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CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 1 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR Questoes - Cirurgia Vascular.pdf PROPEDÊUTICA VENOSA Propedêutica venosa Propedeutica Venosa_638271312275220723.pdf AULA 1 - PROPEDÊUTICA VENOSA.pdf COMO FOI COBRADO PROPEDÊUTICA ARTERIAL Propedêutica arterial Cir. Vasc._ Prop. Art OK.pdf https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2Ff64bd9d7-b240-4a38-99db-bc4fb87dbb5e%2FCirurgia_Vascular.pdf?table=block&id=3941926a-313a-4c0b-a1e4-47b9f7baf281&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F7f7da67e-3336-41f1-b511-f157ec4400db%2FPropedeutica_Venosa_638271312275220723.pdf?table=block&id=0b91c961-ae0f-4137-a69f-3089831f06a5&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F40e38185-4d8e-41ce-98af-84df366eaf5e%2FAULA_1_-_PROPEDUTICA_VENOSA.pdf?table=block&id=be1faf20-fecb-4701-bc4b-8fead8ac5b62&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2Fd1ea120a-a9e8-4cd4-a587-82b593491baf%2FCir._Vasc.__Prop._Art_OK.pdf?table=block&id=e8451d1f-0741-4542-ae5d-48bfaf6ed324&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 2 Propedêutica arterial CAMILA.docx COMO FOI COBRADO PÉ DIABÉTICO Pé diabético SLIDES - PE DIABETICO-2023.pdf PÉ DIABÉTICO.pdf Cirurgia Vascular.pdf Aula 09 - Pé diabético.pdf Um agravante das úlceras do pé diabético que as torna tão importantes é que uma vez que a úlcera está instalada, sua cicatrização é comprometida por três fatores principais: • HIPERGLICEMIA: a hiperglicemia reduz a atividade de elementos de defesa, como os neutrófilos, e favorece o crescimento bacteriano. • ARTERIOPATIA MICROANGIOPÁTICA: artérias de pequeno calibre são bastante acometidas nos pacientes com diabetes e isso desfavorece https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2Fb50e4033-c7ef-45fb-891f-9e7b335665a3%2FPropedutica_arterial_CAMILA.docx?table=block&id=466904c0-d96d-449f-a9bb-a8defe1f8a27&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F1597f3b9-f670-45a3-abd0-95a0a5000abd%2FPE-DIABETICO-2023.pdf?table=block&id=24b0cf5d-6fce-4681-98af-30f8ea644323&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F7165a153-27d0-420c-a495-0f8955841a84%2FP_DIABTICO.pdf?table=block&id=e041b78c-1046-40b0-ad48-862801a71995&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F48e7df6b-70a0-4203-881c-c2c0918ebffb%2FCirurgia_Vascular.pdf?table=block&id=a71d2128-f178-44cb-b36a-2a3a83eb1cf9&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2Fdea03474-7c66-44da-a5ce-81af69d65619%2FAula_09_-_P_diabtico.pdf?table=block&id=20ddc755-197e-45e6-b65c-6abec0dc7afe&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 3 a perfusão adequada da lesão. Com pouco sangue chegando à ferida, o processo de cicatrização é menos eficiente e mais lento. • ARTERIOPATIA MACROANGIOPÁTICA: a arteriopatia macroangiopática é representada pela oclusão arterial crônica. Sabe-se que cerca de 20% a 58% dos pacientes com diabetes têm obstrução de grandes artérias. (UNIFESP 2019) Assinale a alternativa correta com relação à lesão apresentada. A) Deve-se solicitar glicemia para esclarecer o diagnóstico. B) A lesão é causada por insuficiência venosa. C) A lesão é causada por uma insuficiência arterial. D) A lesão é causada pela diminuição de mobilidade do paciente. E) Deve-se solicitar biopsia para esclarecer o diagnóstico temos uma imagem clássica de um mal perfurante plantar, que é uma lesão ulcerada, profunda e crônica, localizada na região plantar. Esse tipo de lesão é comum em pacientes com diminuição da sensibilidade dos pés (neuropatia periférica) e sua etiologia está associada a pequenos traumas locais e repetitivos que não são percebidos pelo neuropata. Essa é uma lesão tipicamente associada à neuropatia diabética. Portanto, quando estivermos diante de uma lesão plantar com essas características, é mandatória a investigação de diabetes nesse paciente. Incorreta a alternativa B: não há associação de mal perfurante plantar com insuficiência venosa. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 4 Incorreta a alternativa C: a insuficiência arterial pode agravar o mal perfurante plantar, mas não é o fator causal. Incorreta a alternativa (tinha marcado essa) D: a fisiopatologia do mal perfurante plantar não está associada à redução da mobilidade e sim à incapacidade do paciente em sentir dor. Incorreta a alternativa E: não há necessidade de realizar biópsia nesses casos. O diagnóstico dessa lesão é clínico. NEUROPATIA presente em 90% dos indivíduos com DM evolução insidiosa, podendo ser a úlcera a 1ª manifestação clínica comprometimento sensitivo-motor: distal p/ proximal nervos sensitivos, motores e no sistema nervoso autônomo principalmente glicemia elevada 45 a 60% das úlceras são puramente neuropáticas. NEUROPATIA SENSITIVA leva à dormência nos pés, a ponto de o paciente não sentir qualquer estímulo, dor ou até mesmo uma infecção. não percebem defeitos internos em calçados ou desconforto com o uso dos mesmos, aumentando o risco de cortes, feridas e bolhas. NEUROPATIA MOTORA causa perda de massa muscular, fraqueza dos músculos da região anterior da perna e do dorso do pé. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 5 alterações no formato do pé Fisiopatologia: Atrofia da musculatura crural anterior e/ou dos músculos intrínsecos do pé →Causando um desequilíbrio entre flexores e extensores →Levando a deformidades osteoarticulares no pé (pé caído, equino, dedos em garra ou em martelo, proeminência plantar da cabeça dos metatarsos, joanetes) → Gerando restrição articular e aumento da pressão plantar no antepé (locais não fisiológicos) →calosidades e ulcerações (mal perfurante plantar) →porta de entrada para infecções. NEUROPATIA AUTONÔMICA sistema nervoso autônomo diminui a secreção de suor no pé, tornando a pele ressecada, frágil e com alto risco de rachaduras e fissuras. Fisiopatologia: lesão dos nervos simpáticos (autossimpatectomia) → perda do tônus vascular (disfunção termo regulatória) → vasodilatação com aumento da abertura de comunicações arteriovenosas (passagem direta do fluxo sanguíneo da rede arterial para a venosa) → causando a redução da nutrição aos tecidos → Leva também a anidrose tornando a pele ressecada e com fissuras que também servem de porta de entrada para infecções. Na vigência de um processo infeccioso, é essencial que determinemos a extensão da infecção, os fatores predisponentes ou perpetuadores e o agente etiológico. As infecções associadas ao pé diabético podem ser restritas às partes moles, masfrequentemente acometem os ossos e as articulações e, nesses casos, costumam ser muito mais dramáticas. Osteomielite →As principais características clínicas que sugerem o acometimento ósseo por infecção incluem: • exposição óssea; • tamanho da úlcera superior a 2cm de diâmetro; • úlcera com duração superior a duas semanas. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 6 Nos casos de suspeita de osteomielite, a radiografia simples pode ser útil na confirmação diagnóstica. Os principais achados à radiografia incluem: • erosão da camada cortical; • espessamento do periósteo; • áreas de rarefação ou esclerose óssea. Endarterectomia não é uma conduta consagrada para revascularização distal de membros inferiores, sendo reservada basicamente à carótida e à artéria femoral comum. De qualquer forma, no caso acima, os pulsos distais são palpáveis, logo, não há indicação de cirurgia com finalidade de revascularização Em relação ao pé diabético, marque a alternativa INCORRETA: A - O Pé de Charcot agudo é caracterizado pela presença dos sinais da inflamação (edema, hiperemia, hipertermia e dor) sem infecção. B - O Pé de Charcot crônico e a fase avançada da complicação, caracterizada por deformidades osteoarticulares importantes, principalmente do médio-pé, com desenvolvimento de calos e úlceras plantares. C - A Neuropatia Autonômica acarreta perda gradual da sensibilidade tátil e dolorosa que torna os pés vulneráveis a traumas, denominada de “perda da sensação protetora”. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 7 D - O exame clínico é o método diagnóstico mais efetivo, simples e de baixo custo para diagnóstico da neuropatia. A alternativa incorreta é a letra D. Embora o exame clínico seja importante no diagnóstico do pé diabético, ele não é o método diagnóstico mais efetivo. Exames complementares, como a pesquisa de pulsos arteriais, a avaliação da circulação sanguínea e o teste de sensibilidade, podem ser necessários para um diagnóstico mais preciso. As outras alternativas estão corretas. O Pé de Charcot agudo é caracterizado pela presença de sinais de inflamação sem infecção. O Pé de Charcot crônico é uma complicação avançada, com desenvolvimento de deformidades osteoarticulares e úlceras plantares. A Neuropatia Autonômica acarreta a perda gradual da sensibilidade tátil e dolorosa, o que torna os pés vulneráveis a traumas, conhecida como "perda da sensação protetora". Uma paciente diabética de 68 anos de idade procurou atendimento médico por apresentar vermelhidão e inchaço no pé esquerdo há cinco dias. Estava em bom estado geral, normotensa, hemodinamicamente estável e eupneica. Ao exame dos membros inferiores, observou‐se eritema e edema no dorso do pé esquerdo (em comparação com o membro contralateral). Pulsos simétricos, femorais e poplíteos presentes e pulsos infrapatelares ausentes. A planta do pé esquerdo apresentava úlcera na base do hálux, com saída de secreção purulenta, e extensa calosidade ao redor da úlcera; história de ulceração há dois meses. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta. A - Trata‐se de infecção em pé diabético, estando indicadas a internação e a cultura da secreção, colhida por swab, que deverá ser realizada antes do início da antibioticoterapia. B - A antibioticoterapia empírica deverá ser iniciada imediatamente e, após sua realização, a cultura da secreção obtida por swab deverá guiar a troca, se necessária, dos antibióticos. C - A drenagem cirúrgica e a remoção dos tecidos desvitalizados deverão ser concomitantes ao início da antibioticoterapia empírica e a cultura de tecidos profundos deverá ser realizada. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 8 Esse tratamento é adequado porque, em casos de infecções graves, a remoção cirúrgica é fundamental para retirar todo o tecido morto e infectado, permitindo a cicatrização e diminuindo o risco de complicações. A antibioticoterapia deve ser iniciada imediatamente para controlar a infecção e evitar sua disseminação, e a cultura dos tecidos profundos ajudará a identificar o agente infeccioso e orientar o tratamento antibiótico específico. D - Está indicada a angiografia imediata para programar a revascularização. E - Caso a radiografia (frente e oblíquo) não aponte osteomielite, a arteriografia será dispensável, podendo ser feito o tratamento apenas com antibioticoterapia e cuidados locais. RESUMO PARA A PROVA • Os principais elementos fisiopatológicos associados às lesões no pé diabético incluem: a neuropatia sensitiva, motora e autonômica, assim como a osteoartropatia crônica e os traumas de repetição. • Diante de uma lesão plantar em um pé diabético, sempre devemos investigar infecção de partes moles e óssea. • O tratamento de todas as lesões no pé diabético deve incluir: debridamento; controle glicêmico; curativos; ajuste de distribuição de pressão na região plantar e nos dedos. • Nos casos de lesão infectada, está indicada a antibioticoterapia; • As principais indicações cirúrgicas no contexto do pé diabético são: sepse ou progressão da infecção, a despeito do tratamento clínico; necrose com acometimento ósseo ou de planos profundos; obstrução arterial crônica com comprometimento à CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 9 irrigação arterial do pé; necessidade de reconstrução da área ulcerada. • A amputação do membro está indicada para os casos de progressão da infecção, mesmo após debridamento extenso e antibioticoterapia otimizada, ou nos casos de fascite associada a choque séptico. Na microangiopatia: tem pulso, faz cuidados gerais (é microcirculação e não tem medicamento) Na macroangiopatia: normalmente não tem pulso, tratamento de base para DAOP e se tiver lesão, vê as possibilidades de revascularização Macroangiopatia refere-se a doenças que afetam as grandes artérias do corpo. DAOP, ou Doença Arterial Oclusiva Periférica, é uma forma de macroangiopatia que envolve o estreitamento ou bloqueio das artérias periféricas, geralmente nas extremidades do corpo, como as pernas. A falta de pulso pode ser um sinal de comprometimento significativo do fluxo sanguíneo nas artérias periféricas devido à DAOP. A DAOP é geralmente causada pelo acúmulo de placas de aterosclerose nas artérias, o que pode levar à redução do fluxo sanguíneo e aos sintomas como dor nas pernas ao caminhar (claudicação intermitente), diminuição da temperatura da pele nas extremidades e, em casos graves, a ausência de pulso palpável. COMO FOI COBRADO Macroangiopatia, microangiopatia e neuropatia diabética. JUSTIFICATIVA: A neuropatia periférica sensitivo-motora causa perda progressiva das sensibilidades protetora e proprioceptiva. É importante ressaltar que nas fases adiantadas da doença o paciente pode apresentar o pé totalmente insensível aos mais variados traumas. Alterações na marcha são frequentes, em geral com sobrecarga na região plantar do ante-pé, na projeção da cabeça dos metatarsianos, CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 10 que é a área de maior frequência de úlceras no portador de pé diabético. A neuropatia autonômica: a denervação das glândulas sudoríparas dos membros inferiores, que leva à diminuição progressiva da sudorese, contribuindo para com a apresentação da pele ressecada e mais suscetível a rupturas que a pele normal. Em pacientes diabéticos, a ateroesclerose e a esclerose da média são as causas mais comuns da doença arterial. A ateroesclerose causa isquemia pelo estreitamento e oclusão dos vasos. A esclerose da média (esclerose de Moenckeberg) é a calcificação da camada média produzindo um conduto rígido sem, no entanto, invadir o lúmen arterial. A microangiopatia diabética ainda é responsável por importante taxa de morbidade e mortalidade relacionada à doença. O dano endotelial parece ser o fator desencadeante na patogênese das complicações microvasculares. BAIXA TAXONOMIA: VASCULAR (0,5) - PÉ DIABÉTICO (ANGIOPATIA) Ausência ou diminuiçãodos pulsos, pele seca, unhas distróficas, diminuição ou ausência de pelos, diminuição de temperatura, palidez, hiperemia reativa, veias colabadas A disfunção sudomotora da NA diabética resulta em alterações tróficas das extremidades, estando associada à artropatia de Charcot, úlceras e amputações de MMII. Geralmente apresenta-se com alterações da coloração e temperatura distal dos MMII, somadas à perda de pêlos, intolerância ao calor, ressecamento da pele, redução da sudorese e mal perfurante plantar. 10)Cite as complicações crônicas microvasculares desta patologia. R: Nefropatia diabética, neuropatia diabética, retinopatia diabética, disfunção sexual e até amputação de membros e extremidades O descontrole da glicemia sem causa aparente, alteração no aspecto da ferida (secreção, dor, hiperemia e odor) e queda do estado geral (febre, calafrios, taquicardia desidratação). JUSTIFICATIVA: Sinais gerais de infecção, como encontrada em qualquer outra infecção, alterações laboratoriais com leucocitose com desvio a esquerda e em casos graves leucopenia e um descontrole da glicemia. Na inspeção da ferida CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 11 visualiza-se alterações de necrose, secreção, eritema, odor. Como geralmente tem neuropatia a dor é uma situação difícil de se analisar INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA Insuficiência venosa cronica SLIDES - IVC e VARIZESpdf AULA 3 - INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA.pdf O direcionamento do fluxo sanguíneo e do superficial para o profundo (fisiologicamente) COMO FOI COBRADO Média) A hipertensão venosa crônica, leva a uma vasodilatação do capilar e alargamento dos poros intercelulares, permitindo a passagem de macromoléculas para o espaço extravascular (interstício). Entre estas, está o fibrinogênio, que é polimerizado a fibrina, formando manguitos em torno dos capilares dérmicos, que funcionariam como uma barreira e dificultariam as trocas de oxigênio e outros metabólitos entre o sangue e as células, levando a necrose das tecidual, e por fim, a formação da lesão ulcerada. Prova positiva em MIE, demonstrando insuficiência de safena interna. Teste dos 4 garrotes ou de Barreto. Coloca-se 4 garrotes na perna do paciente após repouso para esvaziamento venoso: coxa proximal, coxa distal, perna proximal e maléolo. Pede-se ao paciente para ficar em pé e retira-se os garrotes na seguinte ordem: perna proximal (avalia presença de perfurantes insuficientes na perna), coxa distal (avalia presença de perfurantes insuficientes na coxa), coxa proximal (avalia presença de https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2Fbd296c54-5b68-4653-a390-3ee0050ea1a9%2FIVC__VARIZES_638294479681139470.pdf?table=block&id=fa5a4f88-5e09-427e-bfa0-ce42c5e63e93&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F97623e47-c727-4b0c-b786-7ce319b8641b%2FAULA_3_-_INSUFICINCIA_VENOSA_CRNICA.pdf?table=block&id=dba606ab-cdff-427b-9347-6f463675b8b5&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 12 refluxo de JSF) e maléolo (garrote que serve para impedir refluxo inframaleolar). COMENTÁRIO: Os pacientes que são submetidos a regimes de hipertensão venosa de longa, irão desenvolver a nível capilar, como aumento do tamanho do leito capilar e o alargamento dos poros intersticiais, permitindo o extravasamento de fibrinogênio através destes poros, o qual é polimerizado em fibrina. Esse depósito, leva a formação dos manguitos que interferem a difusão de oxigênio e nutrientes, causando morte celular e levando a formação das úlceras. A Insuficiência (doença) Venosa Crônica (DVC) dos membros inferiores (MMII) é caracterizada por sinais e sintomas produzidos por hipertensão venosa decorrentes de alterações funcionais ou estruturais das veias dos membros inferiores. Caracterizada pela clínica (C), etiologia (E), anatomia (A) e patofisiologia (P) Neste caso, CEAP C4, devemos encontrar paciente com Varizes, Edema, Dermatite Ocre, Dermatofribrose, Eczema, Diminuição ou ausência da pilificação, Atrofia alba. TVP TVP - Aula 9 do estratégia Aula TVP.pdf TPSZ+M3+-+Trombose+Venosa+Profunda+(TVP)+(1) (1).pdf https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F0c67d0de-7a29-428e-8baf-ef6a0a5818a1%2Ftrombose_venosa_profunda_X_638301179132287127.ppt.pdf?table=block&id=ab2eb0ef-9fff-4abc-bf6b-55154f4e7f92&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F3a360222-345b-4fb1-aa0e-e5ee486900e6%2FTPSZM3-TromboseVenosaProfunda(TVP)(1)_(1).pdf?table=block&id=6cfe8795-2ac1-42ba-9e32-07f65e625326&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 13 RESUMO LUCAS - TVP.pdf 2 CD Benedita Grupo 2 1 1.docx OBS: as veias gastrocnêmias e as soleares são as veias musculares da perna e consistem nas veias mais acometidas segundo a literatura. A principal causa secundária de insuficiência venosa crônica é a trombose venosa; Quem já teve TVP tem 3 vezes mais chances de apresentar esse quadro clinico novamente Nas neoplasias, a gente pode ter tanto pela compressão das veias, quanto pela liberação do fator de necrose tumoral (TNF) Trombose arterial que geralmente leva a perda do membro. OBS: de modo geral, os quadros de trombose venosa profunda não cursam com perda do membro, com exceção dos casos de cerúlea dolens, visto que nessas situações também ocorre trombose arterial associada. https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F486fc6ed-401f-4c48-b5cc-ca419045a75b%2FAULA_2_-_TROMBOSE_VENOSA_PROFUNDA.pdf?table=block&id=8d5e7d69-cf3e-42ce-84a1-c78ee107000c&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fprod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com%2F33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273%2F1a2b2522-e015-4ba6-a710-8415f4ad2376%2F2_CD_Benedita_Grupo_2_1_1.docx?table=block&id=9172b47e-f820-4052-be29-8f7389d536ee&spaceId=33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273&userId=bb6592e0-0eac-4455-a652-42dbc0ff01b2&cache=v2 CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 14 Mapeamento duplex = US com doppler E necessário saber as doses dos anticoagulantes????? CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 15 MEUS ERROS Considere as medidas abaixo: I - Deambulação precoce, uso de meia elástica e compressão intermitente; II. - Uso de filtro de veia cava; →TEP III. - Uso de heparina. Quais delas estão indicadas para profilaxia de trombose venosa profunda em pacientes cirúrgicos? A Apenas I. B Apenas II. C Apenas III. D Apenas I e III. E I, II e III. GABARITO: ALTERNATIVA D Explicação Vamos avaliar separadamente cada uma das assertivas relacionadas à profilaxia de trombose venosa profunda (TVP). I - Deambulação precoce, uso de meia elástica e compressão intermitente – VERDADEIRO - Todas essas medidas fazem parte da profilaxia mecânica da TVP e são amplamente empregadas no contexto perioperatório. II - Uso de filtro de veia cava – FALSO – O filtro de veia cava não é uma considerado uma medida profilática da TVP. Lembre-se, o filtro de veia cava é um dispositivo de implantação endovascular que é colocado na veia cava inferior, geralmente, abaixo das veias renais. O objetivo do filtro é impedir que trombos originados nos membros inferiores e na pelve atinjam a circulação pulmonar. Ou seja, o objetivo do filtro é impedir o TEP. Vamos aproveitar essa oportunidadepara relembrarmos as principais indicações do filtro de veia cava inferior. São elas: CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 16 Tromboembolismo pulmonar em vigência de anticoagulação. Contraindicações à anticoagulação em pacientes com alto risco de TEP. Casos de hipertensão pulmonar grave em que um paciente não sobreviveria a um TEP. III - Uso de heparina. VERDADEIRO – O uso de heparina de baixo peso molecular e heparina não fracionada fazem parte da profilaxia farmacológica da TVP. Maria Marta, 52 anos, internada na UTI com quadro de pancreatite aguda grave, evoluiu com dor na perna esquerda, edema e empastamento da panturrilha, tendo sido feito diagnóstico de trombose venosa profunda. Em relação à trombose venosa profunda de membros inferiores e tromboembolismo, assinale a afirmativa INCORRETA. medicina livreproibida venda A A dor na panturrilha e coxa tende a melhorar com o repouso e a elevação do membro acometido. B Com exame de mapeamento duplex, pode-se determinar se o trombo é recente ou antigo. C O sinal mais característico, porém não específico de trombose venosa da panturrilha, é a limitação da dorsiflexão do pé D Por ser um comprometimento venoso, não há risco de isquemia do membro afetado. E Deve-se iniciar com heparina e vaso dilatadores. Explicação Alternativa “E”, correta. Uma vez estabelecido o diagnóstico de trombose venosa, é necessário tratamento com anticoagulação plena por 3 a 6 meses. Vale salientar que não existem evidência na literatura que recomendem o uso de vasodilatadores Alternativa “D”, incorreta. Uma trombose massiva do sistema venoso profundo pode resultar em edema importante, dor e CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 17 palidez na perna comprometida, condição conhecida como phlegmasia alba dolens. Com a progressão adicional desse quadro pode haver comprometimento do fluxo arterial pelo edema de grande monta e até mesmo síndrome compartimental do membro. Essa condição resulta em perna azulada e muito dolorida, chamada de phlegmasia cerúlea dolens. Com essa evolução da doença, a menos que o fluxo seja reestabelecido, pode haver desenvolvimento de gangrena venosa. V.B.D., 37 anos, gênero feminino, bibliotecária, queixa-se de dor incaracterística nas pernas, principalmente à esquerda, tipo queimação, de longa evolução, mas que piorou após a segunda gestação a termo há 6 meses. Informa episódio de Trombose Venosa Profunda (TVP) após o primeiro parto ocorrido há 5 anos. Ao exame, paciente com sobrepeso (IMC = 31 kg/m²). Presença de pulsos pediosos, poplíteos e femorais normais. Enovelado de veias mais evidentes em membro inferior esquerdo, depressíveis ao toque. Pele de coloração mais escura com alterações tróBcas em porção mais distal. Realizada UltrassonograBa (USG) com Doppler dos membros inferiores. Em relação a este caso clínico, assinale a alternativa ERRADA: A A coloração mais escura da pele se deve provavelmente ao acúmulo de hemossiderina. B A obesidade é importante fator de risco por interferir na pré-carga cardíaca e aumentar a pressão hidrostática dos membros inferiores. C A US associada com efeito Doppler permite medir de modo direito o refluxo venoso. D Este quadro pode ser sequela tardia da TVP Explicação Paciente feminina, 37 anos, sobrepeso, com dor incaracterística nas pernas, pp. à esquerda, tipo queimação, de longa data, piora com a gestação. Episódios prévio de TVP. Pulsos em MMII normais. No entanto, apresenta sinais de insuficiência venosa crônica – enovelado de veias, pele de coloração mais escura com alterações tróficas distais. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 18 A insuficiência venosa crônica refere-se a um amplo espectro de anormalidades nas veias que podem ser morfológicas (dilatação venosa) e/ou funcionais (refluxo venoso) e de longa duração. Função inadequada da bomba muscular, válvulas venosas incompetentes (refluxo), trombose venosa ou estenose venosa não trombótica são causas de pressão venosa elevada (hipertensão venosa), que inicia uma sequência de alterações anatômicas, fisiológicas e histológicas que levam à dilatação das veias, alterações cutâneas ou ulceração da pele. Errada a letra C: A USG-Doppler mede o refluxo de forma indireta, utilizando o tempo do refluxo como medida da incapacidade das válvulas venosas. Um tempo de refluxo com duração> 500 ms é anormal para veias superficiais ou perfurantes (> 1000 ms para veias profundas) e indica insuficiência valvar nesse nível. Correta a letra D: Como vimos nos fatores de risco e na patogênese da doença, a insuficiência venosa crônica pode ser sequela tardia da trombose venosa profunda (termo hoje substituído pelo conceito de tromboembolismo venoso – TEV). CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 19 COMO FOI COBRADO O diagnóstico clínico é oclusão arterial aguda em MID e a provável etiologia é embolia arterial. Rutherford classe 2 B – viabilidade ameaçada imediata. Sinais e sintomas de irreversibilidade: rigidez muscular, paralisia, anestesia, pele marmórea e ausência de fluxo arterial e venoso audível. O tratamento pode ser por anticoagulação sistêmica seguida de embolectomia cirúrgica através de acesso femoral e cateter de embolectomia. CADERNO DE ERROS CIRURGIA VASCULAR 20