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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMoc Medicina 5° período 2023.2 Erika Francinny Oliveira de Freitas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) Acidente vascular encefálico Montes Claros 2023 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Qual Tipo de Tomografia utilizamos na avaliação do paciente com quadro agudo de AVC? Quais as três perguntas que devemos tem em mente antes de utilizar trombólise IV? Envie um desenho anexado no word do território da cerebral média em um corte do estilo de uma tomografia (plano transversal do encéfalo). A tomografia computadorizada (TC) de crânio é o método diagnóstico mais comumente utilizado na avaliação da fase aguda do AVC. É o único exame necessário para a administração do tratamento trombolítico na fase aguda, principalmente para descartar a presença de hemorragias ou outras lesões subjacentes. Isso se deve ao fato de que a TC é rápida, capaz de evidenciar as informações clínicas essenciais e possui uma disponibilidade muito maior em comparação com a ressonância magnética, além de ser mais econômica. Nesse sentido, a tomografia computadorizada (TC) do cérebro sem contraste é o exame de escolha em pacientes com suspeita de AVC agudo. É um exame rápido, disponível e barato. No entanto, sua limitação é a sensibilidade limitada no cenário agudo, dependendo da experiência do médico que o interpreta e do tempo da realização do exame desde o início dos sintomas. Objetivos da TC no paciente com suspeita de AVC Excluir hemorragia intracraniana, o que impediria a realização da trombólise Detectar sinais precoces de AVC isquêmico Excluir outras patologias intracranianas que são diagnósticos diferenciais de um AVC, como tumor Em sequência, a terapia trombolítica é um tratamento que se inicia na fase aguda do AVC e é reconhecida pelo seu potencial de restaurar o fluxo sanguíneo utilizando o ativador plasminogênio tecidual recombinante (RT-PA). O principal objetivo da trombólise é desobstruir a artéria antes que ocorra uma lesão tecidual irreversível. O protocolo de tratamento abrange pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de AVC isquêmico, desde que tenham iniciado os sintomas há menos de 4,5 horas. No entanto, alguns pacientes são excluídos desse tratamento se apresentarem pelo menos uma das seguintes condições: pressão arterial sistólica maior que 185 mmHg ou menor que 110 mmHg após tratamento hipertensivo, comprometimento funcional discreto, realização de punção lombar ou arterial, presença de hemorragias ou uso de heparina, alterações neurológicas ou histórico recente de cirurgia de grande porte ou convulsões no início do AVC. Portanto, a três perguntas-chave a serem feitas são: 1. "O paciente apresenta pressão arterial fora dos parâmetros normais?"; 2. "Há indícios de hemorragia ou risco de hemorragia no paciente?"; 3. "O paciente teve alterações neurológicas e/ou convulsões no início do AVC?". Referências LEITE, C. C. Neurorradiologia: diagnóstico por imagem das alterações encefálicas. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. Atheneu, 2006.
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