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APG 11- HEPATITES VIRAIS OBJETIVOS: 1-Compreender a Etiologia, Fisiopatologia (transmissão), epidemiologia, MC (período de incubação), prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites – A, B, C, D. 2-Entender os aspectos microbiológicos dos agentes infecciosos CARACTERÍSTICAS GERAIS hepatite inicia pela fase prodrômica (sinais atípicos, tipo gripe..) ictérica (pele amarela, pois a bile não é metabolizada, se deposita na pele- fase típica fase de convalescência (melhora) - Existem dois mecanismos de lesão hepática nas hepatites virais: agressão celular direta e indução de reações imunes contra os antígenos virais. - Acredita-se que a magnitude da inflamação e da necrose dependa da reação imune do paciente. - Uma reação imune imediata durante a fase aguda da infecção poderia causar lesão celular, mas ao mesmo tempo erradicar o vírus. - Por isso, pacientes que respondem com menos sintomas e reação imune limítrofe têm menos tendência de erradicar o vírus e seus hepatócitos expressam níveis persistentes de antígenos virais, resultando em doença crônica ou estado de portador. - A hepatite fulminante poderia ser explicada por uma reação imune exacerbada seguida de necrose hepática grave. HEPATITE A - Causada pelo vírus HAV (RNA fita simples); - Transmissão por via fecal-oral (ingesta de água ou alimento contaminado) e por contato interpessoal; - Resistente ao pH ácido do estomago → absorvido no intestino → sistema porta → multiplicação nos hepatócitos → liberado na via biliar → excretado nas fezes; - O vírus não causa lesão direta no hepatócito (o dano é pela resposta imunológica). EPIDEMIOLOGIA - Ocorre no mundo todo; - Mais comum em países subdesenvolvidos e em regiões com má higiene e saneamento básico; - Crianças de 6 a 15 anos; - No brasil, comum no norte e nordeste. - O período de incubação é de 15 a 45 dias -→ fase de maior viremia e maior eliminação nas fezes; ou seja, a pessoa, não tem sintomas, não tem diagnostico e ta eliminando o vírus. - Quando a icterícia surge, a sua eliminação diminui; - Indivíduos infectados transmitem a doença durante o período de incubação e por 1 semana após o aparecimento da icterícia. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Podem ser assintomáticos ou com sintomas inespecíficos (simulam quadro respiratório/viral); - Sintomas típicos: icterícia, prurido, colúria(urina escura) e acolia fecal (fezes pálidas) - Pródromo: fadiga, mal-estar, náuseas, vômitos, redução do apetite, alterações do paladar e do olfato, dores articulares, dores musculares, cefaleia, fotofobia, faringite, tosse, coriza e febre. - Após essa primeira fase, inicia-se a fase ictérica, em que o paciente apresenta icterícia, com ou sem prurido, acolia fecal e colúria; - Os pacientes também podem apresentar rash cutâneo, hepatomegalia, hipersensibilidade hepática, esplenomegalia e linfadenopatia cervical. - A hepatite A não cronifica e os pacientes não se infectam novamente!! Ou cura ou morre. DIAGNÓSTICO - Pode haver aumento das transaminases > 10x o limite superior;= lesão no fígado - O diagnóstico é confirmado pelo achado de Anti-HAV IgM positivo; - Todas as hepatites são de notificação compulsória em até 7 dias; Laboratório: - Aumento das transaminases, com TGP > TGO; - Hiperbilirrubinemia direta; - Neutropenia e linfocitose; - Na maioria das vezes, é autolimitada e benigna (alguns podem evoluir com a forma fulminante) COMPLICAÇÕES - Hepatite colestática: icterícia acentuada, prurido, febre, bilirrubina > 10 mg/dl, aumento da fosfatase alcalina, do colesterol e das transaminases; *colestase- impacto no transito da bilirrubina - Hepatite recidivante: recidiva dos sintomas dentro de 6 meses - Hepatite autoimune: a infecção pelo HAV pode ser um gatilho pra desenvolver TRATaMENTO: - Tratamento de suporte sintomático; - Manter repouso, antitérmicos e antieméticos. - Cerca de 85% dos pacientes com HA têm recuperação completa em 2 a 3 meses, os outros recuperam-se completamente em 6 meses. IMUNIZAÇÃO: - Vacina composta por vírus inativado; - A vacina contra o HAV é disponibilizada pelo PNI no Brasil e deve ser aplicada em todas as crianças, em dose única, ao 15 meses de vida, podendo ser indicada até os 5 anos incompletos (4 anos 11 meses e 29 dias) prevenção HEPATITE B - HBV é considerado um vírus oncogênico → CHC, risco maior naqueles com doença de longa data e alta viremia; maior a chance de CA de fígado. - São considerados grupos de risco também indivíduos com acesso prejudicado à saúde, mesmo em áreas em que ela está presente, como profissionais do sexo, pessoas em situação de rua, usuários de drogas e pessoas privadas de liberdade. PATOGENIA - Tropismo pelas células hepáticas → internalizado → migra para o núcleo → liga-se ao DNA → replicação viral; - Mesmo com a hepatite B “curada”, o genoma viral permanecerá ligado ao DNA do paciente infectado, com risco de reativação; entra no núcleo e se liga ao DNA do hepatocito do hospedeiro – por isso cronifica. Pode daí reativar caso baixe imunidade... - Risco de evolução para o CHC, mesmo sem fibrose e cirrose; - Sua entrada nos hepatócitos gera estresse oxidativo; - É um vírus de DNA! (único); demais hepatites são RNA. - A camada externa é constituída pelo antígeno “s” da superfície (HBsAg) e a camada interna é o chamado core, ou antígeno “c”. Existe, ainda, outra proteína ligada ao core, que está presente no sangue quando há replicação viral, o antígeno “e” (HBeAg) MARCADORES SOROLÓGICOS - Após a exposição, pode ser detectado no sangue o DNA viral (HBV-DNA) em até 1 mês; muito caro HBsAg O primeiro marcador a aparecer é o HBsAg: deu +=ta infectado - Sua positividade representa infecção pelo HBV; - Aparece em média 30dias após a infecção; - Se positivo por mais de 6 meses → Infecção crônica. anti-HBc IgM - Logo em seguida, surge o anti-HBc IgM: - Anticorpo contra o antígeno do core; - Marca a presença de infecção aguda; - A persistência é fator preditivo de maior gravidade; Anti-HBc IgG - surge quase simultaneamente ao antiHBc IgM; - pode permanecer positivo por longos períodos, até indefinidamente, mesmo após a cura da doença, como cicatriz sorológica; - Marca o contato com o vírus, NÃO com a vacina. HBe-Ag - Indica replicação viral, quando +. Alta transmissão Anti-HBs - só é produzido quando o indivíduo consegue fazer o clareamento viral, espontaneamente ou após tratamento; - indica cura da hepatite B e sua presença CONFERE IMUNIDADE ;é o único !!! - É o que esperamos após a vacinação. É o anticorpo que a vacina tem que estimular. TRANSMISSÃO - Contato com sangue ou fluidos corporais contaminados; - Maior risco com HBeAg positivos; - Contato sexual, perinatal (transmissão vertical), percutânea, ampartir de objetos perfurocortantes contaminados, pormtransfusão de sangue e hemoderivados ou, ainda, de forma menos importante, pelo contato interpessoal (transmissão horizontal), quando há exposição de feridas da pele ou mucosas a fluidos contendo HBV; - Transmissão vertical: - Presença do HBV no sangue e líquido amniótico; - Principalmente na hora do parto; - O impacto da transmissão vertical da hepatite B é grande, já que há maior risco de cronificação quando a contaminação ocorre no recém-nascido, chegando até 90% a 95% de chance de evoluir com doença crônica; - Quando há maior risco de evoluir para doença crônica, há também maior risco de evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). - O aleitamento materno não está contraindicado e deve ser incentivado; - A doação de sangue está proibida para indivíduo anti-HBc positivo, demonstrando que o paciente teve contato com o vírus selvagem, mesmo que tenha HBsAg negativo e/ou anti-HBs positivo; - A transmissão por via sexual é considerada hoje a PRINCIPAL forma de contaminação do HBV no Brasil e no mundo. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA - Período de incubação: 4 a 6 semanas; - Pode ser assintomática, aguda e autolimitada, evoluir para hepatite fulminante ou ainda cronificar, com risco de evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). - O risco de cronificação tem relação com a idade emque ocorreu a infecção; - Fases evolutivas da hepatite B crônica: FASES CLÍNICAS - Fase prodrômica: - inespecíficos, como febre leve, astenia, mal-estar, náuseas e vômitos, anorexia, diarreia, mialgia e artralgias; - dor abdominal, em geral devido a hepatomegalia dolorosa; - Fase ictérica: - pode surgir após um período de alguns dias ou poucas semanas ou pode, ainda, não acontecer; - icterícia, associada ou não à síndrome colestática, comprurido, colúria, hipocolia ou acolia fecal. - Fase de convalescença. QUADRO CLÍNICO - Pode cursar com infecção assintomática, infecção aguda benigna, ictérica ou anictérica, hepatite fulminante ou evoluir para a forma crônica, com risco de progressão para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC); - é a hepatite viral com maior risco de evoluir para a forma fulminante; - Hepatite B aguda benigna: A maioria dos pacientes contaminados não apresenta sintomas na fase aguda, chegando a 80% dos casos. Quando apresenta sintomas, podem ser leves, sem icterícia, ou ictéricos. - Hepatite B aguda grave: maior risco de evoluir para fulminação. É considerada fulminante quando a encefalopatia surge em até semanas do início dos sintomas. Alta mortalidade! - Hepatite B crônica: persistência da infecção e HBsAg positivo por mais de 6 meses ou 24 semanas DIAGNÓsTICO - Faz aguda → transaminases > 500; - Com a cronificação, em estágios iniciais, em portadores inativos e imunotolerantes, os exames estarão normais; - A interpretação dos marcadores sorológicos é fundamental. VACINAÇÃO - O esquema de vacinação para a hepatite B deve ser feito em todos os indivíduos não imunizados, independentemente de idade ou situação de vulnerabilidade, com 3 doses, a segunda 1 mês e a terceira 6 meses após a primeira; - Recém-nascidos (4 doses: 0-2-4-6 meses) - Adultos e idosos não imunizados, independentemente de idade ou situação de vulnerabilidade (3 doses: 0-1-6 meses). TRATAMENTO - Na hepatite B aguda benigna, o tratamento deve ser direcionado apenas aos sintomas; - Na crônica, buscamos desfechos alternativos, como a soroconversão do HBeAg para anti-HBe, redução da carga viral (resposta virológica) e normalização da ALT (resposta bioquímica); - O tto tem como objetivo suprimir a replicação viral; - Critérios de inclusão para tratamento da hepatite B sem agente delta - HBeAg positivo e TGP > 2 vezes o limite superior da normalidade - Adulto maior de 30 anos com HBeAg positivo - Paciente com HBeAg negativo, HBV-DNA > 2.000 UI/ml e TGP > 2 vezes o limite superior da normalidade - As drogas disponíveis para o tratamento da hepatite B são a alfapeginterferona, tenofovir e o entecavir. HEPATITE C: - Vírus de RNA com transmissão parenteral; - Nos últimos 20 anos, a principal causa de transmissão do HCV é pelo uso de drogas injetáveis e inalatórias; - hepatite viral que mais cronifica; - Fator de risco para CHC apenas quando há fibrose avançada e cirrose; - Uma das principais indicações de transplante hepático no Brasil e no mundo; - O genótipo 1 é o mais prevalente no Brasil e no mundo, seguido pelo genótipo 3. Os genótipos 2 e 4 ainda podem ser encontrados no Brasil, mas em menor proporção. - Grupos de risco para infecção por HCV: • Pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). • Pessoas sexualmente ativas prestes a iniciar profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV. • Pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou com múltiplas infecções sexualmente transmissíveis. • Pessoas trans. • Trabalhadores(as) do sexo. • Pessoas em situação de rua. • Pessoas com idade igual ou superior a 40 anos. • Pacientes ou profissionais de saúde que tenham frequentado ambientes de hemodiálise em qualquer época. • Pessoas que usam álcool e outras drogas. • Pessoas com antecedente de uso de drogas injetáveis em qualquer época, incluindo aquelas que as utilizaram apenas uma vez. • Pessoas privadas de liberdade. • Pessoas que receberam transfusão de sangue ou hemoderivados antes de 1993 ou transplantes em qualquer época. • Pessoas com antecedente de exposição percutânea/parenteral a sangue ou outros materiais biológicos • Crianças nascidas de mães que vivem com o HCV. • Pacientes com diagnóstico de diabetes, doenças cardiovasculares, antecedentes psiquiátricos, histórico de patologia hepática sem diagnóstico, elevação de ALT e/ou AST, antecedente de doença renal ou de imunodepressão, a qualquer tempo. TRANSMISSÃO - Sangue e fluidos corporais contaminados; - uso de drogas injetáveis e inalatórias; - instrumentos perfurocortantes contaminados, como alicate de cutícula, lâminas de barbear ou equipamentos para tratamento odontológico e hemodiálise; - Até 1993, a principal forma de transmissão da hepatite C era a partir da transfusão de sangue e hemoderivados. - Pode ocorrer transmissão sexual; - Tambem pode ocorrer transmissão vertical no momento do parto, e o aleitamento materno NÃO está contraindicado; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Hepatite C aguda sintomática é incomum; - O período de incubação da hepatite C varia entre 15 e 160 dias; - O HCV-RNA é o primeiro marcador a positivar (2 SEMANAS); - O surgimento do anti-HCV, ou seja, a soroconversão, em geral, ocorre em 30 a 60 dias. - Quando sintomática, a hepatite C aguda é semelhante às outras hepatites virais, apresentando três fases clínicas, a prodrômica, a ictérica e a de convalescença. - Hepatite C Crônica: - persistência do anti-HCV por mais de seis meses, associado a HCV-RNA positivo; - Uma vez com hepatite C crônica, cerca de 30% dos pacientes vão progredir até cirrose hepática; - Quando há fibrose avançada e cirrose hepática instalada, há risco de surgimento do carcinoma hepatocelular; MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPÁTICAS: - 30% a 40% dos pacientes apresentam pelo menos uma manifestação; - Crioglobulinemia, glomerulonefrite, doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren e tireoidite de Hashimoto, porfiria cutânea tarda e líquen plano; - Crioglobulinemia: - Vasculite de pequenos e médios vasos; - púrpuras palpáveis e petéquias em membros inferiores, artralgia, doença renal e neuropatia periférica; - Presença de crioglobulinas (imunoglobulinas que precipitam no frio). DIAGNÓSTICO - Anti-HCV: - Único anticorpo, que surge ao contato e não confere imunidade (pode ser contaminado novamente); - É o primeiro exame a ser feito; - Ele marca apenas o CONTATO com o vírus. - O diagnóstico da hepatite C deve ser feito com a dosagem da carga viral (HCV-RNA). Se positiva, aí, sim, seremos capazes de dar um diagnóstico de hepatite C atual. - Na fase inicial da doença (primeiro mês) e em imunossuprimidos, pode dar negativo. - Após a confirmação de infecção ativa, deve ser realizada a genotipagem para definir o esquema terapêutico. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DA DOENÇA HEPÁTICA - É fundamental saber qual o grau de fibrose; - Biópsia hepática (classificação de metavir): - Padrao ouro para avaliação de fibrose; - Pacientes com hepatite C crônica e fibrose avançada devem manter rastreamento para carcinoma hepatocelular com a realização de ultrassonografia de abdome e alfafetoproteína a cada seis meses. - NÃO HÁ VACINA! - O mais importante é evitar os comportamentos e acidentes que poderiam levar a essa infecção. TRATAMENTO - As medicações previstas são os antivirais de ação direta (DAA), com esquema incluindo Daclatasvir com Sofosbuvir, Ledipasvir/ Sofosbuvir, Elbasvir/Grazoprevir, Glecaprevir/Pibrentasvir ou Velpatasvir/Sofosbuvir; HEPATITE D: - Virus de RNA que depende do vírus da hepatite B para se replicar! - Ocorre exclusivamente em indivíduos com hepatite B - estima-se que, no mundo, 5% dos portadores de hepatite B (15 a 20 milhões de pessoas) tenham hepatite D; - Mesmas vias de transmissão: percutânea, sexual, hemotransfusão e vertical - A infecção pelo vírus D pode ocorrer em dois cenários: - COINFECÇÃO: a infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite D ocorre simultaneamente. - Geralmente é benigna e 95% dos casos evoluem com recuperação espontânea e completa. - SUPERINFECÇÃO: a infecção pelo vírus da hepatite D ocorre em indivíduo já infectado pelo vírus da hepatite B. - Os casos são maisgraves e têm pior prognóstico; - maior risco de evoluir com hepatite fulminante e hepatopatia crônica. - Febre de Lábrea: forma grave de hepatite D, que se associa à alta mortalidade - O diagnóstico da doença baseia-se na detecção do Anti-HDV (que aparece 4 semanas após a infecção) e na confirmação com a dosagem do HDV-RNA, para detecção do genoma viral - O vírus da hepatite D inibe a replicação do vírus da hepatite B e 70% a 90% dos pacientes evoluem com negativação do HBeAg (marcador que indica alta replicação do vírus da hepatite B). - A infecção pelo vírus da hepatite D pode ser prevenida pela vacinação para hepatite B. HEPATITE E: - Vírus RNA, endêmico na Ásia, África e Oriente Médio; - É transmitida principalmente por via fecal-oral (consumo de água contaminada) ou por ingestão de carne mal cozida; - As infecções por genótipos 1 e 2 são mais comuns em jovens, enquanto a infecção por genótipos 3 e 4 acomete mais os idosos; - Transmissao zoonótica relacionada a suínos; - As mulheres com hepatite E aguda são orientadas a não amamentar seus filhos. - Período de incubação: 15 a 60 dias; - Virus eliminado nas fezes uma semana antes do aparecimento dos sintomas; - A maioria é assintomático; - Os achados típicos de hepatite aguda, como icterícia, colúria e acolia fecal, ocorrem principalmente nos adultos jovens; - Também podemos encontrar febre, hepatomegalia dolorosa, náuseas, vômitos, mal-estar e, menos comumente, diarreia, prurido, rash cutâneo e artralgia; - Em até 20% das mulheres grávidas, a hepatite E causa uma doença grave, com alta mortalidade, principalmente nas gestantes que estão no terceiro trimestre da gestação; - Genótipos 3 e 4 tem maior risco de cronificação - Para o diagnóstico de hepatite E aguda, devemos solicitar o anti- HEV IgM;