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Didática do Contar Histórias - Aula de Revisão

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Licenciatura 4º Período 
Didática do Contar 
Histórias 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 2 de 7 
 
1. Diferença entre leitura e contação 
Leitura: O que se lê está registrado pela escrita, sempre será a mesma história, pode 
ser retomada quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou uma fábula. Na leitura 
de um conto, até um ponto permanece onde está. A função da escrita é preservar 
tanto a história quanto a forma como ela está registrada. 
Contação: Evidência o valor da cultura oral. As histórias são transmitidas de geração 
para geração, e não possuem um suporte concreto como na escrita. Por isso as 
narrativas podem sofrer diversas transformações, dependendo do tempo e de quem 
conta. 
 
2. O que são os contos de fada? 
Os contos de fadas têm natureza espiritual, ética e existencial. Sua origem está ligada 
à cultura celta e retratam a história de heróis e heroínas, em narrativas ligadas ao 
sobrenatural e visavam à realização interior do ser humano. 
 
3. O que são Fábulas? 
A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais 
que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é 
sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história. 
É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se 
explorar um assunto. Muito interessante para crianças! Permite que elas sejam 
instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam. 
Outro fator muito marcante é que as fábulas encerram relações sociais, geralmente 
apontando para decisões astutas e valorosas. 
Diferentemente dos contos de fadas, as fábulas sofrem diretamente influência da 
cultura. 
 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 3 de 7 
4. Estudo dos elementos da história. 
Enredo: Personagens principais, secundários e supérfluos e ambiente (local, época, 
civilização). 
Cenários: quantas cenas são necessárias para o seu desenvolvimento. 
Mensagem e conteúdo educacional: Estes elementos também indicarão onde estão 
as dificuldades para a produção de caracterizações e cenários. 
 
5. Como deve ser a estrutura de uma narrativa? 
1. Introdução situará os ouvintes no tempo e no espaço, apresenta os 
principais personagens. Deve ser clara, sucinta, curta, mas suficiente. Ela 
esclarece os elementos que comporão a história. 
2. Enredo é o desenvolvimento da história. É o momento no qual o narrador 
deverá usar toda a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez da 
sequência lógica para a graça e a leveza que provocam emoções, tendo 
licença, inclusive, para pequenos desvios criados no momento, que 
agregam encanto à audiência e ao próprio contador. 
3. Clímax ou Ponto Culminante O narrador deverá estudar a intensidade da 
emoção em cada fato e as estratégias para despertar as sensações desejadas. 
Porém o ponto culminante deverá merecer atenção especial. 
4. Desfecho conclusão deverá ser simples, preferivelmente sem fazer alusão à 
moral da história ou às lições que ela encerra. Uma boa narração expõe a 
conclusão: cabe aos ouvintes encontrá-la. 
 
6. Competências do contador de histórias 
O contador de histórias contemporâneo atende a um público cada vez mais 
diversificado: infantil, juvenil, adultos e terceira idade. A diferença que os envolve 
deve ser considerada não apenas em termos de faixa etária. 
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É 
trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama 
da história. Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente 
apresentada em seu enredo. 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 4 de 7 
Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento 
técnico do trabalho, pois os valores artísticos, linguístico e educativos dependem da 
arte do narrador. 
 
7. Cite alguns recursos auxiliares para contação de histórias 
Podemos utilizar várias técnicas como recurso para contação de histórias, sendo 
cada uma delas um novo desafio para quem se habilita no tocante a aperfeiçoar seu 
conhecimento de aplicação. 
Usar o próprio livro, Movimentos corporais, Gravuras, Figuras sobre o cenário, 
Teatro de sombras, Dobraduras, Maquetes, Marionetes, Bocões, Dedoches, 
Flanelógrafo, Sons, etc. 
 
8. O que é a mídia primária? 
É aquela em que se usa somente o próprio corpo para se comunicar uma mensagem. 
Toda comunicação humana começa na mídia primária, na qual os participantes 
individuais se encontram cara a cara e imediatamente presentes com seu corpo. na 
contação de histórias estamos diante de um antigo, eficaz e fascinante uso dessa 
mídia primária: o corpo, no uso da voz (em suas diversas modulações e tonalidades), 
da postura (no gesto e na dança) e da expressão facial como meio de comunicação. 
 
9. O que é ludoeducação? 
É um termo que se origina da junção de duas palavras (lúdico e educação), é como 
levar a mensagem educacional dentro do lúdico. Para ser um ludoeducador, é 
necessário ter compromisso com a mensagem, ela tem que estar de acordo com os 
objetivos educacionais propostos por cada um, de acordo com o projeto educativo no 
qual o programa está inserido, de acordo com a mensagem que cada um julga 
importante deixar. 
 
10. Toda história, contada seja de que forma for, acarreta 
um desenvolvimento educacional na criança dos seguintes 
aspectos: 
 Atenção e raciocínio. 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 5 de 7 
 Senso crítico. 
 Imaginação. 
 Criatividade. 
 Afetividade. 
 
11. Como são classificadas as histórias? 
A divisão clássica aponta para dois grandes grupos: histórias de fadas e fábulas. 
 
12. Personagens 
São os elementos mais importantes da história. É preciso entender quem são e qual 
a importância de cada um deles. Toda história é composta de personagens 
principais, secundários e supérfluos. Os personagens principais são aqueles que têm 
importância vital na história, sem eles ela não aconteceria. Toda história tem como 
personagens principais um herói e um vilão 
Os personagens secundários também são importantes, costuma-se dizer que são o 
amigo do herói e o inimigo do herói, ou o amigo do vilão. Sua importância está no 
fato de que eles dão sentido às falas dos personagens principais e é através do diálogo 
com seu amigo que se conhece as intenções do herói ou os planos do vilão. 
Os personagens supérfluos são aqueles que não têm absolutamente importância 
alguma: tê-los ou não tê-los não irá fazer a menor diferença. Os pais da Bela 
Adormecida, por exemplo, apesar de serem reis e progenitores da personagem 
principal não fazem diferença alguma no enredo, assim eles podem ser citados em 
apenas uma linha da narração e a compreensão da história será a mesma. 
 
13. Época, Aspectos Culturais 
Existem histórias que não têm época e, quando se conta uma história desse tipo, o 
ouvinte tem a impressão de que aquele enredo poderia estar acontecendo com ele, 
naquele momento, como é o caso das histórias de fadas. 
 
14. É comum acontecer de atribuir o “dom de contar 
histórias” a alguém que desempenha muito bem essa atividade. 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 6 de 7 
Não há dons, ninguém nascesabendo, nem tampouco uns são melhores do que 
outros. O que se precisa ter para ser seguro e ter um bom desempenho é 
conhecimento. Estude bem sua história, esse é o primeiro passo para o bom 
desempenho. E ao final você certamente brilhará, encantando e, mais do que isso, 
passando mensagens que ficarão marcadas para sempre na vida das crianças. 
 
15. O que é o Cenário? 
É o espaço no qual a história se passa. Ele contém todos os elementos importantes 
para apoiar a narração, desde o ambiente propriamente dito (a sala de um castelo, o 
tronco de uma floresta, uma mina de diamantes) até o conjunto de elementos que 
compõem as cenas, os objetos que serão usados para o desenvolvimento dos fatos 
(como uma cadeira, ou uma espada, um colar, etc.). 
 
16. Quais os aspectos devem ser considerados para se ter 
uma boa locução? 
• Dicção: é a forma correta de se emitir os fonemas 
• Volume: O volume baixo fará com que as crianças simplesmente não 
acompanhem a história e se, ao contrário, for muito alto, poderá causar muita 
irritação na plateia, gerando o desinteresse. 
• Velocidade: A velocidade é a quantidade de palavras que o narrador pronuncia 
em determinado tempo. 
 
17. O que é story line? 
A estrutura de uma história encerra uma sucessão de fatos e estes devem estar 
organizados ao longo de uma linha diretória chamada story line. 
 
18. Como é dividida uma história? 
• Introdução: é a parte inicial da história, aquela que irá apresentar os 
personagens principais e dará indicação da época e do lugar onde a história se 
passa. a introdução da história deverá ser objetiva e curta. 
• Enredo: É a segunda parte de uma história, o momento no qual o narrador 
deverá usar toda a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez da sequência 
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Anhanguera – Curso de Pedagogia – Didática do Contar Histórias......................................... Página 7 de 7 
lógica para a graça e a leveza que provocam emoções, tendo licença, inclusive, 
para pequenos desvios criados no momento, que agregam encanto à audiência 
e ao próprio contador. 
• Ponto culminante: o mais elevado, apogeu, a situação que alcança o grau mais 
elevado da história. 
• Desfecho: também deve ser curto, breve e conciso. Por estar tão associado ao 
ondular das emoções, é chamado por alguns autores de “alívio”, pois a 
audiência após acompanhar as peripécias e aventuras vê, finalmente, a 
recompensa do bem, o castigo do mal 
 
19. O que são estereótipos? 
Os estereótipos usam símbolos convencionais que assumem sempre os mesmos 
papéis, de forma que já se sabe o que se pode esperar deles: As fadas são sempre belas 
e bondosas. 
 
 
 
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Então veja estes meus outros materiais: 
 
 
Didática do Contar Histórias - 
Questões de Prova 
 
Didática do Contar Histórias - 20 
Exercícios dos Temas 1 ao 4

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