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Trauma no Idoso ● Introdução: ○ acima de 65 anos - idoso ○ possibilidade de trauma ○ doenças associadas que podem comprometer a resposta terapêutica ○ uso de medicamentos ○ diminuição da reserva fisiológica ● CAI NA PROVA: ● Trauma no idoso: ○ Sistema circulatório: ■ menor débito cardíaco ■ menor volume de água corpórea ■ menor perfusão periférica ■ menor resposta a estímulos neuroendócrinos ■ ação de medicamentos ou marca-passo. ○ Sistema respiratório: ■ aumento da rigidez pulmonar ■ aumento do espaço morto ■ maior chance de broncoaspiração (reflexo comprometido) ■ menor complacência pulmonar ■ menor elasticidade torácica ■ comorbidades respiratórias (DPOC) ○ Sistema geniturinário: ■ diminuição da taxa de filtração glomerular ■ diminuição do clearance de creatinina ○ Sistema digestório: ■ menor motilidade gastrointestinal ■ maior possibilidade de translocação bacteriana ■ maior possibilidade de íleo paralítico ○ Sistema imunológico: ■ redução da síntese de anticorpos ■ diminuição do número de linfócitos ■ desafio ao controle das infecções ○ Sistema nervoso: ■ maior atrofia cerebral ■ redução da acuidade visual e auditiva ■ desenvolvimento de complicações (delirium) ● Atendimento no idoso: ○ menor tempo entre trauma e atendimento ○ o conceito de “agressividade” nas condutas ○ IOT precoce ○ reposição parcimoniosa ○ uso de anticoagulantes e de antiagregantes plaquetários - que pode favorecer mais sangramentos ○ a monitorização da resposta hemodinâmica ○ a indicação da TC de crânio precoce ○ os cuidados com hipotermia ○ a possibilidade de comorbidade e do uso de medicamentos ● Vias aéreas e coluna cervical: ○ dentaduras - retirar no inicio do atendimento ○ limitação de mobilidade cervical: ■ artrose e síndromes medulares ○ sequência de intubação: diminuição de 20 - 40% das doses (depressão cardiovascular) ● Trauma de tórax: ○ alterações de complacência pulmonar ○ rigidez da parede torácica ○ maior possibilidade de falha na respiração ● Resposta no trauma: ○ Idoso X criança: crianças precisam de impactos maiores (grande energia cinética), já idosos podem fraturar costelas com baixa energia cinética. ● Abordagem ao choque: ○ possibilidade de os idosos terem hipertensão ○ hipotensão - PA sistólica < 110 em > 65 anos (recentes estudos) ○ falência circulatório deve ser assumido como sangramento ○ necessidade de monitorização (doenças cardiovascular) ● Pegadinha: ○ Como diferenciar hematoma subdural crônico e agudo? Normalmente é um hematoma em “banana ou meia lua”. O sangue agudo na TC é BRANCO e quando ele está crônico ele é mais CINZA. ● TCE: ○ anticoagulação e antiagregantes plaquetários ○ dura-mater mais aderente ao crânio (maior risco de hematoma extradural) ○ maior risco de hemorragia ○ terapêutica de reversão de anticoagulação (plasma fresco / vitamina K) ○ tomografia precoce. ● IMPORTANTE: ○ O idoso merece tomografia precoce devido: ■ idade ■ uso de antiagregantes (facilita sangramentos) 1- TC com hematoma subdural - “banana” 2- TC com hematoma extradural - “limão” ● Hematoma subdural crônico: ○ Quadro neurológico mais importante pois causa desvio da linha média. ● Exposição e hipotermia: ○ perda de tecido subcutâneo ○ deficiências nutricionais ○ condições médicas crônicas ○ uso de medicamentos ○ avaliação rápida ○ Dentro das possibilidades, remoção de colar cervical e prancha rígida. ● Comorbidades e uso de medicamentos: ○ betabloqueadores ○ anticoagulantes e antiagregantes plaquetários ○ outros medicamentos ○ marca-passo ● Maus-tratos a idosos: ○ lesões físicas (padrões habituais) ○ agressões sexuais ○ agressões psicológicas ○ negligência ○ exploração financeira ○ violação dos direitos
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