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avaliação presencial Utilize preferencialmente folhas sulfite, identificando em cada uma delas, frente e verso, com seu R.A. Evite escrever no canto superior direito das folhas de resposta. Boa prova! ra: curso: Engenharia de Produção bimestre: 11o bimestre data: / /2017 P3-2polo: mediador responsável: grupo (dia da semana, período, no): nome: ra: Avaliação Presencial 1Abril /2017 disciplina Administração II nOTa (0-10): questão 1 (1,5 pontos) Com relação às Teorias da Administração. I. Churchman destaca apenas quatro considerações básicas relativas ao pensamento de sistemas: obje- tivo, recursos, ambiente e administração. II. Na teoria das contingências as organizações são classificadas pela sua estrutura ou departamentali- zação podendo ser: organizações funcionais, divisio- nais e matriciais. III. A administração por objetivos dispensa a revisão periódica como monitoramento do desempenho que visa a reavaliação dos objetivos. Assinale a alternativa correta: a. Apenas a afirmativa I está correta. b. Apenas a afirmativa II está correta. c. I e III são afirmativas corretas. d. II e III são afirmativas corretas. e. Todas estão corretas. questão 2 (1,5 pontos) Leia as afirmações sobre administração no Brasil, Stake- holders e ciclo de vida da organização (1,5 pontos): I. A visão imediatista e a desvalorização do planeja- mento estratégico são características do adminis- trador no Brasil. II. Na fase de Aristocracia as pessoas procuram não mostrar os problemas e o que importa são como as coisas são feitas e não no porquê e no quê é re- alizado. III. Entende-se por stakeholder qualquer indivíduo que possa afetar a obtenção dos objetivos organizacio- nais. Assinale a alternativa correta: a. Apenas a afirmativa I está correta. b. I e II são afirmativas corretas. c. I e III são afirmativas corretas. d. II e III são afirmativas corretas. e. Todas estão corretas. questão 3 (2,0 pontos) Leia o caso abaixo atentamente e responda as ques- tões: Estudo de caso sobre a General Electric – GE. Desde sua fundação (Edison General Electric) com Tho- mas Edison tem seus valores pautados na melhora da qualidade de vida por meio da inovação tecnológica, honestidade e integridade. Durante a fusão entre a Edi- son General Electric e Thomson-Houston Electric Com- pany, no ano de 1892, entra em cena mais um impor- tante colaborador para a Cultura GE: J.P Morgan, que primava pelo controle e os números da organização. De 1981 a 2001, Jack Welch assume a liderança da GE e percebe a necessidade de mudança da cultura, pois o sucesso da empresa naqueles moldes não continuaria com um mundo cada vez mais globalizado. O desafio estava lançado. Como estar preparado para as trans- formações do mundo e continuar o alto desempenho tendo diante de si uma organização severamente bu- rocratizada que primava pelo controle de seus proces- sos, com certa arrogância pela qualidade e sucesso de longos anos e era um composto de diversas empresas que atuavam individualmente, o que acarretava na “não-troca” de informações, experiências entre seus diversos indivíduos e departamentos? “Assim, o veredicto de Jack Welch foi de que a forma da GE inserir-se nos novos tempos deveria ser por meio da (1) preservação dos seus mitos, da sua ideologia central e da sua força-motriz, que contribuíram para que a cul- tura da empresa se tornasse, ao longo do tempo, fosse densa ou forte; (2) encontrar meios para que a cultura continuasse densa/forte, mas que também viesse a tor- nar-se, simultaneamente, adaptativa e flexível. A adap- tabilidade e a flexibilidade da cultura corporativa deve- riam ser adquiridas através da absorção continuada de novos valores culturais”. Dentre os novos valores estabelecidos, podemos citar: 2 Avaliação Presencial Abril/2017 a. Enfrentar a realidade – sair da zona de conforto em que a empresa se encontrava; b. Valorização de ideias – as boas ideias agora são bem vindas; c. Prestação de serviços – muito mais do que fazer produtos a GE, agora, também se preocupa os ser- viços agregados àquilo que produz; d. Sem fronteiras – a cooperação entre as pessoas ago- ra faz parte da GE, obstáculos e barreiras devem ser combatidos; e. Ser a 1ª e no pior dos casos, a 2ª – em todos os seg- mentos que atua. Para implementar a novidade, a empresa passou a in- vestir na Gestão de Talentos, dividindo seu grupo de executivos em categorias, uma delas determinava quais eram os heróis situacionais que atingiam os resultados esperados praticando os novos valores estabelecidos. Mudou-se também o processo de integração, além de investir-se em treinamento e desenvolvimento de pes- soas. Outra iniciativa para combater a cultura burocrá- tica e hierarquizada foram os “Work-Out”, reuniões de três dias que traziam funcionários e gerentes para ana- lisarem os problemas das áreas e propor soluções. Os gerentes que não incorporassem a vivência do Work- -out para tornar os novos valores mais tangíveis, não tinham futuro dentro da organização. E o papel da Comunicação Interna ao longo deste processo? A Comunicação Interna atuou também como uma di- fusora da nova cultura, guiada pela ordem de Wench de que “a mensagem deve ser simples, consistente e repetida à exaustão. É um processo contínuo que após um determinado tempo atinge a massa crítica.”. Além das ferramentas tradicionais (intranet, mural, jornal interno), desenvolveu-se o Guia de Valores, cartão que foi distribuído a todos. Depois, um folder foi pensado para explicar qual o comportamento que a GE espera- va de seu grupo de funcionários. Os números não mentem, pois, ao final da gestão de Wench, o valor da empresa cresceu de US$ 13 bilhões para algumas centenas de bilhões. Por mais que ve- jamos o caráter puramente ferramental da Comuni- cação Interna durante a mudança na GE, as medidas não seriam efetivas se não pensassem no papel funda- mental da liderança e muito menos, na continuidade das ações para estimular que a “nova” GE entrasse em cena e fosse um sucesso. por Helisa Quinto, disponível em https://rpecultura. wordpress.com/2011/08/22/case-ge-mudancas-na- cultura-organizacional/ . Acesso em 10.03.2017. A partir da leitura do texto acima responda: a. No caso há este questionamento: como estar preparado para as transformações do mundo e continuar o alto desempenho tendo diante de si uma organização severamente burocratizada que primava pelo controle de seus processos, com cer- ta arrogância pela qualidade e sucesso de longos anos e era um composto de diversas empresas que atuavam individualmente, o que acarretava na “não-troca” de informações, experiências entre seus diversos indivíduos e departamentos? Relacio- ne com o modelo de Argyris e Schön (1996) sobre a organização. (3,5 pontos) b. Como podemos ver a questão da gestão do conhe- cimento no caso acima? (3,5 pontos) disciplina Organização Industrial nOTa (0-10): questão 1 (4,0 pontos) Escolha um produto e o relacione a 4 áreas da Enge- nharia da Produção, indicadas pela Associação Brasi- leira de engenharia de Produção (ABEPRO). questão 2 (2,0 pontos) O denominado modelo SECI para a gestão do conhe- cimento, que apresenta quatro modelos de conversão do conhecimento - Socialização, Externalização, Com- binação e Internalização - considera que a Externaliza- ção representa: a. Contratação externa de competências e capacida- des críticas. b. Divulgação da estratégia da empresa aos stakehol- ders. c. Conversão do conhecimento tácito em explícito. d. Implementação de rotinas de aprendizagem e de- senvolvimento dos colaboradores. e. Avaliação e precificação dos ativos intangíveis e de conhecimento. questão 3 (2,0 pontos) A engenharia simultânea (ES) é um enfoque de desen- volvimento integrado de produto que considera todos os aspectos do ciclo de vida do produto, desde a con- cepção, produção, remanufatura, reciclagem e des- carte, incluindo atividades de planejamento, projeto e produção.Com base nesse conceito, é correto afirmar que a ES: I. Promove o encadeamento seqüencial das ativida- des de desenvolvimento, desde o planejamento até a produção. II. Se beneficia da informática, que pode colocar a mesma informação disponível simultaneamente a vários participantes do projeto. III. Não se aplica aos projetos de produtos que são montados a partir de famílias de componentes. Assinale a opção correta. a. Apenas o item I está certo. b. Apenas o item II está certo. c. Apenas os itens I e III estão certos. d. Apenas os itens II e III estão certos. e. Todos os itens estão certos. https://rpecultura.wordpress.com/2011/08/22/case-ge-mudancas-na-cultura-organizacional/ https://rpecultura.wordpress.com/2011/08/22/case-ge-mudancas-na-cultura-organizacional/ https://rpecultura.wordpress.com/2011/08/22/case-ge-mudancas-na-cultura-organizacional/ Avaliação Presencial 3Abril /2017 questão 4 (2,0 pontos) O benchmarking é o processo de aprender com os outros e envolve a comparação do seu próprio de- sempenho ou método com o de outras operações comparáveis. As empresas usam o benchmarking para: a. Compreender melhor como empresas líderes atuam de maneira a aperfeiçoar seus próprios processos. b. Copiar ou imitar operações bem-sucedidas de ou- tras organizações. c. Promover projetos isolados de melhoria de proces- sos. d. Comparar processos semelhantes de empresas si- milares do mesmo setor industrial. e. Fazer espionagem industrial em grandes empresas. 4 gabarito disciplina Administração II nOTa (0-10): Na correção das provas, atentar para o seguinte: 1. Nas questões de assinalar deve ser considerada apenas a questão assinalada, em caso de rasura desconsiderar o ponto para o aluno. 2. Nas questões discursivas o mediador deverá consi- derar (0,25) pela tentativa de escrita que não com- pleta a ideia requerida na questão. 3. Considerar palavras que sejam sinônimos ou que sugiram o mesmo significado na resposta. 4. Nas questões discursivas a resposta esperada deve envolver qualquer uma das opções citadas, não é necessário o aluno citar o autor. 5. Considerar a questão completa quando o aluno citar apenas um dos itens citados na resposta gabarito. questão 1 b. questão 2 e. questão 3 a. Resposta esperada deve envolver a afirmação que a empresa/organização sabe menos que os indivíduos e, além disso, mesmo que “todos os membros sa- bem” pode não ser aprendido pela organização. Em contrapartida, há conhecimentos da organização que excedem os dos indivíduos e que estão “construídos no tecido da organização”. Ou seja, a não-troca de in- formação faz com que as pessoas não compartilhem o conhecimento, não socializando a informação, im- possibilitando o aprendizado da organização, reten- do o conhecimento de modo individualizado. b. Resposta esperada: por meio da aprendizagem or- ganizacional a empresa buscou transformar conheci- mentos tácitos em explícitos, permitindo a socializa- ção, a externalização, a combinação, pois valorizará: as boas ideias, prestação de serviços – muito mais do que fazer produtos a GE, agora, também se preocupa os serviços agregados àquilo que produz; a coopera- ção entre as pessoas agora faz parte da GE, obstá- culos e barreiras devem ser combatidos; mudou-se também o processo de integração, além de investir- -se em treinamento e desenvolvimento de pessoas. disciplina Organização Industrial nOTa (0-10): questão 1 Site das 10 grandes áreas: http://www.abepro.org.br/ interna.asp?c=362 1. Engenharia de operações e processos da produção Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa. 1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações 1.2. Planejamento, Programação e Controle da Pro- dução 1.3. Gestão da Manutenção 1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: or- ganização industrial, layout/arranjo físico 1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: pro- cedimentos, métodos e sequências 1.6. Engenharia de Métodos 2. Logística Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o esto- que e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponi- bilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes. 2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos 2.2. Gestão de Estoques 2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos 2.4. Logística Empresarial 2.5. Transporte e Distribuição Física 2.6. Logística Reversa 2.7. Logística de Defesa 3. Pesquisa operacional Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemá- ticos habitualmente processados computacionalmen- te. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na ope- ração de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e raciona- lidade nos processos de tomada de decisão, sem des- cuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas. 3.1. Modelagem, Simulação e Otimização 3.2. Programação Matemática 3.3. Processos Decisórios 3.4. Processos Estocásticos 3.5. Teoria dos Jogos 3.6. Análise de Demanda 3.7. Inteligência Computacional 4. Engenharia da qualidade Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerencia- mento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade. 4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade 4.2. Planejamento e Controle da Qualidade http://www.abepro.org.br/interna.asp?c=362 http://www.abepro.org.br/interna.asp?c=362 5 4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade 4.4. Organização Metrológica da Qualidade 4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos 5. Engenharia do produto Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução en- volvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreen- dendo desde a concepção até o lançamento do pro- duto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa. 5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto 5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto 5.3. Planejamento e Projeto do Produto 6. Engenharia organizacional Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estraté- gias de produção, a gestão empreendedora, a pro- priedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos. 6.1. Gestão Estratégica e Organizacional 6.2. Gestão de Projetos 6.3. Gestão do Desempenho Organizacional 6.4. Gestão da Informação 6.5. Redes de Empresas 6.6. Gestão da Inovação 6.7. Gestão da Tecnologia 6.8. Gestão do Conhecimento 7. Engenharia econômica Formulação, estimação e avaliação de resultados eco- nômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas ma- temáticas que simplificam a comparação econômica. 7.1. Gestão Econômica 7.2. Gestão de Custos 7.3. Gestão de Investimentos 7.4. Gestão de Riscos 8. Engenharia do trabalho Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambien- tes e sistemas para fazê-los compatíveis com as ne- cessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, pre- servando a saúde e integridade física. Seus conheci- mentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sis- tema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - ho- mem - organização. 8.1. Projeto e Organização do Trabalho 8.2. Ergonomia 8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho 8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho 9. Engenharia da sustentabilidadePlanejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da desti- nação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social. 9.1. Gestão Ambiental 9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação 9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos 9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais 9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência 9.6. Responsabilidade Social 9.7. Desenvolvimento Sustentável 10. Educação em engenharia de produção Universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesqui- sa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógi- ca, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendi- zagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma “En- genharia Pedagógica”, que busca consolidar estas questões, assim como, visa apresentar como re- sultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o apro- fundamento de suas reflexões e investigações. 10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção 10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção 10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção 10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Pro- dução 10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção questão 2 c. questão 3 b. questão 4 a.