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E-book Disciplined Agile Fundamentos Sumário 1. Introdução ao DA – Disciplined Agile 2. Mindset do DA 3. Pessoas no DA 4. DAD: Disciplined Agile Delivery 5. Disciplined DevOps 6. DA Flex: Fluxo de Valor 7. DAE: Delivery Agile Enterprise 8. DA em escala 9. Governança Lean Ágil 10. Definindo o WoW (Way of Work) Capítulo 1 – Introdução ao Disciplined Agile 1.1 Definindo Agilidade Organizacional 1.2 Definindo o Disciplined Agile 1.3 Histórico do Disciplined Agile 1.4 Escopo do DA 1.1 Definindo Agilidade Organizacional O que é Agilidade Organizacional/Empresarial? É a habilidade que a organização possui em adaptar-se rapidamente às mudanças no mercado e no ambiente corporativo em termos de produtividade e eficácia dos custos. É altamente focado na entrega de valor aos stakeholders identificados e na sequência priorizada de trabalho a ser realizado, alocando apropriadamente as equipes de produto/serviço. 1.1 Definindo Agilidade Organizacional O que é Agilidade Organizacional/Empresarial? Permite a realização de resultados de alto valor em menor tempo, com previsibilidade, sustentabilidade e alta qualidade. Trabalhando em pequenos incrementos de entrega que são continuamente ajustados à necessidade de momento, habilitando mudanças em direção a custos menores. É crucial ao sucesso empresarial e não somente à organizações de TI! 1.2 Definindo o DA - Disciplined Agile O que é o DA? É um kit de ferramentas (tool kit) agnóstico e pragmático totalmente adaptável ao contexto, orientado a resultados de valor de forma empírica, que traz agilidade organizacional/empresarial (Business Agility). 1.2 Definindo o DA - Disciplined Agile O que é o DA? É um compêndio de diversos métodos e abordagens ágeis e tradicionais existentes que nos orienta na melhor forma das pessoas trabalharem com os arranjos, fluxos, processos e práticas organizacionais (WoW: Way of Work). Abrange desde o time de desenvolvimento de soluções e de TI até o nível de operação e estratégia de negócios, ou seja, vai além da TI. 1.2 Definindo o DA - Disciplined Agile O que é o DA? Agilidade vem como resultado de melhoria contínua de forma guiada (GCI – Guided Continuous Improvement) dos processos organizacionais (PDCA, PDCLearn, PDStudyA), desde a base até o nível estratégico em produtos, portfólios, projetos, programas e operações, por processos de Kaizen estruturados e simplificados, conforme o contexto, libertando-se de um único jeito e forma de fazer, um único framework (portanto, adapta-se constantemente). Plan Do CheckAct Adapt Plan Do CheckLearn Plan Do StudyAct Adapt 1.2 Definindo o DA - Disciplined Agile O que não é DA? DA não é um substituto, mas sim um complemento, uma extensão para os diversos métodos existentes preparados para o ambiente corporativo. O DA vai além do projeto e produto. Não é uma “receita de bolo”: o seu compêndio deve ser estudado e adaptado a cada realidade organizacional, por isso, tampouco garante resultados de transformação imediata. 1.3 Histórico do DA - Disciplined Agile 2009: IBM, Canadá O DA nasceu originalmente na IBM em 2009 (DADelivery 0.x) com Scott Ambler e Mark Lines, que juntos desenvolveram uma versão DA 0.5, na qual estabeleceram formalmente o Disciplined Agile. 1.3 Histórico do DA - Disciplined Agile 2012: Disciplined Agile Consortium A partir de 2012, Scott Ambler e Mark Lines desenvolveram novas versões do DAD como um “toolkit”, ao qual estabeleceram o Disciplined Agile Consortium, que passou a possuir a propriedade intelectual do DA. 1.3 Histórico do DA - Disciplined Agile Jul./2019: Disciplined Agile Consortium Desde então, o Disciplined Agile Consortium desenvolveu versões continuamente melhoradas do DA 1.x a 4.0 e proporcionou treinamento e consultoria em mais de 30 países, formando mais de 12 mil praticantes com mais de 50 mil livros vendidos, sendo os três principais: 1.3 Histórico do DA - Disciplined Agile Ago./2019: Project Management Institute Em agosto de 2019, o PMI – Project Management Institute anunciou a aquisição do DA, unindo forças entre as instituições para a agilidade organizacional. Mark e Scott estavam então focados no desenvolvimento e melhoria contínua do DA. 1.3 Histórico do DA - Disciplined Agile maio/2020: Project Management Institute Em maio de 2020, o PMI – Project Management Institute anunciou o lançamento da última versão, o DA 5.x, com a atualização do livro “Choose Your WoW” (principal guia e referência do DA), mantendo esforços de melhoria contínua e desenvolvimento empírico do Disciplines Agile e sua comunidade. 1.4 Escopo do DA: Visões O DA considera quatro visões na aplicação e adaptação da agilidade organizacional: MindSet: • Princípios • Promessas • Guias Pessoas Fluxos Práticas • Estruturas e Equipes • Papéis • Responsabilidades • Diagramas de objetivos (Goals) • Fluxos de trabalho • Processos • Ciclos de Entregas 1.4.1 Escopo do DA: níveis organizacionais O toolkit do DA possui um escopo de fundação e mais três níveis que organiza as quatro visões, de forma a aplicar o DA em todos os níveis organizacionais. (PMI, 2020.) 1) Fundação: contém o mindset do DA (princípios, promessas e guias gerais), práticas (agilidade, Lean, abordagens tradicionais, como serial), pessoas (papéis e estruturas de times, além do “passo a passo” de escolha da “forma de trabalho” ou WoW - Way of Work). 3) Fluxo de Valor: une estratégias, governança e gestão (direção - DAE) com a base (DevOps e DAD) em forma de fluxos de entrega de valor ao cliente (DA Flex), permitindo tomada de decisão e melhoria de cada parte da organização em um contexto geral. Contém: P&D, estratégia, governança, vendas, marketing, operação dos negócios, melhoria contínua, gestão de portfólios, programas e produtos/serviços. 4) DAE – Disciplined Agile Enterprise: é a camada que percebe e responde as mudanças de mercado por meio da cultura organizacional e de estruturas que facilitam o trabalho e concentram atenção em demais atividades organizacionais: Financeiro, Compras (vendas), Legal (jurídico), Arquitetura Organizacional, Gestão do Pessoal, Gestão da Transformação, Gestão do Capital (assets), Tecnologia da Informação (business) 2) Delivered Devops: desenvolvimento de software integrado com operação de TI à operação do negócio, com a extensão do DA para funções adicionais integradas como: - Segurança (Security), gestão da informação (Data Management), Help Desk (Support) e gestão dos lançamentos (Release Management), entregues de soluções de forma disciplinada (DAD). 1.4.2 Escopo do DA: Lâmina dos Processos Os processos referenciam as capacidades específicas da organização, compostas, ao total, de 24 processos nos três níveis de atuação, escolhidos e aplicados conforme o contexto (PMI, 2020). Princípios Promessas Guias Ágil Lean Serial Papéis Times WoW DAD Disciplined Agile Delivery Segurança Data Management Release Management Suporte Help Desk Operação TI P&D Pesquisa e Des. Operação Business Portfolio Management Product Management Estratégia e Gestão Governança Marketing Melhoria Contínua Vendas Program Management Arquitetura Empresarial Gestão de Pessoas (RH) Gestão da TI Gestão do capital (asset) Gestão da Transformação Finanças e Controladoria Compras e Aquisições Jurídico 1) Fundação 2) DISCIPLINED DEVOPS 3) FLUXO DE VALOR 4) DAE Cada processo possui opções: • Práticas • Estratégias • Fluxos específicos MindSet Conceitos das Práticas Pessoas Fl u xo s: p ro ce ss o s e C ic lo s d e En tr eg a D ia gr am as d e o b je ti vo s (g o al s) 1.4.3 Escopo do DA: Ciclo de Valor FLEX Ciclo de fluxo de entrega de valor entre o cliente e a organização, com base no modelo FLEX, vinculado ao nível 3 de atuação do DA. DAD Clientes Internos + Externos Estratégia Gerenciamento de Portfólio Gerenciamento de Produto Governança Arquitetura Empresarial Segurança Gerenciamento de dados Melhoria ContínuaGerenciamento de Programa Gerenciamento de Release Operação TI Operação Negócio R ealização d e V alo r Implementação Solução Consumível MBIs – Minimum Business Increment Fl u xo d o V al o r In ic ia ti va s fi n an ci ad as Suporte 1.4.4 Escopo do DA: Ciclos de Entrega Ciclo Waterfall: Ciclo completo de desenvolvimento com começo, meio e fim (Beginning-to-end), para o lançamento de soluções tipicamente de hardware, soluções físicas construídas By-Design, sob escopo definido. Não é tratado no escopo do DAD, mas existe para escolha do ciclo no WoW (capítulo 9). Requisitos Validação Validação Teste de Aceitação Validação Arquitetura Testes de integração Arquitetura Testes de Função Construção Unidade de Teste 1.4.4 Escopo do DA: Ciclos de Entrega Ciclos interativos incrementais: Ciclo completo de desenvolvimento com começo, meio e fim (Beginning-to-end), para o lançamento (release) de uma versão de software ou projeto, que contempla aspectos híbridos de entrega e a entrega da operação, explorada no DAD – Disciplined Agile Delivery. DAD Próximo lançamento (Release) Construção (Construction) TransiçãoConstruçãoInserção Seguir a direção certa Construir incrementalmente uma solução testável Lançar (release) solução para produção 1.4.5 Escopo do DA: Metas de Processos (Goals) São guias de processos de trabalho e entregas para atingirem os objetivos de cada fase do ciclo de entrega de forma ágil, ao total de 21 processos, que podem ser escolhidos conforme o jeito de trabalho definido (WoW), o contexto e a escala de atuação. Cada processo possui um diagrama associado. Ongoing: ao longo das três fases, trabalhar e melhorar as entregas e a empresa. Transição: Lançar solução para produçãoConstrução: Construir incrementalmente solução testávelInserção: Seguir a direção certa Formar equipes Alinhar com a Direção da Empresa Explorar o Escopo Identificar a Estratégia da Arquitetura Planejar o lançamento Desenvolver a Estratégia de Teste Desenvolver a visão comum Assegurar o Financiamento Desenvolver membros da equipe Gerenciar (governar) equipes de entregaEvoluir o WoW – Way of Work Coordenar Atividades Analisar e endereçar Riscos Aprimorar a infraestrutura existente Identificar/Provar a Arquitetura logo Endereçar mudanças necessárias dos Stakeholders Produzir uma solução potencial testável Aprimorar a Qualidade Acelerar a Entrega de Valor Garantir prontidão à operação Implantar a solução 1.4.5 Escopo do DA: Metas de Processos (Goals) Cada processo possui um “diagrama” de metas associado que ajuda na análise. Ao total, são 21 diagramas prescritos no handbook - Choose of WoW (AMBLER; LINES, 2020, pagina 305, figura 22.1), com a seguinte estrutura: Desenvolver membros da equipe Aprimorar habilidades e conhecimento Fornecer feedback Equipe Sustentável Desenvolver membros da equipe 1.4.6 Escopo do DA: Melhoria Contínua Guiada É fundamental ao crescimento e à adaptação da organização de forma cada vez mais ágil. É altamente enfatizada no DA. O ciclo de melhoria contínua guiada é pragmática e influenciada pela forma de atuar do Lean Change e vai além da entrega de produtos e projetos. Visa também acelerar a melhoria em todos os aspectos e níveis organizacionais e fluxos de valor. Identificar o problema Identificar a potencial melhoria Tentar novos experimentos Atestar efetividade Adotar o novo WoW Abandonar o novo WoW Compartilhar aprendizados com outros 1.4.7 Escopo do DA: Agilidade em Escala O toolkit do DA suporta dois tipos de agilidade em escala com base da avaliação e entendimento do contexto. Agilidade em escala estratégica: aplicada ao nível dos fluxos de valor e das áreas de gestão além do desenvolvimento das soluções e operações. Agilidade em escala tática: aplicada aos níveis de entrega de solução, com os times de desenvolvimento e operação. Capítulo 2 – MindSet do Disciplined Agile 2.1 O mindset do Disciplined Agile 2.2 Princípios do DA 2.3 Promessas do DA 2.4 Guias gerais do DA 2.1 O mindset do DA Princípios Guias geraisPromessas O mindset é criado pelos três pilares juntos: a partir dos princípios, as nossas promessas em adotá-los, e guias gerais para suas aplicações e implementações. Princípios 2.1 Pilares do mindset do DA Fornecem a base ou fundação psicológica para a agilidade organizacional. Tem fundamentação do Lean e conceitos de fluxo. Guias geraisPromessas Acordos que realizamos com o time, stakeholders e outras pessoas na organização. Coleção de comportamentos disciplinados que nos faz colaborar de forma mais eficaz e profissional. Nos ajudam a ser mais eficazes na definição e condução do nosso “jeito de trabalhar” (WoW – Way of Work). Nos ajudam a melhorar continuamente. 2.1 Pilares do Mindset do DA Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio de entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. Princípios • Encantar os clientes; • Ser incrível; • Contextualizar; • Ser pragmático; • Ter escolhas; • Otimizar o fluxo; • Organizar em produtos/serviços; • Conhecer a empresa. Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade; • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.2 Princípios do DA • Encantar os clientes: precisamos ir além de satisfazer as necessidades, além de atender expectativas: devemos buscar encantar! Se não o fizermos, alguém o fará e perderemos o cliente, sejam externos ou internos. • Ser incrível: buscar fazer o melhor que podemos e sempre melhorar. Quem não quer trabalhar com pessoas incríveis, em times incríveis e em organizações incríveis? • Contextualizar: cada pessoa, cada time, cada organização é única, onde enfrentamos situações únicas. Devemos escolher “o jeito de trabalhar” (WoW: Way of Work) que atenda a esse contexto. Princípios • Encantar os clientes; • Ser incrível; • Contextualizar ; • Ser pragmático; • Ter escolhas; • Otimizar o fluxo; • Organizar em produtos/serviços; • Conhecer a empresa. 2.2 Princípios do DA • Ser pragmático: nossa meta não é ser ágil, é ser o mais efetivo possível e melhorar a partir daí. Para isso, precisamos ser pragmáticos, usar o ágil, o Lean, as abordagens tradicionais e as híbridas ou quaisquer que façam sentido ao nosso contexto. • Fazer escolhas: para definir o WoW orientado, é necessário escolher de forma pragmática as técnicas e práticas que melhor se adequam ao contexto e entender os possíveis resultados (trade-offs) associados. • Otimizar o fluxo: otimizar o fluxo de entrega de valor ao qual participamos e ainda melhorar o fluxo na organização, ir além do WoW do seu time para melhorar as entregas aos clientes. Princípios • Encantar os clientes; • Ser incrível; • Contextualizar; • Ser pragmático; • Ter escolhas; • Otimizar o fluxo; • Organizar em produtos/serviços; • Conhecer a empresa. 2.2 Princípios do DA • Organizar em produtos/serviços: para encantar clientes, precisamos organizar, nós mesmos, os produtos e serviços que eles precisam e que atendam o fluxo de valor. • Conhecer a empresa: Agilistas Disciplinados (Disciplined Agilists) olham além das necessidades do time, tendo em consideração as necessidades da organização. Adotam, personalizam (tailoring) e orientam a agilidade organizacional. Pedem, interpretam e emitem feedbacks, potencializam e melhoram o capital organizacional, buscando o melhor possível. Princípios • Encantar os clientes; • Ser incrível; • Contextualizar; • Ser pragmático • Fazer escolhas; • Otimizar o fluxo; • Organizar em produtos/serviços;• Conhecer a empresa. 2.2 Princípios do DA Escolhendo o jeito de trabalhar (WoW): A organização deve, de forma estruturada, definir o jeito de trabalhar conforme o contexto, sempre o revendo com novo olhar a fim adaptá-lo; os princípios assim são priorizados, por exemplo: 1. Encantar clientes; 2. Organizar em produtos e serviços; 3. Ser pragmático; 4. Contextualizar; 5. Conhecer a empresa; 6. Fazer escolhas; 7. Otimizar o fluxo; 8. Ser incrível. Princípios • Encantar os clientes; • Ser incrível; • Contextualizar; • Ser pragmático; • Fazer escolhas; • Otimizar o fluxo; • Organizar em produtos/serviços; • Conhecer a empresa. + Im p o rt an te 2.3 Promessas do DA • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade: Significa dar conforto às pessoas para expressar suas ideias e pontos de vista sem o medo de represálias, além de incentivar um ambiente de diversidade, reconhecendo a unicidade de cada um e da própria organização como fator de desenvolvimento criativo e de inovação. Quanto mais diverso o time, melhores são as ideias, melhor o WoW e cada vez mais iremos aprender e desenvolver. Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade; • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.3 Promessas do DA • Acelerar a entrega de valor: no DA, valor se refere à relevância (o valor) que se dá aos clientes e ao negócio. Valor ao cliente: algo que traz benefício a quem consome um produto ou serviço que nosso time criou ou desenvolveu. É tipicamente o que o ágil foca no DA e é evidente que o range abrange outras partes interessadas internas. Valor ao negócio: algo que traz benefício à organização e talvez, indiretamente, aos clientes. Por exemplo, a redução de custos e de recursos usados com a melhoria dos processos de forma constante e substancial. Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade; • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.3 Promessas do DA • Colaborar proativamente: Agilistas disciplinados buscam por adicionar valor, como um todo, aos seus times e aos seus indivíduos, assim como além destes. Isso implica em colaborar com pessoas além do time de trabalho, em outros papéis ou em outros times. Não por requisição, mas sim voluntariamente! • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível: Times DA fazem o fluxo do trabalho individual e do time sempre visível, com foco crítico e exclusivo no status do trabalho em processo, mediante regras explícitas, sendo: trabalho em processo = trabalho em progresso + trabalho em espera Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade. • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.3 Promessas do DA • Melhorar a previsibilidade: Times DA buscam melhorar a previsibilidade para permitir maior colaboração e autogerenciamento de forma eficiente, além de aumentar a chance de atender as expectativas das partes interessadas. • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade: Operar além da capacidade é problemático, tanto a nível individual como em time, com efeito direto na produtividade. Individualmente, muitas pessoas irão se desmotivar e se frustrar, outros se sentirão empoderados, mas terão burnout no longo prazo. Em visão de time, irá gerar excesso de multitarefa que, por sua vez, irá aumentar o overhead. Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade; • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.3 Promessas do DA • Melhorar continuamente: As organizações realmente bem sucedidas, tais como Apple, Amazon, eBay, Facebook, Google, Sony, Toyota, dentre outras, possuem uma única característica em comum: elas buscam melhorias continuamente. Essas organizações entenderam que, para permanecerem competitivos, precisam olhar regularmente para dentro, encontrar maneiras de melhorar as competências das pessoas, das estruturas, dos processos e dos resultados entregues. Promessas • Criar segurança psicológica e abraçar a diversidade; • Acelerar a entrega de valor; • Colaborar proativamente; • Fazer todo o trabalho e seu fluxo visível; • Melhorar a previsibilidade; • Manter o fluxo de trabalho conforme a capacidade; • Melhorar continuamente. 2.4 Guias gerais do DA • Validar nosso aprendizado: A única forma de melhorar é experimentar e encontrar novas formas de trabalhar (WoW). No GCI – Guided continuous improvement, ou Melhoria Contínua Orientada, novas formas são testadas, avaliadas, aprendidas e validadas. Se os resultados forem de valor, são implementadas! Se faz necessário estar aberto ao empirismo para que o processo de melhoria por meio do aprendizado seja recompensado! Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. 2.4 Guias gerais do DA • Aplicar o Design Thinking: Encantar os clientes resulta em criar fluxos de processos operacionais de valor desenhados com a visão orientado ao cliente. Design Thinking significa empatia com a visão do cliente, entendendo o cliente e o ambiente, antes de desenvolver uma solução. • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor: A interação entre as pessoas para criar o trabalho/produto é a chave, sendo ou não parte do time. Por exemplo, especialistas em outras áreas podem testar as soluções ou participar de partes do desenvolvimento e fornecer observações. Portanto, é importante garantir interações eficazes. Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. 2.4 Guias gerais do DA • Criar ambientes de alegria e satisfação: Queremos trabalhar em uma empresa que nos traga experiências e que também nos faça sentir satisfeitos e realizados. Ambientes agradáveis e desafiadores mantêm e atraem as melhores pessoas. • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema: Cultura é importante! A mudança de cultura é um fator crítico em transformação ágil organizacional. A realidade é que não se muda isso diretamente, pois a cultura da empresa é o reflexo do sistema de gerenciamento vigente. Portanto, é preciso melhorar o sistema antes de possibilitar a melhora da cultura. Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. 2.4 Guias gerais do DA • Criar equipes autogeridas e semiautônomas: Organizações são sistemas complexos adaptativos (CAS - Complex Adaptative Systems) feitos da rede de times e/ou de times de times. O conceito de agilidade evidencia a necessidade de um “grande time” autônomo (ideal). Mas, em uma organização, nenhum time trabalha sozinho. Existem interdependências entre times horizontaise verticais, assim como dependências entre produtos e serviços ofertados em virtude dos recursos. Dessa forma, as equipes precisam de uma coordenação que é necessária para garantir esse alinhamento e uma alocação de recursos. Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. 2.4 Guias gerais do DA • Adotar índices de medição para a melhoria: Metas e prioridades são definidas para todas as equipes e, para melhorar, se faz necessário medir o progresso e o desempenho, porém, de forma flexível e ajustada ao contexto. • Melhorar o capital organizacional: uma empresa tem muitos bens e capital (assets), como sistemas de informação, ferramentas, procedimentos, processos, modelos, dentre outros, que os times podem usar e adotar para melhorar a eficácia, bem como adaptá-los e melhorá-los com base no aprendizado. Guias gerais • Validar o aprendizado; • Aplicar o Design Thinking; • Atender ao relacionamento por meio da entrega de valor; • Criar ambientes de alegria e satisfação; • Mudar a cultura por meio da melhoria do sistema; • Criar equipes autogeridas e semiautônomas; • Adotar índices de medição para a melhoria; • Melhorar o capital organizacional. Capítulo 3 – Pessoas no Disciplined Agile 3.1 Organização DA 3.2 Equipes DA: características 3.3 Equipes DA: papéis e responsabilidades 3.4 CoP: Comunidades de Práticas 3.5 CoE: Centros de Excelência 3.1 Organização DA Como o próprio nome diz, o DA considera a empresa como um “organismo” vivo feito das pessoas que nela trabalham e interagem, fazendo dela uma organização. Para o DA, toda organização é um CAS – Complex Adaptative System (Sistema Adaptativo Complexo), um sistema em qual o perfeito entendimento de cada parte individual não converge em perfeito comportamento de todo o sistema. 3.1 Organização DA Características singulares de um CAS: • Possui pessoas únicas; • Múltiplas interações; • Múltiplas equipes; • Equipes trabalham de forma única; • Fluxo disperso das informações. Um CAS ágil exige altíssimo alinhamento, coordenação e agrupamentos produtivos, ao mesmo tempo que deve permitir genuína atuação dos princípios, promessas e guias do DA para permitir a auto-organização e a semiautonomia dos indivíduos e das equipes em um ambiente em constante adaptação. 3.2 Equipes DA: características No DA, as pessoas são organizadas em equipes de acordo com suas características dentro da organização, tais como: • Tipo: empresariais, de trabalho, de suporte, líderes e especialistas. • Tamanho das equipes: pequenas e médias. • Tempo de permanência: longo e curto prazo. • Distribuição: colocadas, parcialmente alocadas, distribuídas em subgrupos e 100% dispersas. 3.2 Equipes DA: características Tipos de equipes: • Empresariais: equipes formadas em departamentos, por exemplo: compras, recursos humanos, engenharia e TI. • Trabalho (entrega): equipes formadas para desenvolvimento de soluções. É comum que os profissionais sejam membros de ambas as equipes, trabalhando, por vezes, simultaneamente nas duas. A discussão sobre a eficácia é controversa. Pragmaticamente, para o DA, deve ser avaliado cada contexto. Time Time Time Empresarial Trabalho 3.2 Equipes DA: características Tipos de equipes: • Empresariais: equipes formadas em departamentos, por exemplo: compras, recursos humanos, engenharia e TI. • Trabalho (equipe): equipes formadas para desenvolvimento de solução. • Suporte: ajudam na gestão ou integração entre equipes de trabalho. • Especialistas: ajudam na solução de problemas específicos (ex.: jurídico e Help Desk), geralmente de caráter técnico ou de domínio, sob requisição (requests). Time Time Time Empresarial Trabalho Suporte Especialistas Request Serviço 3.2 Equipes DA: características Tamanhos das equipes: Em termos de empresariais, o DA é pragmático quanto ao contexto organizacional. É comum equipes empresariais serem maiores, em que as pessoas são alocadas em equipes de trabalho regularmente. Quanto aos times de trabalho, suporte e especialistas, sugere-se times de tamanhos pequenos (o suficiente para possibilitar comunicação direta e rápida entre todos). Time Time Time Empresarial Trabalho Especialistas Request Serviço Suporte 3.2 Equipes DA: características Tempo de permanência: times de alta performance de longo prazo estão tomando espaço das equipes tradicionais de projetos, portanto, decidir entre um e outro é outro passo importante e definitivo para gerir as pessoas no DA. Equipes de Projetos Equipes de Longa Permanência São alocadas, permanecem por um período São contínuas, permanecem em operação Traz as pessoas para o trabalho Traz o trabalho para a equipe Potencial para orçamentação e gestão de recursos (overhead) A Orçamentação é definida por demanda Motiva construir times de quem está disponível para a equipe Motiva por meio da construção com times existentes em processo evolutivo Acréscimo de recursos é relevante Motiva a melhoria, por meio do ajuste, a forma de trabalho Entrega de curto prazo estimula menor qualidade Endereça a visão de longo prazo com sustentabilidade, qualidade e evolução 3.2 Equipes DA: características Distribuição: tem impacto na coordenação, na integração e na capacidade de decisão e depende da cultura organizacional. • Colocadas (colocated): todos em um mesmo ambiente, ainda podemos subdividir em mesmo local ou em um mesmo prédio. De fato, quanto mais próximo melhor a comunicação e endereçamento de issues, rápido feedback e solução de problemas do trabalho. • Parcialmente localizados (near-located): alguns ou vários membros estão presentes fisicamente apenas em parte do trabalho. 3.2 Equipes DA: características Distribuição: tem impacto na coordenação, na integração e na capacidade de decisão e depende da cultura organizacional. • Distribuídos em subgrupos (sub-teams): é comum nas equipes organizacionais seus membros, em grande parte, estarem distribuídos em diversos times de trabalho, ou até mesmo em subgrupos dos times de trabalho (ambientes de programas). • 100% dispersos (fully dispersed): todos estão dispersos, inclusive fisicamente. É comum em equipes virtuais e distribuídas geograficamente à distância. 3.3 Equipes DA: papéis e responsabilidades O toolkit do DA sugere um conjunto robusto de papéis e responsabilidades desde equipes de entrega, (hardware, software, outros), suporte, gestão, papéis específicos dos níveis organizacionais e processos, bem como ágil em escala: • DAD Papéis Primários • DAD Papéis de Suporte (Secundários) • Papéis Disciplined DevOps • Papéis DAE • Papéis DA Escala Tática • Papéis DA Comunidades de Práticas Avaliaremos cada um desses papéis e equipes em seus respectivos módulos de aula para facilitar o entendimento. 3.4 CoP: Comunidades de práticas São comunidades focadas em melhoria contínua, em compartilhar e aprimorar competências (skills) com um grupo de pessoas organizadas e alinhadas com o propósito de aprender. Estes realizam sessões e atividades de forma voluntária, também chamadas de guildas ou tribos, geralmente envolvendo pratictioners certificados. Geralmente possuem um CoP Lead (líder do CoP), que tem a função de organizar, facilitar e gerenciar as evoluções da comunidade. Estratégias e atividades podem incluir: • Papel CoP Lead: organizador e facilitador • Fóruns de discussão • Sessões de treinamento • Brownbag Lunches 3.5 CoE: Centros de Excelência Também são voltadas à melhoria contínua, porém, com caráter mais estatutário (governança). É tipicamente o grupo de experts, cuja função é educar, treinar, mentoriar as pessoas e, por vezes, também é chamado de comunidade de experts. Estratégias e subdivisão em grupos mais específicossão comuns, visando a melhoria contínua. Por exemplo: • Agile CoEs • Testing CoEs • DevOps • Architectures CoEs • Compliance CoEs • Quality CoEs Capítulo 4 – DAD: Disciplined Agile Delivery 4.1 Definindo DAD 4.2 DAD: Ciclos de Entrega 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum 4.4 DAD: Ciclo Entrega Contínua Ágil 4.5 DAD: Ciclo Lean – Base Kanban 4.6 DAD: Ciclo Entrega Contínua Lean 4.7 DAD: Exploratória – Lean StartUp 4.8 DAD: Ciclo de programas (Equipe de equipes) 4.9 DAD: Papéis e Responsabilidades 4.10 DAD: Papéis Primários 4.11 DAD: Papéis de Suporte 4.12 DAD: Aspectos importantes 4.1 Definindo o DAD - Disciplined Agile Delivery O que é o DAD? É uma “abordagem” empírica e híbrida, que possui o arcabouço dos ciclos de entrega de solução, que prioriza o trabalho definido pelas pessoas (WoW). É totalmente orientado ao resultado, com visão organizacional (não somente ao produto) e escalável. É a base (fundação) dos ciclos de entregas com abordagens iterativas e incrementais. DAD Disciplined DevOps DAIT DAE 4.1 Definindo o DAD - Disciplined Agile Delivery O toolkit de ciclos de entrega do DAD é pragmático, sendo composto de diversos métodos e frameworks de desenvolvimento de software existentes, essencialmente com base no Lean e no ágil, que possuem grande abrangência de práticas e técnicas disponíveis para uso. 4.1 Definindo o DAD - Disciplined Agile Delivery A grande vantagem do DAD é escolher “quais” práticas e estratégias existentes adotar, “quando”, “como” e “se” devemos usar juntos ou separadamente, e assim definir o seu “jeito de trabalhar” (WoW), quebrando o ciclo/paradigma do método único para desenvolvimento em ambientes complexos. 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) Ciclos iterativos incrementais: com começo, meio e fim (Beginning-to-end), para o lançamento (release) de uma versão de software ou produto com fundamentação em abordagem iterativa incremental híbrida. É dividido em três fases sequenciais distintas, desenvolvidos por iterações, com objetivo de entregar um incremento (resultado): DAD Próximo lançamento (Release) Construção (Construction) TransiçãoInserção Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução Lançamento da Solução Visão e Planejamento de Releases Iteração Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) Inception (inserção): atividades de iniciação do projeto, de inserção da ideia do produto em protótipo e planejamento de lançamento (releases) em iterações (ciclos ou sprints). Geralmente consome uma iteração (sprint) de duas semanas até um mês. DAD Próximo lançamento (Release) Construção (Construction) TransiçãoInserção Visão e Planejamento de Releases Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução Lançamento da Solução Iteração Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) Construction (Construção): a equipe constrói, por meio de iterações (sprints), os incrementos da solução para validação e testes, e, com o conjunto sequencial de iterações, entrega-se a solução por completo, usando práticas do Scrum, XP, Lean, fluxos contínuos ou híbridos. DAD Próximo lançamento (Release) Construção (Construction) TransiçãoInserção Visão e Planejamento de Releases Por meio de iterações (ciclos), construindo incrementalmente a solução Lançamento da Solução Iteração Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) Transition (Transição): atividades de entrega da solução aos stakeholders, dos ajustes destes na estrutura e aos processos operacionais, coleta de feedbacks do uso para revisões e próximo release. Ao longo do tempo, essa fase se torna cada vez menor, a iteração mais curta, até idealmente desaparecer com a adoção da entrega contínua. DAD Próximo lançamento (Release) Construção (Construction) TransiçãoInserção Visão e Planejamento de Releases Por meio de iterações (ciclos), construindo incrementalmente a solução Lançamento da Solução Iteração Por meio de iterações (ciclos), construindo Incrementalmente a solução 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) O toolkit do framework (estrutura) do DAD contempla um conjunto de vários ciclos de entrega iterativa e incremental (inception, construction, transition) distintos, pragmaticamente obtidos por meio de diversas abordagens já comprovadas e consolidadas para a escolha da equipe. É comum os times DAD encontrarem situações distintas que necessitam de ciclos de entregas específicos a cada caso. 4.2 DAD: Ciclos de Entrega (Delivery) O DAD propõe 6 ciclos de entregas: • Ciclo Ágil: Base Scrum • Ciclo de Entrega Contínua Ágil • Ciclo Lean: Base Kanban • Ciclo de Entrega Contínua Lean • Ciclo Exploratório: com base no Lean StartUp • Ciclo de Programa: Equipe de equipes Os ciclos podem mudar e evoluir com o tempo e a aplicação! DAD Gestão de Programa Ágil Lean Entrega Continua Ágil Entrega Contínua Lean Exploratório 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum O que é o Ciclo Ágil? Desenvolvimento de equipes em projetos, adaptado do framework Scrum. Também é chamado de Ciclo Básico/Ágil, pois é geralmente pelo qual se inicia a implementação do DA. Essa versão de ciclo de entrega é comumente adotada em ambientes e situações mais comuns de transição, abrangendo uma extensão do Scrum para suportar o DA (Disciplined Agile), saindo do RUP (Rational Unified Process – IBM) DAD Ciclo Ágil Ciclo Básico 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum Gerenciamento de Produto Arquitetura empresarial Gerenciamento de Portfólio: Modelagem Inicial, Planejamento e Organização Requisitos Iniciais Plano de Releases Itens de Alta Prioridade Itens de Trabalho Visão da Arquitetura Inicial Iteração Reunião de Coordenação Diária Lista da Iteração Backlog Iteração Financiamento, Feedbacks e Aprendizados Wrap-up da Iteração • Demo com stakeholders • Decisões de “seguir em frente • Evoluir o WoW Solução Consumível Testável Lançamento Liberar (release) na produção Operações TI: Solução em produção Suporte Uma ou mais iterações curtas Visão do stakeholder Arquitetura comprovada Continuidade Viabilizada (várias) Varias iterações produzindo as potenciais entregas (incrementos) da solução testável Funcionalidades Suficientes Encantar stakeholders Produção Pronta Uma ou mais iterações curtas Requisição de Mudanças 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum Aspectos relevantes: • É um ciclo iterativo: considera incrementos em sprints, cerimônias de inspeção, demonstração e adaptação. • Possui uma work itens list (lista de itens de trabalho), não um product backlog (backlog do produto). • Possui uma iteration backlog (lista de itens da iteração) que converte em atividades das iterações. • Apresenta milestones (marcos) de transições entre as fases. • Mostra claramente as entradas e saídas do Ciclo Ágil. Ciclo Ágil Ciclo Básico 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum Onde e quando aplicar na prática? • Quando queremos desenvolver alguma solução com base em requisitos, que podem vir de clientes internos e externos mesmo que ainda incompletos. • Quando é esperado entregas frequentes (iterações) de incrementos, sejam MVP (Minimum Viable Product) ou MRF (Minimum Releasable Feature). • Os níveis de mudanças dos requisitos são altos, porém não diários ou extremamente rápidos. • Quando possuímos algum nível de entendimento dos princípios ágeis e do mindset ágil. • Onde estamos iniciando a jornada da agilidade em ambientes de desenvolvimento. Ciclo Ágil Ciclo Básico 4.3 DAD: Ciclo Ágil – Base Scrum DAD é agnóstico: no Ciclo Ágil não existe padrão para terminologias DAD DA XP Scrum Spotify Release / Lançamento Release / Lançamento Release / Lançamento Release / Lançamento Iteração Iteração Sprint Sprint Líder de Equipe Team leader Treinador Coach Scrum Master Agile Coach Reunião Diária decoordenação Reunião Diária Daily Meeting Reunião Diária Scrum Daily Scrum Meeting Huddle Retrospectiva Retrospectiva Retrospectiva Sprint Retrospectiva Equipe / time Equipe / Time Equipe / Time Squad / Tribe / Tribo Architecture Owner Treinador /Coach Expert em domínio Cliente/Customer Cliente /Customer Cliente/Customer Lista de itens Backlog Backlog Backlog 4.4 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Ágil O que é o Ciclo de Entrega Contínua Ágil? Mais aderente a times de longo prazo! Não tem inception e transições (ou supercurtas dentro das atividades). Criar os incrementos continuamente e em tempos menores, mesmo seguindo ritos do Ciclo Ágil, porém, evolutivo com base no Lean (fluxo contínuo). As necessidades de entrega surgem muito regularmente e são construídas e entregues ao longo do tempo e de forma rápida. É uma evolução, quando possível, de produtos, do Ciclo Ágil Básico. Regularmente estamos entregando soluções. Práticas de DevOps são importantes para automatizar e acelerar as entregas. Ciclo de Entrega Contínua Ágil 4.4 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Ágil DAD Lançamento da Solução Gerenciamento de Produto Gerenciamento de Portfólio: Direções Itens de Alta Prioridade Itens de Trabalho Arquitetura empresarial Iteração Reunião de Coordenação Diária Lista da Iteração Backlog de Iteração Financiamento, FeedBacks e Aprendizados Requisição de Mudanças Wrap-up da Iteração • Demo com stakeholders • Decisões de “seguir em frente • Evoluir o WoW Solução Consumível Testável Lançamento Liberar (release) na produção Operações TI: Solução em produção Suporte Várias iterações produzindo as potenciais entregas (incrementos) da solução testável Funcionalidades Suficientes Encantar stakeholders Produção Pronta 4.4 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Ágil Aspectos relevantes: • Continua um ciclo iterativo: considera incrementos em Sprints, cerimônias de inspeção, demonstração e adaptação. • Como já estamos em fluxo, podemos eliminar a fase de inception e transição, pois o produto entra em linha conforme é finalizado (setup definido). • Possui elementos de uma work itens list (lista de itens de trabalho) e iteration backlog (lista de itens da iteração) que converte em atividades das iterações. • Existem somente milestone (marco) de transição de fase com a operação, de forma prática a saída são apenas produtos entregues para o cliente. DAD Ciclo de Entrega Contínua Ágil 4.4 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Ágil Onde e quando aplicar na prática? • Quando iremos desenvolver uma solução, com base em apenas um requisito. Requisito este que podem vir de clientes internos ou externos. • Os níveis de mudanças dos requisitos são muito altos e o foco é produção sob demanda, contudo de forma rápida. • Espera-se, quando já estamos em fluxo de entregas mais frequentes (iterações) de incrementos, sejam MVP (Minimum Viable Product) ou MRF (Minimum Releasable Feature). • Quando possuímos nível avançado de entendimento e experiência em entregas ágeis e “team building” ágil em operação. DAD Lançamento da Solução Ciclo de Entrega Contínua Ágil 4.5 DAD: Ciclo de Entrega Lean O que é o Ciclo de Entrega Lean? Lean significa enxuto. No caso do ciclo, é realmente isso, mas essa eficiência tem seu preço. É indispensável que tenhamos entregas rápidas e definidas e um fluxo (não mais ciclos) de altíssima adaptação com base em um work list (lista de trabalho) curto e sucinto para entregar somente o que sabemos agora, no dia. Mais aderente a times de correção e focados em pacotes de entrega menores ou demandas menores de entrega, mesmo ainda tendo uma estrutura de projeto. Ao invés de pacotes por iteração, temos fluxos de trabalho que são entregues a times de projetos. É uma evolução do Ciclo de Entrega Contínua Ágil. DAD Ciclo Lean 4.5 DAD: Ciclo de Entrega Lean Gerenciamento de Produto Gerenciamento de Portfólio: Arquitetura empresarial Itens de Trabalho são “puxados” conforme a capacidade disponível (sistema puxado) Modelagem Inicial, Planejamento Organização Sessão de reabastecimento Novos funcionalidades Evoluir o WoW Trabalho Diário Reunião de Coordenação Demo Requisição de Mudanças Lançamento Liberar (release) na produção Operações TI: Solução em produção Suporte Requisitos Iniciais Visão da Arquitetura Inicial Visão do stakeholder Arquitetura comprovada Continuidade Viabilizada (várias) Fluxo contínuo de desenvolvimento Funcionalidades Suficientes Encantar stakeholders Produção Pronta Novos funcionalidades Valor ao negócio Celeridade Datas fixas de entrega Opções Intangíveis 4.5 DAD: Ciclo de Entrega Lean Aspectos relevantes: • É um fluxo e não mais um ciclo iterativo: tem prazo e custos definidos para trabalho diário. • Entrega diária de funcionalidades na produção; às vezes mais de uma. • Automação e práticas de produtividade tais como: fluxos e quadros kanban, up stream, down stream, são aplicadas e são fatores de sucesso. • Tem-se somente milestone (marco) de transição de fase com a operação, que de forma prática á saída do ciclo Lean. Ciclo Lean 4.5 DAD: Ciclo de Entrega Lean Onde e quando aplicar na prática? • Quando queremos desenvolver uma solução com base em requisitos preliminares, que podem vir de clientes internos e externos. Temos claras restrições de prazo, custos e exigência por celeridade. • Os níveis de mudanças dos requisitos são MUITO altos; o foco é produção sob demanda e rápida em caráter diário. • Espera-se fluxo de entregas diárias (iteração diária) de incrementos, sejam MVP (Minimum Viable Product) ou MRF (Minimum Releasable Feature). • Quando possuímos nível avançado de entendimento e experiência de entregas ágeis e “team building” ágil e pronto para operação em fluxo, com constante melhoria e adaptação do resultado e do jeito de trabalhar. Ciclo Lean 4.6 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Lean O que é o Ciclo de Entrega Contínua Lean? É uma progressão natural do Ciclo Lean e do Ciclo Contínuo Ágil. Nesta abordagem, os times estão em sistema puxado de entrega com regularidades diárias de atualização, às vezes mais de uma vez. Geralmente, times de longo prazo que trabalham sobre a abordagem Lean são grupos menores ou com demandas menores de entrega, mesmo ainda tendo uma estrutura de projeto. Ao invés de pacotes por iteração, temos fluxos de trabalho que são entregues a times de projetos e o ciclo ideal para integração adequada ao DevOps. DAD Lançamento da Solução Entrega Contínua Lean 4.6 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Lean Gerenciamento de Produto Gerenciamento de Portfólio Arquitetura empresarial Visão inicial Financiamento Sessão de reabastecimento Evoluir o WoW Trabalho Diário Reunião de Coordenação Demo Lançamento Liberar (release) na produçãoItens de Trabalho são “puxados” conforme a capacidade disponível (sistema puxado) Requisição de Mudanças Operações TI: Solução em produção Suporte Fluxo contínuo de desenvolvimento Funcionalidades suficientes Encantar stakeholders Produção pronta Valor ao negócio Celeridade Datas fixas de entrega Opções Intangíveis 4.6 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Lean Aspectos relevantes: • É um fluxo e não mais um ciclo iterativo: tem prazo e custos definidos e requisitos para trabalho diário. • Como já estamos em fluxo, podemos eliminar a fase de inception e transição, pois o produto entra em linha conforme é finalizado (setup definido). • Entrega diária de funcionalidades na produção; às vezes mais de uma. • Roadmaps e visão são constantemente alimentados em caráter diário para atender às dinâmicas adaptativas do produto/sistema/software. • Apresenta somente milestones (marcos) de transições com a operação que, em prática, é uma saída do ciclo. DAD Lançamento da Solução Entrega Contínua Lean 4.6 DAD: Ciclo de Entrega Contínua Lean Onde e quando aplicar na prática? • Quando queremos desenvolver alguma solução com base em requisitos “inicias”, com restrições de prazo, custos eclara exigência por celeridade. • Os níveis de mudanças dos requisitos são muito altos; o foco é produção sob demanda e rápida em caráter diário. • Espera-se um fluxo mais direto, sem inceptions e transições, entregas diárias (iteração diária) de incrementos e MRF (Minimum Releasable Feature). • Quando possuímos nível muito avançado de entendimento e experiência de entregas ágeis e “team building” ágil em operação, melhoria contínua e adaptação do resultado e do jeito de trabalhar é uma normalidade. DAD Lançamento da Solução Entrega Contínua Lean 4.7 DAD: Ciclo Exploratório – Lean Startup O que é o Ciclo Exploratório? Cria hipóteses, constrói e lança a solução com observação e medição para validação. Colocar mesmo para testar. Ideal para cenários de inovação e startup, total incerteza, pesquisa e desenvolvimento em qualquer área, como aprender uma nova tecnologia ou uma nova área de negócio. DAD Lançamento da Solução Ciclo Exploratório 4.7 DAD: Ciclo Exploratório – Lean Startup DAD Lançamento da Solução Ideia Inicial Criar a Visão Construa um pouco Implementar Observar e medir Produzir Hipóteses Continue Pivotar (voltar e ajustar) Ideia aprovada Id e ia re p ro vad a 4.7 DAD: Ciclo Exploratório – Lean Startup Aspectos relevantes: • Pode ser apenas uma ou algumas hipóteses; • São ciclos super rápidos até a implementação; • Apetite e tolerância a testes malsucedidos faz parte da natureza da empreitada; • Retorno à ideia original e ajustes (pivotagem) são muito comuns e está no mindset da equipe; • Organizações de grande porte utilizam como pesquisa e desenvolvimento e usam equipes pequenas e de alta autonomia. Ciclo Exploratório 4.7 DAD: Ciclo Exploratório – Lean Startup Onde e quando aplicar na prática? • Testar uma ideia com o mercado, ambiente de completa e total experimentação. Simplesmente existem hipóteses e não requisitos! • Quando temos condições claras de tolerar o erro constante (pivotagem) na criação de MVP (Minimum Viable Product) em termos financeiros e comportamentais. • Mindset de experimentação e foco na criação rápida para obter feedbacks para pivotagem ou para lançamento. Ciclo Exploratório 4.8 DAD: Ciclo de Programa (time de times) O que é o Ciclo de Programa? Gestão e governança de vários times que podem estar trabalhando em frentes e ciclos distintos, um cenário de time de times ”pequenos”, ao invés de uma grande equipe de abordagem tradicional sobre um único projeto e um único ciclo. Exige alta coordenação e alta integração. Geralmente tem um inception para pensar sobre o programa e um período de construção com milestones de governança, com visão mais ampla das iniciativas. Gestão de Programa 4.8 DAD: Ciclo de Programa (time de times) Time 1 Time 2 Time 3 Time n Lançar Solução na produção Desenvolvimento em Paralelo Gerenciamento de Produto Gerenciamento de Portfólio Arquitetura empresarial Requisição de mudanças Itens de trabalho Ideias e Dependências Estratégia Arquitetura Direção Issues e Sugestões Bloco de construção Potenciais Issues (problemas) Integração E testes cruzados So lu çã o t e st áv e l/ co n su m ív e l Operações TI: Solução em produção Suporte Visão do stakeholder Arquitetura comprovada Funcionalidades Suficientes Encantar stakeholders Produção Pronta Trabalho Pessoas Coordenação Arquitetura 4.8 DAD: Ciclo de Programa (time de times) Aspectos Relevantes: • Inception tem a função de nortear os times sobre o programa, seus objetivos, visão e financiamento e definir como serão as entregas, validações, arranjos. • Times definem seu WoW (Way of Work) conforme sua funcionalidade e o trabalho a ser entregue; trabalham em paralelo, mas lideranças e suporte são necessários para trabalho em escala. • Durante a construção, a integração é realizada constantemente com as entregas para gerar um incremento conjunto. • Requisição de mudanças são mais comuns que em outros ciclos em virtude da integração e do desenvolvimento paralelo. Gestão de Programa 4.8 DAD: Ciclo de Programa (time de times) Onde e quando aplicar na prática? • Na prática, quando temos ao menos três equipes trabalhando em MRF (Minimum Releasable Feature) que podem compor um MBI (Minimum Business Increment) e precisamos de coordenação entre estas. • É um desenvolvimento em Ágil escalado, mesmo que tenhamos tipos diferentes de ciclos em cada equipe de cada MRF. • Exige líderes com mindset apurado para gestão de programa e nível de interação e coordenação necessários, bem como equipes já experientes na Ágil e na Lean. Gestão de Programa 4.9 DAD: Papéis e Responsabilidades O toolkit do DA sugere um conjunto robusto de papéis e responsabilidades em equipes de entrega de solução (hardware, software, outros) e suporte: • DAD Papéis Primários: comumente encontrados nas equipes de trabalho do DA, independentemente do nível de escala enfrentado pela equipe. • DAD Papéis Suporte (Secundários): geralmente são temporários e objetivam resolver problemas pontuais e não obrigatórios. Primários Suporte 4.10 DAD: Papéis Primários 1. Parte interessada/stakeholder: Alguém impactado materialmente pelo resultado da solução em desenvolvimento. Ideal e, até mesmo, inevitavelmente iremos interagir com eles no dia a dia e, por vezes, ao longo do projeto. DAD Líder da Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 1. Parte interessada/stakeholder: • Usuários diretos e indiretos; • Gerentes dos usuários; • Membro do time operacional; • Membros de equipe de manutenção e help desk potencialmente afetados; • Desenvolvedores de outras equipes trabalhando na integração; • Gerente de programa e portfólio; • Auditores; • O patrocinador do projeto. DAD Líder da Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 2. Membros da equipe: Auto-organizados e focados em produzir a solução para os stakeholders, realizando atividades de: • Planejamento; • Estimativas; • Arquitetura; • Análises; • Design; • Testes; • Programação; • Dentre outras, conforme o projeto. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 2. Membros da equipe: Simplesmente designados como “programadores” ou “desenvolvedores”, não possuem todas as competências para realizar todas as atividades, porém possuem no time especialistas, responsáveis em algum skill específico que, com a medida do projeto, compartilha o conhecimento de forma que os demais membros possam desenvolver e adquirir competências e habilidades conforme a sua aptidão. Ex.: Alguns podem não escrever códigos nunca! DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 3. Líder da equipe: É um líder servidor e verdadeiro para toda a equipe, criando e mantendo as condições para que a equipe trabalhe e performe com sucesso de forma auto- organizada. É também um agile coach (treinador), ajudando a equipe a manter o foco em entregas de trabalho, construindo os incrementos das iterações conforme os objetivos combinados com o PO (Product Owner, ou dono do produto). DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 3. Líder da equipe: É indispensável para dar suporte a times auto-organizados: • Facilitando a comunicação; • Empoderando a equipe a otimizar os seus processos de trabalho; • Garantindo que o time tenha os recursos necessários para realizar as entregas; • Tratando e removendo os impedimentos (issues) em tempo apropriado. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 4. PO – Dono do Produto: Em um sistemaque possui centenas de requisitos, é geralmente difícil ter respostas a todas elas de forma apropriada e em tempo adequado. O PO (Product Owner, ou dono do produto) tem a função de tratar de tais requisitos, de forma a traduzir as necessidades e expectativas dos stakeholders, representando o cliente, ou melhor, sendo a “voz do cliente” no projeto. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 4. PO – Dono do Produto: Tem como principais responsabilidades e atribuições: • Listar todos os detalhes de cada necessidade esperada da solução; • Esclarecer todos os detalhes da solução em forma de requisitos; • Priorizar os requisitos por valor e necessidade ao cliente; • Apresentar e esclarecer aos membros da equipe para que possam desenvolver a solução; • Realizar as tarefas acima em tempo apropriado. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 4. PO – Dono do Produto: Cada time DAD, ou subgrupos DAD (em caso de grandes programas, times de times), possui seu próprio PO. Um trabalho secundário do PO é representar o trabalho desenvolvido pela equipe à comunidade dos stakeholders, não diretamente envolvidos nas validações, como, por exemplo: desenvolver relatórios de status geral, bem como performance dos incrementos até o momento. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 4. PO – Dono do Produto: Trabalhar próximo ao stakeholder para constantemente refinar os requisitos e com a equipe para esclarecer qualquer questões ao longo do desenvolvimento reduz significativamente a quantidade de mais requisitos, testes e documentação. Claro que sempre existirão documentos necessários, como manuais de operação e suporte, que irão demandar entregas do time. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 5. Dono da Arquitetura: Arquitetura é a chave mestra do risco do projeto e, por isso alguém precisa estar responsável por identificar, analisar e propor ações para eliminar e/ou mitigar os riscos. Por isso, na equipe DAD, é incluído esse papel do dono da arquitetura, que toma as decisões sobre a arquitetura no time e que facilita a criação e a evolução do design geral de desenvolvimento. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 5. Dono da Arquitetura: Em pequenas estruturas e equipes ágeis, o próprio líder da equipe assume essa função da arquitetura, diferentemente de grandes corporações. Geralmente desempenhado por um desenvolvedor sênior, às vezes conhecido como arquiteto de software ou arquiteto de soluções, com conhecimento e bagagem técnica sólida e amplo entendimento da organização e do negócio. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.10 DAD: Papéis Primários 5. Dono da Arquitetura: Esse papel, contudo, não é uma “posição” hierárquica, e sim uma função da equipe, como as demais funções da equipe DAD. Dessa forma, deve participar com entregas de itens, pacotes e atividades dentro dessa atribuição e conforme o contexto do desenvolvimento. DAD Líder do Equipe PO Dono do Produto Membro da Equipe Dono da Arquitetura Parte Interessada Stakeholder 4.11 DAD: Papéis de Suporte 1. Especialista Os membros de equipe são “especialistas generalistas”, que podem ser multidisciplinares em duas ou mais competências chaves de desenvolvimento da solução, não necessariamente em gestão. Às vezes, especialmente em programas e ambientes complexos, com diversas grandes equipes, um ou mais agile business analysts (especialistas em agilidade) ou agile coach podem ser necessários para garantir a integração do que se está sendo construído. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 1. Especialista: Agile Coach Ajuda as pessoas a aprimorarem competências e condutas com base na agilidade: • Competências soft: trabalhar com pessoas; • Competências técnicas específicas; • Adquirir conhecimento específico; • Adquirir experiências específicas; • Desenvolver liderança; • Desenvolver flexibilidade; • Condutas e competências em Lean e Ágil. DAD 4.11 DAD: Papéis de Suporte 1. Especialista (modelo) Em “times de times”, com muitas pessoas trabalhando em diversos times, um especialista pode ser um gerente de programa para coordenar os líderes de equipes nas entregas, os recursos gerais e o foco no resultado do conjunto. Os Especialistas podem ser requisitados em algum projeto para complementar a equipe com sua competência, ou ainda quando um membro está indisponível. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 2. Expert em um Domínio O PO representa as expectativas de um espectro amplo de stakeholders, mas certos requisitos são demasiados “complexos” para um mesmo tipo de abordagem. Por vezes, é importante trazer à equipe um expert em um assunto que foge ao software, por exemplo: expert em tributos ou legislação. Ele pode esclarecer os requisitos com maior agilidade à equipe e com stakeholders específicos. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 3. Expert Técnico Por vezes, é importante trazer à equipe um expert em um assunto técnico ou conceitual do desenvolvimento da solução (software) que conheça de scripts específicos de desenvolvimento e que atendam a requisitos específicos, por exemplo: base de dados em nuvem de um determinado fabricante, designer visual com abordagem de UX-User Experience, dentre outros. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 3. Expert Técnico São requisitados no projeto, geralmente de forma temporária. Para ajudar na entrega de um determinado incremento, nos quais a equipe esteja com dificuldades em construir. Podem ser parte da organização e trabalhar para várias equipes, como consultores, que possuem atribuições de arquitetura do software a nível empresarial. São ótimos suportes para solucionar problemas técnicos. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 4. Testador Independente Majoritariamente os testes de validação são realizados pelos próprios membros da equipe. Alguns times recebem suporte de testadores independentes (time) que trabalham paralelamente ao longo do ciclo de vida do desenvolvimento. São requisitados em abordagens escaladas com ambiente de alta complexidade, em desenvolvimento de tecnologias novas ou complexas, ou aspectos que envolvem compliance e regulamentação. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 5. Integrador Grandes equipes DAD são geralmente organizadas em “times de times” ou “subgrupos”, sendo cada um deles responsável por uma funcionalidade do sistema ou um subsistema. Quanto maior a quantidade de equipe trabalhando simultaneamente, mais complexa é a integração. Para reduzir a complexidade e endereçar a integração de forma mais fácil em ambientes como esses, existe(m) o(s) integrador(es). DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.11 DAD: Papéis de Suporte 5. Integrador Trabalham muito próximos aos testadores independentes, de forma a garantir o teste de integração do sistema regularmente ao longo do projeto. No caso de pequenas equipes DAD, de situações mais “simples” ou de arranjos convencionais, o próprio Dono da Arquiteturaassume a função de integração. DAD Especialista Testador independente Expert em um Domínio IntegradorExpert Técnico 4.12 DAD: Aspectos importantes dos papéis Por que tantos papéis e responsabilidades? A comparação com os papéis prescritos no Scrum e outros frameworks é comum, porém deve-se levar em conta o escopo onde esses frameworks propõe e o proposto pelo DAD. O DAD tem como escopo de atuação, além dos papéis convencionais de atuação e entrega de equipes individuais, a visão em escala. O DAD necessita de dez papéis, mais especificamente, por tratar um ciclo completo de entrega (full delivery cycle), que vai além do desenvolvimento. Primários Suporte 4.12 DAD: Aspectos importantes dos Papéis Aspectos importantes a considerar no DAD: • Cargos tradicionais, como analista de negócios, gerente de projetos, líderes de projetos e gerente de engenharia, não existem. É ideal que eles sejam migrados em funções que possam contribuir dentro do arranjo proposto pelo DAD, definindo estratégias de transição, com ajuste de sua “entrega” de trabalho conforme sua possibilidade, formatando o “jeito de trabalhar” (WoW). Primários Suporte Capítulo 5 – Disciplined DevOps: Fundamentos 5.1 Definindo DevOps 5.2 Definindo Disciplined DevOps 5.3 Disciplined DevOps: Mindset 5.4 Disciplined DevOps: Lâminas de Processos 5.5 Disciplined DevOps: Fluxos de Trabalho 5.6 BizDevOps: Operação do Negócio 5.7 DevSecOps: Segurança Operacional 5.8 DataSecOps: Gerenciamento de Dados 5.9 Coordination DevOps: Lançamento e Suporte 5.10 Full Disciplined DevOps 5.1 Definido DevOps O que é DevOps? Tem como objetivo aproximar o time de desenvolvimento (construção) ao de operações de TI (na frente com o cliente), com o propósito pragmático de resolver problemas e desenvolver uma versão de produto de TI de forma rápida. DAD DAD Op.TI 5.1 Definido DevOps Por que DevOps? • Reduzir o tempo de resposta ao mercado; • Publicações e atualizações mais recentes; • Melhor qualidade de serviço e produto; • Melhor competitividade; • Melhor tomada de solução. Já não é mais uma tendência, é uma realidade em diversas organizações, totalmente alinhado com o business agility. DAD Op.TI 5.1 Definido DevOps DevOps Clássico A versão do DevOps clássico preconiza que existe um fluxo contínuo entre desenvolvimento de soluções e implementação nas Operações de TI, adotando as estratégias de ciclos contínuos de entrega prescritos no DAD. Ótimo ponto de partida! DAD Op.TI 5.2 Disciplined DevOps O que temos de diferente? O Disciplined DevOps fornece suporte e integração da operação de TI com a TI Empresarial (Operação do negócio), tornando o DevOps mais alinhado ao fluxo de valor por meio de funções de integração, gestão, suporte e segurança. Segurança Gestão da informação Gestão do Lançamento DAD Op. Negócio Op.TI Suporte 5.3 Disciplined DevOps: Mindset • Fluxo End to End: mais orientado ao cliente; • Reduz o tempo/ciclo de feedback; • Reduz o tempo/ciclo de suporte; • Equipes e pessoas flexíveis; • Eq. multidisciplinares: especialistas generalistas; • Infraestrutura padronizada; • Ferramentas de automação nos processos; • Guias de desenvolvimento padronizados; • “You built, you run it”: quem constrói também opera o sistema. Tem total interação. Segurança Gestão da informação Gestão do Lançamento DAD Op. Negócio Op.TI Suporte 5.3 Disciplined DevOps: Lâmina dos Processos Possui seis processos, sendo um deles o DAD, os dois “x” clássicos do DevOps: Suporte e Operação da TI, e os adicionais: Data e Release Management e Security (segurança). Princípios Promessas Guias Ágil Lean Serial Papéis Times WoW DAD Disciplined Agile Delivery Segurança Data Management Release Management Suporte Help Desk Operação TI P&D Pesquisa e Des. Operação Business Portfolio Management Product Management Estratégia Gestão Governança Marketing Melhoria Contínua Vendas Program Management Arquitetura Empresarial Gestão de Pessoas (RH) Gestão da TI Gestão do capital (asset) Gestão da Transformação Finanças e Controladoria Compras e Aquisições Jurídico 1) Fundação 2) DISCIPLINED DEVOPS 3) FLUXO DE VALOR 4) DAE Solução End to End com o negócio 5.5 Disciplined DevOps: Fluxos de trabalho Pode ser escolhido e adaptado conforme o contexto por meio de fluxo completo com todos os componentes e níveis de aplicação dos processos, bem como em visões intermediárias: • Biz DevOps • DevSecOps • Data Devops • Coordination DevOps • Full Disciplined DevOps Operação Negócio DAD Segurança Gestão da informação Gestão do Lançamento Operação de TI Suporte 5.6 Biz DevOps: Operação de TI Operação de TI: é o fluxo da operação integrada do ERP Cliente (sistemas empresariais) e o time das operações de TI. É um nível básico do Disciplined DevOps, pois ainda não envolve outros processos chaves (segurança e gestão de informação), porém, envolve o cliente diretamente com os times DAD e de operações de TI na rápida adaptação a novas necessidades e requisições. DAD Operação Negócio Operação de TI Lançamento à operação Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Soluções e Serviços Novas Requisições 5.6 Biz DevOps: Operação de TI – Papéis Eng. de Operação de TI: • Opera e monitora a infraestrutura de TI e os softwares. • Trabalha com os times de entrega DAD, ajudando a entender e a alavancar a infraestrutura existente, bem como lançar soluções na operação. DAD Operação Negócio Operação de TI Lançamento à operação Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Soluções e Serviços Novas Requisições Gerente Operação de TI: • Gerente funcional do time de operações; • Líder do time de eng. de operação; • Gerenciar mudanças na infraestrutura operacional; • Planejar e mitigar riscos operacionais; • Direcionar o desenvolvimento de guias operacionais; • Colaborar com o time de arquitetura empresarial, ajudando a entender a situação operacional e evoluir o roadmap técnico; • Colaborar com o gerente de lançamento (Release Manager) e com o fluxo geral do processo de gestão do lançamento. 5.7 DevSecOps: Segurança Operacional Segurança operacional (Security): traz issues (questões, problemas) relacionados à segurança corporativa ao time das operações de TI e aos times DAD por meio de ferramentas e guias de segurança institucional, uma visão ou nível que aprimora o desenvolvimento e a operação de forma a entregar resultados à operação do negócio. Além disso, monitora e responde a ameaças aos bens patrimoniais. DAD Segurança Operação de TI Lançamento à operação Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Inteligência Desenvolvimento Guias de Segurança e Ferramentas Inteligência operacional Guias de Segurança e Ferramentas 5.7 DevSecOps: Segurança Operacional – Papéis DAD Segurança Operação de TI Lançamento à operação Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Inteligência Desenvolvimento Guias de Segurança e Ferramentas Inteligência operacional Guias de Segurança e Ferramentas Engenheiro de segurança: • Ajuda os times a construírem soluções seguras. • Ajuda a construir a infraestrutura operacional segura. • Avalia ferramentas de segurança, incluindo testes, análise de código, toolkits e produtos de infraestrutura. • Trabalha com experts externos e praticantes para manter a segurança em evolução. Gerente de segurança: • Gerente funcional do time de eng. de segurança; • Trabalha com arquitetura empresarial como expert da segurança; • Trabalha com liderança executiva, ajudando no entendimento e nas implicações da segurança; • Trabalha com experts externos e praticantes para manter a segurança em evolução. 5.8 DataDevOps: Gerenciamento de Dados Gerenciamento de dados (Data Management): traz issues (questões, problemas) relacionados à gestão da informação ao time das operações de TI e aos times DAD por meio de guias de dados, tais como: evolução dos dados, analytics e qualidade da informação.DAD Operação de TI Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Inteligência operacional Atualizações Fonte de Dados (Data Source) Guias de Dados Lançamento à operação Gerenciamento de Dados 5.8 DataDevOps: Gerenciamento de Dados – Papéis DAD Operação de TI Inteligência operacional e Requisição de Mudanças Inteligência operacional Atualizações Fonte de Dados (Data Source) Guias de Dados Lançamento à operação Gerenciamento de Dados Administrador de Data Base: • Opera, dá suporte e evolui o legado das bases de dados; • Colabora com os times de entrega DAD, idealmente como membro, para garantir que as bases e as fontes de dados foram desenvolvidas e evoluíram de forma qualitativa. Gerente de dados : • Gerente funcional do time de dados; • Líder dos administradores do Data Base; • Lidera o refatoração de base e fontes de dados; • Orienta as atividades com as bases de dados da organização; • Colabora com times de entrega DAD, garantindo que a qualidade de dados seja mantida; • Lidera o guia de orientação de dados. 5.9 Coordination DevOps: Lançamento Gestão de lançamento: precisamos de coordenação em múltiplos times de organizações, trabalhando simultaneamente, de forma a atingir consistência e economia de escala. DAD DAD Operação de TI Requisição de Mudanças Lançamento à operação Inteligência operacional Suporte Gerenciamento de lançamento (releases) Lançamento à operação Inteligência Suporte Alerta 5.9 Coordination DevOps: Lançamento - Papéis DAD DAD Operação de TI Requisição de Mudanças Lançamento à operação Inteligência operacional Suporte Gerenciamento de lançamento (releases) Lançamento à operação Inteligência Suporte Alerta Eng. de lançamento: • Trabalha com os times de entrega DAD, ajudando a lançar soluções de forma DevOps e evoluindo o direcionamento da gestão de lançamento. Gerente de lançamento : • Gerente funcional do time de release; • Líder do time de eng. de lançamento; • Coordena as múltiplas soluções lançadas em produção entre os times de entrega DAD; • Facilita a definição de solução “pronta” para produção; • Direciona o desenvolvimento de práticas comuns de lançamento; • Gerencia o cronograma dos lançamentos; • Colabora com o gerente de operação de TI com o fluxo geral do processo de gestão do lançamento. 5.9 Coordination DevOps: Suporte Suporte: precisamos de suporte no lançamento das soluções em operação e gerar ajustes com base em feedbacks e alertas. DAD DAD Operação de TI Requisição de Mudanças Lançamento à operação Inteligência operacional Suporte Gerenciamento de lançamento (releases) Lançamento à operação Inteligência Suporte Alerta 5.9 Coordination DevOps: Suporte - Papéis DAD DAD Operação de TI Requisição de Mudanças Lançamento à operação Inteligência operacional Suporte Gerenciamento de lançamento (releases) Lançamento à operação Inteligência Suporte Alerta Eng. de suporte (Help Desk): • Ajuda os usuários a entender e trabalhar com as soluções de TI; • Identifica potenciais melhorias para as soluções existentes; • Endereça os requisitos dos usuários; • Escala problemas difíceis à operação e a times DAD de forma apropriada. Gerente de Suporte: • Gerente funcional do time de suporte; • Líder do time de eng. de suporte; • Gerencia o processo de escalar as decisões à operação e a times DAD. • Trabalha próximo com stakeholders para garantir que o time de suporte entregue serviços de suporte em nível apropriado. 5.10 Full Disciplined DevOps DAD Operação Negócio DAD Segurança Gestão da informação Gestão do Lançamento Operação de TI Suporte Potencial Valor Solução Consumível Inteligência operacional Requisição de Mudanças Inteligência Suporte Atualizações Fonte de Dados (Data Source)Guias de Dados Alerta Potencial Valor Potencial Valor Inteligência operacional Guias de Segurança e Ferramentas Guias de Segurança e Ferramentas Guias de Segurança e Ferramentas Ger. Lançamento Eng. Lançamento Ger. Suporte Eng. Suporte Ger. Dados Adm. Data Base Ger. Segurança Eng. Segurança Ger. Operação Eng. Oper. TI Equipes de Primárias Equipes de Suporte Capítulo 6 – DA Flex: Fluxo de Valor 6.1 Definindo Fluxo de Valor (Value Stream) 6.2 DA FLEX 6.3 DA FLEX: Lâmina dos Processos 6.4 DA FLEX: Processos e papéis de extensão do DevOps 6.5 DA FLEX: Processos e papéis de extensão com DAE Fluxo de valor: é um conjunto ou série de ações/etapas que são efetivadas/realizadas desde o primeiro contato do cliente com a empresa, até a entrega completa de resultado ao cliente, o “valor”. Sempre se inicia e termina com o cliente (customer). O grande “mote” da empresa é atingir os clientes com o maior valor possível. Preço é o que se paga, valor é aquilo que se leva! 6.1 Definindo Fluxo de Valor (Value Stream) Exemplo de fluxo de valor: serviços de manutenção de carro Cliente Realizar Agendamento Deixar veículo para avaliação Aprovar orçamento Realizar reparo Verificar e pagar serviço Retirar veículo 6.1 Definindo Fluxo de Valor (Value Stream) Do ponto de vista organizacional, é a cola que une a estratégia com toda a operação para tomada de decisão para entregar valor! O fluxo inicia com um “conceito inicial”, movendo ou andando por vários estágios, que engloba várias equipes e recursos, trabalhando em sequência e paralelamente até as etapas finais, que contemplam a entrega e o suporte ao cliente. É comum, em grandes organizações, vários fluxos de valor para diversos clientes, em que as equipes estão envolvidas em mais de um. DAD 6.2 DA FLEX Disciplined Agile Flow for Transformation (DA FLEX): é uma abordagem de fluxo baseada no Lean Thinking e em padrões de processos que aprimorem a habilidade de forma a atingir a agilidade organizacional com rápida realização de valor, sustentabilidade e alta qualidade. DAD DAD Clientes Internos + Externos Estratégia Gerenciamento de Portfólio Gerenciamento de Produto Governança Arquitetura Empresarial Segurança Gerenciamento de dados Melhoria Continua Gerenciamento de Programa Gerenciamento de Release Operação TI Operação Negócio R ealização d e V alo r Implementação Solução Consumível MBI – Minimum Business Increment Fl u xo d o V al o r In ic ia ti va s fi n an ci ad as Suporte D ir eç ão d o N eg ó ci o Valor ao Cliente Necessidades 6.2 DA FLEX Essa parte se destina a definir, a partir de necessidades identificadas, estratégias que desdobram portfólios de iniciativas selecionadas (financiadas) de serviços e produtos que possam gerar MBI, que são base para a decomposição em programas e projetos. DAD DAD Clientes Internos + Externos Estratégia Gerenciamento de Portfólio Gerenciamento de Produto Governança Arquitetura Empresarial Segurança Gerenciamento de dados Melhoria Continua Gerenciamento de Programa Gerenciamento de Release Operação TI Operação Negócio R ealização d e V alo r Implementação Solução Consumível MBIs – Minimum Business Increment Fl u xo d o V al o r In ic ia ti va s fi n an ci ad as Suporte D ir eç ão d o N eg ó ci o Valor ao Cliente Necessidades 6.2 DA FLEX MMR – Minimum Marketable Release (Mínimo lançamento para mercado) MMP – Minimum Marketable Product (Mínimo Produto a mercado) • Um conjunto de MBIs que pode compor um negocio ou produto MBI – Minimum Business Increment (Mínimo incremento de negócio): • Menor pedaço de valor lançável (releaseble) que faz sentido sobre a perspectiva do negócio; • Focada em alto valor e rápida realização ao cliente; • Mira para um mercado, segmento particular. MMF – Minimum Releaseble Feature (Mínimo função lançável) • Menor pedaço “pronto” que encaixa em um MBI; • Funcionalidade Totalmente consumível, traz valor real aos clientes; • Pode ser implementado separadamente também (ready to deploy). MVP – Minimum Produto Viável (Mínimo Produto Viável) • Um investimento para testar uma
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