Atividades de ginástica

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Atividades de ginástica
Prof. Claudio Peixoto
Descrição
A estruturação de uma aula de ginástica a partir de materiais utilizados e os preceitos para a adesão à prática do exercício físico.
Propósito
Independentemente da modalidade da ginástica de academia, a estrutura da aula deve seguir norteadores que visem, além da eficácia e da
segurança, fazer com que os beneficiários se sintam motivados a participar das atividades. Para isso, o profissional de educação física deve
conhecer as tendências desse mercado.
Objetivos
Módulo 1
A estruturação de uma aula de ginástica de academia
Identificar as diferentes partes da estrutura de uma aula de ginástica de academia.
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Módulo 2
Tipos de materiais usados nas aulas de ginástica de academia
Reconhecer os tipos e a evolução dos materiais utilizados nas aulas de ginástica de academia.
Módulo 3
Estratégias para aderência às aulas
Relacionar os conceitos de eficiência, eficácia, segurança e motivação às ginásticas de academia.
Introdução
As ginásticas de academia devem ser identificadas como a prática do exercício físico de maneira coletiva, visando ao alcance de objetivo
previamente estabelecido. São tarefas planejadas e sistematizadas para que progressivamente todos os esforços convirjam para o resultado
esperado.
Dessa forma, a utilização dos materiais adequados a cada aula ou treino deve ser observada pelo profissional de educação física, de modo que os
exercícios sejam prescritos de maneira segura e eficaz e que os clientes se sintam motivados a frequentar regularmente as aulas, mantendo a
continuidade e evoluindo de maneira progressiva.
Com todo o domínio dos conteúdos a serem aplicados e dos recursos materiais utilizáveis, uma múltipla gama de combinações na prática pode ser
proposta, por exemplo, aulas de step/local ou mesclando jump com aulas localizadas, entre diversas outras combinações.

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1 - A estruturação de uma aula de ginástica de
academia
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as diferentes partes da
estrutura de uma aula de ginástica de academia.
Estruturando aulas coletivas
É sabido que as ginásticas de academia podem ser de diferentes tipos e modalidades, entretanto todas elas apresentam como principal
característica o trabalho coletivo. Na prática, essas atividades em grupo passam não só por pessoas com diferentes níveis de condicionamento
físico, mas também por diferentes objetivos para a prática das ginásticas.
Por exemplo, objetivos estéticos tendem a ser mais frequentes nas pessoas até os 50 anos de idade, a partir daí a qualidade de vida e a
sociabilização passam a figurar como os principais objetivos.
Contudo, independentemente do objetivo, a estruturação das aulas/treinos, para qualquer tipo de ginástica de academia, é composta usualmente de
três partes:
Aquecimento ou fase preparatória
Parte especí�ca ou treinamento propriamente dito
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Relaxamento ou fase de recuperação
Aquecimento ou fase preparatória
É a parte inicial de toda aula/treino nas ginásticas de academia. De maneira geral, pode ser entendida como uma preparação para as demandas das
atividades que serão desenvolvidas na parte específica da aula/treino, mas deve considerar as especificidades dessa parte.
Em uma aula/treino de ginástica localizada, por exemplo, em que a ênfase seja os membros inferiores, a estrutura
musculoesquelética dessa região deve ser priorizada na fase preparatória.
Observe que, quando um aquecimento é bem planejado e executado, há uma minimização dos riscos de lesão musculoesquelética, uma
potencialização das respostas aos estímulos de treinamento e, ainda, um aumento na predisposição, na atenção e na concentração às atividades
propostas.
O profissional de educação física deverá ajustar o aquecimento em função dos aspectos mais importantes, dando ênfase às orientações aos alunos,
por exemplo, amplitude de movimentos dos membros superiores, associada à mecânica respiratória.
Durante a fase de preparação para a parte específica, algumas alterações fisiológicas são esperadas e funcionam como norteadoras do
aquecimento. São elas:
Aumento da frequência cardíaca.
Aumento da frequência respiratória.
Discreto aumento na pressão arterial.
Aumento da temperatura corporal.
Aumento da temperatura muscular, o que melhora a elasticidade do músculo.
A duração do aquecimento está associada à duração total da aula. É comum o aquecimento com duração de 5 a 10 minutos; contudo, em uma
aula/treino com duração de 40 minutos, por exemplo, de ciclismo indoor, é possível fazer um excelente aquecimento com duração de 4 a 6 minutos,
ou seja, de 10 a 15% do tempo de duração total da atividade.
Se a proposta do aquecimento é a preparação para a fase específica, a intensidade deve ser inicialmente baixa e aumentar progressivamente,
atingindo o seu máximo ao final do aquecimento.
Atenção!
É comum ver atividades sendo iniciadas com exercícios de grandes amplitudes, envolvendo um
alto número de grupamentos musculares e em velocidades elevadas, por exemplo, o primeiro
exercício do aquecimento sendo polichinelos para um volume de 20 a 30 repetições. Prescrições
desse tipo aumentam em muito os riscos estruturais e sistêmicos do corpo humano. Na prática,
caso queira prescrever polichinelos, devem ser propostos no final do aquecimento.
Há ainda outros fatores que irão interferir diretamente no aquecimento. Vejamos!
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Condições ambientais
Em dias mais frios, é interessante iniciar o aquecimento com uma atividade vivificante de baixa intensidade. Por exemplo, simular uma corrida
estacionária e, progressivamente, elevar a altura dos calcanhares, até que, de maneira confortável, estes tendam a tocar a região glútea.
Público-alvo
Ao se deparar com um grupo que apresente expertise na execução da atividade, o profissional de educação física poderá, de maneira intencional,
aumentar o grau de complexidade dos exercícios já nessa fase da aula/treino. Contudo, para pessoas idosas ou iniciantes, os exercícios devem
seguir a ordem do mais fácil para o mais difícil, destacando os cuidados com as posturas e os movimentos.
Recursos materiais
É importante considerar, no espaço onde será desenvolvida a atividade, os materiais que podem ser aproveitados para o aquecimento. Por
exemplo, bastões leves, que podem ser utilizados apoiados sobre os ombros em uma aula/treino de agachamento. Na prática, os recursos
materiais em uma sala de ginástica apresentam múltiplas possibilidades de utilização, de acordo com os objetivos preestabelecidos. Por
exemplo, o mesmo bastão que foi utilizado no aquecimento para simular uma barra longa é utilizado, na fase específica, para que os calcanhares
sejam apoiados sobre eles, facilitando assim um aumento na amplitude do movimento de agachamento.
Observe algumas opções de atividades:
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Exercícios de alongamento passivos e estáticos de baixa intensidade.
Exercícios de alongamentos ativos e dinâmicos, como pequenas insistências suavemente controladas.
Exercícios localizados com controle da amplitude, velocidade progressiva e baixa intensidade.
Exercícios aeróbios cíclicos ou acíclicos de baixa intensidade.
Aquecimento ou fase preparatória – alongamento de baixa
intensidade
Aquecimento ou fase preparatória – exercício aeróbio de baixa
intensidade
Agora que você já “aqueceu”, passemos à fase específica ou treinamentopropriamente dito.
Parte especí�ca ou treinamento propriamente dito
(TPD)
Na parte específica da aula, deve-se pensar que esta não está solta no universo das atividades da ginástica de academia. Pense em uma série de
televisão, composta por vários episódios em cada temporada e cujas temporadas são sequenciais. Assim, a temporada é representada pelos
macrociclos, quando são verificados se os objetivos foram alcançados ou não.
Os macrociclos são formados por mesociclos, que devem priorizar determinado componente da aptidão física, por exemplo, a resistência muscular.
Estes são formados pelos microciclos, em que estão inseridas as aulas de acordo com as metas daquela sessão da atividade.
Observe que os conteúdos da parte específica de uma aula não devem ser propostos de maneira aleatória. Daí a importância do planejamento, do
domínio dos conteúdos de execução prática da aula, da capacidade de ajustar os conteúdos da aula sempre que necessário e do grau de empatia
com os praticantes da atividade.
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Usualmente, a duração da parte específica é de aproximadamente 80% do tempo total da aula, mas isso pode variar de acordo com a etapa da
periodização.
Exemplo
Em um treino cardiorrespiratório cíclico — running —, baseado em treinamento intervalado de alta
intensidade, a duração da parte específica pode corresponder a 50% do tempo total da atividade,
e as outras fases terem suas durações alteradas, em especial a fase de recuperação.
Pensando nessas variações, todo profissional de educação física deve ter domínio do tipo e da modalidade que está ministrando. Além de serem
imperiosos e fundamentais para o exercício legal da profissão os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na universidade, quanto maiores
forem as vivências práticas em ambientes variados e com profissionais diferentes, maior será o seu rol de exercícios. Com esse conhecimento, você
poderá separar os exercícios mais seguros e eficazes e construir um excelente book de exercícios.
Quanto ao tipo, as atividades podem ser classificadas da seguinte forma:
Parte específica ou treinamento propriamente dito (TPD).
Neuromuscular – neste caso, você deve considerar o componente da aptidão física trabalhada: força dinâmica, hipertrofia, resistência muscular
ou potência.
Cardiorrespiratória – cíclica ou acíclica.
Flexibilidade – tipo de alongamento utilizado.
Neuromotora – treinamento funcional; crossfit.
Mista-mista – quando na mesma aula/treino são combinados dois tipos de atividades, por exemplo, jump e local; ou seja, uma atividade
neuromuscular imediatamente após uma atividade cardiorrespiratória.
Independentemente do tipo ou da modalidade da atividade a ser realizada, toda aula deve respeitar a etapa da periodização em que está sendo
realizada e o tipo de periodização proposta, por exemplo, periodização linear ou ondulatória.
Comentário
É importante reforçar que os aspectos metodológicos e o planejamento devem atuar como
norteadores da construção das aula/treinos e ser ajustados sempre que houver necessidade.
Relaxamento ou fase de recuperação
Embora a fase de recuperação ou relaxamento seja a última de uma aula, é muito importante para que os resultados dessa sessão da atividade
sejam alcançados. Ainda, tal fase dá sequência como preparação aos conteúdos que serão propostos ao longo dos ciclos de treinamento. Por
exemplo, ao final de um treino neuromotor, podem ser destacados os pontos fortes da sessão e como a aplicação desses conteúdos pode ser
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transferida para as tarefas do dia a dia da pessoa. Reforce que conteúdos novos e semelhantes, porém mais desafiadores, serão propostos na
próxima aula/treino.
O objetivo geral do relaxamento é a recuperação dos esforços que foram realizados na parte específica, de modo a
potencializar a resposta aos estímulos que acabaram de ocorrer na parte específica, favorecendo a recuperação e
preparando para as próximas aulas.
A título de exemplo, ao final de uma parte específica de um treinamento cardiorrespiratório cíclico intervalado de alta intensidade, a fase de
relaxamento pode ter início com a mesma atividade cíclica, porém agora ministrada de maneira contínua e com baixa intensidade, para
posteriormente dar-se início a um trabalho de alongamento. Lembre-se de que é nesta fase que deve ser reduzido o nível de excitação que foi
alcançado na parte específica.
Na prática, o metabolismo deve ser progressivamente reduzido, ou seja, deve haver diminuição das frequências cardíaca e respiratória, bem como da
pressão arterial.
A duração dessa fase pode variar de 10% a 15% do tempo total da aula/treino, contudo,
dependendo da intensidade e/ou do tipo de atividade proposta, pode ter seu tempo aumentado ou
reduzido de acordo com o planejamento ou a percepção do profissional de educação física.
Usualmente, a fase de recuperação tem início com uma intensidade mais elevada em comparação ao seu término, pois há ainda excitação originada
na parte principal; entretanto, de forma alguma a fase de recuperação pode ser encerrada com uma intensidade elevada.
Observe que, assim como no aquecimento, outros fatores irão interferir na fase de recuperação:
É comum que sejam utilizados exercícios localizados em determinadas etapas da fase de recuperação. Por exemplo, em uma aula de ginástica
localizada, na qual a ênfase da parte específica tenha sido dividida entre membros inferiores e superiores, é possível que a fase de recuperação tenha
Condições ambientais
Em ambientes frios, muitas vezes, o relaxamento pode ser prejudicado, em especial quando tende a vir acompanhado por
alongamentos leves. Assim, sempre que possível, opte por temperaturas confortáveis para essa fase da aula/treino, ou seja,
aproximadamente 26°C.
Público-alvo
Pessoas mais jovens tendem a apresentar ajustes mais rápidos no metabolismo, quando comparadas às pessoas com idade mais
avançada. A mesma situação se aplica quando comparamos treinados aos destreinados. Dessa forma, ajuste a fase de recuperação
em função da faixa etária e do grau de condicionamento dos participantes.
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início com exercícios abdominais.
De qualquer modo, é muito comum que exercícios de alongamento estáticos de baixa intensidade, ou seja, com um leve desconforto, sejam
propostos nessa fase.
Relaxamento ou fase de recuperação.
Esse é também um ótimo momento para que sejam trabalhados conteúdos teóricos que colaborem com a continuidade da frequência às
aulas/treinos, como um elogio ao grupo pela ótima atividade realizada no dia e a indicação de que os resultados tendem a ocorrer caso esse
comportamento se mantenha, como “estamos no caminho certo, e eu estou aqui para ajudar cada um a alcançar os seus objetivos”.
Estrutura das aulas de ginástica
Neste vídeo, o especialisa irá identificar as diferentes partes da estrutura de uma aula de ginástica de academia.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A elaboração de uma aula envolve questões técnicas que devem ser associadas aos
aspectos operacionais. Dessa forma, a seleção de conteúdos deve respeitar vários aspectos
considerando o tipo de atividade a ser aplicada. Com base no texto acima, assinale a
alternativa correta:
A
A divisão de uma aula/treino em aquecimento ou fase preparatória, parte
específica ou treinamento propriamente dito e relaxamento ou fase de
recuperação é aplicada somente às atividades do tipo cardiorrespiratórias.
B
A divisão de uma aula/treino em aquecimento ou fase preparatória, parte
específica ou treinamento propriamente dito e relaxamento ou fase derecuperação é aplicada somente às atividades do tipo neuromusculares.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3ETodos%20os%20tipos%20e%20modalidades%20de%20gin%C3%A1sticas%20de%20
Questão 2
A fase de recuperação ou relaxamento é estruturalmente considerada a última etapa nas
aulas/treinos de ginástica de academia. Seus conteúdos devem ser elaborados visando ao
alcance de objetivos estabelecidos no planejamento da atividade. Com base nos conteúdos a
serem propostos na fase de recuperação, assinale a alternativa que contenha uma
contraindicação:
C
A divisão de uma aula/treino em aquecimento ou fase preparatória, parte
específica ou treinamento propriamente dito e relaxamento ou fase de
recuperação é aplicada somente às atividades do tipo flexibilidade.
D
A divisão de uma aula/treino em aquecimento ou fase preparatória, parte
específica ou treinamento propriamente dito e relaxamento ou fase de
recuperação é aplicada somente às atividades do tipo neuromotoras.
E
A divisão de uma aula/treino em aquecimento ou fase preparatória, parte
específica ou treinamento propriamente dito e relaxamento ou fase de
recuperação é aplicada a quaisquer tipos de ginásticas de academia.
A Na fase de recuperação, deve ser reduzido o nível de excitação que foialcançado na parte específica.
B O início da fase de recuperação tem uma intensidade mais elevada quandocomparada com término dessa fase.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EAs%20atividades%20da%20fase%20de%20recupera%C3%A7%C3%A3o%20s%C3%A3
se%20reduzir%20o%20n%C3%ADvel%20de%20excita%C3%A7%C3%A3o%20que%20foi%20alcan%C
2 - Tipos de materiais usados nas aulas de
ginástica de academia
C Na fase de recuperação, deve-se evitar abordar conteúdos teóricos quepossam colaborar com a continuidade da frequência às aulas/treinos.
D
Na fase de recuperação, o metabolismo deve ser progressivamente reduzido,
com diminuição das frequências cardíaca e respiratória, bem como da
pressão arterial.
E
Na fase de recuperação, há a necessidade de ajustes no conteúdo aplicado
em função da faixa etária e do grau de condicionamento dos participantes da
atividade.
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os tipos e a evolução dos
materiais utilizados nas aulas de ginástica de academia.
Materiais usados nas aulas de ginástica
A base para as ginásticas de academia com foco neuromuscular foi a calistenia e, a partir dela, foram introduzidos os bastões, as maças e
posteriormente os halteres.
aças
Estruturas semelhantes aos pinos de boliche.
Outro ponto é que o público-alvo, os recursos financeiros disponíveis e o espaço físico destinado à atividade devem ser considerados na hora da
escolha do material. Assim, cada faixa etária exigirá diferentes tipos de materiais ou ainda materiais semelhantes, por exemplo, halteres com
diferentes quilagens.
Quanto à depreciação dos materiais, você deve considerar que alguns sofrem um rápido desgaste e devem ser substituídos mais de uma vez dentro
do mesmo ano, é o caso das faixas elásticas, por exemplo. Outros equipamentos duram anos sem necessidade de manutenção com custo elevado,
como os bastões e as barras; há ainda aqueles que necessitam de manutenção preventiva para aumento das suas vidas úteis, como as esteiras, as
bicicletas etc.
É importante lembrar que os espaços físicos onde ocorrem as aulas coletivas devem ser otimizados para que possam trazer à academia a melhor
lucratividade possível. Dessa forma, a grade de atividades deve ser montada utilizando, sempre que for viável, a maior taxa de ocupação do espaço.
Comentário
Um espaço onde são realizadas as aulas de ginástica localizada pode também ser utilizado em
atividades de alongamento, nas cardiorrespiratórias acíclicas ou ainda em atividades de
treinamento funcional. Para isso, a arrumação do espaço deve ser considerada e o layout da sala
deve ser pensado para todas as atividades que lá serão realizadas.
Em outras situações, essa logística operacional é mais difícil, por exemplo, as atividades tipo running ou ciclismo indoor estão associadas a
equipamentos mais difíceis de serem deslocados e, por isso, estratégias da disposição dos equipamentos no espaço físico devem ser avaliadas. As
bicicletas da atividade do ciclismo indoor podem ser dispostas de maneira que, quando a aula não estiver ocorrendo, os demais frequentadores da
academia possam avulsamente utilizar esses aparelhos.
Diferentes materiais usados nas aulas de ginástica.
Ao conversarmos sobre os tipos de materiais, devemos ter em mente os diferentes tipos e modalidades de ginásticas de academia. Tradicionalmente,
até uma década atrás, o direcionamento para a aquisição dos equipamentos de ginástica passava primariamente pelas modalidades ligadas às
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atividades neuromusculares; contudo, esse raciocínio mudou atualmente, e as atividades cardiorrespiratórias, neuromotoras e de flexibilidade
passaram a ter demandas específicas.
É importante deixar claro que o mercado das academias é muito dinâmico e, constantemente, estão chegando ao mercado novos equipamentos e
materiais.
Materiais de ginástica localizada tradicional
Halteres e dumbbells
Esses equipamentos são utilizados nas aulas de ginástica localizada e em treinamento funcional. Durante muitos anos, era raro encontrarmos nos
treinos das atividades acima listadas a utilização de sobrecarga que extrapolasse 8 ou 10kg. Hoje em dia, é possível encontrarmos esses aparelhos
com carga de aproximadamente 20kg.
Por mera convenção, aqui no Brasil é comum considerarmos os halteres até a carga de 10kg e, a partir dessa carga, o equipamento passa a ser
chamado de dumbbell, mas estruturalmente são peças semelhantes.
Exercício com dumbbell para membros superiores
Exercício com halteres para membros inferiores
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Halteres separados por cor de acordo com a massa
Kettlebell
Tal material foi introduzido no mercado das ginásticas de academia pelas atividades neuromotoras e, na atualidade, é também utilizado nas
aulas/treinos neuromusculares.
Rack para kettlebell separados por cores de acordo com a massa.
A forma desse equipamento exige, em especial para sobrecargas mais elevadas, que o praticante tenha pleno domínio da cadeia de movimento de
membros superiores, pois a articulação do punho deve ser estabilizada de modo que os movimentos sejam seguros e eficazes. Caso contrário,
haverá desarranjo de toda a cadeia, vulnerabilizando sobretudo a região do ombro.
Kettlebells de diferentes massas.
Bastão
Os bastões foram introduzidos nas atividades coletivas a partir da calistenia e sobrevivem até hoje. Originalmente, tais materiais utilizados nas
aulas/treinos de ginástica de academia eram de madeira. Nos dias atuais, é possível encontrar no mercado bastões de PVC, que é um tipo de plástico
rígido que suporta deformações em função das cargas aplicadas, sendo altamente resistente para a atividade.
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Exercício realizado com bastão.
Outra característica é que os bastões de madeira apresentam massa de alguns gramas, ou seja,
são estruturas altamente leves, já os bastões de PVC, por apresentarem seu interior oco, podem
ser preenchidos com limalha de ferro (pó de ferro) e apresentam variaçõesde carga que podem
chegar aos 6kg.
Apesar de resistentes às cargas de curvamento, tanto os bastões de PVC como os de madeira devem ser testados periodicamente quanto à
possibilidade de fissura na sua região central. Caso esta seja identificada, o material deverá ser descartado e substituído.
Barra de ferro
Quando foram introduzidas nas aulas/treinos coletivas, as barras de ferro eram semelhantes às encontradas nas salas de musculação; contudo, há
hoje em dia uma variedade de barras confeccionadas diretamente para as atividades coletivas neuromusculares e neuromotoras.
Nas salas de ginástica localizada, essas barras tendem a apresentar sobrecarga a partir de 8kg, sendo que com 10kg ou mais são “montadas” com
anilhas. Tais anilhas são usualmente incrementadas de 2kg em 2kg, ou seja, 8kg, 10kg, 12kg, 14kg, 16kg, 18kg e 20kg, que costumam ficar
arrumadas em racks próprios.
Exercício realizado com barra olímpica
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Exercício realizado com barra tradicional pré-montada
A partir de 20kg, é muito mais comum a utilização das barras olímpicas, que já apresentam massa de 20kg, e quando há necessidade de incremento
de carga são anexadas anilhas. Na prática, é muito comum utilizar esse tipo de equipamento nas aulas/treinos de crossfit, para realização de
exercício do tipo arranco.
Anilhas
As anilhas apresentam variação de carga de 1kg e são comumente encontradas nas salas de treinamento coletivo neuromuscular e neuromotor. A
bitola da barra em que será utilizada deve ser verificada antes da compra, pois as barras olímpicas apresentam um diâmetro de bitola maior que as
barras convencionais.
O mercado oferece uma variedade muito grande de anilhas, sendo que as utilizadas nas aulas/treinos de ginástica localizada costumam ser
diferentes das utilizadas, por exemplo, no crossfit.
São materiais com vida útil muito longa e pouca depreciação. Entenda as diferenças a seguir:
Anilhas com diferentes massas para barra tradicional
Anilhas para barra olímpica
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Exercício multiarticular com anilha
Colchonetes
Existem vários tipos de colchonetes utilizados nas aulas coletivas. Desde os mais simples, que costumam ser encontrados nas aulas de ginástica
localizada, até os mais sofisticados que tendem a ser utilizados em atividades tipo alongamento ou yoga, como os colchonetes chamados “airex”,
que oferecem maior conforto às atividades em decúbito.
Nos dias atuais, muitos praticantes das atividades coletivas optam por possuir seus próprios colchonetes e, por esses materiais serem maleáveis e
leves, eles levam e trazem sempre que forem se exercitar.
Colchonetes pessoais
Colchonetes da academia
Caneleira
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Também conhecidas como tornozeleiras, visam aumentar a sobrecarga para os exercícios de membros inferiores. Tendem a apresentar variação de
carga linear de quilo em quilo até 20kg.
Atenção!
Vale destacar que, quanto mais pesado for o implemento, maior deverá ser a expertise do
praticante, pois cargas elevadas tendem a comprometer a técnica de execução do movimento.
É um equipamento constituído com limalha de ferro, e deve ser periodicamente vistoriado, pois, em função do padrão de utilização, pode apresentar
desgaste prematuro.
Caneleiras com massas variadas.
Materiais para aulas aeróbicas
Step
Este tipo de equipamento foi inserido nas atividades coletivas aqui no Brasil nos anos 1980, nas chamadas aulas de step. São estruturas
semelhantes a uma plataforma com altura variável que usualmente apresenta variação de 5cm entre níveis, indo dos 5cm aos 25cm.
Foram utilizados primariamente nas atividades cardiorrespiratórias acíclicas, mas rapidamente passaram a ser utilizados também nas atividades
neuromusculares, como na ginástica localizada, em função dos diferentes tipos de aulas, por exemplo, aero/local. Na prática, exercícios tipo supino
com halter (HBC) ou 4 apoios com caneleira, passaram a ser realizados sobre os steps.
São encontrados no mercado steps confeccionados a partir de três diferentes tipos de materiais:
Borracha
Plástico
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Madeira
Avalie qual será a utilização do step, pois a vida útil está diretamente relacionada ao padrão de uso. Os steps de borracha tendem a sofrer maior
depreciação quando comparados aos outros dois, e ainda oferecem menos possibilidades de regulagem para variação da altura.
Step – atividade cardiorrespiratória
Pessoas de diferentes faixas etárias utilizando step
Step – atividade neuromuscular
Minitrampolim
São equipamentos de utilização bastante específica, sendo utilizados nas aulas/treinos cardiorrespiratórios acíclicos, por exemplo, nas atividades
chamadas de jump.
Desde que armazenados com cuidado, tendem a ter uma vida útil longa, mas também devem ser regularmente inspecionados, pois a manta (tela de
salto) deverá ser substituída ao menor sinal de desgaste.
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Minitrampolim
Minitrampolim – atividade cardiorrespiratória
Outro ponto a ser destacado é que a atividade, embora pareça simples, pode não ser segura para alguns praticantes, em função da orientação do
corpo no espaço. Por isso, antes de permitir que o praticante ingresse em uma aula/treino, avalie se ele apresenta condições para execução dos
movimentos em segurança.
Esteiras e bikes
São aparelhos utilizados nas aulas de running e ciclismo indoor, ou seja, atividades cardiorrespiratórias cíclicas.
Por serem difíceis de serem deslocadas, devem estar dispostas, sempre que possível, de maneira que possam ser utilizadas por outros
frequentadores da academia quando as aulas e os treinos coletivos não estiverem sendo realizados.
Treino running
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Ciclismo indoor
Usualmente, as esteiras utilizadas para essas atividades apresentam controle de inclinação e a velocidade tende a variar até 16km/h durante as
aulas/treinos para os sujeitos mais treinados.
Ao realizar a atividade de ciclismo indoor, a altura do selim e a do guidão devem ser ajustadas de acordo com as características antropométricas do
praticante, assim como a distância entre o selim e o guidão. Observe que, aqui, o praticante também deverá estar adaptado ao equipamento para que
a atividade possa ser considerada segura e eficaz.
Atenção!
Atente para a etapa de recuperação nessas atividades, pois muitos praticantes tendem a se sentir
tontos quando a interrupção é rápida ou abrupta.
Acessórios mais recentes
Bandas ou faixas elásticas
São estruturas que costumam ser utilizadas nas aulas/treinos de flexibilidade e nas atividades neuromusculares e neuromotoras. Vão desde faixas
abertas, tipo TheraBand, passando pelas minibands, que são fechadas, incluindo ainda a tubeband e as superbands.
Cada uma delas tende a ter um padrão de uso específico. Por exemplo, a utilização da miniband na região das coxas, próxima aos joelhos, durante o
exercício agachamento, estando a miniband ligeiramente tencionada, visa aumentar a participação dos músculos dos quadris em suas funções
estabilizadoras.
Superband utilizado coletivamente
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Faixas elásticas – resistência de acordo com a cor
Minibands – resistência de acordo com a cor
Cavaletes ou apoios para �exão de braço
São suportes nos quais as mãos ficam apoiadas durante o exercício de flexão de braços, normalmente utilizados na ginástica localizada, mas
podem ser também encontradosem outras atividades.
Visam aumentar a participação muscular em função da tensão elástica acumulada nas estruturas passivas. Devem ser indicados para sujeitos com
determinado grau de condicionamento, considerados intermediários ou avançados.
Em destaque, cavalete para apoio de frente.
Barra �xa
As barras fixas foram introduzidas nas aulas coletivas nas academias a partir das atividades neuromusculares, em especial a ginástica localizada;
contudo, na atualidade, esse tipo de aparelho é facilmente encontrado nos treinos de crossfit, por exemplo.
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São também estímulos para quem apresenta determinado grau de expertise e condicionamento físico, já que a sobrecarga é equivalente à massa
corporal do praticante.
Barra �xa na parede
Barra �xa na gaiola
Power bag e bulgarian bag
São dois equipamentos com estruturas semelhantes introduzidos recentemente nas ginásticas de academia. A sobrecarga imposta por esses
aparelhos pode variar de poucos quilos até aproximadamente 30kg.
Em função da estrutura do equipamento, exige do praticante um comportamento eficaz para o arranjo das cadeias
de movimento.
Por isso, para o alcance dos resultados, é fundamental ensinar de maneira criteriosa a técnica de execução do movimento de maneira preliminar ao
incremento da carga.
Bulgarian bag apoiada sobre os ombros.
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Faixas suspensas
São aparelhos que permitem trabalhar quase todos os segmentos corporais de maneira segura e eficaz, desde que o praticante esteja adaptado a
eles. Essa gama de possibilidades de exercícios faz com que tais aparelhos sejam utilizados nas atividades neuromotoras mais simples, por
exemplo, treinamento funcional para terceira idade, mas são facilmente ajustadas para estímulos mais intensos, no caso, treinamento do tipo
bootcamp.
ootcamp
Circuito de exercícios intensos e outros similares àqueles adotados no meio militar.
Conjunto de faixas suspensas para atividade coletiva
Exercício para membros superiores – estabilização do core
Exercício para membros inferiores e região abdominal
Fit ball ou bola suíça
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São bolas de borracha com diâmetro que varia de 45cm a 75cm, devendo ser utilizadas de acordo com a estatura da pessoa. Costumam ser
utilizadas nas aulas/treino das atividades de flexibilidade, mas não é raro serem inseridas em atividades neuromusculares e neuromotoras.
Auxiliam no arranjo da cadeia de movimento a partir da cintura pélvica e são excelentes para auxiliar nos trabalhos de propriocepção.
Exercício sobre a bola suíça
Exercício realizado com dois diferentes equipamentos – halter
e bola suíça
Exercício abdominal sobre a bola suíça
Bosu
São aparelhos usualmente utilizados nas atividades neuromotoras, sobretudo nos treinamentos funcionais para aumentar a estabilidade a partir da
região do core e em estímulos proprioceptivos.
Vale salientar que é contraindicada, quando o estímulo visa ao ganho de força e hipertrofia, por exemplo, a realização do agachamento sobre o bosu,
com uma barra pesada apoiada sobre os ombros.
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Exercício abdominal sobre o bosu
Exercícios de propriocepção sobre o bosu
Outro exemplo de exercícios de propriocepção sobre o bosu
Acessórios para treinamento funcional e cross�t
Corda naval
São cordas que costumam variar de 3cm a 6cm de espessura e de 9m a 15m de comprimento. Foram introduzidas em aulas e treinos coletivos a
partir das atividades neuromotoras, por exemplo, o treinamento funcional e o crossfit.
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Efeito onda eco com a corda naval
Efeito onda transversal com a corda naval
Cabe destacar que, uma vez posta em movimento, o efeito das ondas na corda tende a se propagar de acordo com a velocidade e a frequência de
movimentação dos membros superiores, além de serem também utilizadas para subidas. Em ambos os casos, deve-se considerar um bom grau de
condicionamento para o componente da aptidão física força dos membros superiores.
Atenção!
Sujeitos iniciantes e destreinados podem também queimar as mãos ao utilizar esse equipamento.
Movimento ascendente e descendente único = onda transversal; movimentos ascendentes e descendentes frequentes (sequenciais) = onda eco.
Pneu
Por mais estranho que possa parecer, os pneus de trator ou caminhão passaram a ser considerados equipamentos vinculados às atividades
neuromotoras, em especial em treinamentos funcionais mais intensos.
Observe que a massa de um pneu de trator é de aproximadamente 70kg e que ele não oferece pontos de apoio para ser movimentado com facilidade.
Embora pareça pouco perigoso, esse equipamento pode gerar graves lesões quando mal utilizado, por isso demanda cuidado!
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Atividade outdoor com pneus
Atividade em dupla com pneu
Medicine ball e wall ball
Embora pareçam iguais, essas bolas apresentam sutis diferenças que devem ser consideradas. Ambas possuem massas que podem variar de
poucos quilos, 1kg ou 2kg, até aproximadamente 20kg. São recursos muito interessantes, por exemplo, quando se deseja aumentar a força de
arremesso.
Bolas sendo utilizadas para apoio das mãos.
As wall balls foram concebidas para serem arremessadas contra uma parede ou suporte posicionado acima da cabeça e o mais alto possível, de
acordo com o grau de condicionamento do praticante.
Atenção!
Lembre-se de que, sempre que os membros superiores são elevados acima da linha dos ombros,
quanto maior a sobrecarga imposta às mãos e maior for a velocidade de movimento, maiores
serão os riscos de lesões.
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Caixa de madeira
Também foi incluída nas atividades coletivas de academia a partir das aulas/treinos neuromotores. Costuma variar de 40cm a 60cm de altura e são
altamente estáveis; contudo, saltar para cima de uma dessas caixas exige do praticante capacidade de responder a estímulos de potência e boa
técnica de movimento.
São estímulos que devem ser introduzidos de maneira progressiva, quanto ao número de saltos e à altura da caixa. Lembre-se sempre de que a
segurança é uma das norteadoras dos estímulos.
Salto vertical
Cuidado com erro técnico de execução
Disco de deslizamento
É um dos equipamentos mais recentes introduzido nas atividades coletivas de academia. Costuma ser utilizado nas aulas/treinos neuromusculares e
neuromotores, com a finalidade de aumentar os estímulos de propriocepção. Em função disso, deve apresentar limitação quanto à sobrecarga
imposta ao praticante.
Atenção!
É importante treinar preliminarmente pequenas distâncias de deslizamento, para
progressivamente aumentar as amplitudes e as velocidades.
Conheça alguns exercícios utilizando o disco de deslizamento:
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Flexão
Escalador
Agachamento unilateral
Kits de agilidade
Compostos por pequenas barreiras, cones, “escada” horizontal, aros etc., são utilizados nos treinamentos funcionais. Embora se assemelhem a
atividades lúdicas, permitem que o praticante alcance um bom grau de condicionamento físico e autonomia funcional.
Esses aparelhos são perfeitamente ajustados a estímulos para crianças e adolescentes, assim como para praticante em idade adulta madura e
terceira idade.
Novas tendências de mercado
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A quantidade de equipamentos utilizados nas aulas de ginásticas de academia é muito grande. Nos últimos anos, houve algumas novas inserções,
como o disco de deslizamento, mas, na prática, o grande avanço ocorreu em função da qualidade dos materiais utilizados e das empresas que
prestam manutenção a esses equipamentos.
Essa premissa se torna ainda mais verdadeira ao observarmos que atividades como o remo ergômetro rowing, que é um excelente estímulo
cardiorrespiratório e teria tudo para ter uma ótima aceitação, mas esbarra na manutenção, que mesmo nos grandes centros urbanos é difícil, fazendo
com que essa atividade seja ofertada em pouquíssimos espaços de aulas coletivas.
Aula/treino de rowing.
A qualidade dos equipamentos em função dos materiais utilizados para confecção evoluiu muito, fazendo com que a indústria do fitness esteja entre
uma das mais promissoras no cenário mundial.
Exemplo
As barras e os bastões utilizados atualmente permitem uma gama de combinações de estímulos,
não só em função das variações lineares de cargas, mas também da resistência de tais
equipamentos com o passar do tempo.
Novidades e tendências no mercado de materiais
para ginástica
Falar de novas tendências dos materiais é muito mais amplo do que estabelecer indicadores dos equipamentos; é mergulhar nas novas
competências tecnológicas que todos os profissionais de educação física devem adquirir se quiserem permanecer inseridos no mercado de trabalho.
Observe que o treinamento virtual on-line e o treinamento virtual on-demand vieram para ficar, e
que os modelos híbridos de aulas coletivas ainda estão sendo testados. Assim, o profissional que
estiver mais alinhado com essas plataformas tecnológicas, por exemplo, canais de streaming,
larga na frente.
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Há também algumas novidades do mercado relacionadas com o treinamento a distância, que podem ser facilmente adaptadas para as atividades
realizadas de maneira coletiva, mas ajustadas individualmente.
TUT trainer gym
É um equipamento que pode ser fixado em uma parede ou porta. Tem como base a resistência elástica que pode ser ajustada de acordo com o
exercício e o grau de condicionamento do executante.
Simples e compacto, pode ser utilizado a partir de uma torre de exercícios e/ou combinado, como no caso do TUT rower, que é um banco com trilho
para remada. Pode ser incorporado de maneira fácil a uma atividade coletiva realizada de maneira remota.
NordicTrack – iFit
Apesar de ter como proposta inicial o treinamento personalizado realizado de forma totalmente interativa, a ideia desse produto/serviço pode ser
convertida em uma atividade coletiva com alguns ajustes de conteúdo e comando.
O importante aqui é ampliar os seus horizontes para a velocidade com que o mercado das atividades físicas está se movimentando, e quanto espaço
ainda há para ser ocupado, em especial por aquelas pessoas que moram em áreas distantes ou preferem não sair de casa para se exercitarem.
Kemtai
É também uma plataforma de exercícios digitais que tem uma proposta on-demand. De acordo com as características antropométricas do sujeito,
permite estimar a trajetória, a amplitude e a velocidades de execução dos movimentos, com a leitura destes sendo feita a partir da câmera do seu
equipamento.
Embora seja construída com uma proposta individualizada, é mais um recurso que visa ampliar seus pensamentos para ajustes às atividades
coletivas. Essa plataforma permite que sejam treinadas desde atividades de alta intensidade, por exemplo, HIIT, até estímulos para flexibilidade,
condicionamento cardiorrespiratório etc.
Corda
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Exercício de pular corda
Materiais de ginástica em academia
Neste vídeo, o especialista apresenta os principais materiais utilizados nas aulas de ginástica de academia.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Os materiais utilizados nos diferentes tipos e modalidades das ginásticas de academia têm
aplicações diferentes e sofrem processos distintos de depreciação. Acerca dos materiais
utilizados nas ginásticas de academia, assinale a alternativa correta.
A Os materiais utilizados na atualidade nas ginásticas de academia foramoriundos das ideias do método alemão e sueco.
B Equipamentos como barras, halteres e bastões sofrem depreciação maisrápida quando comparados às faixas e bandas elásticas.
C
A escolha dos materiais para uso em ginásticas de academia respeita o
espaço físico disponível para as atividades, as possibilidades financeiras do
negócio e o público ao qual serão destinados.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EO%20p%C3%BAblico-
alvo%2C%20as%20possibilidades%20financeiras%20e%20o%20local%20destinado%20%C3%A0s%
Questão 2
Na atualidade, as competências a serem desenvolvidas pelo profissional de educação física
extrapolam os aspectos técnicos e comportamentais e o obrigam a assimilar conhecimentos
tecnológicos, buscando o sucesso profissional. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
D O layout de uma sala ou espaço para ginástica de academia deve considerarsomente um dos tipos ou modalidades lá praticadas.
E A grade das atividades das ginásticas de academia deve ser montadautilizando, sempre que for viável, a menor taxa de ocupação do espaço.
A As atividades neuromusculares são as únicas que tendem a ser atendidaspelo treinamento virtual aplicado às atividades coletivas.
B Nas atividades propostas de maneira remota, é impossível determinarvariáveis antropométricas como estatura e envergadura.
C
A dificuldade da aplicação do treinamento a distância reside na
impossibilidade de ajuste individual das cargas, por serem atividades
coletivas.
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Parabéns! A alternativa D está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EO%20treinamento%20virtual%20on-
line%20e%20treinamento%20virtual%20%3Cem%3Eon-
demand%3C%2Fem%3E%20s%C3%A3o%20realidades.%20Modelos%20h%C3%ADbridos%20de%20
3 - Estratégias para aderência às aulas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de relacionar os conceitos de e�ciência,
e�cácia, segurança e motivação às ginásticas de academia.
D
O treinamento virtual on-line e virtual on-demand passaram a ser utilizados
de maneira regular na grade de atividades coletivas de algumas academias
de ginástica.
E
Com todo o avanço tecnológico, equipamentos como a corda de pular, no
exercício de pular corda, continuam a ser utilizados quando o objetivo é
neuromuscular.
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Aderência às aulas coletivas
Estratégias de adesão e motivação nas aulas
Vamos conversar sobre os aspectos que levam uma pessoa a buscar uma academia de ginástica para praticar o exercício físico, em especial as
aulas coletivas. Aqui cabe diferenciar os objetivos relacionados a essa motivação e os diferentes perfis dos ingressantes nas academias.
Atividades coletivas – aulas/treinos em grupo.
Observe que, nas aulas coletivas, de forma diferente do que ocorre na musculação, há um apelo
social. O profissional de educação física deve entender que, embutido no objetivo do beneficiário
do serviço, há também uma aceitação ao trabalho em grupo. Isso pode e deve se tornar um dado
relevante e uma informação voltada para a manutenção da regularidade da frequência às
aulas/treinos.
Na prática, se vocêtrabalha com um grupo de praticantes que sinalizaram que o objetivo principal é a componente estética, todo o seu planejamento
deverá estar pautado na entrega desse resultado. Contudo, se o seu grupo sinaliza que a busca pelas atividades coletivas visa ao engajamento
social, esse aspecto deve assumir prioridade na estruturação das atividades.
Exemplo
Mensalmente, deve haver uma data para a comemoração com a turma do dia dos aniversariantes
do mês e, como sugestão, as sextas-feiras são as mais indicadas, por tenderem a ser dias de
redução de comparecimento.
Ao trabalhar com as atividades coletivas nas academias de ginástica, tão importante quanto o conhecimento técnico oferecido pelas disciplinas de
anatomia, fisiologia, cinesiologia e biomecânica etc. é o conhecimento dos aspectos psicossociais que possam auxiliar na regularidade da
frequência às aulas.
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Aspectos básicos para adesão e aderência às aulas
coletivas
Quais são os parâmetros que devem nortear a escolha dos conteúdos de uma aula/treino nas ginásticas de academia? São a priori três: segurança,
eficácia e motivação. Vejamos detalhadamente a seguir.
Segurança
A segurança trata não só da escolha criteriosa dos exercícios em função do seu público-alvo, como também do ambiente onde serão executados. Por
exemplo, nas aulas de ginástica localizada, é importante evitar que os halteres fiquem soltos e espalhados pela sala, pois o próprio executante pode
pisar sobre eles e vir a cair. Opte por arrumar o material de maneira direcionada e intencional de acordo com o que será proposto e, preferencialmente,
evite trânsito desnecessário pelo salão.
Indicadores de segurança devem sempre ser observados.
Quanto a escolha dos exercícios é importante, mesmo que de maneira subjetiva, identificar a capacidade de execução dos praticantes. Por mais
simples que um exercício possa parecer, muitos não possuem conhecimento e coordenação dos movimentos para execução.
Comentário
Esteja sempre predisposto a explicar de maneira progressiva como se dá a execução do exercício,
em especial quanto às variáveis amplitude, velocidade e trajetória dos movimentos. Assim, a
segurança nas aulas de ginástica de academia passa por fazer com que o tomador do serviço se
sinta protegido de riscos e perigos.
Na prática, trata-se de prescrever um salto vertical para aterrissar sobre uma caixa em um treino funcional ou dar a orientação para controle da
intensidade da atividade em um treino cardiorrespiratório, mesmo que seja pela percepção subjetiva de esforço.
E�ciência e e�cácia
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A eficiência deve ser entendida como executar os movimentos de forma correta e, consequentemente, os exercícios; já a eficácia significa fazer as
coisas certas, ou seja, a seleção e a ordenação correta dos exercícios.
Esses aspectos são relevantes e darão a dimensão exata do quão importante é a correta execução dos movimentos visando ao alcance de metas e
objetivos, mas também extrapolam a dimensão da prática e obrigam que o profissional de educação física tenha conhecimento teórico para a
construção dos ciclos de treinamento de acordo com o seu público-alvo.
Assim, a partir das adaptações agudas que ocorrem a cada aula/treino, serão alcançadas as adaptações crônicas, isto é, o resultado objetivado. Na
prática, esse resultado deve estar relacionado a qualquer tipo e modalidade das ginásticas de academia, como também aos objetivos, sejam eles
associados ao fitness ou wellness.
Por isso, não se furte em praticar para aprender a executar, mas também se mantenha atualizado quanto aos avanços técnicos e tecnológicos que
possam ser aplicados às atividades propostas.
Motivação
É importante evidenciar que a forma de abordagem dos conteúdos e o conhecimento do seu público-alvo farão toda a diferença quando se trata de
manter os clientes frequentando de maneira regular as aulas/treinos, e isso só ocorrerá se os sujeitos estiverem motivados!
Mas o que é a motivação?
De maneira bem genérica, é o “gatilho” que leva os sujeitos a agirem para alcançar as suas metas e objetivos.
Entretanto, a motivação deve ser entendida de maneira segmentada, já que existem diferentes tipos de motivações e seus pesos nessa ação são
distintos. Vale ainda lembrar que as tarefas associadas à prática regular do exercício físico extrapolam o aspecto físico e estão fortemente
relacionadas aos fatores psicológicos e sociais.
Motivação intrínseca.
A motivação é dividida em intrínseca e extrínseca. A motivação intrínseca está diretamente
relacionada a fatores pessoais, ou seja, parte do cliente começar a prática do exercício físico. Isso
traz a ele alegria, interesse, comprometimento e o leva a persistir. Na prática, está associada ao
bem-estar psicológico!
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A motivação extrínseca, conforme o próprio nome já diz, é o fator que gera a motivação de forma
externa ao sujeito, por exemplo, uma premiação e/ou bonificação. Mas esteja atento, pois esse
fator externo pode ser também negativo, ou seja, uma crítica negativa em forma de brincadeira em
uma aula/treino coletiva.
Motivação externa.
Nada impede que ocorra, a partir de um agente externo, uma mudança de comportamento que seja interiorizada. Por exemplo: um cliente que tem
consciência da importância da prática regular do exercício físico para sua saúde, mas desmotivado por nunca ter sido reconhecida a sua evolução
por parte do profissional de educação física. No entanto, com a mudança desse profissional e, consequentemente, com os elogios e os novos
desafios superados, esse cliente passou a ter mais interesse em participar das aulas/treinos e se comprometeu em manter a regularidade.
Por isso, não deixe de observar e mencionar os aspectos positivos e evolutivos apresentados pelos beneficiários dos seus serviços.
Facilitando a aderência à atividade física
Teorias e modelos que podem facilitar ou impedir
que alguém seja �sicamente ativo
O foco aqui é o beneficiário, pois é ele o tomador do serviço e a pessoa que será beneficiada. Sabe-se que iniciar a prática da ginástica é um aspecto
muito importante, mas, além da adesão, é vital que as pessoas se mantenham vinculadas de maneira regular a essa prática, e o profissional de
educação física passa a ser peça fundamental nesse jogo.
Esteja atento ao discurso do público-alvo e, se for viável, tente ter acesso às anamneses realizadas quando do ingresso na academia, pois lá estarão
os motivos ou os objetivos que fizeram o sujeito iniciar a atividade física.
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Conhecendo o público-alvo.
Nesse momento, você estará em contato com o que contribui para a autodeterminação, ou seja, identificará os fatores reguladores que impedem ou
facilitam a prática regular do exercício físico, no caso, a ginástica de academia.
Dessa forma, a motivação autodeterminada, conhecida também como autônoma, considera o prazer e o gosto em realizar a atividade na regulação
intrínseca; na regulação integrada, o fato de a atividade estar alinhada aos seus valores pessoais e objetivos; e, na regulação identificada, a
valorização dos benefícios vinculados à atividade. Assim, segundo Ascensão (2020, p. 54): “O exercício pode ser estruturado para fomentar a
motivação intrínseca, um dos fatores mais importantes para ocorrer a adesão ao exercício”.
Atenção!
O profissional de educação física deverá estar atento à motivação autônoma dos participantes de
suas aulas, pois a correta e eficaz seleção dos conteúdos propostos tenderá a manter o processo
de continuidade à prática. Observe que, no campo prático, toda a atenção que será dada ao
praticante passará pelo profissional de educaçãofísica; por isso, toda a orientação ao praticante
deve ter origem na identificação rápida e constante das dificuldades percebidas, em função dos
objetivos do beneficiário.
Além do profissional de educação física, outros fatores concorrem para esse engajamento: os recursos materiais; o espaço físico; a limpeza e a
conservação; a localização da academia; e os aspectos psicossociais.
Sabe-se, no mercado fitness, que a localização da academia é um dos fatores mais importantes para a adesão. É sabido também que as atividades
coletivas tendem a ser mais frequentadas pelas mulheres, sendo as atividades acíclicas mais do que as cíclicas. Outra questão ainda se destaca: fica
claro que até aproximadamente 50 anos a componente estética tende a ser o principal fator motivacional dos frequentadores das academias de
ginástica; mas, a partir dessa idade, aspectos vinculados à saúde e à qualidade de vida passam a preponderar. Entenda que, por serem diferentes os
motivos para buscar uma atividade, os motivos para permanecer nela também são. Por isso, a motivação tem a ver com características individuais,
como a personalidade e os objetivos do sujeito. É uma visão com foco no beneficiário, chamada de visão centrada no traço.
Comentário
O tipo de atividade também interfere na motivação e, com isso, alguns indivíduos se sentem mais
motivados em praticar determinadas atividades e outros não. Esta é uma visão centrada na
situação.
Na visão interacional, nem só o indivíduo ou a situação são protagonistas da motivação, ambos os fatores são importantes na prática.
Dessa forma, conhecer os aspectos motivacionais do indivíduo e os detalhes dos diferentes tipos de ginásticas de academia é a melhor forma para
escolher as estratégias de intervenção.
Vale pensar que, embora seja um aspecto fundamental, além da autodeterminação ou da autonomia, outras variáveis devem ser consideradas: a
manifestação das competências e destrezas, bem como as experiências com base nos aspectos das interações psicossociais.
Resumindo
a) Conheça as necessidades individuais de seu público-alvo.
b) Estabeleça um ambiente confortável e prazeroso para a prática da atividade.
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c) Eleja exercícios eficientes diante dos objetivos identificados e programe seus conteúdos de
maneira eficaz.
d) Pense que o processo de continuidade à prática é fundamental para o alcance dos resultados,
por isso faça com que isso chegue de maneira programada ao conhecimento dos seus clientes.
e) Estude além dos conhecimentos técnicos e específicos das componentes da aptidão física e
tente aprender sobre os aspectos comportamentais.
Fazendo tudo isso, as possibilidades da motivação intrínseca e da autodeterminação jogarão a favor de todos.
Aderência às aulas de ginástica de academia
Neste vídeo, o especialisa irá relacionar os conceitos de eficiência, eficácia, segurança e motivação às ginásticas de academia.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Os fatores que concorrem para a adesão e a manutenção do vínculo às práticas da ginástica
de academia são diversos e estão diretamente relacionados aos objetivos dos tomadores do
serviço. Com base no texto acima, assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas sentenças abaixo:
(   ) Os objetivos estéticos são os únicos que levam uma pessoa a aderir à prática das
ginásticas.
(   ) Os conhecimentos das disciplinas de anatomia, fisiologia, biomecânica e treinamento são
suficientes para atuação profissional em educação física.
(   ) É possível que um grupo de frequentadores das ginásticas de academia tenha objetivos
de sociabilização.
(   ) Aspectos psicossociais devem ser considerados pelo profissional de educação física
quando da elaboração de suas aulas/treinos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A V – F – V – F
B F – V – F – V
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Parabéns! A alternativa D está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EDiversos%20aspectos%20levam%20uma%20pessoa%20a%20buscar%20uma%20aca
Questão 2
Aspectos motivacionais irão interferir diretamente na adesão e na regularidade da frequência
às atividades. Dessa forma, o profissional de educação física deverá atentar-se aos
comportamentos dos beneficiários dos seus serviços e, sempre que possível, ajustar
conteúdos e discurso nas ações pró-resultado. Com base no texto acima, assinale a
alternativa correta.
C V – V – F – F
D F – F – V – V
E F – V – V – V
A Os aspectos psicossociais que levam uma pessoa a frequentar atividadescoletivas em academia são sempre os mesmos.
B O princípio da continuidade à prática é fundamental para o alcance dosresultados e deve ser de conhecimento dos clientes.
C Os conteúdos de uma aula/treino devem ter como meta os resultadosalmejados pela academia, e não pelos clientes.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
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Considerações �nais
O universo da ginástica de academia é muito amplo. A cada dia, novas ideias surgem, são testadas e implementadas por todo o mercado, que tende
a observar esse movimento, como aconteceu com as aulas e treinos de crossfit e step.
Neste estudo, vimos que os aspectos estruturais do planejamento e da elaboração de uma aula são os norteadores das atividades. Assim, ao iniciar
um treino, há necessidade de preparação, na chamada fase de aquecimento ou preparação, que visa criar condições para assimilação dos conteúdos
que serão propostos na etapa seguinte, o treinamento propriamente dito ou fase específica. Para finalizar a aula, é fundamental que o corpo seja
progressivamente desacelerado e, se possível, entre em um estágio de relaxamento. Esta é a última etapa de uma aula, visando à facilitação do
conforto do praticante ao final da atividade.
Aprendemos que muitos materiais utilizados na ginástica de academia podem ser aplicados a vários tipos de treinos. Esteja atento às características
estruturais dos materiais, ao processo de inovação inerente ao mercado, ao tempo de depreciação e, por fim, aos recursos financeiros disponíveis
para aquisição de tais equipamentos.
Não se esqueça de alguns parâmetros fundamentais para a prescrição dos exercícios: a segurança, a eficácia e a motivação. Esses aspectos
minimizam o risco de lesões, o que concorre para aumentar a adesão e o processo de continuidade às práticas. Dessa forma, pode-se contribuir para
a construção de conteúdos mais eficazes, trazendo melhores resultados, o que leva a um aumento do interesse e da satisfação com a prática da
ginástica.
D As atividades ministradas devem considerar os resultados estéticos,independentemente do prazer que o praticante possa ter em realizá-las.
E
Para resultados satisfatórios, basta adquirir os conhecimentos técnicos e
específicos das componentes da aptidão física, sem atentar para aspectos
comportamentais.
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Podcast
Para encerrar, ouça o especialista apresentar os fatores que influenciam as atividades de ginástica.
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Confira as indicações que separamos especialmente para você!
O processo de inovação é uma constante nos mercados, e não seria diferente na educação física. Faça uma pesquisa na internet e conheça as
marcas nacionais, americanas e israelenses e seus novos equipamentose materiais disponíveis no mercado.
A adequação da prática do exercício físico de maneira virtual já é uma realidade. Pesquise na internet e saiba como ter uma academia em casa e
inove a partir daí.
Conheça o que leva um indivíduo a se manter vinculado à prática da ginástica de academia! Leia o artigo Motivação e autoestima relacionada à
prática de atividade física em adultos e idosos, de Daniel Bavoso, Lívia Galeote, José Maria Montiel e Juliana Francisca Cecato, publicado na
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, v. 7, n. 2, out. 2017.
Entenda como o exercício físico pode impactar positivamente a vida das pessoas! Leia o artigo Exercício físico, saúde mental e qualidade de vida
na ESECS/IPL, de Maria Odília Abreu e Isabel Simões Dias, publicado na Psicologia, Saúde e Doença, v. 18, n. 2, 2017.
Referências
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
ASCENSÃO, L. P. F. de. Motivação, vitalidade e adesão ao exercício físico em ginásios: estudo baseado na teoria da autodeterminação. Dissertação
(Mestrado em Exercício e Bem-Estar) – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, Lisboa, 2020. Consultado na internet em: 24 fev. 2022.
FRANÇA, C. B. de S. et al. Exercício físico e envelhecimento: a percepção de idosas quanto à imagem corporal. Journal Health NPEPS, v. 1, n. 1, p. 94-
108, 2016. Consultado na internet em: 22 fev. 2022.
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CODONHATO, R. et al. Qualidade de vida e motivação de praticantes de exercício físico. Revista Corpoconsciência, v. 21, n. 1, p. 92-99, jan./abr.
2017. Consultado na internet em: 23 fev. 2022.
COSTA, M. G. Ginástica localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
TAVARES JUNIOR, A. C.; PLANCHE, T. C. Motivos de adesão de mulheres a prática de exercícios físicos em academias. Revista Equilíbrio Corporal e
Saúde, v. 8, n. 1, p. 28-32, jan. 2016. Consultado na internet em: 21 fev. 2022.
THOMPSON, W. R. et al. (ed.). Recursos do ACSM para o personal trainer. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
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