do receptor em tempo real” (NEILPATEL, 2021) Para tornar mais explícito, incrementar nosso conhecimento e nos fazer entender as diferenças entre mídia tradicional e mídia digital, podemos afirmar: Mídia tradicional é aquela em que o processo de comunicação é unilateral, um indivíduo comunica e outro absorve (ou não) e a mídia digital, aquela em que isso acontece de modo bilateral, existe conectividade e interação, ele assume o poder de questionar qualquer conteúdo no momento em que sentir necessidade. Como o canal de comunicação da mídia digital é a própria internet, ele pode responder, opinar, perguntar, elogiar, criticar ou até criar seus próprios conteúdos quando quiser. Vendo a ampla possibilidade que a internet oferece, a mídia digital assume diferentes formas e com muitas possibilidades de conteúdo. Cada conteúdo lançado na internet pode se enquadrar em três tipos de mídias digitais: Mídia paga, Mídia ganha e Mídia própria. Voltar ao sum ário 14 Mídia paga “Quando falamos em publicidade e propaganda, geralmente, é desse tipo de mídia digital que, como profissionais que somos, parece ser a mais eficaz dos três formatos e conclusivamente lembramos mais. Como descrito no próprio nome, a mídia paga é aquela em que você paga um determinado valor financeiro, por um determinado período de tempo para aproveitar o alcance de um determinado canal digital. Trocando em miúdos, pagar para a sua marca aparecer.” (NEILPATEL, 2021) O investimento em comunicação viabiliza que se possa colocar uma marca exposta em diferentes plataformas de mídias digitais para aumentar a fidelização de clientes com objetivo de pagar pelo produto e pela marca em si. Como você já deve estar imaginando, alguns exemplos de mídia digital pagam por anúncios no Google, Facebook Ads e também guest posts que são conteúdos trocados entre dois parceiros comerciais, de modo que cada um publique conteúdos produzidos pelo outro. Essa estratégia garante maior visibilidade para ambos. Vantagens: investir em mídia paga é a permissão de alcançar um público-alvo em significativa quantidade e com a segmentação que almejar. Ou seja, não será preciso grandes esforços para conseguir colocar seu blog post na primeira página do Google se pagar para ele aparecer ali. Porém, neste tipo de mídia, a principal (e única) desvantagem é que ele só vai permanecer bem posicionado enquanto você estiver pagando por isso. Quando o dinheiro acabar, o anúncio deixará de ser veiculado. Além disso, é importante considerar ainda que, como o público vem sendo cada vez mais perseguido por anúncios, a resposta para eles nem sempre será tão forte. (NEILPATEL, 2021) No entanto, é preciso saber como usar a mídia paga, com estudos da plataforma para que sua ação possa repercutir corretamente na arregimentação de novos clientes e consequentemente seus objetivos estratégicos e comerciais. Mídia ganha Todo profissional de comunicação quer assim mais do que outros itens uma mídia chamada de ganha, é a mídia espontânea. Na perspectiva real, a mídia digital é ganha devido à consequência de um bom trabalho de marketing digital, seja em Relações Públicas, SEO, social media ou os amados e amantes clientes. Em outras palavras, na internet, a mídia ganha é o famoso boca a boca on-line. Um tipo de mídia digital que transforma os clientes em promotores da sua marca. (Ronckcontent Blog, 2021) Voltar ao sum ário 15 Alguns exemplos de mídia ganha são: Comentários em posts: Cliente perguntou algo? Responda. Fez comentário legal e que pode ser usado como estratégia de venda? Curta e promova o comentário. Comentário negativo, mas com razão? Responda, busque uma solução e ajude o cliente. Comentário negativo, mas sem razão? Seja educado, converse com o cliente e tenha sutileza. Compartilhamentos de conteúdo: Com tanto conteúdo disputando espaço na internet, o sucesso de um post ou publicação depende, além de qualidade, da maneira como ele é compartilhado (e por quem). Se você entende como atingir o seu público ou se uma página influente se interessa pelo conteúdo e divulga para seus próprios seguidores, com certeza o número de acessos vai crescer bastante e vai conseguir aumentar o alcance e compartilhamento do seu conteúdo. Backlinks voluntários: Os backlinks são links que se direcionam de uma página em um site para uma página em outro. Eles são de fontes externas que apontam para o seu site, em comparação com links internos que existem entre duas páginas do seu site.Menções em mídias sociais: A partir delas, é possível identificar pontos fracos, tomar decisões empresariais mais efetivas e solucionar cenários negativos. Outro motivo para analisar o sentimento das menções é melhorar o relacionamento com o público e entender se a sua organização está atendendo às expectativas dos consumidores. Resenhas espontâneas: Quem nunca recorreu à opinião alheia antes de comprar um produto ou contratar um serviço? Seja na forma de “estrelas”, de notas ou até mesmo de reviews, os grandes e-commerces se valem o tempo todo dessa estratégia para ajudar seus clientes na hora da decisão. É a chamada “prova social”, um indicativo de que sua empresa é confiável e de que seus produtos vendidos por ela valem a pena, ao ponto de receber elogios de forma gratuita. Perceba que a gratuidade se remete a apenas aportes financeiros e não a um árduo trabalho de qualificação da marca elogiada. Então, posso dizer que a mídia ganha é o reflexo de uma estratégia de comunicação muito bem-sucedida, além disso é muito mais econômico do que pagar para alguém falar sobre sua empresa. O trabalho consiste em convencer as pessoas a falar de você por livre e espontânea vontade. Além da vantagem de ser genuinamente grátis, a mídia ganha também tem muito mais credibilidade do que a mídia paga. Afinal, é cada vez mais nítido que o que o consumidor mais quer hoje em dia são opiniões sinceras sobre produtos e serviços e não falas compradas. Portanto não deixe de cultivar a mídia ganha, embora existam várias formas de conseguir bons resultados espontaneamente, o principal deles ainda é focar nas necessidades do cliente e solucioná-las. Voltar ao sum ário 16 Mídia própria Mídia própria é a primeira em ordem de importância na sua estratégia de marketing digital. Mídia própria pode ser considerada todo tipo de mídia de autoria própria. Ou seja: site, blog, perfis em redes sociais, loja virtual, etc. Ela é controlada pela empresa em todas as publicações. Diferentemente de outros tipos de mídia, onde há utilização de site de terceiros, como Google Ads, por exemplo. Além disso, também são direcionadas estratégias em mídias próprias para aumento do alcance e fortalecimento da autoridade da marca, conversões, entre outros. Também chamadas de mídias proprietárias, elas recebem esse nome porque você tem controle sobre o que publica. Então, se quiser mudar um conteúdo ou até mesmo tirá-lo do ar caso seja necessário, é você quem manda. O principal objetivo da mídia própria é construir e estreitar relacionamento com os seus clientes existentes e atrair novos, aumentando a autoridade e também o reconhecimento de marca, seja de um produto ou serviço. (NEILPATEL, 2021) Uma grande vantagem, além de centralizar o controle sobre o conteúdo publicado neste tipo de mídia digital, é que custa muito menos do que mídia paga e dá muito menos trabalho do que mídia ganha. A mídia própria representa a autonomia, pois pode utilizar as ferramentas e estratégias que desejar com controle de exibição. Isso significa que, ao realizar postagens ou criar anúncios em suas redes e sites próprios, a marca estará exercendo controle sobre o que será visto; como será visto; horário das postagens; abordagens das postagens. Os tipos de mídia própria no Marketing Digital Site institucional nada mais é do que um espaço virtual de sua empresa na web. Através de páginas, você apresentará a sua empresa ao público ao qual se deseja ter como clientes, informar os seus serviços e promover a sua marca. O site institucional é geralmente o principal canal que o usuário irá se informar sobre a sua marca. Voltar ao sum ário 17 Figura 3 – UNIFOR Fonte: UNIFOR, 2021 E-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se às vendas feitas pela internet, mais especificamente, às que são realizadas por uma única empresa, seja um fabricante ou revendedor, por meio de uma plataforma virtual própria. Figura 4 – E-commerce Fonte: Exame, 2021. Blogs são páginas on-line, atualizadas com frequência e com assuntos sistemáticos, que podem ser diários, pessoais, periódicos ou empresariais. Dessa forma, são formas de comunicação de pessoas e de instituições com o mundo Voltar ao sum ário 18 Figura 5 – Marketing de Conteúdo Fonte: Viverblog, (2021) No momento em que o consumidor decide efetuar uma compra, ele tende a buscar informações em diversas fontes; temos aí uma oportunidade de torná-lo consciente da existência de determinada marca, produto ou serviço, e, para isso, blogs, sites comércio eletrônico, sites institucionais ou mídias sociais podem ser muito interessantes como ações de comunicação. Quando o consumidor entra na fase de avaliação das opções, dicas, conselhos, relatórios ou artigos, especialmente se compartilhados por meio das mídias sociais ou em fontes legítimas, podem ser muito interessantes e determinantes. COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA NAS MÍDIAS SOCIAIS3. Chamadas de TIC, as Tecnologias da Informação e Comunicação são acessadas de forma rápida e fácil pela internet e são atualmente a maior fonte de informação de milhões de usuários, que possuem nela, armazenamento, recuperação, compartilhamento, difusão, recuperação de inúmeros dados. “A convergência tecnológica nos possibilita acessar às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma interface única.” Atualmente, a Internet está presente em praticamente todas as organizações. Hoje ela é ferramenta indispensável para a realização das transações sociais e econômicas no mundo. O futuro ampliará ainda mais sua importância, pois o modo como as pessoas lidam com a tecnologia passará por muitas transformações. Após a bolha das ponto com dos anos 2001 e 2002, o uso da Internet vem se reconfigurando. Recentemente, novas tecnologias levaram à criação do termo Web 2.0, entendido como plataforma para aplicativos e novos modelos de negócios baseados na interatividade e na colaboração, continuamente atualizados pelos próprios usuários (Mangold & Faulds, 2009) Voltar ao sum ário 19 A revolução digital está apoiada nas novas TIC e na forma como possibilitam a interação social, os negócios e o comércio eletrônico, o governo eletrônico, as formas de produção, entre outros aspectos da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Nessa sociedade, há uma combinação de redes sociais e de meios que dão forma à sua organização e às estruturas importantes em todos os níveis: individual, organizacional e social. Também há uma lógica própria do trabalho em rede que modifica substancialmente a operação e os resultados nos processos de produção. As redes transformaram-se nas unidades básicas da sociedade contemporânea. É possível que você faça parte de alguma rede social. O conceito de redes sociais vem sendo muito discutido em nossa sociedade, sob diferentes perspectivas. Uma rede social é formada por uma estrutura social constituída por pessoas ou organizações, que estão conectadas com base em algum tipo de relação ou interesse, que partilham valores e objetivos comuns. Uma rede social é aberta, pode se fazer e desfazer com rapidez e possibilita relacionamentos não hierárquicos entre as pessoas. Na cadeia de valor da Internet, é possível compreender os negócios Os negócios chamados de B2B, B2C E C2B entre outros e estas são categorias de transação na Internet que compõem a arquitetura do ambiente de negócios eletrônicos. A partir da possibilidade dos negócios eletrônicos, muitas oportunidades foram criadas com base na Internet, subvertendo a lógica de funcionamento dos mercados existentes, entre elas: • Fácil acesso à informação; • Redução dos custos de transação; • Surgimento de novos agentes na ponta da cadeia produtiva, substituindo os tradicionais intermediários; • Eliminação das distâncias físicas; e • Funcionamento ininterrupto. As organizações precisam definir suas mensagens e seus posicionamentos de maneira estratégica, utilizando de forma coordenada todas as ferramentas decomunicação disponíveis, considerando e lidando com a miríade de interações diárias que acontecem no planeta. Sendo assim, novas maneiras de comprar e vender, de ensinar e aprender, de se relacionar e de se informar desafiam os modelos convencionais conhecidos e praticados há décadas pela sociedade. Voltar ao sum ário 20 Essa realidade trouxe novas demandas para a própria área de comunicação e seus profissionais. Se no passado era comum a especialização em segmentos como jornalismo, marketing ou comunicação empresarial, agora o profissional da área precisa ter uma formação generalista. Mesmo que sua atividade diária seja altamente especializada, é necessário que tenha uma visão abrangente e estratégica da comunicação como fenômeno mundial e do seu papel na sociedade e nas empresas. No livro Sociedade em Rede, CASTELLS (2002, p. 69) coloca que o ciclo de realimentação entre a introdução de uma nova tecnologia, seu uso e seu desenvolvimento em novos domínios tornam-se muito mais rápido no novo paradigma tecnológico. As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos. A economia global se expande e a tendência é a abertura de novas oportunidades de negócios. Os mercados financeiros são globalmente interdependentes, envolvem complexas operações, funcionam 24 horas por dia e contam com uma avançada infraestrutura tecnológica. O comércio internacional de bens e serviços está em expansão e, para tal, utilizam as grandes redes de telecomunicações para atender as suas demandas, inclusive as do comércio eletrônico. As regiões estabeleceram redes de cooperação entre as empresas e governos locais, e agora suas atividades competem a nível global por meio de redes internacionais. Segundo O´BRIEN (2007, p. 474), as estratégias e as tecnologias da informação das operações das empresas estão mudando de internacional para transnacional, apresentando as seguintes características: • Operações de negócios virtuais via alianças globais. • Mercados globais e customização em massa. • Comércio eletrônico e atendimento a cliente globais. • Produção transparente. • Rede de fornecedores e logística globais. • Gerenciamento dinâmico de recursos. • Sistemas logicamente consolidados, fisicamente distribuídos, conectados à internet. • Recursos de dados globais comuns. • Sistemas empresariais globais integrados. • Internet, intranet, extranet, aplicações baseadas na web. • Política e padrões de tecnologia da informação transnacionais. Voltar ao sum ário 21 As empresas geravam conteúdo pago sobre si mesmas e seus produtos e veiculavam campanhas publicitárias nos meios disponíveis. Os únicos que podiam impactar em larga escala a imagem de uma empresa à sua revelia eram os jornalistas, que publicavam suas matérias – positivas ou negativas – nos grandes veículos – basicamente jornais, revistas, TV e rádio. A sociedade era, de maneira geral, uma grande consumidora de toda essa comunicação. Essa situação, porém, mudou radicalmente. Com a internet, as redes sociais e os telefones celulares com câmeras, a circulação de informação é aberta e livre. As empresas precisam lidar o tempo todo com o poder de cada cidadão de, literalmente, da noite para o dia, gerar um fenômeno de comunicação global, com impactos muito reais e concretos sobre a imagem e os resultados da empresa. Para a comunicação integrada, isso significa adicionar toda uma nova dimensão ao trabalho. Se antes a preocupação era coordenar as comunicações Empresa → Sociedade, atualmente o profissional precisa estar atento a todas as dimensões da comunicação dentro da empresa, seu impacto no mundo exterior e o impacto permanente e em tempo real do mundo exterior na empresa. Mesmo quando pensamos na relação que a comunicação integrada tem sobre a construção e veiculação de um produto através da utilização do marketing digital, devemos ter em mente que os primeiros a incorporar o significado daquele produto e a internalizar o que a empresa vem construindo são seus funcionários e parceiros. Ou seja, antes de tentar passar uma informação para a sociedade é necessário passá-la para seus funcionários, seus parceiros e as pessoas que estão na linha de frente. O melhor profissional não é o que tem todas as respostas, mas o que consegue analisar os movimentos internos e externos da empresa, o ambiente em que atua, e a todo o momento adapta a estratégia de comunicação para chegar aos melhores resultados. Ele entende que a percepção do público varia. E que tão importante como entregar a mensagem certa é ter a capacidade e os instrumentos de ouvir a sociedade e os seus públicos de interesse. Além de dominar as diferentes modalidades de comunicação, este profissional deve se conectar profundamente com a estratégia de negócios da empresa. Dessa maneira, ele não apenas se propõe a contribuir e ser corresponsável por atingir as metas de negócios. Ele traz o feedback dos diferentes públicos de interesse para a empresa, de maneira que ela possa ajustar suas atividades de acordo com as demandas do mercado, consertando problemas e incorporando novas ideias. Com o advento das mídias sociais e do marketing H2H, é natural que o propósito organizacional passe a adotar contornos sociais, pela sua capacidade de gerar uma base motivacional forte que vai além dos ganhos financeiros ou de participação de mercado, file:///N:/7.%20Graduacao_EaD/Disciplinas%20EaD_UNIFOR/2022.1A/g435_GEST%c3%83O%20DE%20M%c3%8dDIAS%20DIGITAIS/Diagramacao/Material%20de%20Estudo%202/javascript:void(0) Voltar ao sum ário 22 e é justamente esse tipo de propósito capaz de gerar envolvimento e engajamento. (PANDOLFI; ABREU, 2017) Por isso, “esse posicionamento precisa ser o foco, por excelência, dos canais de comunicação internos e externos” (CHEMIN, SHIMAHARA, 2017). As práticas de gestão que nos trouxeram até aqui não são páreo para a complexidade sistêmica dos desafios à nossa frente. Para encontrar soluções, precisamos de um paradigma diferente daquele que gerou os problemas. Paralelamente à tão comentada revolução exponencial tecnológica, é hora de uma revolução exponencial também nas relações humanas. (CHEMIN, SHIMAHARA, 2017). Canais e possibilidades midiáticas estão aos montes e são conhecidos por muitos, mas o que não se pode mais acusar desconhecimento é na falta de diálogo com o consumidor, tornou-se algo impensável no atual jogo de negócios. Com o nascimento do Código de Defesa do Consumidor e a necessidade de abrir canais de atendimento, fez com que o comprador tivesse força legal para ser ouvido, sendo assim, com o advento jurídico e o crescimento das mídias digitais e sociais, a força e a voz do consumidor e do cidadão ganharam mais poder, pois estes escolhem e decidem o que querem consumir, ou seja, não são mais as organizações que decidem qual a mensagem que funciona, mas o público. A atenção e o tempo em que se passa analisando e decidindo uma compra sem uma equipe preparada para sanar dúvidas, receber elogios ou críticas tornaram-se determinantes para a compra, não se resume a apenas comerciais midiáticos, mas em cuidado e profissionalismo. Mas por que isso ocorreu? De acordo com Marcos Rocha, “Principalmente porque as pessoas estão mudando, estão cansadas de serem alcançadas de maneira distante pelas organizações, queixando-se de serem apenas números. As pessoas buscam maior humanização em suas relações porque, em geral, querem sentir algo, sentir-se incluídas, entender, expressar suas emoções e sentir-se parte de algo maior do que elas.” p.117. Gerenciar a comunicação das empresas nesta conjuntura atual, é um desafio para todos e requer a disposição de compreender os relacionamentos que ocorrem entre consumidores, canais de comunicação e marcas. É preciso demandar tempo no entendimento dos efeitos que os diversos canais de comunicação têm sobre o comportamento e atitudes do consumidor sobre asatividades mercadológicas e marcas e sobre a maneira pela qual as organizações comunicam seus produtos, serviços e marcas. Voltar ao sum ário 23 Não há apenas uma mudança em curso, mas uma série entrelaçada de transformações que afetam a forma como nos comunicamos e realizamos nossos negócios. Para Mark Austin e Jim Aitchison (2007), o fato é que vários aspectos do marketing e da comunicação têm mudado: • A intromissão está dando lugar à permissão, ou seja, o consumidor ou os públicos de interesse da organização não querem mais o assédio desmesurado de marcas, produtos e serviços; • as marcas têm sua missão, visão e valores, mas os públicos querem saber se elas têm um propósito de existência e se suas ações são pertinentes; • os públicos estão e querem sentir-se no controle do que e como consomem no seu dia a dia, trazendo para as organizações a responsabilidade e a oportunidade de atuar na educação para o consumo consciente; • as ferramentas tradicionais de comunicação ainda têm seu valor e continuarão a tê-lo, mas sua importância tem se tornado menor a cada dia como instrumento de simples persuasão – se é que um dia o foram realmente; • as organizações continuam com uma imensa dificuldade de correlacionar as ações de comunicação com os resultados em vendas; • o consumo é essencial para movimentar o capital e necessário à economia, pelo menos na dinâmica de mercado que conhecemos, mas isso tende a mudar no futuro. As mídias sociais provocam as organizações para uma postura diferente de se relacionar com o consumidor, mais do que isso, suscitam uma forma diferente de fazer negócios, de existir como organização e colaborar com a sociedade que a acolhe. Neste novo, necessário e desejado aspecto comunicacional , talvez até , pode se dizer, utópico ainda , o lucro determinista dá lugar a um propósito de negócios , as classes dão lugar ao relacionamento social em esferas equivalentes , o controle midiático abre espaço para um processo de autonomia e empoderamento humano, o projeto permite que a experimentação e audiência no aspecto de conhecimento de marca seja o movedor da inovação constante e a privacidade quase obscura dá lugar a uma transparência saudável e preterida , fundamentada na execução das atividades organizacionais, sejam elas públicas ou privadas, de forma ética, socialmente responsável e sustentável. As tecnologias da informação e comunicação destacam-se a partir do final do século XX, ocorrendo a evolução das telecomunicações, utilização dos computadores, desenvolvimento da internet. As comunicações ultrapassam quaisquer limites ou barreiras nacionais dos estados, apoiadas na alta tecnologia, um fluxo rápido e em moto contínuo de dados — sons, imagens e textos cruzando o planeta —, sem controle e sem limites, abertos. Voltar ao sum ário 24 Fazemos parte da sociedade do conhecimento e da informação, em que a educação precisa acompanhar as mudanças vividas por essa sociedade. Aprendemos que a internet se tornou a principal ferramenta do estudo on-line e um verdadeiro sistema de gerenciamento usado para a execução de cursos via web. Sendo a Internet uma fonte inesgotável de informações, o docente e o estudante podem ter acesso a sites educativos. Muitos desses sites possuem atividades para que os discentes interajam melhor, dinamizando sua aprendizagem. Os recursos são inúmeros, como: chats, e-mails, fórum de debates, teleconferência, criação de bloggers, páginas etc. As ferramentas de comunicação devem ser utilizadas de forma integrada para tornar o produto, o serviço ou a marca da empresa conhecidos do mercado e com um posicionamento que lhe garanta competitividade. CRIAÇÃO DE CONTEÚDO PARA REDES SOCIAIS4. Já faz parte de sua percepção que quando seguimos uma marca, ou gostamos de algum produto ou serviço ficamos atentos a suas postagens nas redes sociais? Cada post apresenta uma informação, seja na forma de um produto, de uma curiosidade, de uma música de sucesso, ou uma dancinha, mas sempre buscando nos engajar e nos colocar dentro da conversa com a marca, seja uma marca pessoal ou empresarial. Por isso, é importante desenvolver posts que conduzam este engajamento com o público e façam eles se identificarem com quem posta. Afinal, este é um dos principais objetivos das redes sociais. Uma postagem aleatória além de não agregar nada idealizado, pois se depende da perspectiva de quem está vendo, pode ser um fator negativo. É como você estar todo arrumado na frente daquela pessoa, mas não se sabe o que dizer. Terrível! Um perfil na rede social pode estar classificado em uma grande variedade de finalidades. Em alguns casos, é possível estar em duas ou mais categorias, e isso é fundamental para entender que tipo de material e conteúdo será publicado. Se eu sei o que sou, sei a quem comunicar. Na teoria, era pra ser assim. Mas muitos perfis até entendem quais são seus assuntos, mas se enrolam na abordagem ou na definição de público. Voltar ao sum ário 25 Vamos elencar alguns objetivos de perfis digitais vistos com frequência em redes sociais: Informacional Perfis que se relacionem com rotinas e práticas das pessoas e em suas relações. Pessoal Dicas e histórias contadas na primeira pessoa, em que o dono do perfil conta as suas vivências e histórias a partir de sua perspectiva direta. Relacionamento Posts alusivos à relações e práticas para que se possa conviver melhor com pessoas em ambientes diversos. Entretenimento Perfis que seguem um nicho específico e abordam conteúdos voltados exclusivamente para determinados assuntos que se relacionam com prazer e diversão. Lifestyle Registro de práticas relacionadas ao estilo de vida, relacionamento, visão e posicionamento em relação ao modo de vida. Diário/ Registro/ Social Perfil em que se vê uma espécie de agenda na qual se registram os acontecimentos do dia e variáveis, como encontros, datas, festas, comemorações, entre outros. Indução/Divulgação/Marketing Redes em que o foco é a indução à compra, aquisição, marketing e propagandas de pessoas, lugares, coisas e produtos em geral. Profissional Em que um determinado especialista realiza postagens que dizem respeito ao seu ofício e aborda práticas, métodos, meios e tudo que seja diretamente relevante a este nicho. Os dois últimos são os que mais se aplicam aos nossos objetivos de estudo, pois conquistar os queridos likes e seguidores nas redes sociais é relativamente fácil. Voltar ao sum ário 26 Para Wood (2015), “O surgimento das mídias sociais, meios de comunicação on-line destinados a facilitar a interação entre os usuários, acrescentou novas e poderosas dimensões às comunicações e às estratégias de influência. Mídias sociais como YouTube, Facebook, Twitter, Pinterest e blogs promovem o engajamento porque seu conteúdo é, em grande parte, ou totalmente, criado por seus usuários, que postam mensagens por escrito, vídeos, podcasts, fotos, e assim por diante, e que também respondem a posts e a comentários de outros usuários”. Porém, o real objetivo de qualquer marca é criar um relacionamento duradouro com os possíveis clientes através da produção de conteúdo pensado para construir um bom relacionamento com seu público e obter um bom engajamento nas redes sociais, para isso usando as mídias sociais. Ficou confuso? É importante diferenciar esses conceitos para melhor entendimento do que é cada coisa. Nas redes sociais, você poderá realizar publicações nas quais seus amigos poderão interagir: a publicação é uma mídia social inserida numa rede social. Todas as publicações feitas, sejam elas em texto, áudio, vídeo, animação ou imagem, são mídias que podem ser inseridas em diversas plataformas diferentes, não só nas redes sociais. Já as redes sociais são locais virtuais nos quais as pessoas interagem, ou seja, plataformas construídas para que o público poste, compartilhe e divulgue informações a seus amigos, gerando influência mútua com eles ou outraspessoas. Assim, os autores Rocha, Marcos, e Nanci Trevisan classificam as mídias sociais como: • blogs e microblogs – blogs pessoais e Twitter; • redes de compartilhamento de imagens – Instagram; • ferramentas de compartilhamento de áudio/música – Last.fm e Grooveshark; • ferramentas de compartilhamento de vídeo – YouTube e Vimeo; • plataformas de transmissão ao vivo –Twitcam; • redes de nicho – LinkedIn e • redes de cunho social – Instagram e Facebook. Definidos o que são redes e mídias sociais vamos estudar sua estratégia de conteúdos. Todo o ser humano é dotado de muitas ideias e muita criatividade. O que acontece é que nem sempre utiliza o melhor método para recolher e para estimular este fluxo de informação. Embora cada pessoa deva procurar as técnicas e os métodos que melhor resultem, existem algumas orientações que talvez possam ajudar na maioria dos casos. Registrar as ideias, seja em um papel ou um aplicativo de notas em seu celular. Voltar ao sum ário 27 Outra atitude determinante seria criar uma agenda, distribuindo as intenções de publicações pelas várias plataformas sociais, de acordo com aquilo que se quer dizer. De acordo com Vasco, (2020): “Quando se comunica on-line, existe um conjunto de fatores a considerar para se poder fazer passar a mensagem corretamente: Criação da mensagem; Escolha do formato; Frequência de publicações; Características técnicas de cada plataforma; e Nível de formalidade da comunicação.” Em primeiro lugar, a mensagem deve ser corretamente construída. Se for em texto, devem ser utilizadas técnicas de copywriting adequadas para a web, ter a densidade certa, inserir emojis se isso for adequado, adicionar hashtags relacionadas quando relevante para fazer desencadear a ação no público-alvo. Ainda conforme Vasco(2020): “Se a comunicação ocorre, por exemplo, no LinkedIn, WordPress ou YouTube, é expectável um tom de comunicação mais formal, pois a audiência espera isso mesmo (excluindo os casos em que a marca tenha um estilo irreverente de comunicar e que seja essa a expectativa). Por isso, independentemente de ser uma imagem, um artigo ou um vídeo, deve ser mantido um registo mais formal.” Para as determinações de formatos além das redes sociais, é preciso um amplo conhecimento de público. Após conhecer seu público é imprescindível saber se comunicar com ele. Na hora de postar qualquer conteúdo, se coloque no lugar da sua audiência e se pergunte o que eu ganho com este conteúdo? Se ele é útil para mim e principalmente se a postagem contém algo que possa me auxiliar a resolver algum problema. Cada texto, vídeo ou imagem divulgada deve ter uma finalidade bem definida para convencer os clientes indecisos, conquistar os desconfiados e fidelizar os que degustaram sua marca pela primeira vez. Isso é trabalhar assertivamente em todas as fases do chamado Funil de Vendas. Para ASSAD (2016), “O Funil de Vendas nada mais é do que uma metáfora do percurso que você tem que realizar dentro do Marketing de Conteúdo até, finalmente, conquistar um usuário. Mas, para os resultados serem efetivos, é preciso estar atento a todas as fases do funil. Qualquer etapa mal executada pode comprometer todo um planejamento editorial.” Para isso é preciso conhecer o Funil de Vendas e como ele se organiza. Para isso, o autor o divide em três grandes partes: Voltar ao sum ário 28 Figura 6 – Funil de Vendas Fonte: ASSAD, (2016) Topo (apresentação e interesse): é o momento de se apresentar, ou seja, atrair tráfego para seus canais de comunicação por meio de seu conteúdo. Centro (relacionamento e intenção): é a hora de criar relacionamento com o público-alvo. Ajude-o a encontrar o que ele precisa no seu site e nos seus produtos. Promova mais interação em suas redes sociais e forneça materiais exclusivos, pois é preciso que ele sempre retorne aos seus canais. Imagine você anos atrás se colocando no lugar da Adriana, a persona que demos como exemplo anteriormente. Como ela tomava a sua decisão para comprar o pacote de viagem à Disney? Muito provavelmente, folheava uma revista e via um anúncio. Aos domingos, os grandes jornais costumam ter suplementos com assuntos mais leves, voltados para família e lazer. Ela também recebia anúncios de agências de viagens por esse canal. Verdade é que a dinâmica de consumo mudou completamente. Antes de fazer qualquer compra, o consumidor pode pesquisar e aprender muito mais sobre aquele produto ou serviço que deseja consumir. O marketing digital procura captar esses consumidores por meio de “portas de entrada” no Google, em outros buscadores e nas redes sociais. Com bons conteúdos (podem ser textos e imagens em blogs, vídeos ou banners de mídia paga, entre outros formatos), o objetivo inicial é atrair o consumidor para a sua página de internet. Depois, é preciso relacionar-se com esse consumidor, ou seja, mantê-lo próximo, oferecer novos conteúdos e levar esse cliente para o próximo passo nessa jornada até que ele efetive a compra. Dá para perceber que existe um fluxo, não é? É o que se chama de jornada do consumidor. O papel do marketing é guiar o consumidor em sua jornada, desde o estado de consciência da marca até ele se tornar ‘advogado’ da marca. Em essência, o marketing 4.0 defende Voltar ao sum ário 29 um aprofundamento da utilização do marketing centrado no ser humano em cada etapa da jornada do consumidor, combinando interações on-line e off-line. (KOTLER, KARTAJAYA, SETIAWAN, 2017) Dependendo do perfil da empresa e da comunidade, o programa PCS pode incluir um jornal da empresa, alguns folhetos a serem distribuídos de casa em casa, canal de ouvidoria 0800, site de perguntas e respostas, programa de visitas e algumas peças de propaganda em rádio e TV. Há diferentes meios de manter essa comunicação ativa e transparente. Em diversos momentos da sua operação, mas principalmente quando são feitas grandes obras ou na fase de instalação e de obtenção de licenças, a empresa tem que ser capaz de informar corretamente todos os seus passos para a comunidade – conforme estabelece a legislação. Essa etapa é muito importante para que o processo se desenvolva com o máximo de aceitação da comunidade do entorno. Mas conquistar um usuário é algo mais complexo. Trata-se de não somente contar com a sua presença na lista de fãs, nas postagens e suas ações na rede, mas também de transformar essas ações em negócios, ou seja, vendas sólidas. E quando isso ocorre é a prova integral de sucesso da estratégia de publicações de conteúdo nas redes sociais, é atingir um usuário presente, engajá-lo como cliente. E, para tal êxito, é necessário investimentos em pesquisa, em uma equipe qualificada de profissionais e um processo de comunicação bem-feito. RESUMO O desenvolvimento tecnológico permitiu que a informação viesse a representar, nas últimas décadas, o fator-chave dos processos produtivos de bens e serviços, interferindo principalmente na natureza simbólica. Passa-se assim da “Era Fordista” para a “Era da Informação”. (SOARES, 1993, SOUZA, 2008). No marketing do futuro, o objetivo será o de criar valor na mente dos consumidores, criando marcas que estabeleçam um ponto comum entre o consumidor e o produto ou serviço Um modelo de vida em rede no qual tudo que você digita fica armazenado na tal da nuvem, esses dados importantes são utilizados pelas empresas e geram padrões de consumo. Os padrões de consumo mudaram!!! Precisamos perceber isso como oportunidade, nas mudanças de comportamento temos que ser vanguardistas. Entender os processos o mais rápido possível para não perder o bonde da história. O comportamento do consumidor ficou tão diversificado que entendê-lo apenas como parte de um grupo ficou aquém das necessidades de marketing das empresas. Agora, o desafio era entender o consumidor individualmente. Voltar ao sum ário 30 O consumo mudou e, mesmo com um novo mundo sem pandemia, dificilmente voltaremos ao que éramos antes, se seremos melhoresnão é possível mensurar, mas marcas que não atendem às necessidades dos consumidores certamente ficarão para trás, principalmente no mundo pós-covid nas mídias digitais. É preciso inovar e se adaptar aos novos tempos, uma empresa que decidiu substituir o teclado dos seus aparelhos de telefone celular por uma tela digital, o mundo da telefonia mobile foi revolucionado. Ao pensar em inovação disruptiva, estamos nos referindo às tecnologias ou modelos que provocam mudanças drásticas. Reposicionamentos ou incrementos tecnológicos mediante árdua analise de performance de produtos, mas como a inovação disruptiva tem revolucionado mercados e causado grandes repercussões no comportamento dos consumidores Quando o consumidor entra na fase de avaliação das opções, dicas, conselhos, relatórios ou artigos, especialmente se compartilhados por meio das mídias sociais ou em fontes legítimas, podem ser muito interessantes e determinantes. A revolução digital está apoiada nas novas TIC’s e na forma como possibilitam a interação social, os negócios e o comércio eletrônico, o governo eletrônico, as formas de produção, entre outros aspectos da Sociedade da Informação e do Conhecimento. É preciso demandar tempo no entendimento dos efeitos que os diversos canais de comunicação têm sobre o comportamento e atitudes do consumidor sobre as atividades mercadológicas e marcas e sobre a maneira pela qual as organizações comunicam seus produtos, serviços e marcas. Não há apenas uma mudança em curso, mas uma série entrelaçada de transformações que afetam a forma como nos comunicamos e realizamos nossos negócios. Todo o ser humano é dotado de muitas ideias e muita criatividade. O que acontece é que nem sempre utiliza o melhor método para recolher e para estimular este fluxo de informação. Embora cada pessoa deva procurar as técnicas e os métodos que melhor resultem, existem algumas orientações que talvez possam ajudar na maioria dos casos. Registrar as ideias, seja em um papel ou um aplicativo de notas em seu celular. Mas conquistar um usuário é algo mais complexo. Trata-se de não somente contar com a sua presença na lista de fãs, nas postagens e suas ações na rede, mas também de transformar essas ações em negócios, ou seja, vendas sólidas. E quando isso ocorre é a prova integral de sucesso da estratégia de publicações de conteúdo nas redes sociais, é atingir um usuário presente, engajá-lo como cliente. E, para tal êxito, é necessário investimentos em pesquisa, em uma equipe qualificada de profissionais e um processo de comunicação bem-feito. Voltar ao sum ário 31 REFERÊNCIAS ASSAD. Marketing de Conteúdo. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2016. AUSTIN, M; AITCHINSON, J. Tem alguém aí? As comunicações no século XXI. São Paulo: Nobel, 2006. BRETZKE, M. Marketing de Relacionamento e competição em tempo real. São Paulo: Atlas, 2000. BILIMATIC, 2021. Disponível em https://billimatic.com.br/blog/aprendendo-com-os- erros-5-empresas-que-faliram-por-nao-apostarem-em-inovacao.html acesso em 18 de janeiro de 2022. B9, (2021). 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Vale Diretoria de Planejamento Marcelo Nogueira Magalhães Diretoria de Tecnologia José Eurico de Vasconcelos Filho Diretoria do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão Danielle Batista Coimbra Diretoria do Centro de Ciências da Saúde Lia Maria Brasil de Souza Barroso Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas Katherinne de Macêdo Maciel Mihaliuc Diretoria do Centro de Ciências Tecnológicas Jackson Sávio de Vasconcelos Silva AUTORA ALYNE B. F. VIRINO RICARTE Professora Universitária, Historiadora, Jornalista(1909/Ce) Mestre em História e Culturas pela Universidade Estadual do Ceará UECE. Graduação em história licenciatura plena pela Universidade Estadual do Ceará (2005).Graduação em Jornalismo pela Faculdades Nordeste Fanor(2006). Ex- periência como pesquisadora (Arqueologia, História, Comu- nicação e Cultura Popular) com ênfase em memória, orali- dade e cultura popular e digital e cibercultura. Experiência em Comunicação textual/web e produção audiovisual no Centro Integrado de Comunicação. Experiência como pro- fessora de graduação e pós graduação nas áreas de Comu- nicação desde 2006. Especialização em Docência e Gestão na Educação à Distância (Cursando -Estácio), docente na área de Humanas nos cursos de Comunicação e Coorde- nação de tutores das disciplinas EAD polo Unifanor Wyden com experiência em Gestão Acadêmica, tutoria e produção de conteúdos no EAD desde 2015. RESPONSABILIDADE TÉCNICA COORDENAÇÃO DAEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Coordenação Geral de EAD Douglas Royer Coordenação de Ensino e Recursos EAD Andrea Chagas Alves de Almeida Supervisão de Ensino e Aprendizagem Carla Dolores Menezes de Oliveira Supervisão de Planejamento Educacional Ana Flávia Beviláqua Melo Supervisão de Recursos EAD Andrea Chagas Alves de Almeida Supervisão de Operações e Atendimento Mírian Cristina de Lima Analista Educacional Lara Meneses Saldanha Nepomuceno Projeto Instrucional Francisca Vânia dos Santos Revisão Gramatical Janaína de Mesquita Bezerra Identidade Visual / Arte Thiago Bruno Costa de Oliveira Editoração / Diagramação Rafael Oliveira de Souza Produção de Áudio e Vídeo José Moreira de Sousa Pedro Henrique de Moura Mendes Ana Bárbara Lima Pontes Gabriel Laureno Jucá Programação / Implementação Francisco Weslley Lima Márcio Gurgel Pinto Dias Douglas Kauan Felix Farias Victor Torres de Melo Oliveira _GoBack
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