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FAHESP/IESVAP FACULDADE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAUÍ. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA ENZO PESSOA FARIAS · A atividade desta semana consiste na descrição dos procedimentos padrão em vigilância para coleta de amostras de caso suspeito de meningite. · Quais as estratégias utilizadas pelo LACEN? · Quais os frascos e lâminas encaminhados? · Quais materiais biológicos? · Existem diferenças de adultos e crianças? Meningite é uma infecção que acomete o sistema nervoso central que acomete as meninges, podendo ser causas por bactérias, vírus, parasitas e fungos. Em que o paciente pode apresentar febre, cefaleia, rigidez de nuca, convulsão, rebaixamento do nível de consciência, irritabilidade, náuseas, vômitos entre outros. Diante um caso de suspeição, deve-se avaliar a apresentação clínica, exame físico com alguns sinais (Kernig e Brudzinski) e exames complementares como exames laboratoriais, TC de crânio, punção do líquor, cultura, exame quimiocitológico do LCR, bacterioscopia direta, aglutinação pelo látex, reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Esses exames servem tanto para diagnostico, quanto para determinar o agente causador. Para todo caso suspeito de meningite bacteriana, utilizar o kit de coleta para o diagnóstico laboratorial, distribuído pelos Lacen. Este kit é composto por dois kits, um azul simbolizando o adulto, e o rosa o infantil. Ambos os kits são iguais, diferindo apenas as cores de indicação adulto e pediátrico. Em cada kit tem: 1 frasco de ágar chocolate (3 a 4 gotas de líquor); 1 frasco de Hemocultura (crianças 3 a 5 ml sangue; adulto: 8 a 10 ml de sangue); 3 fracos estéreis sem anticoagulantes com tampa de borracha, sendo 1 para a coleta de sangue (obter soro) e os outros 2 para coleta de líquor, onde serão realizados exames cito químico, bacterioscopia, de aglutinação do látex e reação em cadeia de polimerase em tempo real (qPCR); e 2 lâminas, sendo uma lâmina para colocar uma gota de líquor, espera secar e coloca em uma porta lâmina ficando no hospital e a outra encaminhada para o Lacen. Vale ressaltar que, os fracos e lâmina devem ser identificados com o nome do paciente e a data de coleta. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 1 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia e Serviços. - 1. ed. atual. - Brasília : Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde (recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. - 5. ed. rev. - Brasília : Ministério da Saúde, 2021.