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Trabalho de Dermatologia - Sifilis Terciaria

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Trabalho de Semiologia em 
Dermatologia 
Tema: Sífilis Terciária 
 Flávia de Souza RA:1067/18
 Izabela F. M. Brilhante RA:0730/18
Stefanye Catezani RA: 1098/18
 Vanessa P. M. das Chagas RA:0698/18
 Fabiane Bereza RA: 0906/18
 
Gabriela Brilhante Barros RA: 1063/18
Marina Sigolo RA: 0532/18
Felipe G. Tazinazzio RA: 1089/19
Bianca Corsato Volpe RA: 0720/18
● Fase menos contagiosa
● Ocorre após a fase latente
● Pode levar dez, vinte ou mais anos para se 
manifestar
● Em apenas 1/3 dos indivíduos infectados, a sífilis 
se desenvolve até esta fase, sendo estes os que 
não realizaram o tratamento corretamente 
● A sífilis terciária se manifesta na forma de 
inflamação e destruição de tecidos e ossos.
● Gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na 
pele e nas membranas mucosas, que também pode 
acometer inclusive o esqueleto ósseo. 
● As manifestações mais graves incluem a sífilis 
cardiovascular e a neurossífilis.
O que é a Sífilis Terciária?
Fisiopatologia
● O percurso evolutivo da doença após o contato com o Treponema pallidum, 
faz-se por três estágios: primário, secundário e terciário - que nem sempre são 
clinicamente evidentes e diferenciáveis. A evolução natural da doença poderá 
efetuar-se ao longo de bastante tempo, havendo descrições de casos clínicos 
que ficam vários anos em fase de latência.
● Períodos de latência: 
- Primária: 90 dias após o contato.
- Secundária: após 6 semanas a 6 meses após o contato.
- Terciária: após 2 até 40 anos após o primeiro contato. 
● O estágio terciário é marcado pela invasão do SNC, chamado de 
NEUROSÍFILIS. 
● Os estudos efetuados indicam que numa fase de neurossífilis inicial, entre 5 
a 12 anos após o primeiro contato (sífilis primária), apenas ocorre uma 
invasão perivascular das meninges por linfócitos e plasmócitos, 
designando-se este estádio da doença por sífilis meningovascular.
● O envolvimento do parênquima cerebral acontece na neurossífilis tardia, 
havendo uma degeneração e uma perda neuronal habitualmente 18 a 25 
anos após a infecção primária, sendo a atrofia cerebral e o espessamento 
das meninges achados comuns neste estádio.
Contágio da Sífilis Terciária
● A sífilis em geral tem o contágio da mesma forma, contudo depois se divide 
em primária, secundária e terciária (que se manifesta entre 2 a 40 anos após 
a infecção):
O seu contágio pode ser pela via sexual (sífilis adquirida) e verticalmente, 
que é quando a mãe infectada passa para a criança por meio da placenta 
(sífilis congênita).
O contato com lesões contagiantes, como cancro duro, pelos órgãos genitais 
é a via sexual, e pode ser considerada a de maior contágio com 95% dos 
casos de sífilis.
As formas mais raras são através da via indireta (tatuagem e objetos 
contaminados) e por transfusão sanguínea.
Sintomas
● Além de apresentar lesões cutâneas, a sífilis terciária podem atingir o sistema 
vascular, chamado de sífilis cardiovascular, o sistema nervoso central, 
chamado de neurossífilis. Afeta também articulações, ossos e fígado.
● Na sífilis cardiovascular pode ocorrer aneurisma da aorta ascendente devido 
aortite, hipertrofia ventricular e falência cardíaca congestiva. 
● A neurossífilis pode levar a tabes dorsalis (lenta degeneração dos neurônios e 
suas fibras nervosas), psicose, demência, paresia, parestesia unilateral ou 
bilateral do nervo trigêmeo e do nervo facial podendo levar a morte. 
Características das Lesões
● Lesões solitárias ou em pequenos 
números
● Assimétricas
● Endurecidas com pouca inflamação
● Bordas bem marcadas formando 
segmentos circulares
● Formação de cicatrizes e 
Hiperpigmentação periférica
● Goma Sifilítica ou lesões gomosas:
- Caracteriza-se por um (ou mais) nódulos ou uma 
úlcera granulomatosa;
- Podem invadir e perfurar o palato e destruir a base 
óssea do septo nasal. 
- Cancro redux ➡ presença de goma no local do cancro 
de inoculação;
- Pseudocancro redux➡ goma solitária localizada no 
pênis
Complicações 
● Sem tratamento, a sífilis pode evoluir, se 
espalhar pelo corpo e causar complicações 
mais graves para os pacientes infectados. 
Além disso, pode aumentar o risco de 
infecção por HIV e, em mulheres, pode 
causar complicações na gravidez.
● Surgimento de inchaços na pele, ossos, fígado e outros órgãos. Com 
tratamento, esses inchaços costumam desaparecer, mas se não tratados 
eles podem evoluir para tumores.
● Problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC, meningite, 
surdez, problemas de visão e demência.
● Aneurisma e inflamação da aorta e de outras artérias e vasos sanguíneos.
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/meningite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/problemas-de-visao
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/demencia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/aneurisma
Diagnóstico
● Teste Treponêmicos 
● Testes não treponêmicos que podem ter 
falso negativo. 
● Como a sífilis terciária acomete não apenas 
a pele, mas também os órgãos internos, o 
diagnóstico, quando possível, deve ser 
baseado na investigação de amostras 
provenientes dos órgãos nos quais haja 
suspeita de atividade do patógeno, como 
exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) 
para pessoas que apresentam sintomas 
neurais. 
Tratamento 
● Mercúrio, arsênico, bismuto e iodetos foram inicialmente usados na tentativa 
de tratar a sífilis, mas mostraram baixa eficácia, toxicidade e dificuldades 
operacionais. Também mostraram pouca eficácia tratamentos que, inspirados 
na pouca resistência do T. pallidum ao calor, preconizavam o aumento da 
temperatura corporal por meios físicos como banhos quentes de vapor ou 
com a inoculação de plasmódios na circulação (malarioterapia).
● Em 1928, com a descoberta da penicilina, que age interferindo na síntese do 
peptidoglicano, componente da parede celular do T. pallidum. O resultado é 
entrada de água no treponema, o que acaba por destruí-lo.
● Dose: penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 3 
semanas (dose total 7.200.000 UI).
● Os casos de reação à penicilina são em sua maioria de natureza benigna 
com as reações anafiláticas ocorrendo entre 10 e 40 por 100.000m injeções 
aplicadas, com dois óbitos por 100.000. Nos casos de alergia à penicilina, o 
teste intradérmico deverá ser feito, bem como, nos casos comprovados, 
dessensibilização com a penicilina V oral, conforme recomendações do MS.
● Caso essas medidas não sejam possíveis, deverão ser utilizadas drogas 
alternativas: doxiciclina; a tetraciclina e a eritromicina (estearato).
● A penicilina é a única droga considerada eficaz no tratamento de mulheres 
grávidas. O esquema terapêutico deverá ser empregado conforme o estágio 
da sífilis nas mesmas doses do tratamento padrão. 
● O acompanhamento da queda da titulação dos pacientes deverá ser 
trimestral e, no segundo ano, semestral.
Prevenção 
● O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida 
mais importante de prevenção da sífilis em geral, por se tratar de uma 
Infecção Sexualmente Transmissível.
● E o acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal 
de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita , que pode ser 
transmitida para a criança durante o período de gestação e parto, e se a 
gestante receber tratamento adequado e precoce durante a gestação, o risco 
de desfechos desfavoráveis à criança é mínimo.
Caso Clínico
Homem de 49 anos de idade, nacionalidade portuguesa, residente no Algarve, 
professor, casado e sem filhos. É homossexual, vivendo com o companheiro há 
10 anos. Sem história clínica relevante até 2008, altura em que inicia quadro de 
gaguez com sintomatologia depressiva e crises de ansiedade aguda que 
perturbavam o exercício da sua atividade profissional. Medicado 
sintomaticamente pelo seu médico de família, com agravamento progressivo do 
quadro clínico e deterioração das capacidades físicas e mentais, tornando-se 
cada vez maisdependente de terceiros. 
Em 2010 recorreu a uma consulta de psiquiatra tendo efetuado diversos exames 
complementares de diagnóstico que se mostraram inconclusivos. No final de 2010 
apresenta novo agravamento do seu estado geral, sendo incapaz de tomar banho 
ou de comer sozinho, com aumento dos sintomas ansiosos – tinha crises de 
ansiedade aguda quando tem de executar alguma tarefa simples como descer 
escadas. Recorre à consulta de psiquiatria do hospital de Portimão em Novembro 
de 2011. Mantém a sintomatologia referida, apresentando grande dificuldade na 
comunicação verbal e não-verbal, com acentuada gaguez e discurso pouco 
percetível. Não se pode apresentar argumento em oposição a sintomatologia 
psicótica, nomeadamente alucinações nem ideias delirantes. Face ao quadro 
clínico apresentado e à história clínica anterior, decide-se pelo seu internamento 
para estudo e avaliação da situação.
Dos exames analíticos efetuados apenas as serologias ao RPR (positivo 128) e o 
THPA (positivo 2560) apresentavam alterações. A análise bioquímica e sorológica 
do LCR demonstrou uma elevação ligeira das proteínas e serologias reativas para 
a presença de anticorpos de Treponema pallidum, tanto VDRL, como no TPHA.
A tomografia Axial computadorizada mostrou alterações tróficas cortico-centrais 
difusas do parênquima encefálico, já a Eletroencéfalografia revelou uma 
perturbação difusa de grau ligeiro da atividade cerebral, com perturbação focal 
medianamente grave sobre as regiões cerebrais anteriores.E a Ressonância 
Magnética crânio-encefálica revelou a existência de alargamento dos espaços de 
circulação do líquor infra e supra-temporal, traduzindo redução do volume 
encefálico.
Após os exames foi diagnosticada uma neurossífilis parenquimatosa, iniciando-se 
tratamento
Referências Bibliográficas 
● Avelleira, João Carlos Regazzi & Bonitto, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An 
Bras Dermatol. 2006;81(2):111-26
● www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
● AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. 
Anais brasileiros de dermatologia, v. 81, n. 2, p. 111-126, 2006.
● http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=50
● KALININ, Yuri. Sífilis: aspectos clínicos, transmissão, manifestações orais, diagnóstico e tratamento. 
Odonto, v. 23, n. 45-46, p. 65-76, 2016.
● VIRABARROS, Ana Margarida et al. Neurossífilis: revisão clínica e laboratorial. Arquivos de Medicina, 
v. 19, n. 3, p. 121-129, 2005.IS, Hepatites. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. Brasília: 
Ministério da, 2016.
● Amaro, Hugo João Fernandes & Pires, Ana Matos. Sífilis Terciária: neurossífilis parenquimatosa. 
Mudanças – Psicologia da Saúde, 24 (1), Jan.-Jun. 2016
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=50

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