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Gestão de Marcas Unidade 1 – Atividade 1 No curso da unidade, aprendemos a importância dos símbolos na criação e no desenvolvimento de uma marca. Conforme estipulado por Wheeler (2019, p. 14), estes símbolos são uma forma de comunicação rápida da sociedade, e as marcas podem utilizá-los para influenciar em suas memórias, atitudes e preferências. Observando o processo de criação de valor para os clientes, estes símbolos podem agir como catalizadores do processo, fazendo com que confiança, relevância, conhecimento e, finalmente, valor, sejam agregados ao consumidor de maneira muito mais rápida. Basta lembrarmos marcas famosas, como a Coca-Cola e o Google, que não precisam de mensagens extensas para serem lembradas pelo público comum. Referência: WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca: Guia Essencial para Toda a Equipe de Gestão de Marcas. 5ª ed. Bookman editora, 2019. Dada a importância da simbologia para a gestão de marcas, aponte os três pontos relevantes de um símbolo descritos por Wheeler (2019) e citados na unidade 1, tal qual o nível de importância relativo entre eles. Utilize também exemplos de marcas que utilizam mais fortemente cada um destes pontos. A identidade visual possibilita o reconhecimento e a consciência de uma marca, tornando-se fácil para lembrar, devido ao desencadeamento de perspectivas singulares que se associam a referida marca. Para isto ocorrer, o cérebro passa por uma sequência de cognição, onde reconhece e memoriza as formas, que são caracterizadas como imagens visuais e podem ser lembradas e reconhecidas de forma direta, enquanto o significado das palavras necessita passar por uma decodificação. • Forma: O cérebro tem a capacidade de reconhecer distintas formas, as quais geram uma impressão rápida na memória. A leitura não é necessária para o entendimento de formas, mas a interpretação das formas é um requisito para a leitura. Elas podem ser ícones e curvas que promovam memórias para o consumidor, fazendo-o lembrar da marca. • Cor: A cor influência bastante na identidade visual, pois ela é capaz de incitar uma emoção e evocar uma associação de marca. Cores trazem sentimentos e associações à mente do cliente. Marcas de carro com cores mais chamativas, por exemplo, lembram esportes, rapidez e aventura. Já as marcas de carro com cores pastéis lembram conforto, status e sentimentos familiares. Algumas empresas, por entenderem sobre o poder das cores, patenteiam-nas, como o azul Tiffany e o marrom UPS. Sendo assim, faz-se necessário escolher cores distintas com o devido cuidado, não pensando apenas na construção de uma consciência de marca, mas para além, também poder expressar uma diferenciação. A cor tem o processamento pelo cérebro posteriormente à forma. • Conteúdo: O cérebro demora mais para conseguir processar a linguagem, desta forma, o conteúdo é processado posteriormente à forma e a cor. O conteúdo, por sua vez, parte da marca que o cérebro leva mais tempo para assimilar e julgar, trata de mensagens escritas diretas para o consumidor. Por ser o conteúdo o último na ordem de assimilação, a forma como o consumidor interpreta a cor e as formas possui grande poder no entendimento do cliente.