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Cw1 - História da Língua Portuguesa - U1S2

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Na última aula você aprendeu sobre as tendências de estudo das línguas, com destaque para:
Dilermando foi escolhido como líder do grupo de estudos. Seu desafio agora é orientar os colegas do grupo para que
eles construam e analisem uma tabela comparativa de exemplares de línguas do ramo indo-europeu,
utilizando o método histórico-comparativo, adotado pelos estudiosos na elaboração das gramáticas
comparadas. Deverão ser analisados sons
consonantais e/ou vocálicos quanto às alterações pelas quais as palavras passaram de uma língua
para outra. Como a gramática histórica também é elaborada com base nas mudanças que uma mesma língua passou
ao longo do tempo, Dilermando deverá instruir seus colegas a, caso prefiram, trabalhar com apenas um idioma.
História da Língua Portuguesa
A Gramática Histórico-Comparada
Unidade 1 - Seção 2
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Fonte: https://bit.ly/2Y6fpBS. Acesso em: 25 ago. 2015.
Nesta Webaula estudaremos:
Método histórico-comparativo. Gramática histórico-comparada. Línguas indo-europeias.
Antecedentes dos Estudos Históricos da Língua
Webaula 1
https://bit.ly/2Y6fpBS
Já falamos de Franz Bopp:
Como no livro didático você encontrará o conteúdo completo sobre esta aula, neste espaço você terá contato com os conceitos
principais, os quais deve conhecer antes de assistir a aula desta disciplina. Vamos saber um pouco mais sobre como eram feitos
os estudos relativos à história da língua antes dos estudos mais modernos. Nesta aula você aprenderá sobre as gramáticas
histórico-comparadas. 
Séculos XVII e XVIII – Início da abordagem histórica da línguas
Gottfried Wilhelm Leibniz, 1710
Necessidade de estudos comparativos entre as línguas
Protolíngua
• Apontado como o fundador dos estudos histórico-comparativos.
• Buscava a protolíngua.
• Publicou, em 1816, o livro “Sobre o sistema de conjugação da língua sânscrita, em confronto com o das línguas grega,
latina, persa e germânica”.
Em seguida, falaremos sobre do dinamarquês Rasmus Rask
(1787-1832), o primeiro estudioso a fazer progressos na
técnica da comparação histórica.
Fonte: https://bit.ly/31PTlO2. Acesso em: 18 nov. 2015.
Rasmus Rask (1787-1832)
Insistiu na importância das comparações gramaticais em vez de se basear na comparação e aproximação de palavras cuja
concordância é incerta, por poderem passar facilmente de um povo para outro.
Escreveu vários ensaios sobre o islandês e outras línguas nórdicas e a gramática anglo-saxã
Escreveu “Ensaio sobre a origem das antigas línguas escandinavas”
Descobriu o grupo de línguas que viriam a ser chamadas mais tarde de família indo-europeia ou indo-germânica.
Árvore linguística do Indo‐europeu de A. Schleicher
https://bit.ly/31PTlO2
O botânico, naturalista e professor da Universidade de
Leipzig, o alemão August Schleicher, propôs, no século XIX, o
estudo das línguas como se fossem seres vivos que
crescem, envelhecem e, finalmente, morrem. Ele foi
um dos primeiros a montar uma árvore linguística do indo-
europeu. Sua obra Gramática comparativa das línguas
indo‐europeias (1862) é um marco do método
comparativo.
Fonte: Clackson, p. 10, 2007
Exemplos de comparações
Para ter uma ideia de como os estudiosos das gramáticas histórico-comparativas trabalhavam, veja a seguir o que aconteceu
com a forma para expressar o numeral “oito” nas línguas românicas:
latim português espanhol italiano francês catalão romeno
octo oito ocho otto huit vuit opt
A partir do quadro acima, estudiosos concluem que o grupo consonantal -ct- latino transformou-se em:
–it- em português e no francês,
-tt- no italiano,
-ch- no espanhol,
-pt- em romeno.
Todas as línguas românicas apresentaram o mesmo tipo
de mudança para este segmento do latim -ct-.
Veja, por exemplo, o que acontece com a palavra “noite” e verifique se o mesmo fenômeno acontece:
latim português espanhol italiano francês catalão romeno
nocte(m) noite noche notte nuit nit noapte
Os dois quadros mostram a regularidade das correspondências fonéticas entre algumas línguas
provenientes da língua comum a que se convencionou chamar indo-europeu.
Agora, você deve ler a seção 1.2 do livro didático. É importante que você realize uma leitura aprofundada da seção e faça as
atividades:
O Avançando na Prática são novas situações da realidade que lhe ajudarão a compreender a seção.
O Faça Valer a Pena são questões que possibilitarão a aplicação dos conceitos estudados na seção.