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TOSSE: Tosse e espirro são poderosos mecanismo explosivos de limpeza das vias aéreas. Tosse improdutiva: estágios iniciais da Pneumonia, asma, fibrose cística. Tosse Produtiva: estágios tardios de doença que podem ter tido início agudo. Tosse paroxística: Precipitada por esforço físico (ICC, asma brônquica) Tosse Laríngea: metálica "tosse de cachorro" Tosse reprimida. Classificação: Aguda: até 3 semanas Subaguda: 3-8 semanas Crônica: + 8 semanas. TRIADE PATOGÊNICA DA TOSSE CRÔNICA: Gotejamento pós-nasal○ Asmas○ DRGE.○ DISPNEIA: Ao esforço; ortopneia; trepopneia. Causa atmosféricas Causa obstrutivas: Intraluminal, parietal ou mista.○ CLASSIFICAÇÃO: Podem ser do tipo analogicovisual, numérica e a ESCALA DE BORG MODIFICADA escalas que avaliam de acordo com teste de exercício. SIBILÂNCIA: Comum na fase expiratória acompanhada de dispneia. Resultado da redução do calibre da árvores brônquica devido aos espasmos. As principais causas são: ASMA, BRONQUITE, Insuf. Ventricular esquerda, EMBOLIAS E DROGAS. LACTENTE SIBILANTE: Crianças com menos de 2 anos de vida, que manifestem pelo menos 3 episódios de sibilância em espaço de 6 meses. Até 2 anos o chiado na maioria das vezes é transitório e não apresenta risco para desenvolvimento de asma no futuro. Podem deixar de sibilar até os 6 anos de idade, e são considerados sibilantes transitórios A presença frequente de sibilância durante os 3 primeiro anos de vida, associada a 1 fator de risco maior OU 2/3 fatores de risco menores aponta RISCO ELEVADO de ASMA ATÓPICA. FENÓTIPOS: 4 padrões distintos de sibilância durante a infância: Transitória: Sibilos durante 2 e 3 primeiros anos de vida e não mais. • Não-atópica: desencadeada principalmente por vírus, que desaparece com a idade. • Persistente: sibilância associada a: Atopia: eczema, rinite e conjuntivite, alergia alimentar, eosinofilia e níveis séricos altos de IgE total. ○ Sensibilidade comprovada pela presença de IgE especifica a alimentos e a aeroalérgenos. ○ Sensibilização aeroalérgenos antes dos 3 anos de idade especialmente se exposto a níveis elevados de alérgenos no domicílios ○ Pai e mãe com asma.○ • Intermitente grave: pouco frequentes, agudo, associado a poucos sintomas fora dos quadros agudo e com presença de características de atopia (eczema, alergia e eosinofilia em sangue periférico) • TENDENCIA A ASMA ATÓPICA: Depende das manifestações: Com tendencia: História família; • níveis de IgE elevados; • exposição ao tabaco durante gestação e após nascimento; • hiperresponsividade broncrônquica• Presença de dermatite atópica e rinite alérgica • Sem tendencia a asma História familiar de sibilância transitória• Níveis normais de IgE• Exposição ao tabaco durante e após nascimento • Redução do calibre das vias aéreas (antes de exposto à infecção viral) • Ausência de manifestações clinicas de atopia • INDICE PREDITOR DE ASMA: Auxiliar no diagnóstico de asma em lactente. Critérios Maiores: 1 dos pais com asma• Diagnostico de dermatite atópica• Critérios Menores: Diag. Médico de rinite alérgica• Sibilância não associado a resfriado• Eosinofilia maior ou igual a 4%• CAUSAS: Infecções virais e asma atópica são as principais causas A Bronquiolite aguda afeta 50% dos lactentes no 1 anos e tem como principal etiologia o vírus sincicial respiratório. Outras causas: Fibrose cística, cardiopatia congênita, imunodeficiência, malformações, aspiração de corpo estranho, traqueobroncomalacia, Refluxo GE, disturbio de deglutição • Lactente Sibilante Página 1 de Lactente Sibilante disturbio de deglutição Página 2 de Lactente Sibilante Anamnese EXAME FÍSICO: Fundamental para confirmação diagnóstica através dos sinais e sintomas referidos na anamnese. Avaliar padrão respiratório Peso; FR, tiragem e saturação de oxigênio Obstrução de vias. Mucosa nasal pálida e hipertrofia de cornetos sugerem rinite alérgica Diâmetro anteroposterior aumentado do tórax sugere quadro ventilatório obstrutivo crônico Sibilos localizados: aspiração de corpo estranho ou compressão de VA. Estertores crepitantes fixos que não mudam com a tosse podem sugerir quadros crônicos com bronquiectasias. Presença de sopro sugere cardiopatia congênita Cianose pode sugerir cardiopatia congênita Abdômen distendido pode sugerir fibrose cística EXAMES: Fortemente sugestivos podem dispensar investigação. Lactentes com sibilos recorrentes que tem boa evolução podem aguarda investigação. Crianças com sintomatologia intensa e alterações no crescimento devem ser investigadas de imediato. RX de tórax Mostra malformações• Cardiopatia• Aspiração de corpo estranho• Displasia pulmonar.• TRATAMENTO: Se baseia na redução da inflamação, manutenção da função pulmonar e qualidade de vida, prevenção de exacerbações. Corticosteroides por via inalatória - 1ª escolha Antagonista de recp. De leucotrienos como alternativa aos corticosteroides. Corticoides orais e teofilina de liberação lenta usado para asma grave em menores de 5 anos. Medidas não farmacológicas: Controle ambiental: Evitar creches nos 2 primeiros anos○ Poeira doméstica○ Pais fumantes○ Pólen○ • Controle dietético NÃO alimentar deitado○ Evitar deitar após ingestão○ Estado nutricional○ Vacina e acompanhamento medico○ • Medidas farmacológicas: CRISE AGUDA: Broncodilatador B2-agonista Salbutamol spray 3 jatos 4/4h▪ Espaçador com mascara▪ 3-10 dias▪ ○ Corticoide Oral sistêmico: Prednisona 1mg/kg 1xdia▪ 3-5 dias▪ ○ • PROFILAXIA (atópico ou não) Corticoide inalatório (budesonida, beclometasona, fluticasona, mometasona) Teste terapêutico▪ Sintomas contínuos >2x/sem ▪ Crises▪ Suspeita de asma▪ Sibilância persistente após UTI. ▪ ○ • ATÓPICO: Asma Leve: Corticoide e ▪ antileucotrienos▪ ○ Asma moderada: Corticoides▪ Corticoides + antileucotrienos ▪ ○ Asma grave: Coritcoide+N2 de ação prolong. ▪ Antileucotrienos▪ ○ • NÃO ATÓPICO: Antileucotrienos Montelucaste▪ ○ Macrolídeos ??○ • EMERGENCIA HOSPITALAR: Nebulização com broncodilatador beta2ago ou spray com uso de espaçador a cada 20min, até 1hr (associar brometo de ipratrópio se grave) • Oxigenoterapia• Hidratação• Repouso.• Avaliação, Diagnóstico e tratamento do lactente sibilante. Página 3 de Lactente Sibilante
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