Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONSULTA GINECOLÓGICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E SEUS ASPECTOS ÉTICOS 1. Atualmente é crescente o número de crianças e principalmente adolescentes, frequentando os consultórios de ginecologia. Muitas são as razões e a importância da consulta nesta etapa da vida. Em relação a consulta médica na infância/adolescência e seus aspectos ético-legais, escolha a opção correta: a) Para evitar complicações legais, as adolescentes devem sempre vir a consulta ginecológica acompanhadas por um responsável legal. b) É obrigação legal do médico, revelar fatos referentes a consulta médica de paciente menor de idade, para seus pais ou representante legal. c) De acordo com as recomendações do INCA e da Febrasgo, o exame de citologia oncótica (preventivo) deve ser realizado em toda adolescente, imediatamente após a sexarca. d) o exame de colpovirgoscopia não deve ser realizado rotineiramente nas consultas ginecológicas de crianças e adolescentes. 2. Uma garota de 11 anos, hígida, vem a sua primeira consulta ginecológica acompanhada pela mãe. Não apresenta comorbidades, teve a telarca aos 9 anos e ainda não teve a menarca. O que é correto fazer nesta consulta? * a) evitar o exame físico completo uma vez que a paciente é virgem. b) prescrever um método contraceptivo. c) fazer o estadiamento de Tanner, que provavelmente será M3 P3. d) explicar que a menarca provavelmente ocorrerá daqui a 2 anos. TUMORES MALIGNOS DE MAMA 1. [2022 UNITAU] Paciente 40 anos, queixa de área endurecida em mama esquerda, percebida há 2 meses. No exame físico: área nodular de 3cm, mal delimitada, fixa e endurecida no QSE da mama esquerda. Marque a alternativa adequada para o caso: a) Mamografia associada a US b) PAAF c) Punção biópsia d) Solicitar US 2. [2022 COC] com relação ao câncer de mama assinale a alternativa incorreta: a) A punção biópsia (core biopsy) pode ser realizada em nódulos mamários palpáveis ou não palpáveis b) O rastreamento com mamografia reduz a mortalidade de câncer de mama em mulheres acima de 50 anos c) O risco de câncer de mama é inversamente proporcional à duração da fase reprodutiva. d) Um dos objetos de rastreamento é detectar tumores menores do que 1 cm e) Nenhuma das alternativas 3.É considerado fator prognóstico isolado mais importante no câncer de mama: a) Ausência de receptores hormonais nas células tumorais b) Idade menor que 30 anos c) Status de linfonodos axilares d) Tamanho do tumor 4. SMB, 46 anos, vem encaminhada da UBS referindo ser assintomática e que durante exame de mamografia de rastreamento, classificada como BI- RADS 0, foi percebido nódulo na mama esquerda. Traz também exame de ultrassom das mamas, classificado BI-RADS 3, mostrando nódulo hipoecóico, ovalado, circunscrito, maior eixo paralelo a pele, às 2 horas de mama esquerda, medindo 1,3x1x0,9 cm. Ao exame físico o nódulo caracterizou-se como impalpável. Paciente nega história familiar para câncer de mama ou ovário. Sobre essa situação é INCORRETO afirmar: a) Neste caso o exame de ultrassom teve como um dos objetivos fazer diagnóstico diferencial entre nódulo sólido e cístico. b) A mamografia de rastreamento não deveria ter sido solicitada para esta paciente. Todos guidelines existentes determinam fazer mamografia de rastreamento após os 50 anos de idade. c) A classificação BI-RADS sugere condutas que não são obrigatórias de serem seguidas pelo médico assistente. Outros aspectos clínicos podem ser utilizados para modificação de conduta. d) BI-RADS 3 significa lesão provavelmente benigna, então a conduta sugerida é realização de exames semestrais de acompanhamento por intervalo mínimo de 2 anos. ANTICONCEPÇÃO 1-Assinale a opção correta acerca do ciclo menstrual: a) O nível de esteróides sexuais elevado e constante estimulará o pico de FSH, o qual desencadeará a ovulação. b) De acordo com a teoria das duas células, sob a estimulação do LH, as células da granulosa produzirão estrogênio, o qual atuará sobre o folículo dominante. c) Sob o estímulo do LH, os folículos se diferenciam, aumentam de volume e secretam níveis crescentes de estrogênio e de inibina B. 3. Paciente 27 anos, casada, G2P2, último parto há 2 meses e amamentando exclusivamente. Manifesta desejo de iniciar método contraceptivo. Não possui histórico de doença cardiovascular ou tromboembólica. Assinale o método contraceptivo mais indicado: a) Anel vaginal b) Pílula de Progestágeno c) Contraceptivo injetável mensal combinado d) Anticoncepcional oral combinado 4. MJB, 33 anos, G III, P III, necessita contracepção efetiva. Qual das situações abaixo representaria contraindicação absoluta para uso dos métodos hormonais combinados? a) história de fumo: 2 cigarros ao dia. b) história de tratamento pregresso para displasia de colo uterino. c) enxaqueca sem aura. d) passado de tromboembolismo venoso após cirurgia de fêmur. 5. Paciente de 39 anos, casada, GIV, 3 partos normais anteriores, apresenta-se no ambulatório para continuidade do pré-natal. Está com 12 semanas de gestação e tem hipertensão arterial controlada (PA 120/80 mmHg) e manifesta desejo de fazer a esterilização tubárea. A orientação mais adequada para o caso é: * a) A paciente pode programar-se para fazer a esterilização tubárea no dia do parto, desde que haja concordância do parceiro. b) Você desaconselha a esterilização tubárea porque ela não preenche os critérios que permitam a esterilização definitiva. Você orienta que a paciente retorne no pós-parto para orientação de outros métodos contraceptivos. c) Você orienta quanto a necessidade de consentimento do casal e que o procedimento deverá ocorrer no mínimo 60 dias após o parto. d) Você orienta a paciente para uso de outros métodos contraceptivos devido aos riscos da intervenção cirúrgica. 3. Métodos anticoncepcionais são recursos utilizados para evitar a gravidez indesejada e possibilitar o planejamento da prole. Em relação aos métodos contraceptivos marque a opção correta. * a) os DIUs não devem ser usados em adolescentes. b) O uso de anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de contraindicação absoluta para uso nos 6(seis) primeiros meses após o parto. c) O aparecimento de melasma está relacionado ao componente progestagênico da contracepção combinada. d) o uso de pílulas com 15 ou 20 mcg do componente estrogênico podem interferir negativamente no pico de aquisição de massa óssea das adolescentes. 4. Paciente de 39 anos, casada, GIV, 3 partos normais anteriores, apresenta-se no ambulatório para continuidade do pré-natal. Está com 12 semanas de gestação e tem hipertensão arterial controlada (PA 120/80 mmHg) e manifesta desejo de fazer a esterilização tubárea. A orientação mais adequada para o caso é: (Questão do ano passado) a) A paciente pode programar-se para fazer a esterilização tubárea no dia do parto, desde que haja concordância do parceiro. b) Você desaconselha a esterilização tubárea porque ela não preenche os critérios que permitam a esterilização definitiva. Você orienta que a paciente retorne no pós-parto para orientação de outros métodos contraceptivos. c) Você orienta quanto a necessidade de consentimento do casal e que o procedimento deverá ocorrer no mínimo 60 dias após o parto. d)Você orienta a paciente para uso de outros métodos contraceptivos devido aos riscos da intervenção cirúrgica ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO E PARTOGRAMA E TRABALHO DE PARTO NORMAL 1-Assinale a alternativa correta sobre como deve ser feita a indução do trabalho de parto em uma paciente primigesta, com 41 semanas de gestação, com feto em apresentação cefálica, apresentando índice de Bishop 3, determinado pelo toque vaginal, até a mesma atingir dinâmicas rítmicas e efetivas. a) misoprostol vaginal 200 mcg 6/6 horas b) misoprostolvaginal 25 mcg 6/6 horas c) sonda de foley intravesical d) ocitocina endovenosa em bomba de infusão com aumento progressivo 2-A análise do seguinte partograma em uma paciente com bolsa integra e dinâmica uterina em 20” 25” em 10 minutos, permite estabelecer o seguinte diagnóstico e conduta, respectivamente: a) Parada da evolução do período latente do trabalho de parto e realizar amniotomia b) Parada da evolução do primeiro período do trabalho de parto e aumento da ocitocina e/ou amniotomia. c) Parada da evolução do primeiro período do trabalho de parto e cesárea d) Parada da evolução do segundo período e decisão para o uso de vácuo-extrator 3. Em relação ao partograma abaixo, de uma paciente primigesta, com 39 semanas de gestação, identifica-se dinâmica uterina em 30 segundos 30”35”, BCF em 140/128/96 bpm, assinale a alternativa correta quanto a melhor conduta a) Realizar a amniotomia b) Conduzir o trabalho de parto com ocitocina endovendosa c) Induzir o trabalho de parto com ocitocina endovendosa d) Indicar cesariana 2. No período de Greenberg, faz-se necessária a observação de sinais de alerta da puérpera. Assinale a alternativa que contenha indícios de possíveis complicações. a) Panturrilhas rígidas com musculatura de consistência firme e pulsos periféricos assimétricos. b) Útero de consistência firme acima da cicatriz umbilical c) Lóquios sanguinolentos com aspecto maior que uma menstruação d) Mucosas hipocoradas +/4 com sinais evidentes de hidratação 3. Em uma paciente secundigesta (G2C1), com feto em apresentação cefálica, sem nenhuma comorbidade clínica e obstétrica, apresentando índice de Bishop 2 determinado pelo toque vaginal, assinale com quantas semanas deve ser realizada a indução do mesmo, caso ela não entre em trabalho de parto espontâneo. a) 42 semanas b) 41 semanas c) 40 semanas d) Não induzir, realizar cesariana 4. MR, 39 anos, G2 C1 com idade gestacional de 39 semanas e 5 dias, comparece ao plantão obstétrico relatando contrações a cada 8 minutos e perda líquida há 3 horas. Ao exame físico apresentava PA 140/80; AFU (altura de fundo uterino) de 35 cm; BCF 140 bpm e ao toque colo médio, 1 cm de dilatação, apresentação cefálica e bolsa rota (líquido amniótico claro com grumos). Na sua opinião qual a conduta mais adequada? a) Aguardar até pelo menos 6 horas após bolsa rota sem medicação indutora, observar evolução do trabalho de parto monitorando frequência das contrações e batimento cardio-fetal. b) Indicar cesariana segmentar pelo risco de rotura uterina já que apresentava uma cesariana prévia. c) Iniciar Ocitocina para acelerar o trabalho de parto já que as contrações estavam com intervalo longo. d) Prescrever Adalat para melhor controle da pressão arterial e depois indicar cesariana. 5. Gestante de 30 anos, G 2 C1, com idade gestacional de 30 semanas comparece à consulta pré-natal sem queixas. Com exame físico e exames complementares abaixo descritos. Qual a melhor conduta neste caso? * a. Expectante e reavaliação com Us obstétrico com Doppler em 30 dias. b. Interrupção da gestação imediatamente. c. Internação hospitalar para realização de perfil biofísico fetal diariamente. d. Corticoterapia e reavaliação com US obstétrico com doppler em 15 dias. 6. L.A., 38 anos, GI P0, com IG de 36 semanas e 5 dias, consulta na emergência e relata contrações a cada 5 minutos há 3 horas. Apresenta ao exame clinico: PA 130/90; edema de membros inferiores +++/4, Peso 76 kg, alt 1,62m,BCF 136bpm.Toque: colo 1 cm, médio, apresentação alta, pélvico.US obstétrico com Doppler realizado na emergência: Gestação de 36 semanas e 5 dias ( corrigida dela Usg de 1° trimestre). Feto em apresentação pélvica, oligodrâmnio severo, peso fetal 1946g (abaixo do percentil 3%), Doppler das artérias umbilical com aumento no índice de resistência e doppler da artéria cerebral média normal. Qual a conduta obstétrica mais adequada? * a. Solicitar rotina para Doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) e monitorização rigorosa da PA e do feto até 40 semanas. b. Interrupção da gestação imediatamente, sendo a cesariana a melhor opção. c. Internação hospitalar para realização de corticoterapia e em seguida interromper a gestação. d. Liberar a paciente com orientação de repouso e controle com US obstétrico com doppler 2 vezes por semana para controle do volume de líquido amniótico. 7.Puérpera G1 P1 A0, pós-parto imediato de recém-nascido de 4500 g, apresenta sangramento transvaginal abundante. Ao exame PA = 80 x 50 mmHg, descorada, pulso =110 bpm. Útero amolecido e a 3 cm acima da cicatriz umbilical. Como deve ser conduzido este caso? a) Revisão do canal de parto, pois o diagnóstico é rotura uterina. b) Curetagem uterina, para retirada de restos ovulares. c) Ocitocina endovenosa e massagem uterina. d) Manobra de Taxe para inversão uterina aguda. 8.Assinale a sequência CORRETA dos tempos do mecanismo do parto. a) Dilatação, expulsão, dequitação e quarto período. b) Insinuação, dilatação, descida, desprendimento do polo cefálico e rotação externa. c) Dilatação, insinuação, descida, desprendimento do polo cefálico e rotação externa. d) Insinuação, descida, rotação interna, desprendimento do polo cefálico e rotação externa. 9.O conhecimento do mecanismo do parto é essencial para o acompanhamento e possíveis intervenções cirúrgicas. No parto em apresentação cefálica, fletida, por ocasião da rotação interna do polo cefálico, observa-se concomitantemente a ocorrência da: a) Rotação interna da cintura pélvica. b) Rotação interna das espáduas. c) Insinuação da cintura pélvica. d) Insinuação das espáduas. e) Descida da cintura pélvica. 10.Na apresentação cefálica fletida, a insinuação é identificada quando o: a) Vértice ultrapassa o plano zero de DeLee. b) Biparietal ultrapassa o plano III de Hodge. c) Lambda ultrapassa o plano zero de DeLee. d) Bregma ultrapassa o plano III de Hodge. e) Naso ultrapassa o plano I de DeLee. 11.Em apresentações cefálicas fletidas, ocorre concomitante à rotação interna: a) Desprendimento do polo cefálico. b) Desprendimento do polo pélvico. c) Insinuação do polo cefálico. d) Hipomóclio. e) Descida da apresentação. 12.Vamos primeiro relembrar os tempos do mecanismo de parto na apresentação cefálica fletida, a mais comum: 1)Insinuação e flexão; 2) Descida e rotação interna; 3) Rotação completa e início da extensão; 4) Desprendimento e deflexão; 5) Restituição e rotação interna das espáduas; 6) Desprendimento do ombro anterior; 7) Desprendimento do ombro posterior. 13.Em uma apresentação cefálica fletida, o diâmetro de insinuação é: a)Occipitofrontal. b) Suboccipitofrontal. c) Suboccipitobregmático. d) Submentobregmático. e) Suboccipitomentoniano. 14.Podemos afirmar que a apresentação está insinuada quando: a) O maior diâmetro da apresentação está no plano 0 de DeLee. b) O vértice da apresentação está no plano 2 de Hodge. c) A apresentação ocupa totalmente o assoalho pélvico. d) O vértice da apresentação está no plano +3 de DeLee. e) O maior diâmetro da apresentação ultrapassa o anel do estreito superior. 15.Ao analisarmos a progressão do parto em uma primípara, estando o feto em apresentação cefálica fletida, dizemos que já ocorreu a insinuação a partir do momento em que: a) O diâmetro biparietal ultrapassa o estreito médio. b) O maior diâmetro da cabeça atinge o nível zero de DeLee. c) O ponto de maior declive da apresentação atinge o períneo. d) O vértice da apresentação atinge o plano das espinhas ciáticas 16.Quais os tempos do mecanismo de parto estão representados na figura abaixo? a) A e B: encaixamento e descida; C e D: desprendimento cefálico e rotação externa. b) A e B: flexão e descida; C e D: deflexão e desprendimentocefálico. c) A e B: descida e rotação interna; C e D: desprendimento cefálico e rotação externa. d) A e B: flexão e rotação interna; C e D: descida e desprendimento cefálico. 17.Para que o concepto inicie sua descida pelo canal de parto e termine por ser expulso para o exterior, é necessário, como tempo primeiro, que sua apresentação ultrapasse o estreito superior da pelve materna, processo conhecido como: a) Acomodação. b) Desprendimento. c) Rotação interna da cabeça. d) Movimento de restituição. e) Insinuação. 18.No mecanismo de parto em apresentação pélvica ocorrem, simultaneamente: a) Desprendimento do polo pélvico e insinuação dos ombros. b) Expulsão do tronco fetal e insinuação dos ombros. c) Desprendimento do polo pélvico e rotação interna dos ombros. d) Rotação interna dos ombros e desprendimento da cabeça. e) Expulsão do tronco fetal e desprendimento da cabeça. 19.Na assistência ao parto pélvico, após o desprendimento das nádegas e de parte do tronco fetal, o médico coloca os polegares ao longo das coxas e os quatro dedos restantes das mãos sobre a nádega correspondente e, sem exercer nenhuma tração, eleva o tronco em direção ao ventre materno. Este procedimento é denominado como Manobra de? a) Pajot. b) Mauriceau. c) Rojas. d) Deventer-Muller. e) Bracht. 20.Manobra que deve ser preferida na assistência ao parto pélvico é a de: a) Pajot. b) Rojas. c) Bracht. d) Mauriceau e) Deventer-Muller 21.Mulher de 25 anos de idade primigesta, com idade gestacional de 40 semanas e 6 dias está em período expulsivo do trabalho de parto. Neste momento, nota-se distocia de ombro. Qual das manobras está indicada para a assistência ao caso neste momento? a) Rebater o feto sobre o ventre materno. b) Utilizar o vácuo extrator dorsal. c) Mudar a paciente para decúbito lateral. d) Pressão suprapúbica e hiperflexão pernas. 22.Na distocia de espáduas, a primeira manobra a ser utilizada é a de: a) Simpson. b)Mauriceau. c)Bracht. d)Pajot. e)McRoberts. 23.A manobra demonstrada na figura: a) Facilita a insinuação da cabeça da criança. b) Pode ser utilizada em apresentação pélvica antes da aplicação de fórcipe. c) Facilita a liberação do ombro na maioria dos casos de distocia de ombro. d) Facilita a rotação da cabeça no estreito inferior da pelve. e) Reduz o segundo período do trabalho de parto. 24.São indicações absolutas de cesarianas as seguintes, EXCETO: a) Placenta prévia total, sem sangramento ativo. b) Gestação gemelar com ambos os fetos em apresentação pélvica. c) Desproporção cefalopélvica. d) Herpes genital ativo. e) Morte-materna com feto vivo. 25.Qual das alternativas abaixo é indicação absoluta de operação cesariana? a) Placenta prévia centro total. b) Polidrâmnio. c) Antecedente de ameaça de aborto na gestação atual. d) Rotura prematura da bolsa amniótica. e) Pré-eclâmpsia leve. 26.Para a desproporção cefalopélvica verdadeira (ou absoluta), a melhor conduta é: a) Indicar operação cesariana. b) Realizar prova de trabalho de parto. c) Fórcipe de alívio. d) Manuseio ativo do trabalho do parto. e) Solicitar ultrassonografia obstétrica. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL E CRESCIMENTO UTRAUTERINO 1.ML, 31 anos, GI P0 comparece à consulta pré-natal de rotina no momento com 29 semanas. Ao ultrassom morfológico com Doppler realizado com 22 semanas apresentava feto pesando 440 g, no percentil 20%, líquido amniótico normal, placenta corporal anterior grau 0, doppler das artérias uterinas, umbilical e cerebral média normais. Trouxe novo ultrassom realizado com 28 semanas onde se observou feto pesando 935 g, percentil 5%, placenta corporal anterior grau 0, doppler da artéria umbilical e cerebral média normais e diminuição do volume de líquido amniótico com ILA de 2,8 cm. Ao exame clínico apresentava PA 100/60 mm Hg, peso da paciente 64 kg(ganho de peso na gestação de 6 kg até o momento) e batimento cardiofetal de 140 bpm. Em relação ao caso clínico assinale a resposta correta: a) Trata-se provavelmente de um caso de restrição de crescimento intrauterino (RCIU) assimétrico ou tipo II de instalação tardia, normalmente associado à insuficiência placentária, hipertensão. b) Neste caso de RCIU apresentando diminuição de líquido amniótico devemos monitorizar a vitalidade fetal e indicar Corticoterapia. c) Não podemos afirmar que se trata de RCIU pois o percentil do peso fetal no ultrassom de 28 semanas foi de 5% e este conceito é firmado apenas se percentil abaixo de 3%. d) Deve-se prontamente iniciar Corticoterapia e em seguida interromper a gestação pela presença do oligodrâmnio referido. e) Este caso caracteriza RCIU tipo I, simétrico, diagnosticado no primeiro trimestre, na fase de hiperplasia celular e geralmente associado à cromossomopatias, infecções ou uso de drogas 2. [UFMA 2021] O crescimento intrauterino restrito (CIUR) é uma inibição do crescimento fetal. É uma complicação frequente na gestação e está associada a vários desfechos adversos. Sobre CIUR, assinale a INCORRETA: a) O CIUR precoce está associado à pré-eclâmpsia, sendo associado com hipóxia crônica e insuficiência placentária b) Oligodramnia está sempre presente na restrição de crescimento, mas não se relaciona com prognóstico. c) Fetos com CIUR precoce costumam ser mais imaturos e possuem mais tolerância à hipóxia do que fetos com CIUR tardio. d) Doppler da artéria umbilical é utilizado para controle e seguimento do CIUR 3.O traçado cardiotocográfico foi realizado no período anteparto. Assinale a opção correta. a) Achado muito comum em fetos de gestantes usuárias de betabloqueadores. b) Ocorre comumente em fetos hidrópicos nas anemias maternas graves. c)Indica situação de gravidade nas anemias hemolíticas fetais. d)É achado comum na gestação prolongada. 4.Na análise da figura, referente a traçado cardiotocográfico durante o trabalho de parto, as setas indicam: a) Desacelerações tardias relacionadas à asfixia fetal por insuficiência placentária. b) Desacelerações precoces decorrentes de reflexo vagal por compressão da cabeça fetal. c)Resposta fisiológica fetal à hiperventilação materna durante a contração uterina. d)Desaceleração variável por compressão da veia umbilical durante a contração 5.No traçado da figura, as letras A e B representam, respectivamente: a)Compressão de cordão umbilical e compressão de cordão umbilical. b)Insuficiência placentária e compressão de cordão umbilical. c)Efeito de analgesia peridural e compressão de cordão umbilical. d)Compressão de cordão umbilical e hipertonia uterina. 6.Em relação à avaliação intraparto da vitalidade fetal numa primigesta, 39 semanas, em trabalho de parto, com o seguinte traçado cardiotocográfico, pode-se afirmar que apresenta: a) Acelerações da FCF, vitalidade fetal preservada. b) Desacelerações umbilicais, vitalidade fetal preservada. c) Acelerações da FCF e bradicardia, provável sofrimento fetal. d) Desacelerações umbilicais, provável sofrimento fetal. 7.Diz-se que há centralização do feto “doppler-fluxometria’’ quando a imagem do exame mostra: a) Diminuição da diástole na umbilical. b) Aumento da diástole na artéria umbilical. c) Diminuição da diástole na artéria umbilical e aumento na cerebral média. d) Diminuição da diástole na artéria cerebral média e aumento na artéria umbilical. e) Aumento da diástole na artéria cerebral média e incisura pré-diastólica na artéria uterina. 8.Hipóxia do sistema nervoso central fetal altera os parâmetros biofísicos na sequência seguinte: a) Cardiotocografia, movimentos respiratórios fetais, movimentos fetais e tônus fetal. b) Movimentos respiratórios fetais, movimentos fetais, tônus fetais e cardiotocografia.c) Movimentos fetais, tônus fetal, cardiotocografia e movimentos respiratórios fetais. d) Tônus fetal, cardiotocografia, movimentos respiratórios fetais e movimentos fetais. 9.A dopplerfluxometria tem papel relevante e fundamental na obstetrícia atual. É correto afirmar que: a) No sofrimento fetal crônico, as alterações do Doppler de ducto venoso é um dos primeiros sinais do comprometimento fetal b) A incisura protodiastólica das artérias uterinas quando bilateral traduz a insuficiência placentária. c) As alterações do Doppler das artérias umbilicais, quando o fluxo da Cerebral média é normal, sugere centralização. d) O Doppler não é um bom exame para acompanharmos as gestações de gestantes Rh negativas sensibilizadas. e) A relação do Doppler umbílico-cerebral “maior que” 1 é denominada de centralização. 10. Primigesta de 32 anos, com gestação de 29 semanas, realizou exame de ultrassonografia que evidenciou peso fetal de 900g e índice de líquido amniótico = 50mm (Conforme imagem no caderno de questões). O Doppler da artéria umbilical evidenciou diástole zero. O Doppler da artéria cerebral média evidenciou índice de pulsatilidade (IP) com valor diminuído. O Doppler de ducto venoso foi o encontrado na figura a seguir, com IP do ducto = 2,0. Ante o quadro apresentado, qual a melhor conduta obstétrica? a) Resolução imediata da gravidez. b)Administrar corticoide e resolução em 72 horas. c) Reavaliação diária com Doppler e cardiotocografia. d)Reavaliação duas vezes por semana, com Doppler e perfil biofísico. 11.Temos um feto pequeno para a idade gestacional apresentando diástole zero na artéria umbilical. Isto já demonstra um sinal de sofrimento fetal grave, mas podemos perceber na imagem que a onda A está reversa no ducto venoso, um achado que indica risco iminente de morte fetal. Desta forma, a conduta é a resolução imediata da gravidez, mesmo com esta prematuridade importante. Não há tempo para conduta conservadora ou aguardar o corticoide. A restrição de crescimento fetal assimétrica pode ser determinada por: a) Tabagismo. b) Infecção viral. c) Hipertensão arterial. d) Aneuploidia. INFERTILIDADE CONJUGAL 1. Com relação às disfunções sexuais assinale a alternar incorreta: a) Inibidores da PDE5 como o Sildenafila permitem a permanência do relaxamento e vasodilatação tornando a ereção mais duradoura. b) No caso de ejaculação rápida deve priorizar os ISRS com relação aos BZD c) O tratamento do vaginismo consiste principalmente na fisioterapia pélvica (exercícios de Kegel), podendo deixar de lado a psicoterapia d) A dispareunia tem diversas causas, mas caso secundária a atrofia vaginal dos pós menopausa pode ser tratada com estrogênio tópico 2. [2022 UNICISAL] para os casais com infertilidade conjugal, devemos seguir investigação nos seguintes pontos, exceto: a) O espermograma avalia diversos parâmetros, entre eles a contagem e a motilidade dos espermatozoides b) Avaliação da permeabilidade da tuba uterina com histerossalpingografia e a cromotubagem através da laparoscopia c) Não inclui investigação de patologias infecciosas na infância do homem, bem como atividade laboral do mesmo. d) A USG seriada transvaginal pode ser solicitada para investigação da reserva ovariana ou na suspeita de anovulação crônica associada. e) Endometriose e doença inflamatória pélvica são doenças causadoras de infertilidade conjugal (por causarem aderências pélvicas), sendo esta última associada a infecções por Neisseria gonorrhoeae ou por Chlamydia trachomatis, podendo gerar aderências em forma de "cordas de violino" em uma fase crônica da infecção. 3. ME, 34 anos, nuligesta. Veio à consulta pois está com dificuldade para engravidar e ficou preocupada com a idade. Parou anticoncepcional oral há 1 ano e relata atividade sexual regular em provável período fértil, percebe muco cervical translúcido e filante por volta do 14o do ciclo e relata ciclos de 28 dias, fluxo moderado com duração de 5 dias. Nega dismenorreia ou dispareunia. Exames complementares acima, qual a alternativa mais adequada para o este caso? a) Pelo longo tempo de infertilidade, deveria terminar a investigação realizando videolaparoscopia para descartar endometriose. b) O casal tem indicação de Fertilização in vitro pois seus exames impedem a gestação espontânea. c) Solicitar um segundo espermograma e encaminhar marido ao urologista para definir conduta pois espermograma apresenta oligozoospermia. d) Paciente apresenta ciclo regulares o que sugere ovulação adequada e tem FSH normal 4. Chega ao consultório mulher, 54 anos, casada há 25 anos, com 2 filhos deste casamento, data da última menstruação há 5 anos e não usa nenhum tipo de medicamento. Refere que nos últimos anos está tendo problemas durante o ato sexual e diz: “Parece que está rasgando e que está fechado o canal vaginal, consequentemente tenho medo de que doa e por isto também não tenho mais vontade de transar. O marido tem 60 anos e está tendo dificuldade em ter ereção. O casal está passando por uma crise no casamento em decorrência do acima relatado. Sobre o caso é correto: a- A paciente necessita tratar a disfunção sexual com um ansiolítico em baixa dose e realizar a técnica de dilatação vaginal. b- A disfunção erétil apresentada pelo marido não tem muita importância neste caso clínico. c- A hipótese diagnóstica mais plausível para a queixa dela seria a aversão sexual e precisa ser tratado com terapia sexual. d- O tratamento com estriol tópico seria bem indicado para esta paciente além de orientá-la sobre as alterações fisiológicas da menopausa. 5. ME, 34 anos, nuligesta. Veio à consulta pois está com dificuldade para engravidar e ficou preocupada com a idade. Parou anticoncepcional oral há 1 ano e relata atividade sexual regular em provável período fértil, percebe muco cervical translúcido e filante por volta do 14o do ciclo e relata ciclos de 28 dias, fluxo moderado com duração de 5 dias. Nega dismenorreia ou dispareunia. Exames complementares abaixo, qual a alternativa mais adequada para o este caso? * a) Pelo longo tempo de infertilidade, deveria terminar a investigação realizando videolaparoscopia pra descartar endometriose. b) O casal tem indicação de Fertilização in vitro pois seus exames impedem a gestação espontânea. c) Solicitar um segundo espermograma e encaminhar marido ao urologista para definir conduta pois espermograma apresenta oligozoospermia. d) Paciente apresenta ciclo regulares o que sugere ovulação adequada e tem FSH normal. Como a histerossalpingografia é normal, a melhor conduta seria indução da ovulação com citrato de clomifeno. 3. LG, 30 anos, nuligesta, relata desejo de gestação há 2 anos. Casada há 3 anos, parou anticoncepcional oral há 2 anos e nos primeiros 3 ou 4 ciclos após a pausa tinha intervalos em média de 30 dias, mas depois os ciclos ficaram mais irregulares, com intervalo de 40 a 50 dias, duração de 5 dias, fluxo escasso. Nega dismenorreia ou dispareunia. Qual a conduta correta frente a este caso clínico? * a) Solicitar US com preparo intestinal para investigação de endometriose. b) Orientar sobre temperatura basal e como é jovem tentar gestar por mais 1 ano pelo menos. c)Questionar sobre percepção de muco cervical, sobre escapes pré- menstruais, orientar sobre sinais sugestivos de ovulação e solicitar os exames Us transvaginal com controle ovulatório, Histerossalpingografia e espermograma. d) Iniciar indução da ovulação com Citrato de clomifeno pois se trata muito provavelmente de síndrome de ovários policísticos. 4. Médico atende um casal para investigação de quadro de infertilidade primária. Eles possuem os seguintes exames: espermograma sem alterações, hormônios tireoidianos dentro dos parâmetros da normalidade, prolactina 17,8 ng/ml e FSH no terceiro dia de 7,05mUI/ml. A histerossalpingografia apresenta prova de Cotte negativa e a progesterona do 20° dia (ciclo de 27 dias) de 7 ng/ml. A conduta inicial frente a esse caso consiste em: a)Realizar teste pós-coito e laparoscopia diagnóstica para avaliação de infertilidade sem causa aparente. b)Prescrever suporte de fase lútea com progesterona micronizada por via vaginal e coito programado. c)Estimular a ovulação com gonadotrofina e inseminação intraútero após capacitação espermática. d)Realizar salpingoplastia laparoscópica e indução da ovulação com citrato de clomifeno. 5.De acordo com as normas éticas do Conselho Federal de Medicina e considerando as técnicas de Reprodução Assistida (RA) e os casais inférteis, julgue o item subsecutivo. O número de embriões a serem colocados no útero depende da idade materna. a)CERTO. b) ERRADO. 6.Mulher de 24 anos de idade, em tratamento de infertilidade com indução da ovulação para fertilização in vitro, apresentou quadro compatível com síndrome de hiperestimulação ovariana classificada como moderada. Assinale a alternativa com o(s) critério(s) que permite(m) este diagnóstico. a) Distensão abdominal leve e dor. b)Hidrotórax e hemoconcentração. c)Ascite abdominal constatada pela ecografia. d)Náusea e vômito, dispneia e hipercoagulabilidade. e)Dor abdominal e aumento do ovário que pode atingir 5 a 12 cm. 7.Paciente de 24 anos, com infertilidade decorrente de anovulação crônica hiperandrogênica. Sobre a indução de ovulação, é CORRETO afirmar: a) A droga de primeira escolha é o citrato de clomifeno. b)Nas pacientes resistentes ao citrato de clomifeno, a associação de metformina não melhora as taxas de ovulação. c)Deve-se manter rigorosa vigilância nas usuárias de metformina, pelo risco de teratogênese. d)As gonadotrofinas não devem ser utilizadas, devido ao elevado risco de hiperestimulação ovariana. AMENORREIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA 1-Ana Paula, 30 anos, procura o ambulatório, pois não menstrua há 4 meses; apresenta cefaleia importante e descarga papilar bilateral. GII PnII.A dosagem de FSH mostrou-se diminuída, pode-se afirmar que: a) Caso se confirme a hipótese de macroadenoma de hipófise (Prolactinoma), o tratamento ideal seria cirúrgico. b) É necessário incialmente um ultrassom de mamas e estudo citológico da secreção papilar c) É necessário a dosagem de prolactina e BHcg para o diagnóstico d) Caracteriza-se como um hipogonadismo hipergonadotrófico 1.Mulher de 32 anos, com IMC de 35, infértil, irregularidade menstrual desde os 12 anos e com o achado de mancha escurecida localizada no pescoço (VER IMAGEM). Esta mancha também era encontrada na região axilar. Qual o diagnóstico mais provável? a) Síndrome metabólica. b)Resistência insulínica. c)Hiperandrogenismo suprarrenal. d)Hiperandrogenismo de origem ovariana. e)SOMP (síndrome dos ovários micropolicísticos). 2.Assinale a opção que apresenta a fase do ciclo menstrual em que ocorrem o aumento dos níveis de Estrogênio (Estradiol) e de LH, a Diminuição do nível de FSH, a Rotura Folicular o Aumento do Muco cervical e o início da secreção glandular endometrial. A) Ovulatória B) Secretora C) Lútea D) Folicular VACINA NA GESTAÇÃO 1. O Ministério da Saúde preconiza que as gestantes não devem receber vacinas com componentes vivos. Com base no exposto, qual vacina você não indicaria para uma gestante durante o pré-natal: a) Hepatite B b) Gripe c) Varicela d) Coqueluche – DTPA – TRIPLICE BAC. 2. O Ministério da Saúde preconiza que as gestantes não devem receber vacinas com componentes vivos. Com base no exposto, qual vacina você não indicaria para uma gestante durante o pré-natal: a) Hepatite B b) Influenzae c) Varicela d) dTpa ENDOCRINOPATIAS NA GESTAÇÃO 1. Considerando-se uma gestante portadora de hipotireoidismo em uso de Tiroxina e anticorpos TRAB (anti-receptores de TSH) negativos, é CORRETO afirmar que: a) O feto também é portador de hipotireoidismo b) O médico deve suspender o tratamento para a patologia pelo risco fetal c) O acompanhamento com TSH deve ser feito a cada trimestre d) Você deve encaminhar a paciente para pré-natal de alto risco 2. LG, 40 anos, G5 P4 com idade gestacional de 25 semanas vem à consulta pré-natal de rotina sem queixas. Trouxe ultrassom morfológico realizado com 22 semanas e apresentava feto no percentil 90, morfologia fetal sem anormalidades e dopller das artérias uterinas normal. Entre os exames laboratoriais tinha apenas Ht 35,2 Hb 11,5 plaquetas 320.000 e glicemia de jejum 90mg/dl. Com estes dados da história assinale a alternativa correta. * a) Trata-se de uma paciente com Diabetes melitus gestacional (DMG) e seu feto já apresenta sinais de macrossomia. b) Nesta fase solicitar TOTG (teste oral de tolerância a glicose) e apenas se dois itens alterados considerar DMG, devendo iniciar dieta e exercícios e retornar em 15 dias para perfil glicêmico. c) Solicitar TOTG e caso 2 itens alterados encaminhar ao serviço pré-natal de alto risco para iniciar insulinoterapia. d) Solicitar TOTG e caso um item alterado considerar DMG devendo iniciar dieta e exercícios e retornar para realização de perfil glicêmico em 15 dias. 3. NC, 39 anos, GII PII apresentava na primeira consulta de pré-natal com a idade gestacional de 11 semanas, glicemia de jejum 91mg/dl. Ao exame físico: peso 80Kg; altura 1,60 cm; PA 130/80; BCF 140bpm. Foi orientado dieta e exercícios físicos pela obesidade grau I e risco de Diabetes melitus gestacional (DMG), porém na consulta de 25 semanas apresentava TOTG: 90mg em jejum/dl; 183mg/dl após 60 minutos e 162mg/dl após 120 minutos. Em relação a este quadro clínico podemos afirmar: * a) Trata-se de uma paciente com DMG e entre os efeitos deletérios ao feto podemos incluir macrossomia, polidrâmnia e hiperglicemia neonatal. b) O ultrassom obstétrico com Doppler seria um excelente método para garantir o bem-estar fetal desta paciente c) O risco de óbito fetal ocorre por vários fatores nos casos de DMG, entre eles, a hipóxia fetal. d) O feto desta paciente apresenta maior chance de ter atraso na sua maturidade pois a hiperglicemia aumenta a produção do surfactante pulmonar. 4. Primigesta na 19a semana traz exames laboratoriais indicando TSH de 5,1 mU/L (Normal:0,4 a 2,5 µg/ml), T4 livre de 0,9 ng/ml (Normal: 0,8 a 1,9 ng/dl) e anti-TPO positivo. Neste caso, o diagnóstico é ________, estando indicado _________. a) Hipotireoidismo subclínico - iniciar terapia com levotiroxina. b) Hipotireoidismo subclínico - repetir os exames em 28 dias. c) Hipertireoidismo subclínico - iniciar terapia com metimazol. d) Hipotireoidismo clínico - iniciar reposição com metimazol. e) Hipertireoidismo clínico - iniciar reposição com levotiroxina. 5.Temos uma paciente com um TSH bastante elevado com T4 livre normal, ou seja, temos um hipotireoidismo na forma subclínica. Neste caso, é importante começar o tratamento com levotiroxina e colocar o TSH em torno de 2,5 mUI/ml. Resposta: letra A. 6.Para gestante que desenvolve hipertireoidismo por doença de Graves está absolutamente contraindicado o uso de: a) Propiltiouracil. b)Tireoidectomia. c)Iodo radioativo. d)Metimazol. e)Propranolol. 7.Os níveis de insulina e glicose do recém-nascido de uma mãe diabética mal controlada comparado com os de uma mãe euglicêmica estão, respectivamente: a)Elevados; elevados. b) Iguais; iguais. c) Elevados; diminuídos. d) Baixos; elevados. e) Diminuídos: diminuídos. 8.Acerca de abortamento, diabetes na gravidez, doenças tromboembólicas e pré e pós-operatório em ginecologia, julgue o item subsequente. O Teste de Tolerância à Glicose Oral (TTGO) deve ser realizado entre a vigésima quarta e a vigésima oitava semana de gestação em todas as gestantes que ainda não tiveram o diagnóstico dediabetes mellitus confirmado. a)Correto b) incorret0 9.É (são) intercorrência (s) fetal (is) comum (ns) no diabetes gestacional, EXCETO: a) Anomalias fetais. b) Tocotraumatismos. c) Macrossomia. d) Natimortalidade. Anomalias fetais só são esperadas nas gestantes com diabetes prévio à gravidez que apresentem controle glicêmico inadequado no período periconcepcional. 10.Paciente de 35 anos, gestante de 28 semanas, com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), em dieta para diabetes há duas semanas e práticas de caminhadas quatro vezes por semana. Realizou exames de glicemia capilar em domicílio, cujos resultados foram: jejum = 105 mg/dl; uma hora antes do almoço = 110 mg/dl; uma hora pós-almoço = 160 mg/dl.Retornou ao ambulatório de pré-natal e mostrou os resultados de glicemia ao pré- natalista. Qual a melhor conduta? a) Iniciar insulinoterapia. b) Iniciar hipoglicemiantes orais. c) Orientar maior restrição dietética. d) Manter a conduta em virtude do controledo DMG. 11.Uma gestante de 34 anos com 8 semanas de gestação realizou exames de rotina, e a dosagem sérica do TSH era 3,8 uU/ml (referência 0,4-4,4 uU/ml). O médico repetiu o exame 1 semana depois, e estava em 4,6 uU/ml, e a dosagem do anticorpo antiperoxidase estava positivo. Qual é a conduta terapêutica mais adequada para essa paciente? a) solicitar uma cintilografia de tiroide para definir tratamento. b) iniciar a reposição com levotiroxina, pois, nessa fase da gestação, o TSH deve-se manter abaixo de 2,5 uU/ml. c) Iniciar o tapazol 5 mg dia e manter o TSH na faixa superior da normalidade. d)Solicitar o anticorpo anti-TSH (TRAB) devido ao risco de hipertireoidismo transitório da gestação. e) Manter observação apenas, pois essas alterações são fisiológicas da gravidez. VULVOVAGINITES NA INFÂNCIA Gestante chega à maternidade com idade gestacional de 42 semanas, com carta de encaminhamento para indução do parto. Durante o exame, é constatada lesão ativa de herpes genital. A conduta é: a) Indicar cesariana. b) Proceder à indução e indicar analgesia. c) Proceder à indução e abreviar o período expulsivo. d) Proceder à indução e não realizar episiotomia. 2.Baseado no caso clínico abaixo, assinale a alternativa correta: A.C 35 anos refere que há 1 ano sente dor em relação sexual e por isto está sem parceiro. Há 2 anos crises recorrentes de candidíase. A vulva ficava machucada e começou a ter dor “na entrada” para ter relação. Refere lubrificação mantida História clínica: Sexarca 14 anos, 15 parceiros sexuais até hoje. G0, nega uso de medicamentos, sem comorbidades. Exame físico: Períneo: fissura e hiperemia em fúrcula vaginal, sem alterações anatômicas. Ao toque bi manual tem intensa dor em introito vaginal. a) Deve-se orientar primeiramente a paciente sobre as ISTs (infecções sexuais transmissíveis) para não ocorrerem outras infecções como esta. b) Neste caso o diagnóstico mais provável seria uma situação clínica de dispareunia decorrente de vaginismo. c) Trata-se de uma situação clínica recorrente em consultório de dor gênito pélvica de origem orgânica. d) Diante do histórico clínico da paciente a participação do parceiro no tratamento é primordial. 3. Com relação a consulta ginecológica na infância e na adolescência. O médico deve estar familiarizado com as etapas do desenvolvimento feminino nesta etapa da vida para melhor orientar as pacientes e seus familiares. Diante da mãe que traz a garota para avaliação puberal de rotina pode-se afirmar que: a)O aparecimento normal dos caracteres sexuais secundários deve ocorrer entre 8 e 14 anos. b)O aparecimento da menarca aos 10 anos configura puberdade precoce. c)Não deve-se fazer o exame físico na 1ª consulta para não traumatizar a paciente. d)O exame especular deve fazer parte do exame ginecológico de rotina da avaliação púbere 4.No que tange à vaginose bacteriana, assinale a alternativa que NÃO faça parte dos critérios de Amsel para o diagnóstico desta patologia. a)pH vaginal ≥ 4,5 b) Vizualização de clue cells na microscopia com solução salina c) Whiff test negativo com o uso do hidróxido de potássio d) Presença de células epiteliais revestidas por bactérias à microscopia óptica VIOLÊNCIA SEXUAL 1.Em qual das situações abaixo relatadas o médico deve proceder a quebra de sigilo, diante do atendimento de paciente adolescente? a)Tentativa de relação sexual b)Práticas masturbarias de rotina c)Abuso sexual d)Uso de maconha com fim experimental 2. Paciente de 24 anos, é atendida no plantão médico com história de estupro há cerca de 4 horas. Solteira, nega uso rotineiro de qualquer método contraceptivo, GOP0. Apresenta hematoma pequeno na mama direita e grande lábio esquerdo. Em relação a situação em questão: a)Deve-se proceder ao exame médico, prescrever profilaxia de DSTs/AIDS e fazer a anticoncepção de emergência. Estimular a realização do boletim de ocorrência policial (BO) e avaliação do IML. b) No caso da violência resultar em gravidez, a interrupção legal pode ser uma opção, podendo ser realizada, de acordo com a legislação brasileira, até 20 semanas gestacionais sendo obrigatórios o BO e o laudo do IML. c) O atendimento médico deve ser protelado até que a paciente tenha realizado BO e avaliação pelo IML. d) No caso da violência resultar em gravidez, a interrupção legal da gestação pode ser uma opção, bastando a permissão por escrito da paciente e que a gestação tenha até 22 semanas. 3. Assinale a alternativa que responde corretamente a pergunta abaixo. De acordo com as normas do Ministério da Saúde, qual dos abaixo NÃO é obrigatório para o aborto previsto em lei decorrente de estupro? a) autorização por escrito da paciente. b) Boletim de ocorrência policial e autorização judicial. c) Registro em prontuário. d) Consentimento por escrito dos pais ou representante legal, quando menor de 18 anos OUTRAS: 1. M.G. de 22 anos, assintomática, G0, vem a consulta para exame ginecológico de rotina. Qual das alternativas abaixo descreve mais corretamente o exame especular e toque vaginal de uma paciente nesta situação? * a) Especular: colo hiperemiado, Schiller (-), AVF, móvel, indolor. Toque vaginal: secreção fisiológica, orifício puntiforme, útero RVF, móvel, indolor, anexos não palpáveis. b) Especular: colo róseo, pequena ectopia (-1), secreção fisiológica, ausência de área aceto branca e Schiller (-). Toque vaginal: útero AVF, ginecológico, móvel, indolor. Anexos indolores e não palpáveis. Paramétrios livres. c) Especular: colo róseo, AVF, móvel, epitelizado, orifício cervical em fenda, ausência de área aceto-branca, Schiller (-).Toque vaginal: colo móvel, indolor, anexos não palpáveis. Paramétrios livres. d) Especular: vagina justa para 02 dedos, colo róseo, epitelizado, ausência de área aceto branca e Schiller (-). Toque vaginal: útero AVF, róseo, pequena ectopia, ginecológico, móvel, indolor. Anexos indolores e não palpáveis. Paramétrios livres. 2. Uma paciente de 20 anos chega ao consultório referindo que tentou ter sua primeira relação sexual com o namorado e não conseguiu, e referiu que: “na hora da penetração parecia que estava fechada a entrada, teve dor e parou”. Desde então tem medo de tentar novamente. Ao exame ginecológico: feito o toque bimanual sem contratura muscular e sem dor durante o exame, não observados alterações anatômicas da genitália externa e do canal vaginal. É correto afirmar: a-Neste caso, seria melhor a paciente, por enquanto, dar um tempo no relacionamento e esperar sentir-se mais segura para tentar novamente. b- A conduta seria: tranquilizar a paciente sobre a normalidade fisiológica da sua anatomia e orientá-la sobre utilizar mais preliminares sexuais e lubrificante íntimo. c- Sinusiorragia significa dor durante à penetração vaginal e, portanto,aplica-se bem a este caso. d-Segundo o CID 10, o diagnóstico mais provável seria de vaginismo e a paciente necessitaria realizar: a dilatação vaginal, os exercícios de kegel e o lubrificante íntimo. 3.JF,22 anos relata náuseas e atraso menstrual há 60 dias e iniciou com cólicas e sangramento vaginal escasso , tipo” borra de café” há 7 dias. Pela DUM poderia estar com gestação de 10 semanas. Não fez BHCG. Apresenta PA 100/60 e pulso 75 bpm . Ao exame especular observou-se secreção escassa de cor marron em fundo vaginal ,colo sem ectopia. Ao toque colo levemente amolecido, grosso, fechado ,indolor a mobilização, útero e anexos não palpáveis.Ao USTV apresentava saco gestação tópico, presença de embrião medindo 7mm e sem evidência de batimento cardio fetal. Em relação ao caso clínico podemos afirmar: A) Seria importante pedir o BHCG para confirmar o tempo de gestação. B) Trata-se de um caso de abortamento retido devendo a paciente ser encaminhada para esvaziamento uterino por curetagem ou AMIU(Aspiração manual intrauterina). C) Pode se tratar de abortamento infectado já que aparentemente a gestação não evoluiu. D) Deve continuar investigação com novo BHCG e USTV para descartar gestação ectópica. 4.Gestante com 38 semanas comparece ao atendimento, com edema moderado, PA 110/60 mmHg, marcha anserina, hiperlordose e hipercifose da coluna vertebral, fadiga muscular e parestesias de extremidades. Qual a conduta: A) Apenas orientar medidas gerais. B) Pesquisar neuropatia periférica e lupus. C) Invertigar doença neuromuscular inicial. D) Investigar disfunção neurológica de origem cerebelar. 5.B.A.M., G:2, C:1, gestante de 8 semanas aproximadamente, durante a sua primeira consulta de pré-natal questiona o obstetra sobre muitas dúvidas que tem. Refere que a última menstruação foi em 20/05/2017. Qual é a data provável do parto? A) 27/03/2018 B) 27/02/2018 C) 20/02/2018 D) 20/03/2018 ÁUDIOS TRANSCRITOS. 2022/2 1. Mulher, 24 anos de idade, nuligesta, idade gestacional 6 semanas compareceu ao pronto-atendimento assintomática, deseja interromper a gestação referente ser fruto de violência. b) Consentimento livre e esclarecido assinado pela paciente, não precisa de autorização judicial, não precisa de boletim de ocorrência, não precisa completar 18 semanas. 2. 25 anos sem queixas chega ao consultório para realizar consulta ginecológica de rotina, sexarca sim, nuligesta, usa preservativos, assinala a alternativa correta: b) Descrição do exame ginecológico: mamas médias, tópicas sem nódulos palpáveis, axilas livres, períneo e pelos ginecoides pequenos e grandes lábios de volume normal, vagina trófica sem coleção, colo uterino circular ........puntiforme. Toque sem dor a mobilização do colo, não palpáveis anexos. 3. Primigesta com 38 semanas de gestação realizou pré-natal de baixo risco sem intercorrências, chega a maternidade em fase latente de trabalho de parto, com colo apagado 60%, com 3cm de dilatação, dinâmica uterina irregular, bolsa integra, apresentação pélvica, altura de fundo uterino 39, BCF 130, movimentos fetais presentes, neste caso qual a melhor conduta? d)Orientar a paciente sobre possíveis complicações do parto pélvico e encaminhá-la a cesariana. 4. Gestante 36 semanas e 5 dias de gestação, G3 P2 acompanha pré-natal de alto risco, com placenta prévia marginal do primeiro trimestre, hoje esta paciente encontra-se recobrindo totalmente o orifício cervical interno, a paciente deseja muito outro parto normal, qual a orientação para este caso? a)Cesariana eletiva até 39 semanas. Obs: Placenta prévia total é uma das poucas indicações absolutas de cesariana. Deve ser eletivo devido ao risco de sangramento durante o trabalho de parto. 5 Em uma paciente secundigesta (G2C1), com feto em apresentação cefálica, sem nenhuma comorbidade clínica e obstétrica, apresentando índice de Bishop 2, determinado pelo toque vaginal, assinale com quantas semanas deve ser realizada a indução do mesmo, caso ela não entre em trabalho de parto espontâneo. a) 42 semanas b) 41 semanas c) 40 semanas d) Não induzir, realizar cesariana 6. Em relação ao partograma abaixo, de uma paciente primigesta, com 39 semanas de gestação, identifica-se dinâmica uterina em 30 segundos 30”35”, BCF em 140/128/96 bpm, assinale a alternativa correta quanto a melhor conduta a) Realizar a amniotomia b) Conduzir o trabalho de parto com ocitocina endovendosa c) Induzir o trabalho de parto com ocitocina endovendosa d) Indicar cesariana 7. Gestante de 35 semanas, G2C1, cesariana prévia há 28 meses vem a consulta de pré-natal de baixo risco na UBS para mostrar exames de rotina, ainda no segundo trimestre, TTGO de 75, jejum de 80, 1° hora 192, 2°hora 180, ao exame físico apresenta altura de útero 40, BCF 140, movimentos fetais presentes, pressão 12/7, peso 108kg inicial da gestação 80kg, diante deste caso qual seria a melhor conduta a ser tomada. d)Encaminhar ao pré-natal de alto risco devido TTGO alterado e ganho de peso excessivo. Orientar dieta para diabete gestacional, realizar USG obstétrico e se confirmar macrossemia fetal e polidramnio, considerar insulina. 8.Jovem de 18 anos, histórico familiar de câncer de mama, a mãe teve câncer de mama aos 45 anos, a vó câncer de mama aos 50, a tia materna aos 40, e a filha da tia materna aos 32. Qual a orientação deve ser dada a esta paciente. d)Paciente de alto risco, deve-se iniciar o rastreamento com mamografia, se possível ultrassom de mamas associados e ou RM aos 22 anos. Obs: Começar a rastrear 10 anos antes do caso mais precoce da família. (Ex: a prima teve aos 32 anos, então ela rastreia aos 22 anos) 9. Mulher de 52 anos, G3P3 amamentou todos os filhos ao menos 2 anos, obesidade grau I, sedentária, ao exame ausência de nodulações palpáveis em ambas as mamas, axila sem linfonodos palpáveis, diz que nunca tinha feito mamografia, traz laudo recente que descreve a presença de microcalcificações pleumórficas agrupadas, mais de 10 calcificações descritas no QIM da mama esquerda, sem alterações descritas no exame. Segundo a classificação atual do BI-RADS, qual seria o mais apropriado para este caso: c)É um achado suspeito. (Tabelinha do BIRADS) 10. DB, 31 anos G1, idade gestacional de 30 semanas e 2 dias, vem a consulta de pré-natal relatando achar a sua barriga pequena, sem outras queixas. Apresentado ultrassom morfológico com doppler com 22 semanas, morfologia normal, feto pesando 555g e p65%, doppler das uterinas normais, trouxe também último USG obstétrico realizado de 29 semanas. Feto cefálico, peso fetal 1090 no percentil 7%, placenta anterior grau 1 e doppler das artérias uterinas, umbilicais e cerebrais normais, .... 11, ao exame físico PA 10/6 BCF 148 ACU 28, em relação ao caso clínico podemos afirmar: d)A melhor conduta seria corticoterapia e monitorização fetal com USG obstétrico e doppler a cada 15 dias. 11.LL, 38 anos, já está ... vem a consulta porque está dificuldade de engravidar, parou ACO há 1 ano, relata atividade sexual regular e provável período fértil. Percebe muco cervical translúcido e filante por volta do 14° ciclo, relata ciclo de 28 dias, fluxo moderado, contração de 5 dias, nega dismenorreia ou dispaurenia. Dosagens hormonais dia 03/05 FSH 12, (Normal 3 – 10,5) USG transvaginal e salpingografia normais e espermograma, sptz 13.500 (normal >15.000) 15% de A e 8% de B. (Normal A + B >32%) Morfologia de Kruger 5% (normal >4) Em relação ao quadro clínico assinale a mais adequada: c)Poderia realizar o hormônio tireoidiano para completar a investigação da reserva e o marido deve-se encaminhar ao urologista para complementar a investigação e realizar um segundo espermograma para possível ......12. Em relação a vacina na gestante, assinale a alternativa correta: c)Para garantir nutrição máxima para os lactentes é preconizado que a gestante recebe após a 20° semana de gestação uma dose tríplice bacteriana acelular, do tipo adulta DTPa em cada gravidez. 13. Sobre as doenças das tireoides na gestação, assinale a alternativa incorreta: b)O tratamento cirúrgico do hipertireoidismo é a melhor opção durante a gestação. 14. Sobre sexualidade, assinale a alternativa correta: c)As disfunções sexuais caracterizam-se por perturbação do desejo sexual e por alterações psicofisiológicas que comprometem o ciclo da resposta sexual normal causando concomitantemente sofrimento acentuado de dificuldade interpessoal. 15. A deficiência de esteroides sexuais na mulher está associada a distúrbio sexuais como dispaureunia, inibição secundária do desejo sexual. Mulheres com essas sintomatologias sem indicação para ... sistêmicos podem se beneficiar do uso de: a)Estriol tópico 16. Paciente de 39 anos casada G4 P3 apresenta-se no laboratório para continuidade do pré-natal, está com 12 semanas de gestação e tem a pressão arterial controlada 12/8 e manifesta desejo (ANULADA, A LEI MUDOU RECENTEMENTE: provavelmente laqueadura tendo que pedir autorização para o marido, atualmente não precisa mais) 17. A anticoncepção de emergência é o método que visa prevenir a gestação após relação sexual, o método também conhecido como pílula do dia seguinte utiliza compostos hormonais concentrados e atua por curtos períodos dos dias seguintes após a relação sexual. Este tipo de contracepção tem indicação reservada em situações especiais ou de execução com objetivo de prevenir gravidez indesejada, é protocolo para uso de anticoncepção de emergência o seguinte preparo: b) Levonogestrel 0,75mg , 2 Cp em dose única preferencialmente até 72 horas pós-coito. 18. M.J.D 20 anos g2 parto normal 1 comparece a consulta na unidade de saúde para planejamento familiar, ciclo mestrual 4 de 28 fluxo normal , refere ter relações sexuais eventualmente sempre utilizando preservativo masculino mas não se sente segura com o método, quando engravidou pela segunda vez fazia uso de pílula, nega doenças associadas, complicações na gestação e no parto há dois meses realizou tratamento com metronidazol 1 g por dia por sete dias devido a corrimento vaginal com melhora dos sintomas, o exame físico e o ginecológico normais, peso 79kg altura 1,60 PA 12- 08, considerando o caso clinico acima assinale a alternativa incorreta. D) os dispositivos intrauterinos são contraindicados para paciente devido à idade e o risco de DST. Obs: (Paciente não tem nenhuma comorbidade e pode utilizar qualquer método) A título de curiosidade a única contraindicação para DIU é má formação 19- Mulher de 37 anos iniciou novo relacionamento e vem para consulta desejando iniciar método anticonceptivo, tabagista de um maço de cigarro por dia sem comorbidades prévias PA 12/07 e IMC 27, exames ginecológicos sem alterações, US transvaginal- útero bicorno qual é o método indicado. C). Método de barreira (Paciente fuma não pode nada que tenha etinil estradiol) Poderia usar progestágeno isolado. (Mas não tinha na questão) 20-Mulher de 34 anos de idade consulta buscando orientação sobre anticoncepção atualmente em uso de anticoagulante oral devido a tromboembolismo pulmonar ocorrido a 1 mês, nega outros antecedentes, antes da internação fazia uso de anticoncepcional oral combinado. Segundo os critérios de exigibilidade qual deve ser a opção para a paciente. a) DIU DE COBRE Não pode ser progestageno porque ela está em fase aguda de trombose 1) Ana 24 anos chega a emergência com dor abdominal de início abrupto, hipertonia uterina e sangramento vaginal leve escuro ao exame, assinale a correta: Os sinais de BCF ausente, hipotensão e taquicardia materna, poderiam indicar deslocamento de placenta. 2) Paciente G3C2 último parto há 3 anos está com 40 semanas internado com trabalho de parto com 5 cm de dilatação evolui para parto normal após 10 horas sob anestesia peridural no 3° período após 30 minutos a placenta permanece na cavidade continuou a realizar extração manual da placenta, sobre a hemorragia pós parto é correto afirmar. C) Atonia uterina, acretismo, rotura uterina restos ovulares, coagulopatia são possibilidade de diagnóstico etiológico, portanto além dos uterotônicos rotineiro nos protocolos de assistência ao parto de início habitual com chance maior para restos ovulares, à rutura uterina deve-se realizar a revisão criteriosa da cavidade uterina. “Ela tem risco de restos ovulares, ela tem risco de ruptura uterina, e por tudo isso tem que fazer revisão criteriosa da cavidade uterina” D) Atonia uterina é a primeira hipótese diagnóstica pois o parto foi moroso e sub anestesia peridural, as fibras uterinas não contrai eficazmente favorecendo a hipotonia e demora da dequitação.” Não é por causa disso que ela teve a hemorragia” 3) P2 Chega a emergência obstétrica gestante com sangramento vaginal leve moderado sem contrações uterinas vitalidade fetal mantida apresentasse com 33 semanas gestação G1P0 sem antecedentes mórbidos e tipagens sanguíneas mãe A- pai desconhecido, (comentário da professora: Provavelmente uma placenta prévia) Neste caso deve-se realizar de imediato hemoglobulina anti RH. (comentário da professora: Claro sangrou, intramuscular profilaticamente para evitar uma ...3:40 materno fetal. 4) P2 Com relação ao mecanismo da Aloimunização indique se essas alternativas são verdadeiras ou falsas B) Se essa gestante apresentar um ultrassom doppler com artéria cerebral média maior de 1.5 significa que pode haver hemólise fetal (VERDADEIRO) A sensibilização de uma gestante RH negativo pode ocorrer quando há um sangramento intra parto (VERDADEIRO) Se ocorrer uma titulação de força indireta na gestante acima de 1:16 a conduta a seguir é realizar transfusão fetal intrauterino (FALSA) O exame inicial a se pedir para esta paciente é a dose sérica coombs indireta (VERDADEIRO) Em caso de hemólise fetal intraútero diagnosticado a conduta é interromper a gravidez (FALSA) (comentário da professora: Não necessariamente, pode fazer transfusão intraparto). 5) P2 Paciente primigesta G1P0 com 32 semanas de gestação chega a um centro de referência para gestações de alto risco apresentando perda de líquido amniótico há 8 horas com dinâmica uterina presente. Neste caso assinale a alternativa que contenha a conduta correta: Permitir a evolução do trabalho de parto para o parto vaginal se as condições obstétricas e clínicas assim permitirem 6) Paciente G3P2 com 38 semanas de gestação, chega na maternidade com história de perda clínica e liquido vaginal ao exame especular não se visualiza líquido amniótico saindo pelo orifício, utilizou-se de outros métodos diagnósticos dos quais evidenciaram pH do colo uterino 10 e cristalização do muco cervical de aspecto arboriforme. Visto microscópio ótico, o exame USG evidenciou redução do líquido amniótico, a cardiotocografia e hemograma estavam normais, clinicamente a paciente estava afebril e os exames laboratoriais normais. Qual melhor conduta recomendada para a paciente. D Internar a paciente, aguardar período de latência e então iniciar a indução do trabalho de parto. 7) P2 A avaliação do bem-estar fetal está envolvida em vários etapas do ciclo gravídico como não ter maturidade na rotura prematura de membranas e no diabetes gestacional e nas síndromes hipertensivas, com relação a esse sistema é correto afirmar que: D) As variáveis do PBF são frequência cardíaca fetal, movimento torácico fetal, movimento corpóreo fetal, tônus uterino e líquido amniótico 8) P1 Mulher de 17 anoscom ausência de caracteres sexuais secundários e amenorreia primária apresenta-se em bom estado geral, estatura 1,60m, IMC 22 e USG mostrando o útero com 8cm e ovários não visualizados, diante desse quadro a hipótese diagnóstica mais provável e o exame inicial para diagnóstico são respectivamente. (comentário: Altura normal, útero hipoplásico) D) Disgenesia gonadal e dosagem de FSH para descartar que é um hipogonadismo hipogonadotrofico (comentário: Pq ele não é central, aí vocês vão pensar em ovariano). 9) P1 Uma paciente de 18 anos vem consultar por amenorreia primária, neste caso é incorreto afirmar: Pacientes com deficiência de GnRH apresentam amenorreia primaria com hipogonadismo hipergonadotrofico (comentário: Não é hiper é hipogonadotrofico). 10) P2 Paciente de 40 anos refere que a mãe faleceu aos 60 anos de câncer de ovário, nega outros casos de neoplasia maligna na família. Assinale a correta: B) Os principais genes relacionados a mutação de pré-disposição hereditária de câncer de ovário são BRCA1 e BRCA2, e a mesma contém indicação para realizar salpingooforectomia bilateral. (comentários: As outras estão muito erradas). A) A paciente não tem indicação de aconselhamento genético pois a mãe faleceu por tratar-se de neoplasia agressiva (“Qualquer parente com neoplasia de ovário tem indicação para rastrear”). C) A paciente possui contraindicação para uso de ACO (“ACO é fator de proteção”). D) A paciente deve realizar marcadores CA123, testosterona, Alfafetoproteina, BHCG anualmente no intuito de rastrear neoplasia. “Está errado pq é sem indicação. “ÚNICA CORRETA LETRA B, NÃO TEM NEM DÚVIDAS”. 11) P2 Mulher 30 anos de idade, solteira sem filho e com diagnostico de adenocarcinoma de colo, estadiamento 1A1 (inicial) sem comorbidades, o tratamento é: A) Conização a frio 12) P2 São fatores de risco para câncer de colo uterino. A) Multiparidade, tabagismo e transplantados renais. (Comentário: “Obesidade é risco de câncer de mama”) 13) P1 Menina de 5 anos vem a consulta ginecológica acompanha de sua mãe, após ter consultado com seu pediatra por 3 vezes, diz que não resolveu o problema, refere que a menina tem muito prurido vulvar, apresenta corrimento muco purulento e as vezes sanguinolento, refere que recentemente apresentou um quadro de diarreia e que os sintomas pioram muito desde então, perante esse caso, qual provável agente causador e a melhor opção de tratamento. A) Vulvovaginite por shiguela e melhor tratamento sulfametoxazol e trimetoprima 14) P1 Mulher de 23 anos, foi vítima de violência sexual há 6 meses, realizou contracepção de emergência e fez uso de profilaxia para HIV por 28 dias e fez profilaxia para infecções sexuais no dia da agressão, mas não quis realizar boletim de ocorrência por conhecer a pessoa e referir ter medo de represaria, vem a consulta hoje para saber se precisar realizar algum exame de seguimento. D) Ela precisa realizar sorologia para hepatite C. 15) P1 Paciente de 30 anos, comparece na unidade básica com relato de dor pélvica crônica há 12 meses com piora no período menstrual atrapalhando suas atividades diárias, relata 2 gestações, vida sexual ativa e seu marido fez vasectomia, ultrassom transvaginal, evidenciou um cisco homogêneo no ovário direito com aspecto de vidro moído e tamanho de 3 cm sem outras alterações lúteas dos anexos, assinale a melhor conduta neste caso: D) A paciente pode se beneficiar do uso de contraceptivo orais ou progesterona isolada para alívio dos sintomas 16) P2 A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno identificado desde o século 19, sobre essa patologia é correto afirmar. B) O principal método diagnóstico da endometriose é a visualização das lesões por videolaparoscopia com biopsia para confirmação histológica. A) O sangramento menstrual aumentado é um dos principais sintomas “Não, pode ser um sintoma, mas não é o principal e tbm com a opção B que está 100% correto”. 17) P2 Paciente 38 semanas G3P3 apresenta queixa com dismenorreia e sangramento menstrual aumentado durante o período menstrual, ao exame físico o útero de volume aumentado, móvel, levemente doloroso a mobilização, foi realizado a USG com os seguintes achados, útero globoso com paredes uterinas assimétrica, miométrio heterogêneo, Ecoendometrial com limites poucos expressivos e presença de cisto endometriais, diagnóstico de: Adenomiose 18) P2 Gestante 8, 18 ou 28 semanas, realizou exame de sorologia para toxoplasmose que evidenciou IgG e IgM positivos, realizou em seguida teste para avidez que evidenciou baixa avidez. Qual a conduta a ser adotada? A) Iniciar espiramicina e propor investigação fetal. 19) P2 Mulher de 25 anos primigesta, idade gestacional de 12 semanas, assintomática aparece a consulta pré natal para checar exames de rotinas do primeiro trimestre, dentre os exames apresentados, observa-se, VDRL positivo 1:16 e FTABS reagente, paciente nega tratamento prévio de sífilis. Qual diagnóstico e conduta: Sífilis latente tardia. Penicilina G benzatina 2,4 milhões por semana IM, 3 doses. 20) P2 Paciente de 28 anos, G1 38 semanas, com dinâmica uterina presente, 3 contrações de 30” cada, colo apagado 80%, 3cm de dilatação, bolsa integra, o exame da vulva revela, múltiplas lesões vesiculoses, algumas ulceradas e que segundo a paciente surgiram há poucos dias e que nunca apresentou quadro clinico antes. Qual a conduta: D) “Esse é um herpes primário, abriu o quadro de herpes, tem que indicar cesariana” 21) P2 Com relação a doença trofoblastica, analise as seguintes assertivas B) 1, 2 e 4 estão corretas 1 – As doenças trofoblasticas gestacionais são eventos patológicos relacionados a erros de (alguma coisa) ... 25:10 fertilização. 2 – (....) parcial é possível encontrar macroscopicamente o embrião e membrana amniótica. 4 – Aspiração a vácuo é o principal método de esvaziamento na gestação.... 25:30. 3- São consideradas complicações possíveis, pré eclampsia, hipotiroidismo, anemia e hiperêmese
Compartilhar