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Atividade Unidade 2 – Negociação Internacional e Relações Multiculturais Leiam a reportagem: Natura agora tem um desafio global três vezes maior Em sua primeira entrevista, o executivo à frente do grupo Natura diz como pretende comandar uma operação cuja presença global mais que triplicou O paulistano Roberto Marques costumava tomar um avião de Nova York, onde mora, uma vez a cada dois meses para frequentar, em São Paulo, os encontros do conselho de administração da fabricante de cosméticos Natura, do qual faz parte há dois anos. Nos últimos meses, ele passou a colecionar muito mais milhagens. O executivo, que fez carreira internacional nas fabricantes de bens de consumo americanas Johnson&Johnson e Mondeléz, envolveu-se diretamente na avaliação da compra da britânica The Body Shop, por 1 bilhão de euros. Desde setembro, Marques é o principal executivo do novo grupo Natura, constituído também pela australiana Aesop, adquirida em 2012. De uma hora para a outra, o escopo da empresa, antes restrito a 20 países, passou a atuar em 70. Com pouco mais de 200 lojas, somando Aesop e Natura, agora são mais de 3 000 espalhadas mundo afora. Como não existe a estrutura jurídica de uma holding, o cargo oficial de Marques é presidente executivo do conselho de administração, que continua sob o comando compartilhado dos três fundadores da empresa, Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos. De São Paulo, Marques falou a EXAME, em sua primeira entrevista no cargo. Em vez de constituir uma holding, a Natura criou uma estrutura de grupo que chamou de “lean”. O que é e como funcionará? Não queremos uma estrutura corporativa pesada, e sim privilegiar as unidades de negócios como empresas independentes. Queremos manter o poder decisório com os presidentes de cada uma delas, ao mesmo tempo que eles devem buscar sinergias. Por isso, eles participam do que chamamos de comitê operacional do grupo, comandado por mim. Participam também outros quatro executivos de áreas como recursos humanos e logística, as quais terão duplo chapéu ao manter suas funções anteriores nas empresas. Três executivos vêm da Natura, e um, da Aesop. Como sou um conselheiro, esse formato permite a conexão entre o comitê e o conselho, que terá um papel mais ativo neste momento. Fonte: https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes-maior/ acessado em 23/04/2019 às 09:50 A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I.A Natura vem passando por um processo de internacionalização buscando dessa form atuar em diferentes mercados. Essa estratégia pode ser considerada a de investimento. PORQUE II. É um modelo pelo qual marcas já consolidadas em seus mercados e que são licenciadas a empreendedores no exterior que desejam desenvolver este negócio já vencedores em seus países natais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta correta A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Ao estudarmos o quadro comparativo ao fim de nossa unidade percebemos que, por vezes, pode ocorrer que atores como a sociedade, as organizações e o mundo tenham posicionamentos distintos em relação a temas caros como o meio-ambiente e direitos humanos, dentre outros. Assinale a alternativa que representa posicionamentos de atores descritos em nossa unidade? Resposta correta A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras Leiam a reportagem: Cresce a necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras Uma ampla pesquisa sobre internacionalização de empresas, apresentada em Junho de 2017 pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), teve como objetivo identificar as expectativas e intenções da expansão internacional de 229 empresas nacionais. O estudo apontou os Estados Unidos como destino preferido em se internacionalizar para 68% das empresas entrevistadas, seguido por Colômbia (23,4%), México (21,3%), Argentina (17,7%) e Emirados Árabes Unidos (15,6%). As razões que motivam a internacionalização das empresas apontadas na pesquisa são o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação à volatilidade do mercado doméstico (61,3%). A necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras é destaque no cenário de empreendedorismo. O Professor do Núcleo de Pesquisa em Negócios Internacionais (Nupin) da Puc-Rio, Henrique Pacheco, em entrevista concedida ao Portal PME NEWS na edição de setembro, que faz referência ao tema, sinaliza algumas limitações relacionadas com a internacionalização, principalmente no que tange as pequenas e médias empresas. “Observamos algumas limitações características das pequenas e médias empresas brasileiras. Existe uma carência grande de profissionais com competências gerenciais para as operações internacionais. De fato, as escolas de negócios no Brasil não têm a tradição de oferecer treinamento para a administração internacional. Felizmente isso está mudando. É possível perceber também que, nas PMEs brasileiras, o processo de internacionalização concentra-se ou no próprio fundador da empresa ou em “homens de confiança” e normalmente ambos têm pouquíssimo tempo disponível para se dedicar às atividades internacionais e, consequentemente, o processo tende a ser mais lento”. Não basta ter know how comercial interno. É preciso mais para crescer internacionalmente, enfatiza Pacheco. “A internacionalização de uma empresa ultrapassa a simples comercialização de produtos e serviços através das fronteiras nacionais. O grande desafio de uma empresa que quer se expandir internacionalmente é encontrar os parceiros chave que possam fornecer os recursos, as soluções e o conhecimento necessário para a sua atuação internacional”. E complementa sobre o papel da estratégia e da gestão para o sucesso. “Uma empresa com cultura exportadora não é aquela que possui departamento de exportação ou que tem um funcionário dedicado ao mercado externo, mas sim a que entende que seu sucesso depende da integração e coordenação de todas as áreas dentro da empresa: finanças, marketing, produção, logística, administração, etc. Todos devem conversar entre si e compartilhar objetivos em comum. Dessa forma é possível criar as condições necessárias para uma implementação bem-sucedida e coordenada da estratégia internacional”. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de- empresas-brasileiras/ acessado em 23/04//2019 às 15:04 Dentre os motivos considerados para a internacionalização nos países pesquisados, são observáveis: Resposta correta Aumento das vendas e o gerenciamento de riscos. O QUE SÃO, AFINAL, VANTAGENS COMPARATIVAS A discussão sobre a sobretaxa do leite em pó trouxe de volta o debate sobre um princípio econômico pouco compreendido O recente episódio envolvendo a sobretaxa do leite em pó importado trouxe de volta a discussão sobre protecionismo e barreiras alfandegárias, bem como um princípio econômico muito mencionado, mas pouco compreendido. O princípio econômico das vantagens comparativas é bastante contra-intuitivo. Explicá-lo a quem não conhece outros conceitos econômicos básicos é às vezes muito complicado. Em seu ensaio “A Difícil Ideia de Ricardo’, Paul Krugman, assim se refere a ele: “A ideia de Ricardo é verdadeiramente, loucamente, profundamente difícil. Mas também é absolutamente verdadeira, imensamente sofisticada - e extremamente relevante para o mundo moderno.” Essa introdução, portanto, é um pedido de desculpa antecipado, caso eu não logre êxito em minha empreitada. (risos) Mas vamos ao que importa. Diz-se que alguém tem uma vantagem comparativa em produzir algo, se puder produzi-la a um ‘custo de oportunidade’ (guardem essa expressão) menor que o de outra pessoa.Ter uma vantagem comparativa, por conseguinte, não é o mesmo que ser o melhor em alguma coisa. Na verdade, alguém pode ter muito pouca habilidade em fazer algo, mas ainda assim ter uma vantagem comparativa em fazê-lo! Como isso é possível? Primeiro, acho que é preciso demonstrar a diferença entre vantagem comparativa e absoluta, cuja confusão acaba tornando o aprendizado mais difícil ainda do que já é. Muita gente cita a passagem das estufas de Adam Smith como exemplo de vantagem comparativa, quando, na verdade, aquele é um exemplo clássico de vantagem absoluta. Smith escreveu (em ‘A Riqueza das Nações’) que seria possível produzir bons vinhos em sua Escócia natal. Com a ajuda de estufas aquecidas, canteiros e irrigação artificiais seria possível produzir uvas de boa qualidade e, com elas, bons vinhos. Só havia um detalhe: seu custo seria cerca de 30 vezes o custo da aquisição de vinhos da mesma qualidade produzidos em outros países. Ao defender o comércio internacional e a ausência de barreiras alfandegárias, Smith afirmava que, se um país estrangeiro pode nos vender uma mercadoria mais barata do que nos custaria para produzi-la em casa, é óbvio que o melhor a fazer é comprá-la dele, usando, em troca, parte da produção da nossa própria indústria. “Os portugueses podem produzir tecidos”, dizia Adam Smith, “mas são muito mais eficientes na produção de vinhos; ao passo que os ingleses poderiam produzir vinhos, mas são melhores fabricantes de tecidos.” A conclusão lógica (e óbvia) de Smith é que seria melhor para ambos os países concentrarem-se em suas respectivas especialidades e importar os produtos que os outros fazem melhor. Até aí, nada demais. Se eu sou melhor do que você em algo e você é melhor do que eu em outra coisa, nada mais natural que troquemos nossos produtos ou serviços. Fonte: https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens-comparativas/ acessado em 23/04/2019 às 10:40 Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal. Bens Tecido Vinho Países Inglaterra 90 Portugal 100 Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54 Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que: I. Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens. II. Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho. III. A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho É correto o que se afirma em Resposta correta I e II, apenas. Considere o texto abaixo: Sandra Dee era uma nova-iorquina que se encontrava perambulando às pressas pela loja francesa D'jor que, além de ficar aberta até mais tarde, ficava perto do hotel La Plaza, de origem mexicana. Lá iria ter seu primeiro contato com um brasileiro com quem já vinha flertando em um aplicativo de relacionamentos. Queria levar um presente e escolheu um perfume italiano e um cinto feito de couro de jacaré australiano. Vendo que ainda restavam alguns minutos para o horário do encontro, resolveu comprar para si mesma um conjunto de maquiagens e escolheu um de uma renomada marca inglesa. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O texto faz menção a um fenômeno que se iniciou décadas atrás e vem ganhando cada vez novas dimensões na vida das pessoas: a globalização. Fenômeno social e econômico, a sua tendência, exceto que hajam forças não naturais como a ação de governos, é ganhar cada vez mais espaço no cenário internacional. PORQUE II. Um dos grandes benefícios da globalização é a possibilidade de se ter acesso a bens e serviços de qualquer lugar do mundo. Dessa forma, sairão na frente os países que explorarem melhor as suas vantagens comparativas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Na Década de 70, surgiu uma teoria bastante polêmica que afirmava que a única responsabilidade dos negócios é de aumentar seus lucros, desde que se respeite a lei, não devendo as empresas realizar gastos sociais, visando maximizar os lucros. Qual, das alternativas corresponde ao autor da teoria acima? Resposta correta Milton Friedman – Teoria de Friedman - “Gerentes de empresa não devem tomar decisões pelos acionistas”. Acrônimo bastante usado por autores que tratam de negociações, a BATNA (sigla em idioma inglês para Best Alternative To a Negotiate Agreement), que também é conhecido na língua portuguesa como MAANA (Melhor Alternativa À Negociação de um acordo), deve ser buscada antes de se fechar um acordo. Dentre os itens abaixo assinale aquele que corresponde aos conceitos para se obter a BATNA/MAANA? Resposta correta Quanto mais o negociador puder aprender sobre a BATNA da contraparte, mais preparado estará para a negociação. É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar em consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas. Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de negócios internacionais? Resposta correta Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. Vejam a reportagem: Cristina Kirchner assina expropriação da petrolífera YPF Presidente anunciou em 16 de abril que enviaria lei ao Congresso. 'Quando o mundo andava bem, empresas se alinhavam com o país', disse. 04/05/2012 19h23 - Atualizado em 04/05/2012 19h32 A presidente argentina Cristina Kirchner promulgou nesta sexta-feira (4), a lei que nacionaliza os 51% da YPF e da YPF Gás pertencentes à companhia espanhola Repsol. Em discurso em cadeia nacional, a presidente disse que a empresa não estava de acordo com os interesses do país. Na segunda-feira, a lei será publicada no Diário Oficial. Para assinar o projeto que o governo enviou ao Congresso Nacional, a presidente argentina realizou um evento no Salão das Mulheres da Casa Rosada em que discursou por cerca de uma hora. "Pelo menos quando o mundo andava bem, as empresas andavam alinhadas com os interesses dos seus países. Não se pode confundir política partidária com a política de um país, por isso é preciso uma YPF alinhada com os interesses do nosso país", disse ela no discurso. "Quiseram colocar na cabeça dos argentinos que uma empresa pode ser contrária aos interesses do país. Não se trata de uma commodity, mas um insumo básico para toda a economia argentina", disse ela. Ela afirmou também que é preciso ter um horizonte de certeza e previsão dos investimentos e disse que, para fornecer insumos e produtos, as empresas terão de se alinhar aos empresários argentinos e ajudar a desenvolver as empresas. "Não me incomoda que empresários ganhem dinheiro, mas esse ganho tem de estar em linha com a sustentabilidade e os investimentos." Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/05/cristina-kirchner-assina-expropriacao-da- petrolifera-ypf-diz-agencia.html acessado em 23/04/2019 às 14:32 A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O resultado de um processo de expropriação como verificado no texto sempre provocará nos investidores internacionais um sentimento de desconfiança o que impactará negativamente na economia desses países. PORQUE II. O processo de expropriação é uma forma de intromissão do governo local na propriedade privada. Sempre com o argumento que “a empresa pertence ao povo”, os governos simplesmente tomam posse da empresa expropriada sendo que, ao menos em teoria, o governo localdaria uma compensação financeira para o grupo que viu seu bem ser expropriado. Interessante notar que isso não acontece comumente e o resultado é o afastamento dos investidores. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Como aprendemos em nossa unidade a ética e a moral tem papel muito importantes nas negociações. O apóstolo Paulo já ensinava que mesmo que tudo seja permitido, nem tudo convém ser praticado. Qual das alternativas abaixo não influencia os conceitos que trabalhamos nessa Unidade quando tratamos sobre ética e moral? Resposta correta A moral de uma sociedade é uma escolha de conduta e comportamento moldada por leis, educação, cultura, tradições e cotidiano das pessoas.
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