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PAC - resumo

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Inflamação dos pulmões, trata-se de doença do 
trato respiratório inferior, causada por agente 
infeccioso resultando em reposta do hospedeiro.
Causa mais comum de morbidades e mortalidade no 
mundo
◊
Vírus e bactérias principalmente causam a infecção 
de VAI. 
◊
Os agente etiológicos variam com a idade, doenças 
subjacentes, maturidade, condição do sistema 
imunológico e estações do ano (sazonalidade)
VSR o mais frequente < 5 anos•
Metapneumovirus•
Bocavirus•
Streptococcus pneumoniae (pneumococo) -
Maior prevalencia
•
Haemophilus influenzae•
Staphyllococcus aureus•
legionella•
◊
QUADRO CLÍNICO:
Variado e inespecífico, depende do fator etiológico, 
idade, imunidade e presença de comorbidades.
◊
Achados clínicos não permitem a distinção entre os 
diversos agentes uma vez que a resposta 
inflamatória e o estado imunológico do hospedeiro 
são os seus principais determinantes.
◊
No entanto, a história clínica do paciente pode 
auxiliar a deduzir o agente.
◊
Caracteriza-se pelo aparecimento de:
Manifestações agudas do aparelho 
respiratório (tosses e dispneia) + 
•
sinais focais ao exame físico (estertores 
crepitantes e macicez à percussão torácica) + 
•
pelo menos 1 sinal de comprometimento 
sistêmico (sudorese, febre > 38?c, calafrios, 
tremores ou mialgia)
•
◊
Pneumonia Típica ou atípica◊
Apresentam febre, calafrios, tosse, dispneia e dor 
torácica.
◊
Tosse seca ou com expectoração◊
Escarro purulento, hemático ou ferruginoso (p. 
pneumocócica). É fétido em casos de abcesso 
pulmonar.
◊
Pneumonia pneumocócica comumente 
apresentam calafrios, febre, escarro 
mucopurulento e dor torácica ventilatório-
dependente.
◊
Pouco especifica em idosos, febre e manifestações 
respiratórias podem estar ausentes.
◊
Tríade clássica: Tosse, expectoração purulenta e 
dor torácica.
◊
EXAME FÍSICO
Os sinais mais comuns de pneumonia são 
taquipneia e taquicardia. A temperatura corporal 
está comumente elevada. 
◊
O uso de musculatura acessória, cianose, confusão, 
taquipneia e hipotensão indicam disfunção 
respiratória grave. 
◊
Na ausculta pulmonar crepitações 
protoinspiratórias e roncos. 
◊
Sinais de consolidação como macicez à percussão, 
aumento do frêmito toracovocal e diminuição ou 
abolição dos sons respiratórios podem estar 
presentes em consolidações maiores.
◊
Deve procurar derrame pleural.◊
DIAGNÓSTICO:
Avaliar o escore de Teste mental abreviado◊
Radiografia de tórax:
Associada com anamnese e exame físico faz 
parte da tríade propedêutica clássica para 
PAC.
•
Recomendada de rotina em PA e perfil.•
Aliem do diagnóstico, contribui na avaliação 
da extensão das lesões e complicações
•
Não necessário para iniciar o tratamento.•
◊
Ultrassonografia de tórax:
Apresenta maior sensibilidade e maior 
acurácia do que a RX na identificação de 
alterações no parênquima.
•
Principais achados são consolidação, padrão 
intersticial focal, lesões subpleurais e 
anormalidade na linha pleural.
•
Alto rendimento na detecção de 
complicações como derrame pleural e 
permite visualizar loculações na cavidade.
•
Orientação para punção de derrame pleural 
depende da USG
•
◊
TC de tórax:
Método mais sensível na identificação de 
acometimento infeccioso do parênquima.
•
Bom para pct obesos, imunossuprimidos.•
Suspeita de infecções fúngicas e auxiliar 
exclusão de outros diag.
•
Em último caso.•
◊
Deve realizar pesquisa etiológica apenas em 
pacientes com PAC grave ou não respondedora à 
terapia empírica inicial, bem como nos internados 
na UTI.
◊
Pesquisa etiológica:
Exame direto•
Cultura de escarro ou aspirado 
nasotraqueal, para os que não consegue 
expectorar.
•
◊
PAC
 Página 1 de PAC 
sistêmico (sudorese, febre > 38?c, calafrios, 
tremores ou mialgia) Aliem do diagnóstico, contribui na avaliação 
da extensão das lesões e complicações
•
Não necessário para iniciar o tratamento.•
Recomendada no hospital para todos.•
 Página 2 de PAC 
ESCORES DE CLASSIFICAÇÃO:
Devem ser avaliados quanto à gravidade da doença, e o local de 
tratamento.
◊
CURB-65 e CRB-65
Confusão mental < 8•
Ureia > 50mg•
Frequência Respiratória > 30ciclos/minuto•
Pressão arterial:
Sistólica < 90 mmHg○
Diastólica <60 mmHg○
•
> 65 anos•
0 - 1: Mortalidade baixa 1,5%, tto ambulatorial•
2: intermediaria, mortalidade 9,2%, considerar tratar em hospital•
>3: alta 22% de mortalidade, tto hospitalar como PAC grave•
4-5: avaliar UTI.•
◊
PSI
Demografia; Comorbidade; Alterações laboratoriais; Alteração 
radiológicas; Achados de exame físico.
•
Pontuação e classe•
◊
SMART-COP - pneumonia grave
Pressão sanguínea sistólica•
Envolvimento multilobar•
Frequência respiratória•
Taquicardia•
Confusão mental•
Oxigenação•
Ph•
◊
ATS/IDSA - grave e uti
Critérios maiores: choque séptico, ventilação mecânica•
Critérios menores: FR > 30ciclos, confusão mental, ureia, 
infiltrado multilobar, PAS 
•
◊
SCAP - grave uti
Sepse grave•
Ventilação mecânica•
Risco de falência terapêutica•
PH<7,3; PAS<90; FR > 30 ciclos, ureia > 30; consciência; idade >80 
anos; infiltrado na radiologia multilobar ou bilateral,
•
◊
A gravidade definida pelos escores são fatores importantes.◊
BIOMARCADORES:
PCR e procalcitonina.◊
Procalcitonina aumentam dentro de 2h após o estimulo 
bacteriano, mais rápido do q a proteína C.
◊
TRATAMENTO:
Ambulatório:
Empírico. Deve levar em consideração o patógeno 
mais provável no local de aquisição, fatores de 
risco, presença de doenças associadas e fatores 
epidemiológicos como viagens e alergias.
•
Monoterapia com B-lactâmico ou macrolídeo
B-lactâmico = Amoxicilina - 7 dias○
Macrolídeo = Azitromicina ou claritromicina. 
3-5 dias
○
Pct sem comorbidade, nenhum uso recente 
de ATBs. Sem fatores de risco e 
contraindicação.
○
•
B-lactâmico + macrolídeo - 5-7 dias
Com ft. de risco, doença grave ou uso 
recente de ATBs.
○
•
Fluoroquinolonas - 5-7 dias
Moxifloxacino ou levofloxacino ou 
gemifloxacino
○
Alergia a B-lactâmico/macrolídeo○
•
◊
Enfermarias:
Cefalosporina 3ª geração
Ceftriaxona ou cefotaxima 7-10 dias○
•
Ampicilina/sulbactam + macrolídeo 7-10dias•
B-lactâmico + Clavulanato•
Fluoroquinolonas respiratória (floxacinos)•
◊
UTI:
Cefalosporina 3ª•
Ampicilina/sulbactam + macrolídeo•
Cefalosporina 3ª + quinolona resp.•
◊
Terapia alvo-específica:
Pneumococo resistente a penicilina
Não grave: B-lactâmico alta dose + 
Macrolídeo OU Fluoroquinolonas
○
Grave: ceftriaxona○
•
◊
Corticoide como adjuvante:
Na PAC grave mostrou-se 
seguro e benéfico
•
◊
Vacinação:
Anti-influenza•
antipneumocócica•
◊
Classificação e tratamento.
 Página 3 de PAC 
LPI - PAC
 Página 4 de PAC 
LPI
DOENÇAS PULMONARES OPORTUNISTAS:
Streptococcus spp.
Gram + ; Streptococcus e enterococcus○
No trato respiratório superior e urogenital inferior e TGI○
Anaeróbios facultativos - ATP○
Fatores de virulência:
Hialuronidase: Destrói o ac. Hialurônico▪
Estreptoquinase: hidrolisa coágulos de fibrina, impedido barreira de fibrina.▪
Proteína M: presente na parede tem potencial imunogênico▪
○
Principais patologias: 
Glomerulonefrite - grupo A▪
Amigdalite/faringite▪
Pneumonia pneumocócica▪
Febre reumática; impertigo; Escarlatina; Erisipela; Endocardite infecciosa▪
Sindrome de choque tóxico: grupo A, sintomas graves, ação superantigênica) 
leva a dano endotelial e degranulação que solta a proteina M
▪
○
Diagnóstico:
Cultura e bacterioscopia▪
Prova de catalase negativo▪
Sensibilidade a bacitracina▪
○
Tratamento:
PASFG▪
Penicilina G; ampicilina; cefalosporina; Sulfametasol; Fluoroquinolonas; 
gentamicina
▪
○
◊
HEMÓLISE:
Alpha - hemólise parcial (S. pyogenes - Garganta e pele)◊
Beta - hemólise total (S. agalactiae TGU)◊
Gama - não hemolítica (S. Canis septicemia)◊
CLASSIFICAÇÃO DE LANCEFIELD:
Um polissacarídeo da parede do Streptococcus B-hemolíticos, denominado 
carboidrato C foi utilizado para definir 20 grupos sorológicos designados por letras do 
A a V de acordo com a virulência.
◊
TUBERCULOSE:
Mycobacterium tuberculosis◊
Fatores de desenvolvimento:Condições socioeconomica e migrações forçadas•
Tratamento prolongada e complexa e resistencia•
Co-infecção com HIV; homem; via aérea/via oral•
◊
Patogênese:
Suscetivel universal a infecção•
Macrófagos alveolares•
Pecyliaridade da apresentação antigênica:
Contato com receptores macrofágicos específicos○
Ativação de celulas CD8 (CCD1) e CD4○
Ativação de celulas gama direta○
•
IFN-gama e TNF.•
◊
Forma clinicas:
TB primária
Controle da infecção - Fase latente○
Disseminação hematogênica ou linfática limitada○
Manifestações clinica localizadas
Pulmão▪
Linfonodos▪
Pleura▪
○
Progressão com disseminação extensa e aguda
Linfática▪
Hematogênica▪
Contiguidade▪
Broncogênica▪
○
•
TB pós-primária:
Formas pulmonares - 82,5%
Apical com ou sem cavitação]progressiva dos lobos inferiores▪
Endobrônquica▪
miliar▪
○
•
◊
LMF
 Página 5 de PAC 
Formas pulmonares - 82,5%
Apical com ou sem cavitação]progressiva dos lobos 
inferiores
▪
Endobrônquica▪
Miliar▪
○
Formas extrapulmonares - 17,5%
Linfonodos▪
Pleura▪
Vias urinárias▪
Ossos▪
Intestinos; peritônio▪
Meninges e parênquima cerebral▪
Miliar.▪
○
Diagnóstico:
Escarro/ lavado brônquico/ biopsia transbronquica e 
pleural
○
Linfonodo○
LCR○
Liquido pleural/ ascítico○
Urina, pele, medula óssea, fígado, liquido articular.○
◊
Tratamento: 
Rifampicina - R○
Isoniazida - H○
Pirazinamida - Z○
Etambuotol - E○
Etionamida e estreptomicina - usadas na falhas dos 
outros tratamento.
○
Não usa esses em menores de 10 anos.○
6 meses: 2 meses de RHZE e 4 de RH○
◊
FUNGOS:
Quimio-heterotróficos◊
Necessitam de componente orgânicos como fontes de energias◊
Aeróbios e anaeróbios facultativos◊
Curso crônico devido crescimento lento do antígeno◊
Micose - toda infecção por fungo◊
Micoses:
Sistêmicas: infecções profundas, 
transmitido por inalação de esporos, com 
foco pulmonar inicial. Geralmente não 
contagiosas, e não se restringem a 
tecidos especificos e não são 
contagiosas.
Histoplasmose:
Sistemico, nas fezes de 
animais, inalados ao 
manusear solos 
contaminados, grãos ou 
excrementos de morcegos 
(conidios); sintoma pouco 
definidos no inicio. 
Hematogenico e lingogenico.
▪
○
•
Patógenos oportunistas: acomete pct 
debilitados ou traumatizados, em uso de 
ATB de amplo espectro, 
imunossuprimidos e doenças 
pulmonares prévias.
•
◊LMF
 Página 6 de PAC 
LMF
 Página 7 de PAC

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